Paulo Franke

22 fevereiro, 2021

ReveR - Gente VIP que encontrei ao longo de minha vida.

 

22 fevereiro, 2007

Minha galeria VIP (gente VIP que conheci)


Herdei de meu saudoso pai o colecionar coisas diversas, desde selos a souvenires de países por onde andei. Com isso em mente, pensei comigo: ”Por que não expor aqui a minha galeria VIP (very important people)?” São pessoas dos meios artístico, esportivo, político, religioso etc. as quais encontrei na minha vida, algumas delas com quem conversei (com algumas um simples papo), outras ouvindo-as falar publicamente, outras simplesmente ao vê-las passar no meio da multidão, a maioria uma única vez na vida.
Para fazer esta lista precisei acionar a memória – um excelente exercício – e buscar lembrancas do tempo da infância e mocidade, acrescentando as que encontrei em épocas recentes.

Lembro-me, portanto

... de ver o presidente Getúlio Vargas passar em carro aberto por nossa rua, uma grande avenida, em Pelotas-RS, no início dos anos 50.

...de assistir aos shows de artistas da Atlântida e da Rádio Nacional também na década de 50 nos cinemas de nossa cidade – Eliana, Adelaide Chiozzo, Oscarito, Grande Otelo, Marlene, Emilinha Borba, Nora Ney, Carmélia Alves e talvez outros.

... de, sentado com meu pai no banco da Igreja Episcopal, no culto vespertino ouvir o Rev. José Del Nero, pároco de nossa igreja, tocar no possante órgão Hammond, como um dos seus grandes intérpretes , músicas de Johann Sebastian Bach, um tipo de concerto a cada domingo, os quais atraiam muitas pessoas à bela igreja, hoje catedral em Pelotas-RS.

... de ver o governador do Rio Grande do Sul, Sr. Leonel Brizola, em culto especial de congresso da Igreja Episcopal, em Porto Alegre, em 1959.

...de atender a gaúcha Maria Della Costa, atriz de teatro, ao mostrar-lhe tapetes de couro bovino na firma onde trabalhava.

... de, em missão do Exército de Salvacão, encontrar artistas, músicos e cantores em muitos restaurantes do Rio de Janeiro e de São Paulo: Anselmo Duarte, Pixinguinha, Vinícius de Moraes, Toquinho, Carlos Alberto e Yoná Magalhães, Hebe Camargo e certamente diversos outros, alguns deles recusando, outros assíduos compradores do nosso jornal evangelístico. Nunca foi esquecida a ocasião, em São Paulo, em que fui convidado a retirar-me de perto de uma longa mesa em cuja ponta encontrava-se a famosa cantora Ângela Maria. Fazendo sinal com o braco, deixou seus convidados boquiabertos ao chamar-me: ”Moco, eu quero o seu jornal!” E abrindo sua bolsa entregou-me sua doacão” (Ângela comecou a cantar quando jovem na Igreja Batista).

... de dar uma informacão ao Jô Soares, sobre onde ficava uma certa rua no Bosque da Saúde, em São Paulo.

... de ver chegar ao local de seu show, na cidade de Joinville-SC, o cantor Ronnie Von, chamado na época de ”o Pequeno Príncipe da Jovem Guarda” (1966).

...de quando me aproximei, naquela tarde de 1969, da Avenida Rio Branco, no Rio, apinhada de pessoas, e antes de perguntar a razão de todo o alvoroco, ver passar em carro aberto Neil Armstrong, Mike Collins e Buzz Aldrin, da Apolo 11, astronautas americanos que pisaram pela primeira vez o solo lunar.

... ainda no Rio, no mesmo ano, de ver pequena multidão no Monumento aos Pracinhas, aproximar-me e ver passar a primeira-ministra da Índia, Indira Ghandi, que me olhou com seus expressivos olhos (teria pensado que eu era um indiano?).

... de, ainda quando morava no Rio de Janeiro, encontrar em uma festa de um dos nossos orfanatos, nossa benfeitora, princesa Ragnild, filha do rei Olav da Noruega e casada com um brasileiro.

... de ter ouvido e conversado com a cantora salvacionista Joy Webb, pioneira de grupos de música spiritual-pop, que fez grande sucesso na década de 60 com seu grupo Joy Strings.

