Paulo Franke

27 julho, 2010

Artistas narram HOLOCAUSTO - Simon Wiesenthal


Viena, verão de 2001.

Minha visita à Austria foi curta, mas mesmo assim considero que foi proveitosa especialmente por algo que me aconteceu. Visitando um museu judaico, perguntei a alguém que lá trabalhava se sabia onde era o escritório de Simon Wiesenthal. Prontamente a pessoa me deu o número do telefone e tão logo encontrei um telefone público fiz a ligação.


E logo registrei o que aconteceu, com rabiscos em um papel, na esperança de que sua secretária transmitiu a ele o abraço deste grande simpatizante brasileiro.



Essa grande simpatia por Wiesenthal começou quando assisti com minha família ao filme sobre sua vida, estrelado por Ben Kingsley interpretando Simon (à direita, conversando com o ator em um intervalo de filmagem).


Infelizmente, não sei o nome do filme em português, mas uma das cenas mais dramáticas foi quando soube que sua mãe estava em um trem dirigindo-se para um campo de concentração. Simon correndo dirige-se à estação onde os trens já estavam com as portas fechadas, prontos para partir. Gritando, dirige-se a cada vagão chamando: "Mamãe, mamãe!". Ela ouve a sua voz e responde quando o trem começava a se mover.



Simon Wiesenthal morreu em 2005, com 96 anos. Dezenas de seus parentes morreram nas mãos dos alemães, mas ele e sua esposa Cyla sobreviveram ao inferno dos campos de concentração nazistas. Após a guerra, Simon tomou a decisão de, não por vingança mas em nome da justiça, procurar ex-nazistas, daí ter sido chamado de "o Caçador de Nazistas". Do seu modesto escritório em Viena - que eu quis visitar - mas com ligações internacionais, levou à justiça 1.100 criminosos nazistas ao longo de sua vida, inclusive o maléfico Adolph Eichman, que descobriu a fórmula "mais eficiente" de matar judeus em massa, vivendo pacificamente na Argentina até o início da década de 60.




Durante minhas férias de verão deste ano, em Oulu, minha filha falou-me da coleção de DVDs - Simon Wiesenthal Collection - que vira em uma loja. Adquiri-a e passamos, minha esposa e eu, 13 horas e 12 minutos assistindo aos 8 DVDs, documentários sobre sua vida e trabalho bem como diversos outros sobre o Holocausto e, finalmente, a vergonhosa derrota dos alemães na guerra e o retorno dos judeus à sua Terra Prometida, Israel.



São estes os 8 DVDS:

Eu nunca me esqueci de você (narrado por Nicole Kidman)
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Ecos que permanecem (narrado por Martin Landau)
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O longo caminho para casa (narrado por Morgan Freeman)
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Heróis inesperados (narrado por Ben Kingsley)
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Genocídio (narrado por Elizabeth Taylor e Orson Welles)
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Liberação (narrado por Whoopi Goldberg e Patrick Stewart)
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Sempre novamente (narrado por Kevin Costner)
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Em busca da paz (narrado por Michael Douglas)
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Uma das grandes cenas da coleção é quando mostra a grande comemoração de gala dos 90 anos de Simon Wiesenthal, no Hotel Imperial em Viena, um dos lugares preferidos de Adolph Hitler para celebrações com amigos, enquanto milhares morriam na guerra...






























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Há semelhança entre a comemoração dos 90 anos de Wiesenthal em um hotel que Hitler gostava de frequentar e a construção do enorme Monumento aos Judeus que morreram no Holocausto, em Berlim (foto) nas proximidades do Muro de Brandenburgo, onde Hitler fazia suas grandes e "triunfais" paradas.




E a semelhança vai mais além... O que dizer de outro local em Berlim, perto do Monumento aos Judeus mortos no Holocausto? Abaixo deste estacionamento comum de edifícios, está o bunker onde se esconderam covardemente Hitler e sua gang malígna e onde a maioria se suicidou, inclusive ele e Eva Braun. Tudo o que existe hoje ali é este quadro indicando o lugar, que me apressei a fotografar.



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Espero que minha divulgação sobre a imperdível Coleção Simon Wiesenthal interesse aos leitores - que como eu amam o povo judeu - e que a adquiram, aumentando seus conhecimentos sobre o Holocausto e inteirando-se a respeito da vida do herói Simon Wiesenthal, o Caçador de Nazistas.
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"Se um judeu

não acreditar em milagre,

ele não é um realista."
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Proferido por Simon Wiesenthal, cuja vida e missão foram um verdadeiro milagre.




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Livros e filmes que recomendo:



Os livros do grande autor judeu Leon Uris.




Livro/DVD "O menino do pijama listrado".




O filme, encontrado em DVD, "O Violinista no telhado".




