Chuvaradas
O plano de sair foi frustrado, pois está chovendo... coisa que só um aposentado pode se dar ao luxo de fazer, isto é, ficar em casa em tal situacão. Um tio-avô costumava dizer que dia de chuva é bom para arrumar gavetas. Então, venho para o meu blog, minha "gaveta", no caso!
Ouvindo o barulhinho da chuva, transportei-me aos tempos de infância, lá em casa... Brincar na chuva, ô coisa boa, não ir à escola por chover muito, melhor ainda! E o cheirinho que vinha da cozinha, de bolinhos-de-chuva na frigideira... ah, que saudade! Mas quando era necessário sair, usar galocha, que tormento! Os jovens de hoje talvez nem entendam a expressão "chato de galocha".
E quando jovens, românticos, cantávamos "A noite está tão fria, chove lá fora, e esta saudade enjoada não vai embora!" ou então reuníamo-nos na casa de um amigo e fazíamos uma "brincadeira" que era um bailinho inocente entre rapazes e mocas, com os pais por perto. Ou então um cineminha para assistir a Gene Kelly dancando na chuva, que, li a respeito, para aparecer a chuva misturaram leite à água.
Nas lembrancas que afloram, o tempo quando troquei as cancões sobre a chuva por hinos... "Chuvas de bêncãos teremos, é a promessa de Deus!" E então, a mudanca do RS para "São Paulo, terra boa, São Paulo da garoa" E mais tarde, já no ministério religioso, a dúvida no domingo à tarde... vai chover ou não? Se chovesse, não iríamos à costumeira reunião ao ar livre na pracinha da cidade!
Então, chegou aquele dia esperado e sonhado de encontrar a mulher da minha vida, no tempo em que fazia sucesso a música "Rain drops keep falling on my head"... (foto atual na cidade de Hämeelinna, no sul da Finlândia, sua terra).
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E juntos formamos uma maravilhosa família! Na foto nossa filha mais velha com a nossa netinha em Paris em um local de guarda-chuvas (parapluies).
Em breve aqui no norte do mundo onde vivemos, a expectativa da "chuva branca", que não é nada mais nada menos do que... neve!! A beleza da primeira, a expectativa grande de vê-la cair no Natal... a canseira que ela causa depois de meses... A folhinha da firma onde meu pai foi vice-diretor, que nos encantava, agora é a realidade, bastando olhar pela janela de onde moramos, perto de uma floresta.
As inundacões do sul do Brasil foram tristemente marcantes, a ponto de nossa bela praia na Lagoa dos Patos (foto), em Pelotas, ter praticamente desaparecido debaixo das águas da lagoa.
E agora a mídia anunciando "chuva preta" na minha terra no sul do Brasil... e as precaucões para não causar dano às pessoas. Chuva preta, atraindo a curiosidade, assustando... Resultado da fumaça dos incêndios com a umidade do ar, a chuva preta representa sério risco à saúde pois carrega partículas finas e contaminantes que podem causar desde irritação nos olhos até problemas respiratórios e outros danos à saúde. Deus proteja o meu povo!
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The last but not the least
Do livro "Enchei-vos do Espírito", de Geziel Gomes, da Casa publicadora das Assembleias de Deus.
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1 Comments:
Belas lembranças, tio. Lembro-me que no passado, as chuvas aqui, no interior de São Paulo, eram regulares. Hoje em dia, escassas e sem momento definido. Na segunda casa em que moramos aqui, da qual eu gostava muito, por ser antiga e ter forro de madeira, lembro que não sala haviam goteiras, sempre que chovia. Meus pais tinham que colocar uns dois baldes no meio da sala. Boas lembranças... Falando sobre chuva, impossível não lembrar do prelúdio número 15, opus 28, de Chopin, intitulado de "gota d'água", o qual foi composto quando ele estava em Valdemosa, na ilha de Mallorca, em uma casa velha com goteiras e chovia muito. A estada nessa ilha, de clima úmido, agravou a tuberculose, que o acompanhou até o fim.
Roger.
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Anônimo, at segunda-feira, setembro 16, 2024 2:28:00 PM
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