Paulo Franke

28 novembro, 2013

Blue JEANS - Levi's - De calça jeans, quem... JESUS??


Uma postagem diferente?
 Talvez... Sei lá! ... De repente...
Mas de súbito me veio a idéia de escrever sobre calças, camisas ou jaquetas jeans, lembrar-me de suas origens nos EUA e bem mais tarde de quando vieram para o Brasil... Enfim, aqueles que a usaram vão-se lembrar e os que ainda as usam, de todas as idades, talvez vão gostar de saber do que talvez não saibam... 
who knows?

Primeira parte


















Com a descoberta do ouro na Califórnia, o judeu alemão Levi Strauss decidiu abrir em São Francisco uma loja de tecidos e roupas em 1853, junto com seu cunhado David Stern, fundando assim aquela que viria a se tornar a famosa empresa Levi Strauss & Company.


- Leia mais a respeito nos links após a postagem -



Lembro-me um tanto vagamente das calças rancheiras ou faroeste que surgiram na década de 50, tentando imitar as jeans americanas. Não me lembro de tê-las usado. Incomodava-me o tecido, que eu comparava a couro. Até que um dia, mais para o final da década de 60, aderi aos blue jeans, já fabricados no Brasil, se não me falha a memória.


 Meu irmão, a meu pedido, forneceu-me algo interessante neste contexto, o que transcrevo abaixo:

"Como todo o mundo, víamos filmes americanos, nos anos 60, com Marlon Brando e James Dean e muitos outros artistas que vestiam calças jeans desbotadas pelo uso nos filmes da juventude, calças que não existiam no Brasil. Então, pelo porto marítimo e internacional de Rio Grande-RS, chegava todo esse tipo de novidade, assim como outros produtos de consumo. As calças que comprávamos do pessoal embarcado, sempre de brasileiros, eram as Levi’s Strauss, Wrangler e Lee, marcas que existem até hoje. Às vezes tínhamos que mandar um alfaiate diminui-las. Na foto, com meus 15 ou 16 anos, estou usando uma Wrangler. E fazíamos 'sucesso', pois eram muito difíceis de encontrar."


Estas duas fotos mostram uma das primeiras vezes em que usei jeans e uma das últimas vezes...

A primeira foto é de quando viajei para a Europa pela primeira vez, com uma jaqueta jeans emprestada. A segunda foto, quando fiz uma apresentação do meu coral aqui na Finlândia. Era um concerto "country-style" e usei uma jeans que precisavam de suspensórios - pela movimentação no palco, temendo que caíssem... - mas senti tanto desconforto que dei a calça há poucos dias para minha filha recortar e usar na colcha blue jeans que ela está planejando costurar para o quarto de nossa neta adolescente.


Em 1973, quando conheci "a tenente que veio de surpresa desde Nova York", sempre estávamos "uniformizados"... senão com o uniforme salvacionista, usando jeans nos passeios por Sampa.


A propósito de palco, os musicais de Gowans-Larssen nos quais participei no papel do discípulo Pedro - Jesus Folk e Spirit - exigiam que os integrantes usassem jeans, pois ora estavam em pé, ora sentados, ora pulando, ora correndo... só jeans para aguentar a parada!



Meu filho, no meio, também no papel de Pedro, mas no elenco do ano de 2005... montagem diferente do musical "Gente de Jesus", mas as mesmas calças jeans, com direito até a "bocas-de-sino"(?).


Este casaco jeans com forro branco adquiri quando moramos nos States. Gosto tanto que nunca dele me desfaço, ainda que hoje em dia não consiga fechá-lo... na barriga.


Lembro-me de meu filho adolescente quando comprou esta jaqueta Levi's preta e de como gostava de usá-la! Quando um dia, não mais adolescente, quis desfazer-se dela, peguei para mim e, acreditem, ainda a uso no verão finlandês!


Quando viemos morar definitivamente na Finlândia, em 1999, fiquei surpreso em saber que camisas jeans faziam parte do uniforme regulamentar "mais à vontade"! Comprei uma com o nome ES em sueco e mandei bordar uma com o nome em inglês, já que comecei um coral gospel internacional e atividades em inglês.


Bolsos de alguma camisa que não uso mais, agora decoração.


Gosto do tecido jeans, embora não goste mais de usar calças jeans. Aqui, uma lapiseira e uma carteira que às vezes uso em viagens.


