Paulo Franke

28 fevereiro, 2014

4. Em MONTEVIDÉU, a bela capital do Uruguai.

Quarta parte


Chegamos à metade do cruzeiro... agora, novamente Uruguai e uma turnê por Montevidéu.


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Gosto desta foto, imponente.


O setor de piscinas e Spa no andar superior do navio.


Bem frequentado, como se vê... Neste local, passageiros faziam ginástica em grupo geralmente ao som de música forte (ou fortíssima, no bom costumbre brasileño)...


Às vezes menos frequentado, quando ventava muito.


O mar de todos os lados.


A piscina do Spa, coberta. Aí há um bar que serve lanches e café praticamente o dia inteiro.


O deck superior, onde muitos fazem cooper.


Sentar no convés parece um sonho, mas com o vento fortíssimo pode ser um lugar para se ficar somente por minutos e zarpar.


A tentativa de uma foto sol-a-favor.


"The King and I", o fino restaurante à la carte.


O painel para lembrar o filme "The King and I" (O Rei e eu)?
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Um parêntese para mostrar a foto de um bom amigo que, tendo feito cruzeiro semelhante, no Costa Fascinosa - e com sua esposa - muito incentivou-me a imitar-lhes.



Aqui, os amigos antes do "jantar com o comandante". ~

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Houve isso no nosso cruzeiro também, e no mesmo jantar as pessoas deviam vestir-se formalmente (em outro jantar, até com "roupa de gala"). Só compareci aos jantares à la carte no restaurante "The King and I" três vezes, quando indicava que se podia comparecer vestido informalmente. Nas demais ocasiões sempre fui ao restaurante self-service, mais à vontade. 

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O teatro com capacidade para mais de 700 pessoas, com programação a cada noite. Assisti a somente um espetáculo e, mesmo assim, no meio das danças dos artistas e show de cantores, a letra de uma canção da qual não gostei fez-me levantar - e algumas pessoas também - e ir para o melhor lugar do navio...:


... a cabine!!



O cartão magnético que servia de chave da cabine e lugar no restaurante. O no. 14 é o do local de encontro em caso de acidente (havia diversos números) e a primeira convocação para treinamento de emergência ocorreu tão logo o navio deixou o porto de Santos.


Quando o navio balançava muito a foto saía assim... rsrs.


O banheiro fica à direita da porta de entrada.


Relaxar... isto eu fiz, incontáveis vezes!


Felizmente, pegamos mar calmo a maior parte do tempo.


Conferindo a TV brasileira e tirando minhas conclusões... concluindo que está como os amigos do Facebook a descrevem. Os jornais, verdadeiros plantões policiais, certos shows uma demonstração de que a moralidade no nosso país caiu muito... Alguns segmentos da Globo eram aproveitáveis e até educativos, constatei, tipo o Cidadania.

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Atracando no porto de Montevidéu.


Navios da marinha de guerra uruguaia...


O edifício é do Ministério da Marinha.



Como em Buenos Aires a estátua do herói sueco Raoul Wallenberg, percebo logo no início da excursão algo que me agrada... um monumento dos judeus uruguaios em memória ao Holocausto.


Montevidéu à beira do rio da Plata.


O dia parcialmente nublado e levemente frio, mesmo assim alguém fazia o seu caminito pela orla.


Este levava o seu cão para passear.


Com cara de poucos amigos, sem o céu azul pareço estar "blue"...


Outra foto do rio com cara de mar.


Pena que não me lembro do nome do local, um bairro famoso.


Uma pausa para andar um pouco neste local.


Uma casa estilo basco, igual a muitas.


No mesmo local, este belo edifício ...


... que chama a atenção por sua beleza.


Pausa para vermos este famoso lugar. E eu, que já virei "gringo", de sandálias e meias (que os gaúchos chamam "carpins"). Pelo friozito fazia sentido.


"La Carreta", belíssimo monumento de José Belloni, filho de imigrantes europeus (1882-1965).


Olhando para trás no tempo, lembro-me de tios visitarem Montevidéu e tirarem fotos noir neste lugar e nos mostrarem.


No local lembrei-me de um pensamento árabe que Ibrahim Sued gostava de citar: "Os cães ladram e a caravana passa."


Quantas vezes tenho me lembrado deste pensamento, principalmente quando algo bom ou mesmo uma pessoa de boa índole é criticada acidamente... sem ser perturbada, ela prossegue o seu caminho, devagar e sempre. Pelo menos essa deveria ser a sua atitude.


O estádio de futebol...



... que os amantes de futebol logo saberão o nome.


Montevidéu tem o seu estilo um tanto europeu.


Um palácio do governo de grande beleza arquitetônica.


Gostei deste prédio envidraçado mas antigo.


O Teatro Solis, cuja construção foi iniciada em 1857; disse o guia que é o mais antigo ainda em uso na América do Sul. Foi restaurado em 2004.



Estes quiosques fazem-nos lembrar Paris.


Também este chafariz que em Pelotas-RS são comuns e também trazidos da França.


A arquitetura moderna presente.



