Paulo Franke

29 janeiro, 2015

"Justos de todas as Nações", Cristãos que Esconderam JUDEUS.


Bem-vindos a ler ou reler estas heróicas histórias.              




O sueco RAOUL WALLENBERG



Minha visita a Budapeste, onde ele foi diplomata (seus monumentos):


Leia mais sobre este herói sueco procurando seu nome no Google.com






A polonesa IRENA SENDLER







O alemão OSKAR SCHINDLER







A holandesa CORRIE TEN BOON




A salvacionista holandesa ALIDA BOSSHARDT,
que conheci no Congresso Internacional do ES em Londres, em 1978.





O japonês Chiune Sugihara





A brasileira ARACY DE CARVALHO GUIMARÃES ROSA





O salvacionista suiço-françês PAUL TZUAT





Paul Tzaut, de nacionalidade suíça, e Marguerite, chamada de Lily, alistaram-se no Exército de Salvação em 1921. Eles tinham 20 anos na época. Em maio de 1942 foram nomeados diretores do Lar dos Aposentados de Louvre, "Sol de Outono”, instalado no distrito d'Escoutet, próximo a Tonneins, entre Agen e Marmande na margem direita do rio Garonne, no sudeste da França.
Numa tarde de verão de 1942, alguém bate à porta. Os Hercock, um casal judeu de origem polonesa, pedem hospedagem.
Em 26 de agosto, a família Hercock seria presa numa ronda que vasculhara diversas localidades do distrito onde se acolheriam depois de sua fuga de Lille.
Antes de se acolher nos Tzaut, que os hospedariam até o fim da guerra, a família experimentara a fuga em plena noite, narrado por uma de suas filhas: 

Por volta das 4 da manhã, os guardas franceses forçaram a tranca dando um murro na fechadura. Meu coração parou. Através de uma janela baixa situada atrás da casa, com pés descalços, sapatos nas mãos para não deixar pegadas, minha mãe, minha irmã e eu saímos de casa enquanto meu pai tentava persuadir os guardas, mas em vão. Ele foi preso, levado, enquanto que nós caminhávamos pela mata, através dos campos sem saber aonde íamos. Ao longe se avistava uma plantação de milho e nos dirigimos para lá, pois as canas estavam altas e podíamos nos esconder. Ali, durante todo o dia, permanecemos estiradas na terra sem nos mover. A noite caía, a lavradora nos viu e minha mãe se jogou de joelhos suplicando lhe para nos esconder. Esta senhora se constrangeu com a minha mãe e resolveu por bem nos esconder em uma cabana que se achava nas proximidades. Esta senhora se chamava Mme Montastruc.

O Lar-albergue do Armée du Salut estava repleto de pensionistas, assim mesmo recebe os recém-chegados. Eles são bem jovens para serem admitidos como pensionistas. Paul et Lily Tzaut os emprega. Mme Hercock foi empregada na cozinha enquanto seu marido, M.Hercock, cuidava dos 15 outros fugitivos seguintes.
Paul e Lily Tzaut, contando com a cumplicidade de seus filhos, os acolhem, escondendo-os ou abrigando-os sob falsa identidade. A maior parte finalmente foi salva.
Paul e Else Gunzburg, judeus de origem germânica, foram escondidos de 1943 até a libertação, executando pequenos trabalhos na propriedade.
Mas a família Tzaut correu um grande risco levando em conta que uma escola de polícia se localizava nas proximidades. Controle de vale alimentação, suspeitas, noites sem dormir... A tensão chegou ao máximo quando um jovem piloto alemão fez um pouso forçado nas proximidades. Dois soldados permaneceram no local por vários dias, vigiando o avião, sem se dar conta que compartilhavam do mesmo teto que as vítimas mencionadas.
Quando o Exército de Salvação foi dissolvido em 1943, o Lar continuou suas atividades sob a égide da Comunidade de Diaconisas de Reuilly, esperando a Libertação. Após a Guerra, os Tzaut permaneceram em contato por longo tempo com aqueles que foram salvos.
Foram condecorados pelo Yad Vashem em 1973, recebendo em mãos as medalhas, em 27.05.75, em Paris.