Hoje, quando quero ficar à vontade, uso minha calça-cargo verde de tecido mais fino; já a filha, que foi levar-me ao porto quando morava em Estocolmo, aderiu, com minha neta, de vez em quando, aos jeans-rasgados... Aliás, a primeira vez em que vi jeans rasgados foi na Holanda, em 1973, no tempo do hippies.



Quase ao terminar esta postagem, recebi o telefonema de Helsinki, de um primo terceiro, gaúcho, que nos visitou, e também à Rússia de onde voltou ontem. Identifico-me com o simpático primo no sentido de viajar bastante, o que nos rendeu grandes papos.  Da grande família Barum, é tio da atriz Karina Barum e da cantora Vanessa Barum. Despedindo-se da Finlândia, contou que deixou duas calças jeans para a loja de segunda-mão do Exército de Salvação (obrigado! rsrs). Boa viagem de volta ao Brasil, primo!


Segunda parte


Quando comecei a "rabiscar" esta postagem, procurei nas coleções do "Brado de Guerra - contra todo o mal", do qual por duas vezes fui o redator, o artigo "Jesus de Calça Jeans?", escrito por uma amiga que estudou no seminário do ES comigo, nos idos de 1964.
Ao reler o artigo, publicado no ano de 1984, senti um arrepio... ocasionado tenho certeza por ambos: pela bênção do mesmo e pela saudade dessa amiga com a qual perdi o contato já há um bom tempo.
Não deixe de lê-lo, pois este de fato é imperdível... e de uma atualidade mais do que as famosas calças jeans!


Meus filhos, criaturas maravilhosas que o Senhor colocou no meu caminho - a fim de amenizar minha jornada e conseguir levar a cabo minha missão na terra - deixam-me encabulada com suas perguntas. 

A menina é uma criança dócil, fala pouco e é sempre muito enigmática; é muto difícil conhecê-la na íntegra e saber o que ela realmente quer.

Certa manhã, enquanto eu, muito atarefada, procurava deixar em ordem a casa, perguntou-me à queima-roupa:

- Mamãe, se Jesus voltasse hoje, ele voltaria de calça jeans? A pergunta me pegou de surpresa e eu comecei a pensar na resposta.

Ela ficou impaciente e insistiu: - Fala, mamãe, ele voltaria de calça jeans?

- Sim, acho que voltaria, respondi.

Ela ficou toda satisfeita e saiu comentando:

- Todo mundo vai gostar, porque os jeans estão na moda!

Fiquei muito preocupada com a resposta que dei e comecei a analisar a história de Jesus, andando a pé, de sandálias nos pés e com uma simples túnica sobre o seu corpo, tendo nascido em uma manjedoura...

Verdade é que todo o mundo ficou com o quadro do Morelli em mente e seu "Cristo Moribundo", sofrido, triste, esquelético, traído, levado à prisão debaixo de cacetada, sendo alvo de zombaria e derrotado como um covarde.

Quero, porém, querido jovem, apresentar-lhe um Cristo igualzinho a você.

Ele era um Cristo líder e independente.

Quando, com seus pais, foi à festa no templo resolveu ali permanecer. Sua mãe aflita o procurou e o encontrou ensinando juízes, advogados e promotores, gente da lei.

Como vemos, não ficou apenas na manjedoura, como um pobrezinho... as circunstâncias fizeram com que ali nascesse, mas cresceu, desenvolveu-se e, com doze anos, tanto ouvia como ensinava. 

As sandálias nos pés era a última moda por causa do clima muito quente. Seu cabelo comprido e barba bem cuidada eram moda na época. Sua túnica não era a de um judeu comum, era de um artigo tão fino que na sua morte foi disputada pelos soldados que resolveram tirar a sorte para saber quem ficaria com ela. Diz a Escritura que era uma túnica sem costura e, assim sendo, precisou de uma grande quantidade de pano para ser confeccionada; era muito valiosa.

Ele era companheiro dinâmico e nunca foi considerado um "estraga-prazeres". Foi à pescaria, de barco, com seus amigos; foi à festa de casamento; foi a jantares e, em um deles, o ambiente não era tão refinado assim... até uma prostituta estava presente e ele não a condenou "se fazendo de santo". Ele era santo e a perdoou.

Ele não foi sempre muito passivo; um dia, chegando ao templo, perdeu a "esportiva" e chicoteou todos os que "vendiam seu peixe" naquele lugar sagrado. 