O filme "A viagem dos condenados", sobre países como Cuba que não deram asilo aos judeus, retornando o navio para a Europa e seus passageiros judeus indo parar em campos de concentração.
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Minhas postagens sobre o Holocausto (outras como minha viagem este ano a Israel (Museu Yad Vashem/Jardim dos Justos), ao bairro - também judeu - Marrais em Paris etc. não estão incluídas, portanto encontre-as no Índice de todos os meus tópicos).


http://paulofranke.blogspot.com/2009/05/minhas-postagens-sobre-o-holocausto.html

Trens para a morte... e para a vida!

http://paulofranke.blogspot.com/2009/10/trens-para-morte-e-para-vida-holocausto.html

16 julho, 2010

Cinema Década de 50: Recordar... e Acordar.

Nova postagem dedicada principalmente aos meus leitores cinéfilos, com uma análise final sobre o filme "Quatro Destinos" que talvez interesse a todos os leitores.


Primeiro dia...
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Verão atípico na Europa este ano, com temperaturas acima de 30 graus... Sozinho em casa - pois desta vez foi minha esposa quem viajou - assistir a filmes no canal TCM tem sido uma constante. E filmes da década de 50, principalmente, ou da década de 40, pois se passa filmes dos anos 70 ou 80 perco o interesse, pois são muito "modernos", salvo raras exceções.
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Já me tenho comparado ao Jimmy Stewart em "A janela Indiscreta" (The window), de Hitchcock, na lista de melhores filmes a que assisti. Horas em casa de pijamas e espiando não as janelas dos vizinhos, mas a esses filmes do túnel do tempo ou do fundo do baú, felizmente não tenho minha perna quebrada como ele, embora todos os planos de pegar minha bicicleta e sair a passear vendo lindas paisagens - ou mesmo nadar nos lagos da cidade - acabam sendo suspensos.
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Férias em casa com todo este calor... experiência diferente e até que gostosa!! Viva a preguiça! E confesso que é tanta que já desisti de reler todas as minhas postagens sobre cinema, meu plano antes de começar mais esta sobre a sétima arte, a fim de evitar repetições. Que me desculpem os leitores se eu repetir algo que já escrevi... E também se as fotos mostradas não obedecerem a uma ordem rígida e coerente. Estou de férias, afinal, minha terceira semana, tendo reservado a quarta semana para mais tarde no ano... para fazer alguma viagenzinha a algum país vizinho neste aglomeramento de nações que é a Europa.


Isso já repeti algumas vezes: James Stewart vi passar em carro aberto na Parada das Rosas, em Pasadena-CA, em 1982 (veja foto em outra postagem sobre cinema). Nunca assisti ao filme da foto, mas gosto dela - enviada a meu pedido, pois, com grande respeito aos seus fãs, seu autógrafo não foi impresso mas se molhamos o dedo a tinta borra como se tivesse escrito ontem!!



Ah, os filmes de Alfred Hitchcock! Aqui, ao lado de uma casa onde já morou: 609 St. Cloud, em Bel Air, conforme o livreto-mapa das casas dos artistas que adquiri quando lá estive.


E assistir recentemente aos primeiros filmes da nadadora Esther Williams foi um pulo no trampolim às águas dos anos 40! Se nasci em 1943, só a um desses de fato assisti em um cinema do bairro, o dos anos 50, onde ela - animada pelo argentino que se tornou seu marido, Fernando Lamas - atravessa o Canal da Mancha, Dangerous when wet (É aquele famoso em que faz acrobacias aquáticas com Tom e Jerry, cfe. as fotos abaixo.).

Sua carreira de atriz começou por acaso, graças a um grande desapontamento seu quando as Olimpíadas do ano de 1940 - que seriam realizadas aqui na Finlândia e na qual participaria como nadadora - foram canceladas pelo advento da Segunda Guerra Mundial.





Em outro do pacote de 5 DVDs (volume 1), presenteado por minha filha, ela canta em português com Van Johnson "Boneca de Pixe", de Ary Barroso, uma raridade que seria apreciada por muitos se houvesse no YouTube! E quantas outras músicas em espanhol, sucessos nos anos 40 e 50, foram lançadas quem sabe por seus filmes!



A assinatura de Esther Williams está no canto à direita do segundo postal do Chinese Theater em Hollywood (para identificar as demais amplie esta foto no meu álbum do Orkut, "Últimas postagens do meu blog"). Hoje me pergunto se a fabulosa nadadora, atualmente com 89 anos, ainda nada na piscina que certamente tem em sua casa?! Ou se seus pés e mãos estão inertes como as marcas em cimento que deixou, o que espero sinceramente que não.


Fotografar este slide projetado na parede do nosso banheiro foi uma "mão-de-obra" que o leitor entenderia se visse meu arcaico e pesadíssimo projetor de slides! E então fotografei a projeção, de terceira classe, da ocasião quando naquela minha única visita a Holywood, em 1982, meu amigo levou-me também ao famoso Holywood Bowl vazio, em outras ocasiões palco de grandes concertos.