Tradução do francês por Daniel Tavares Bastos Gama, a quem muito agradeço.

A "ficha" do casal salvacionista em Yad Vashem:

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Fotos de Alida Bosshardt e Paul Tzuat publicadas pelo The Salvation Army - Território Inglaterra e Irlanda.


L I N K

Em uma de minhas viagens a Israel, visitei o Museu do Holocausto Yad Vashem,
onde fotografei algumas das principais árvores plantadas em honra a estes heróis no "Jardim dos Justos entre as Nações", um lugar inspirador imperdível para quem visita a Terra Santa, confira:


26 janeiro, 2015

CaMpOs De CoNcEnTrAçÃo Visitados - Fotos & Links

27 de janeiro, Dia Internacional da Lembrança do Holocausto


"NÃO PENSEM QUE SUAS BARBARIEDADES AOS JUDEUS SÃO DESCONHECIDAS 
AQUI." 

HELEN KELLER, a famosa cega, escrevendo aos nazistas desde os EUA.

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Logo após a libertação, crianças sobreviventes do campo de Auschwitz saem das barracas. Foto tirada na Polônia, depois de 27 de janeiro de 1945.
— US Holocaust Memorial Museum, courtesy of Lydia Chagoll

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Clique nos links abaixo das fotos.

2001 - AUSCHWITZ-BIRKENAU - Polônia
Neste mês de janeiro, os 70 anos da liberação do campo pelos russos.

Assistindo ao vivo pela BBC...

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2008 - BERGEN-BELSEN - Alemanha




2010 - TREBLINKA - Polônia



2012 - TEREZIN - República Tcheca




2014 - SOBIBOR - Polônia


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L I N K S

Minha segunda visita ao Museu ANNE FRANK em Amsterdam:


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Minha segunda visita ao Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém (mais: Sepultura de Oskar Schindler)


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E procure no "Índice de todos os meus tópicos", com o mesmo tema Holocausto:

- Visita à Fábrica-Museu Oskar Schindler, na Cracóvia, Polônia.


- Visita ao Cemitério Judeu em Praga, Rep. Tcheca

- Postagens sobre outros justos que salvaram judeus, inclusive o diplomata sueco Raoul Walenberg, uma diplomata brasileira  e um diplomata japonês, além de uma oficial salvacionista holandesa...



Muito tocante o documentário do judeu Steven Spielberg, preparado para a ocasião em Auschwitz-Birkenau, narrado por Meryl Streep. 
Procure assisti-lo.

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Recebido de uma amiga do Facebook, que conhece pessoalmente o brasileiro que sobreviveu ao Holocausto e quer apresentar-me a ele, o que será uma honra para mim. Clique:


http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/01/27/a-vida-foi-muito-generosa-comigo-conta-brasileiro-que-sobreviveu-ao-holocausto.htm


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24 janeiro, 2015

"Quase" não leva ninguém à vitória!

Com 88 anos de idade, dono de um ministério longo e muito frutífero no Exército de Salvação,  é um prazer publicar também neste blog esta mensagem de Luiz Corréa de Mello, na foto com sua esposa Almira.



"QUASE" NÃO LEVA NINGUÉM À VITÓRIA! 

Textos: Atos 26:24-32 e Tito 2:11-15

Introdução:

E vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4:24)

Deus não aceita meio-termo, Ele nos quer inteiramente salvos, santificados e também exclusivos.

O qual Se deu a Si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso e de boas obras. (Tito 2:14)


I. Quando Paulo fazia a sua defesa diante do rei Agripa, o rei disse a Paulo: Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! E Paulo então respondeu:
Prouvera a Deus que não somente o rei, mas todos que estão me ouvindo! 

a) Assim que o rei quase se rendeu a Cristo, mas ficou no "quase". Porém o "quase" não nos leva à vitória!

b) Deus mandou Abraão sacrificar Isaque, seu filho. A fé de Abraão era muito profunda, ele sabia que Deus iria providenciar o cordeiro. O diabo quase teve vitória, mas foi derrotado.

c) Daniel quase foi devorado pelos leões, mas saiu vitorioso e os seus caluniadores foram derrotados.

d) José, filho de Jacó, foi caluniado pela esposa de Potifar. José foi para a prisão e quase morreu, mas foi socorrido por Deus, tornando-se, posteriormente, governador daquele povo.