Foi um Cristo que gostava de acampar. Uma vez acampou durante 40 dias buscando forças para viver naquele mundo tão diferente de onde viera.

Ele foi um observador; quando o povo colocou suas ofertas no templo observou que os ricos depositavam pequenas esmolas, enquanto que uma pobre viúva deu do pouco que possuia.

Foi um Cristo inteligente; para os lavradores usava elementos naturais como grão de mostarda, arado, cântaro, remendos novos em roupa velha.

Foi cheio de personalidade. Escolheu seus amigos e seguidores, e todos quantos chamou o seguiram sem perguntar para onde e por quê.

E agora que você conheceu o outro lado de Jesus, acha que, se ele voltasse hoje, voltaria de calça jeans?

A Escritura diz que ninguém sabe quando ele voltará, nem mesmo os anjos do céu, mas afirma que "Ele voltará" (Marcos 13:24-27) e se nem os anjos do céu podem dizer quando, eu também não posso afirmar a você se ele virá de jeans... mas uma coisa posso: Jesus Cristo hoje está atuando como seu advogado - tomando sua defesa diante de Deus - mas quando ele voltar, de jeans ou não, Ele atuará como seu juiz.

Prepare-se, então, para recebê-lO.

Celi - Mogi das Cruzes-SP



___________

L i n k s

Sobre o judeu Levi Strauss, em português:


Em inglês, com menção à morte de Levi Strauss e à doação de sua fortuna:


Calças Faroeste etc.


_______________________

23 novembro, 2013

APOCALIPSE. O que Vi e Senti na Ilha grega de PATMOS...


Se o caro leitor procura um estudo sobre o livro de Apocalipse (Revelação de Jesus Cristo) certamente não será esta postagem que deve procurar, mas muitas outras disponíveis. 

Nesta, ao passo que mostro algumas fotos da visita à ilha grega de Patmos, conto algumas inesquecíveis experiências da passagem por lá, citando alguns gloriosos versículos do livro de Apocalipse que tanto fazem bem à alma daqueles que têm fé e que aguardam a volta de Jesus Cristo, conforme tema principal do livro.


Em 2001, quando fiz a minha primeira viagem de trem pela Europa (InterRail/Eurailpass), quis incluir a longínqua ilha grega de Patmos. No porto de Pireus procurei uma agência de viagens cujo navio me levasse até lá, o ponto mais ao sul do meu extenso roteiro.


O agente tentou dissuadir-me de ir com um "Por que viajar até Patmos?" "Por causa da visão que o apóstolo João teve naquela ilha onde escreveu o livro de Apocalipse!" respondi (risos zombeteiros de sua parte). É  a atitude de muitos, lamentavelmente.


Imbatível na idéia de visitar Patmos - e imbatível na fé, graças a Deus! - de Pireus tomei um navio que passaria por lá, depois de 9 horas de viagem... A expectativa era grande, portanto as horas voaram ao admirar o Mar Egeu, nunca antes navegado. 


Tendo embarcado pela manhã, o lindo pôr-do-sol indicava que não estávamos muito longe.


Um tanto preocupado por não ter reservado um lugar para ficar, descansei quando no porto muitas pessoas empunhavam placas com "Deseja pernoitar? Venha para a nossa pousada", o que fiz.

Que eu me lembre, dormi um sono reparador sem sonhos ou visões, o que seria natural naquele lugar, mas com o sentimento latente de gratidão a Deus por ali estar.


Então já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.
(Apocalipse 22:5)


Na manhã seguinte a providência de Deus veio também em forma de uma carona de motocicleta que um hóspede alemão me deu, com direito a parar na longa subida para fotografar os lindos cenários da ilha.

Em outra parada encontrei um sacerdote grego-ortodoxo e convidei-o para ser fotografado comigo.


Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
(Apocalipse 1:9)

Chegando à Caverna do Apocalipse, despedi-me do meu amigo alemão - Danke, mein freund!e permaneci ali durante bons e abençoados momentos.

A entrada da caverna 
- Sobre a placa, meu NT de bolso -

Ali, abri-o e li o livro de Apocalipse inteiro.