E eis que chegamos a uma paisagem das mais típicas de Montevidéu que penso ser a Plaza Constitución.



Descemos do ônibus e por uma hora exploramos este lindo lugar, agora em uma tarde enfim ensolarada.

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Um guia que exaltava sempre a "superioridade do Uruguai na América do Sul" cansou um pouco de ser ouvido, ao contrário do humilde guia da turnê argentina. Mas valeu!

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De volta ao "Esplendor dos Mares" para as últimas fotos





Na última noite do cruzeiro houve um desfile das bandeiras representadas de acordo com os tripulantes do navio, cerca de 50 diferentes nações, tendo  brasileiros em sua maioria, o que gerou grande aplauso dos patrícios.


Fotografei os acrobatas ensaiando para o show da última noite, que afinal não aconteceu pelo fato de o navio balançar muito.


E assim navegamos em mar aberto, de volta ao porto de Santos.


Um dia depois do aniversário de minha saudosa irmã mais velha - que partiu "para a praia celestial" em agosto dde 2013 - costeávamos exatamente na altura de Rio Grande e Pelotas, onde ela vivia na praia do Laranjal, na Laguna dos Patos, a maior do Brasil...


Fotografei em sua homenagem esta mesa representando a ceia das bodas do Cordeiro Jesus, onde os salvos pela fé um dia comparecerão, na "praia celestial" , exatamente quando passávamos pela costa gaúcha, terrena. E foi assim que visitei este ano o Rio Grande do Sul... à distância.


"A bússola do cruzeiro", programação impressa diária dos eventos, que nos era entregue pelo camareiro a cada manhã.


E assim chegamos de volta a Santos.



Gostei... do Facebook. 
SOS, você sabia, vem de "Save our souls" (Salve nossas almas)?
Graças a Deus, nenhum SOS aconteceu no cruzeiro marítimo!!


As férias no ensolarado Brasil acabaram... então foi dizer "hasta la vista" para a família - difícil deixar os netinhos! -  e voltar para o lar doce lar no inverno finlandês.



Tão simples, mas de tanto valor para mim: no dia de minha partida meu netinho me deu de presente um aviãozinho de plástico, devidamente pairando aqui no meu cantinho da Internet para lembrar-me dele, o netinho que leva o sobrenome Franke.

O
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The  last  but  not  the  least



Anneli em Santana do Livramento-Brasil e eu em Rivera-Uruguai (1977)


Selos uruguaios de minha antiga coleção.



E brasileiros, comemorando o centenário da Revolução Farroupilha, na qual morreu meu trisavô nascido na Alemanha... 


Este selo pode ser que cause certo desconforto aos brasileiros amantes de futebol... por terem perdido para o time uruguaio na copa que inaugurava o Maracanã, o maior estádio do mundo.


Fazendo um "cruzeirinho" Åland-Estocolmo, no Birka Princess, com meu filho no início dos anos 90, quando vivíamos na província entre a Finlândia e a Suécia.



E falar em gaúchos, o casamento de nossa filha Martta Ritva, linda, vestida de prenda estilizada (ela nasceu no Rio Grande-RS), com o gaúcho Leandro, realizado em uma fazenda em Canoas-RS, quando muitos convidados compareceram vestidos à gaúcha.



Em uma das visitas que o filho nos fez, ainda solteiro, na foto diante do estaleiro próximo de nossa casa em Helsinki.
A propósito, motores dos navios da Royal Caribbean são construídos na Finlândia, por Wärtsilä, na cidade de Vasa, onde trabalhamos durante dois anos.
Os mais interessados traduzam e decifrem...
The gross tonnage of Splendour of the Seas is 69,130, and she has a displacement of 35,396 tonnes (34,837 long tons; 39,017 short tons). The cruise ship is 264 metres (866 ft) in length overall, with a beam of 32 metres (105 ft), a draft of 7.9 metres (26 ft) in summer conditions, and an air draft of 50 metres (160 ft). The propulsion system consists of five Wärtsilä Vasa 12V46B engines, which supply 11,700 kilowatts (15,700 hp) each to the ship's two, 5.8-metre (19 ft) diameter, fixed pitch propellers. Maximum speed is 24 knots (44 km/h; 28 mph), with the ship taking 1,892 metres (6,207 ft) and 6 minutes, 45 seconds to come to a full stop. Main propulsion is supplemented by two 1,500-kilowatt (2,000 hp) bow thrusters and a 1,728-kilowatt (2,317 hp) stern thruster. Two 10.8-square-metre (116 sq ft), 6.1-metre (20 ft) stabilizers are also fitted.
(Wikipedia) 

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Link

A ver navios?... Não, os navios que eu vi!

http://paulofranke.blogspot.fi/2009/05/navegacoes.html



A propósito de navios, uma caneca/mug que comprei na visita aos museus da emigracão, em Bremerhaven e Hamburgo, de onde partiram as primeiras levas de alemães para o Brasil e o mundo:

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/08/de-trem-pela-europa-11-bremerhaven-e.html

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Próxima e última postagem da viagem:

5 - Escala de 12 horas em Lisboa, aonde não ia desde 1978, quando lá trabalhamos.

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