II. Conhecemos bem a trajetória de vários atletas que quase foram vitoriosos, mas que, no final, acabaram derrotados ou punidos por transgressões às regras.

a) Moisés foi um grande servo de Deus, mas por ter cometido algumas faltas graves não herdou a terra prometida. Quase chegou lá, mas não pode entrar.

b) Fato semelhante aconteceu com a esposa de Ló, o sobrinho de Abraão. A história nos conta que os anjos pediram a Ló e sua família que saíssem da cidade. Quando a referida família já estava praticamente fora da cidade, a esposa de Ló, desobedecendo à orientação recebida, olhou para trás e foi transformada numa estátua de sal... quase foi salva, mas acabou perecendo.

III. Existem os que estavam no caminho da salvação e se perderam. Estavam indo bem, conheciam o caminho, obedeciam às regras, mas... Por alguma razão acabaram desviando-se e perderam seu foco. Quase chegaram!

a) O rei Saul foi ungido pelo Espírito Santo de Deus, no entanto, morreu de maneira desastrosa... perdeu o reino dos céus. Quase chegou...

b) Ananias e Safira perderam a salvação por terem mentido contra o Espírito Santo; eles venderam uma propriedade por um preço e disseram que havia sido por um valor menor, para poderem ficar com parte do dinheiro. Eles também quase conseguiram!

IV. Há casos de pessoas e países que já se encontravam bem perto da vitória e que no final sofreram grande derrota.

a) A Alemanha chegou bem perto da vitória na Segunda Guerra Mundial, porém acabou derrotada em sua ambição e maldade.

b) O próprio Satanás pensou que iria derrubar os planos de Deus, no entanto, tem sido derrotado vez após vez e será finalmente destruído pelo poder de Deus. Quando Abraão recebeu ordem para sacrificar seu filho Isaque, o diabo estava certo da vitória porque Isaque significava a semente do plano de Deus. No entanto, conhecemos bem o final dessa história. Mais uma vez o poder de Deus foi manifestado naquele que perseverou até o final e não ficou apenas no "quase".

c) Quando Jesus morreu na cruz do Calvário o diabo pensou ter conquistado com isto a grande e derradeira história. Mas Jesus ressuscitou dentre os mortos (aleluia!) e o tentador foi  totalmente derrotado. Deus teve a vitória e nós temos, por conta disso, a grande salvação através de Jesus Cristo.

d) Apesar disso, muitos cristãos, mesmo dentro das próprias igrejas, estão vivendo na base do "quase", o que é lamentável! Servem a Deus, mas não largam do mundo, não são frios, mas também não são quentes, são apenas mornos. Contentam-se apenas em ser "quase" cristãos, em "quase" pertencer a Jesus, em "quase" trilhar o caminho da retidão. Preferem ficar "em cima do muro", procurando a melhor chance, assim como a igreja de Laodicéia. Nosso exemplo, porém, deve ser a igreja de Filadélfia (Apocalipse 3:7-22).

 Conclusão:

Eis que venho sem demora; guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa.(Apocalipse 3:11). Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardade, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.(II Timóteo 4:7 e 8)

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Luiz Corrêa de Mello foi o chefe de divisão do Rio de Janeiro, quando trabalhei em Campos e Neves (São Goncalo), no ano de 1968-69. Éramos muito abençoados com suas visitas mensais quando trazia suas mensagens sempre com bom embasamento bíblico. Mas não somente isso, seu espírito alegre nos fazia rir nos intervalos de reuniões, agora com suas histórias pitorescas. Penso que o mesmo acontecia com os colegas da mesma divisão, na foto no Aeroporto do Galeão recepcionando líderes internacionais.

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A propósito, a Sra. Kaiser, ao lado de Moss e Joseph Dex, chefes nacionais, é mencionada em uma postagem do meu blog1, pois recepcionou algumas vezes - no Corpo americano de New Jersey que dirigia com seu esposo - Mina Edison, esposa do inventor Thomas Alva Edison, história que vale a pena conferir.