Terminados meus momentos de leitura e meditação na Caverna do Apocalípse, havia ainda mais um trecho para subir, agora a pé, até o Mosteiro de São João, construído no Primeiro Século no topo da mais alta montanha de Patmos, o que combina com:

... e me transportou, em espírito, até uma grande e elevada montanha, e me mostrou a santa cidade Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus.
(Apocalipse 21:10)



Esta foto tem uma história. Começando a descer por uma estradinha empedrada, de repente senti uma dor lancinante no meu tornozelo e conclui que o havia torcido. Vários pensamentos me vieram, do tipo "Estou bem no meio de minha longa viagem, e como cumprirei o meu roteiro e voltarei à Finlândia sem poder caminhar?" 
Num ímpeto de fé, então declarei: "Senhor, vais me dar forças para descer até a cidade... e quando chegar à beira-mar, vou mergulhar meus pés na água e estarei curado" 
(lembrando-me de Naamã?).
E assim, com muita dificuldade, praticamente arrastando-me, cheguei até a praia, entrei na água e instantaneamente a dor sumiu... eu estava curado! Aleluia por este testemunho do qual nunca me esqueço!


Tantos patos em Pat(m)os... Algo a ver com pena, a antiga forma de escrever? Terá João escrito o Apocalipse com pena de pato? Uma pena que lá peguei está nos meus souvenirs.


À tardinha tomei o navio para o porto de Pireus e Atenas, mas antes comprei um vasinho com João escrevendo suas revelações - e uma caneta, que muito lhe teria sido útil.


Tive também a idéia de comprar uma camiseta de Patmos, a qual tenho até hoje. Possuo tantas dos lugares que visito que simplesmente nunca envelhecem, assim como a minha vontade de viajar, que nunca se desgasta, principalmente a lugares bíblicos ou culturais.


O livro de Apocalipse nos capítulos 2 e 3 trata das cartas escritas às igrejas, sendo a carta à Filadélfia a mais feliz e que mais recebe aplausos por sua fidelidade.
A igreja luterana de Asikkala, acima, tem 450 anos e foi construída pelo arquiteto Georg Wilenius.  Visitei esta igreja não muito longe de onde vivemos na Finlândia e gosto da visão de plantações ao fundo, como que simbolizando a grande seara e os poucos obreiros, conforme falou Jesus.


Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? São... os que lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro. 
(Apocalipse 7:13-14)

O musical "Sangue do Cordeiro" (Blood of the Lamb), um dos mais belos e apocalípticos da dupla John Larsson e John Gowans (ele representando William Booth), assistimos no Teatro de Arena de Wembley, em Londres, durante o congresso internacional de 1978. 


Inseri a foto que tirei nas Cataratas do Iguacu com um propósito... Além de gostar muito dela, lembro-me de ter lido que a água da Ilha de Patmos não é potável, mas necessário se faz importar água em garrafões ou garrafas para saciar a sede dos ilhéus e dos turistas. Contrastando com isto, João finaliza sua visão declarando: 

O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.
(Apocalípse 22:17)

_______________

Um estudo que traça um paralelo entre os livros de Gênesis e Apocalípse:


Abaixo, do livro "Dietrich Bonhoeffer - Discípulo - Testemunha - Mártir", meditações de Harald Malschitzky sobre textos selecionados de Dietrich Bonhoeffer 
(Editora Sinodal - adquira nesta editora outros livros do 
teólogo-martir)

Algo com que concordo plenamente:




Para finalizar, ouça o "Aleluia de Händel" por um lindo coral, reafirmando o que João escreveu:

O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
(Apocalipse 11:15b)


CERTAMENTE VENHO SEM DEMORA. AMÉM.
VEM, SENHOR JESUS.

(Apocalipse 22:20)

~~~~~~~~~~~~~

Postais de Patmos:
Michalis Toubis S.A - Athens

Foto da coroa:
Ky Lim - The War Cry, Easter 2005

~~~~~~~~~~~~~

L i n k s:

Cós/Kos... outra ilha grega visitada 
(basta clicar sobre as postagens):


11 novembro, 2013

Onde você estava quando John F. Kennedy morreu, há 50 anos?

Eu me lembro, "como se fosse hoje"... Estava trabalhando no escritório no dia 22 de novembro de 1963, quando o oficial do Corpo de Pelotas-RS - Capitão Sidney Barros Campos, o homem de Deus que me trouxe para o Exército de Salvação um ano antes - ligou-me dando a notícia estarrecedora. Voltei atônito à máquina de escrever, mas antes contei para o vice-diretor, que estava mais perto, e ele com desdém disse-me "Mentira!" (como chefes podem ser pedantes... certamente pensou: "Como um simples funcionário sabe antes de mim!" Bah!).