Aí em baixo a razão de toda a "mão-de-obra" para transformar o slide em foto:

O canal TCM tem ultimamente reprisado e reprisado o "Marujos do Amor" (Anchors Aweigh), e já o assisti pelo menos duas vezes nestes dias de férias em casa e que me lembre nunca no cinema quando criança. História inocente com o technicolor da época - o filme é de 1943, ano em que nasci - é estrelado pelo magnífico Gene Kelly, pelo então magricelo Frank Sinatra, pelo talentoso menino Dean Stockwell e por Kathryn Grayson, com sua voz de rouxinol que silenciou de vez em fevereiro deste ano, quando morreu com 88 anos. Nas cenas no Hollywood Bowl, os marujos vão em busca do pianista genial José Iturbi (foto), ensaiando com outros tantos pianistas.

























A atriz cantora, Kathryn Grayson, conta CINEMIN, visitou o Brasil.




A gente quase vira criança novamente assistindo as cenas de Gene Kelly dançando com o camundongo Jerry!



E na visita de somente um dia a Hollywood, meu paciente colega que lá morava (já falecido) fotografou-me à porta do estúdio da MGM, em pose à la Gene Kelly em "Cantando na Chuva" (Singing in the Rain).



Nos postais da Universal Studios, set de neve falsa acima e set de filmagens de cowboy (grande pedida quando menino: ah! os filmes de Roy Rogers, Randolph Scott e até de Charles Starrett como Durango Kid!).

Por não nevar neve de verdade em L.A. não levei casaco pesado e tudo o que tinha para vestir era um moleton bem leve. Passei, então, o maior frio de minha vida, o que já contei em outra postagem.

Outros dois postais da Universal, um de um filme caipira e o outro o camarim de atrizes famosas.


Tenho predileção especial por Ann Blyth e já contei o por quê em alguma postagem. Mas repetindo: nos anos 50 escrever para os estúdios de cinema americanos e solicitar uma foto de determinado artista era um passatempo. A primeira que recebi de minha bem guardada coleção, foi a foto da atriz, hoje com 82 anos.


Folha de "papel-de-seda" que datilografei com os endereços dos estúdios de cinema americanos, para os quais escrevíamos, tentando antes descobrir a que estúdio pertencia determinado artista. Hoje, amarelada, guardo-a junto às tantas fotos recebidas pelos correios (veja no Índice a postagem: Da porta dos estúdios à porta de nossa casa).


Ann Blyth e Edmund Purdom em "O Príncipe Estudante" (The Student Prince), musical de 1955 baseado em uma opereta do mesmo nome. Rompendo o contrato com a MGM, Mario Lanza, que interpretaria o papel de príncipe, foi muito bem substituído pelo ator inglês Edmund Purdom, que inclusive dublou a voz possante do tenor Mario. Edmund morreu em 1 de janeiro de 2009.



Por muitos anos tive o LP com a trilha sonora do filme, cujas músicas chegava a cantar quase de cor (mesmo sem falar inglês na época). O DVD está na família, isto é, daqueles que de vez em quando alguém solicita para o assistir. E aqui confesso... há cenas que quase me fazem chorar de emoção, lembrando o passado. Uma delas é a final, quando o príncipe, em caminho de seu casamento real, volta a Heildelberg e vê outra leva de estudantes e não mais os de sua turma. Mas continua lá sua namoradinha, a garçonete Ann Blyth, por quem se apaixonara e que ainda ama. E a sua carruagem parte ao som de uma das belíssimas canções do filme. "Guenta coração!"



A antiga casa do comediante Bob Hope, em 10346 Moorpark St, Toluca Lake.



A antiga casa de Judy Garland, em 924 Bel Air Rd. Bel Air. Já dediquei uma postagem a ela, alguém que tanto no passado quanto ainda no presente entretem ao máximo seus fãs através de seus inúmeros filmes. Um contra-senso, pois durante a sua vida - morreu com 49 anos - passou por tantos dramas reais pelo seu envolvimento com drogas, bebida, tentativas de suicídio inclusive.



Seu trabalho, no entanto, está perpetuado em filmes a que não cansamos de assistir e gostar: "O Mágico de Oz" (The Wizard of Oz), "Desfile de Páscoa" (Easter Parade), "Agora seremos felizes" (Meet me in St Louis), "Nasce uma estrela" (A star is born) e tantos outros, imperdíveis.


Aqui, com Fred Astaire, ambos magistrais dançarinos, e no mesmo filme...



... é tomada de ciúme ao vê-lo com Ann Miller, outra grande dançarina dos musicais da Metro.