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2013/05/thomas-edison-eu-cangaceiro-veja.html

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21 janeiro, 2015

O "Quartel" na Av.Brig.Luiz Antonio 1573, Bela Vista, São Paulo...

Para início desta postagem, sugiro ao leitor clicar no link abaixo e ver as fotos do autor, Douglas Nascimento, jornalista, fotógrafo e pesquisador independente. Será que Douglas imaginará quantas pessoas serão tocadas ao ver suas fotos? Tentarei entrar em contato com ele não somente para agradecer-lhe pela cessão do mesmo como também pela oportunidade que nos concede de virar páginas da história do Exército de Salvação do passado ligadas ao "casarão" ao qual ele se refere. 

http://www.saopauloantiga.com.br/casarao-av-brigadeiro-luis-antonio-1573/

Perceba que, ao fim do mesmo, há comentários de pessoas conhecidas que foram ligadas de alguma forma ao "Quartel da Brigadeiro".

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 Gilbert Abadie foi quem, na sua gestão como chefe de nossa obra no Brasil (1957-1965), adquiriu o lindo prédio no ano de 1960, transferindo estrategicamente nossa sede nacional do Rio de Janeiro para São Paulo. Era secretário em chefe o Joseph Dex. Na foto, Gilbert e sua esposa Marguerite, na época quando o secretário em chefe era Bruno Behrendt, na foto com sua esposa Ruth. Carl S. Eliasen encontra-se entre eles, quando era o diretor do Colégio de Cadetes, tendo ocupado também cargos de chefia, inclusive nacional, anos mais tarde, neste mesmo prédio. 

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No Quartel Territorial (hoje Nacional) as grandes decisões eram tomadas visando a organização e desenvolvimento da obra salvacionista no Brasil.
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Conheci o prédio quando era cadete, em 1964-65. Recordo-me de, nas nossas tardes livres às segunda-feiras, ir com colegas visitar o Quartel. Usávamos para isso o uniforme completo e sabíamos que nossa visita não deveria ser demorada, mas após comprar algo na Intendência (quando tínhamos algum dinheiro) e saudar rapidamente algum oficial, deveríamo-nos retirar, pois  os que lá trabalhavam eram pessoas muito ocupadas (leia acerca de uma lembrança pitoresca que tenho, nos comentários após esta postagem).


Passaram-se os anos e, em 1982, o então Chefe Nacional, Carl S. Eliasen, nomeou-nos, minha esposa e eu, para o Quartel, eu na função de Redator do jornal "Brado de Guerra" (hoje revista RUMO), ela como tradutora e nós dois responsáveis também pela Intendência (livraria e expedição). Ambos os departamentos ficavam no res-do-chão, como diriam os portugueses, no plano mais inferior do prédio, cuja entrada normalmente se dava pela Intendência. Em um número do "Brado" de 1982 (foto) eu anunciava os melhoramentos feitos na nossa livraria. E quem tem boa memória pode lembrar-se da mesa do Emanuel Wakai, o gerente, e lá no fundo a mesa da costureira de uniformes, a saudosa Maria Paixão.


Adentrando o prédio, ao lado, situava-se o departamento da Redação e Literatura. Chegando, decorei-o com móveis e objetos antigos, o que entoava muito bem, pois o "Brado de Guerra", que ali era preparado, datava do ano de 1922 (no primeiro quadro, uma cópia do primeiro "War Cry" inglês e no segundo o primeiro exemplar do "Brado de Guerra" brasileiro).  A velha máquina Remington era só decorativa, naturalmente, e o antigo rádio um tanto "profético" uma vez que no meu segundo termo como redator fui responsável pelo programa "O Louvor da Salvação", veiculado pela RTM, nos anos 90.
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 O lugar em que eu pisava considerava um tipo de santo lugar e quando preparei o último número, tendo recebido nomeação para os Estados Unidos, em meados de 1985, publiquei o "Quadro de Redatores" que me antecederam:
William G. Effer, Karl Dettling, Maria Josefina Andersen, Maria Ovídia Junqueira, Bruno Behrendt, Hedwig Heinzle Silva, Paulo Tavares Bastos Gama, Josefina Cerqueira Leite e Noemi Linhares de Almeida.