Se estou lembrado era uma quinta-feira e na reunião no ES, meu oficial dirigente - um "chefe" simpático, humano, bondoso, espiritual - pregou a respeito do ocorrido naquele dia. Finalizada a reunião, pedi a ele seu rascunho e ele me deu, o qual tenho até hoje. Recortei a introdução abaixo e fico pensando: "Ele mesmo morreu tão jovem, em 1978, com 38 anos!" Sidney deixou uma lacuna grande no Exército de Salvação do Brasil. Na foto, estou em primeiro plano, ele à esquerda e Christopher Manning à direita. Christopher morreu também antes de chegar aos 40, na Nova Zelândia, sua terra. 


+ + + + + + + + + + +
Aproximando-se os 50 anos da morte do Presidente John Fritzgerald Kennedy, pensei em não deixar a data passar em branco. "Mas terei o suficiente material para uma postagem?" pensei. E no meu estilo fui pensando em tudo o  que poderia adicionar ligado a John Kennedy... O resultado me surpreendeu, não que tenha ítens de A a Z, mas encontrei-os de A a JK!! 
Vamos lá:

A


Guardo o postal comemorativo à descida do homem à Lua, evento com o qual JFK sonhou mas não viu concretizado. Trabalhando no Rio de Janeiro no ano de 1969, vi desfilando em carro aberto pela Avenida Rio Branco os astronautas que pisaram na Lua.

B


Em 1977 visitamos Washington-DC e fizemos uma turnê pela capital americana - a visita ao Cemitério Arlington fazia parte da mesma. Anneli, que aparece na foto com nossa filhinha Deborah, lembra-se de que estava em aula no Colégio Batista, na Tijuca, no Rio de Janeiro, quando a notícia foi dada aos alunos.

C


Em 1977 havia somente a placa do Presidente e do filhinho que morreu quase recém-nascido. Ao meu postal juntei uma folhinha do arbusto que cerca a sepultura. 

D



Um amigo enviou-me postal da sepultura de Kennedy ainda nos anos 60, quando atraía muitos visitantes.

E


Quando Jacqueline Bouvier Kennedy Onassis morreu, foi enterrada na mesma sepultura do Presidente.

F


Em 1973, cursando o  International College for Officers (ICO) em Londres, visitei o Museu de Cera Madame Tussaud em um dia livre. Vi John Kennedy em cera na sua exata estatura, ao lado de Winston Churchill e do 
Papa João XXIII.

G



Em novembro de 1999, meu filho fez uma excursão com a Banda Nacional ao Território Sul do Exército de Salvação nos EUA. Quando visitaram Dallas foi-lhes programada uma visita ao "Museu do Sexto Andar" (nos cômodos da janela do prédio onde Kennedy foi atingido mortalmente por Lee Oswald  enquanto desfilava em carro aberto). Já estávamos vivendo na Finlândia desde agosto daquele ano e o postal nos chegou pelos correios.

H


Vivemos em Fall River, no estado americano de Massachusetts, famoso por ser o estado da família Kennedy. Na foto, arranhando no órgão um fundo musical às dezenas de pessoas carentes que almoçavam no salão social do The Salvation Army.

I


No ano de 1970, enquanto Anneli participava na Quinta Avenida em NY da tradicional campanha de Natal (Christmas Kettles), Jacqueline Kennedy passou pelo tripé da "Panela", olhou e não contribuiu... Seria por causa da sua religião católica ou porque não trazia dinheiro consigo?

J


Na ilha de Åland, onde nossa família viveu durante 4 anos, na foto a filha e eu, de chapéu russo e nós dois vestindo ponchos gaúchos. Ouvíamos dos "ilhéus" de língua sueca que John Kennedy Júnior havia visitado a ilha turística poucos anos antes de chegarmos.

K


Em 1973, quando redator do jornal "BRADO DE GUERRA contra todo o mal", na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, onde ficava a sede nacional salvacionista, publiquei a história de David Kennedy; veja link abaixo do artigo que escrevi sobre "uma ovelha negra da família ou uma ovelha perdida?" Triste capitulação às drogas do rapaz que, quando menino, sozinho no seu quarto do hotel em LA, assistiu pela TV a seu pai Robert Kennedy ser assassinato.



Não cheguei a Z, mas fui sem planejar até as letras J-K...

+ + + + + + +

L i n k s

O assassinato do Presidente John F. Kennedy:


O anúncio oficial da morte de JFK:


+ + + + + + +