Uma das revistas CINEMIN - esta de 1952 - que minha irmã me deu de presente tendo na capa Fred e a excelente e "amalucada" Betty Hutton, conforme a própria revista.


"Um Americano em Paris" (An American in Paris), um clássico. Penso em breve fazer uma postagem sobre Leslie Caron, a Lili-Gigi que balançou meu coração de adolescente!


Antiga casa de Elizabeth Taylor, em 1330 Schuyler, Beverly Hills


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Segundo dia


A antiga revista FILMELÂNDIA trazia a seção "Por trás das cenas com..." naquela edição com o filme "Quatro Destinos". (Que o leitor tente ampliar o interessante texto de alguma forma ou então, se pertence ao Orkut, vê-lo ampliado no meu álbum "Últimas postagens do meu blog").



Tenho analisado o filme "Quatro Destinos" (Little Women), baseado na novela de Louisa May Alcott, que as mulheres de minha família já leram.
O a princípio sabor "água-com-acúcar" do filme vai tornando-se aos poucos uma história que retrata a realidade da vida, dos indivíduos, das famílias.
O título do filme em português, mais adequado do que o do original inglês, expressa essa realidade familiar. A família é formada a partir de um casal que se ama, vêm os filhos - não necessariamente só mulheres - convivem por cerca de vinte anos e então partem para a vida, caminhos muitas vezes bem diferentes uns dos outros ainda que, nos anos em que estiveram juntos, viveram sob o mesmo teto, comeram a mesma comida, receberam os mesmos ensinamentos e a boa influência e exemplos dos pais. Seguem, enfim, os seus destinos.



Destinos? Palavra difícil de ser definida; alguns crêem nela cegamente, outros descrêem dela. Destino não terá a ver, em parte, com escolhas que fazemos de
nossos próprios caminhos? Acreditar em destino penso que seja crer em um Deus injusto que reserva o bem para alguns e permite o mal para outros. A doutrina da predestinacão não é bíblica: Deus predestina um caráter e não pessoas para serem bemaventuradas, salvas e alcançarem o céu. Temos nós este caráter justo, benevolente, cheio de fé ou julgamos que temos um bom caráter excluindo Deus de nossas vidas?


Uma coisa é certa: vivemos e um dia todos morreremos, daí o ACORDAR do título desta postagem. Acordar para esta realidade da qual muitos tentam fugir. Tomemos as atrizes do filme para ilustrar este ponto.

Envelheceram e, como estrelas cadentes, desapareceram do firmamento. June Allyson (Jo) dançou nos musicais da Metro, alegrou milhões de pessoas com seu jeitinho inocente e, no final de sua vida, em um sinal de aceitação da velhice, não hesitou em divulgar pela TV fraldas para idosos, morrendo com 79 anos... Janet Leigh (Meg ), a bela atriz, no final da vida sofreu de anorexia, sendo cuidada por sua filha Jamie até o fim, morrendo aos 76 anos... Elizabeth Taylor (Amy), apareceu há pouco na TV em cadeira-de-rodas em uma cerimônia com a realeza britânica, bem vestida e com suas jóias, mas com a cabeça pendendo para o lado e os olhos fechados, impossibilitada de manter a pose aos 78 anos... Margaret O'Brien (Beth ) a caçula que morre no filme e que esteve fora do cinema desde jovem, mas ainda lembrada embora parecendo mais velha do que a idade que tem, 73, pelo que a vi na TV.


Acordemos para a realidade da vida: temos todos o destino, sim, de envelhecer e morrer. A natureza destitui os velhos de sex-appeal, por razões óbvias. Deus permite que velhos se tornem feios exteriormente não para humilhá-los, mas para que se voltem para Ele, sem vaidade, sem egoísmo, desapegados de efemeridades para pensarem na morte, o destino final. Max Lucado escreveu algo muito sábio: "Deus trabalha no nosso caráter até o último dia de nossas vidas". Por quê? Porque Ele quer que passemos a eternidade junto a Si.
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E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disso, o juízo. (Hebreus 9:27)
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Deus... pôs a eternidade no coração do homem. (Eclesiastes 3:11)
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Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus, permanece eternamente. (1 João 2:17)
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Diante disso, a mensagem para todos nós é:



E antes do THE END...


"A Hora Final" (On the beach), de 1959, dirigido por Stanley Kramer, marcou a hora final de minhas idas a cinema. Sob o impacto causado pelas últimas cenas da ficção-científica onde aparecem o The Salvation Army, considero que este foi um dos passos para ingressar neste Exército de Salvação, onde sirvo a Deus há mais de 40 anos! (Se houver interesse, procure no Índice a postagem "Como e quando ingressei no ES")

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L i n k:


Blog sobre Cinema de Fernando Zamith
No final existe um Índice de minhas postagens sobre Cinema
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Aguarde novas postagens sobre a sétima arte!