Meu sogro, o então secretário em chefe, redigiu uma nota de despedida. A propósito, David Hämäläinen trabalhou durante muitos anos no "Quartel da Brigadeiro", onde passava horas em atividade burocrática, muitas vezes até durante a noite. Brincávamos com nossos filhos pequenos que o vovô "não marchara direito e fora preso no quartel", lembrando a canção infantil "Marcha, soldado, cabeça de papel!". De fato, quantos documentos e papelada importante passaram pelas mãos de meu sogro, que em mais de uma ocasião assumiu a liderança da obra enquanto chefes nomeados obtinham vistos de entrada para o Brasil, às vezes por períodos demorados.


Número do "Brado" enfocando o congresso nacional  de 1984.

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The last but not the least...

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Os cadetes da sessão "Grande Corações" , de 1959, fizeram seu treinamento no prédio da Brigadeiro. Na foto, eles marchando -  na contra-mão - na rua Santa Madalena. Segurando a bandeira, a oficial Alegria Ortega, seguida da esposa do diretor, Ruth Behrendt, cadetes Maria José Calor, e os músicos, cadetes Garcia, Maria Amélia Julia, Sidney B. Campos, Adonias F. Souza e outros não identificados na foto.

2



Somado à importância da nomeação, havia ainda o privilégio de ser o redator do mesmo jornal que me foi oferecido em um bar (foto 1), no distante ano de 1961, testemunho que publiquei no primeiro número que preparei... "O novo rumo de minha vida trouxe o passado de volta" (foto 2).

3

A seguir, algo que certamente interessará a salvacionistas, principalmente da época a que me refiro:

Visualizando os diversos departamentos do prédio do tempo em que lá trabalhei... ao lado da Redação ficava o depto. de Propriedades (Alexandre Lopes), subindo a estreita escadinha, o depto. de Finanças (Mario Wunderlich, secretária Cleide); o hall de entrada, a mesa da recepcionista (Ângela), a capela, onde havia culto diariamente antes de o expediente começar; o depto. de Relações Públicas (Ernest Hofer, Natalino Monteiro, Milton Fonseca, Leena Paananen, secretária Neide); o hall de entrada e, subindo a grande escadaria de madeira ao lado de um grande vitral, o depto. do Campo de Batalha (Luiz C. de Mello); o depto. de Juventude e Música (Christopher e Shirley Parker, secretária Vera Wakai, que atuou como minha secretária também); escritório das secretárias dos chefes, Bete Mello, Edna Silva e durante algum tempo Verônica Jung; escritório do secretário em chefe (David E. Hämäläinen) e, finalmente, o do chefe nacional (Carl E.Eliasen e, mais tarde, Hubert Boardman). No andar térreo, o corredor que conduzia ao refeitório onde os oficiais se reuniam para café-confraternizacão (Amanda Holz) e, indo para o estacionamento e jardim,na rua Santa Madalena, o depto. das Organizações Femininas (Mary Eliasen, Martta Hämäläinen e, mais tarde, Jane Boardman) e um salão de conferências, utilizado muitas vezes como capela, quando o depto. de Relações Públicas (Tomas de Sá) foi transferido para a antiga capela.

4

Em 1995, quando trabalhávamos no Lar João de Paula, em Joinville-SC, certo dia recebi um telefonema do saudoso chefe e amigo Alexandre Lopes, então secretário em chefe, comunicando-me, informalmente ("brincávamos" muito!): "Você está recebendo nova nomeação, e voltará para a Redação, aqui no 'Espigão'", referindo-se ao novo edifício do Quartel Nacional, não mais na "Brigadeiro", mas na rua Juá, no Bosque da Saúde, na época sendo o chefe nacional David H. Gruer. O quartel nacional ali se encontra até hoje e, tendo trabalhado e morado no edifício salvacionista, fomos transferidos para a Finlândia na gestão do chefe nacional, William John Jones, em agosto de 1999.

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L i n k s

Sobre o chefe francês Gilbert Abadie:

Sobre outro francês, Albert Camus, e o "En Avant", o "Brado" francês... Um Premio Nobel lendo nossa literatura:


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Aguarde:

Líder do Exército de Salvação no Brasil foi um ex-carnavalesco!

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