... de, em julho de 1972, ter conhecido uma jovem finlandesa que trabalhava para o Salvation Army em Nova York, a qual viera passar férias com seus pais em São Paulo. Ao encontrá-la, nasceu o amor que perdura até hoje. Em breve dedicarei um tópico à Anneli, minha querida esposa e mãe de meus três filhos (ver tópico de junho 07, sobre ela).

... de ter assistido no estádio do São Paulo Futebol Clube à cruzada evangelística de Billy Graham e de ter pedido autógrafo a uma das cantoras de sua equipe, a americana-norueguesa Evie, que passaria a ser a minha favorita cantora gospel, loira, baixinha mas com um potencial de voz admirável.

... de na mesma ocasião, agora no Anhembi, convidar Tom e Asaph, o primeiro americano e o segundo gaúcho, para almocarem conosco na entidade social que dirigíamos. A carreira de ambos estava apenas comecando e hoje Asaph é um dos mais conhecidos cantores evangélicos do Brasil, tendo sido interpretado para o finlandês, durante sua campanha neste país, por minha esposa.

.. de ver desfilar em carros abertos, na Parada das Rosas, em Pasadena-CA, os atores James Stewart e Ricardo Montalban (ler tópico ”Em Hollywood”, postado em julho 2006).

...de, em 1985, tomar um elevador do hotel (Ramada) onde nosso grupo se hospedava em Jerusalém, e encontrar em seu interior Anatoly Sharansky, dissidente da União Soviética recém-chegado a Israel. Ao dizer-me brasileiro, deu-me seu autógrafo o hoje ministro social e da diáspora do governo israelense.

... de ouvirmos o testemunho e termos conversado após com a ex-atriz Darlene Glória, a evangelista Helena Brandão, no Rio, no final dos anos 80.

... de assistirmos a um show do Renato Borghetti, um famoso artista gaúcho com sua gaita, no Teatro Sete de Abril em Pelotas.

... de sentar-me lado a lado com o acordeonista paraibano Sivuca em um vôo da VARIG Rio-Copenhagen.

... de ter encontrado a cantora Elisete Cardozo no aeroporto de Congonhas.

... de encontrar Nelson Piquet no aeroporto de Guarulhos.

... de ouvirmos cantar, com sua possante e vibrante voz, Carola, nos cultos da Livets Ord, em Uppsala (início dos anos 90), cantora que trouxe o troféu da Eurovision Contest por mais de uma vez para a Suécia.

... de cumprimentarmos em uma recepcão em São Paulo o então presidente da Finlândia, Ahti Saari, hoje ainda envolvido em política da União Européia, e de minha esposa perguntar-lhe se era difícil ser presidente.

... de ter posado para uma foto, com um grupo de colegas, ao lado do Arcebispo de Cantuária, Primaz da Igreja Anglicana, Dom George Carey, em São Paulo, em 1999.

... de ter reconhecido e batido um papo muito gostoso com Victoria Chaplin, segundo comentam ”a filha favorita de Charles Chaplin” em uma loja de departamentos de Helsinki. Convidado por ela para assistir ao show circense que fazia com seu esposo em um teatro, após o show tiramos uma fotografia juntos (ver texto e foto postados em julho 2006).

... de ter conhecido e ouvido, no espaco de 40 anos, os seguintes líderes mundiais – que chamamos generais – do internacional Exército de Salvacão (operando atualmente em 111 países): Wilfred Kitching (inglês), Fredrick Coutts (inglês), Clarence Wiseman (canadense), Arnold Brown (canadense), Jarl Wahlström (finlandês), Eva Burrows (australiana), Paul Rader (americano), John Gowans (inglês) e John Larsson (sueco).

... de ter assistido a um jogo no Maracanã, em 1989, e de ver a atuacão de Zico (teria sido o seu jogo de despedida do Brasil?), e de encontrar o jogador gaúcho Branco, em Helsinki.


... de ter encontrado na rua onde morávamos em Helsinki, a Presidente da Finlândia e seu marido, passeando como simples cidadãos naquela tarde de outono.

... de ter-me adiantado e conversado com alguns brasileiros no shopping-center de São Migues, nos Acores, para descobrir que acompanhavam Carmem Silva. Segui-os ao restaurante e depois a duas reuniões da ex-cantora de TV e boites, hoje uma cantora evangélica que me presenteou com dois de seus maravilhosos CDs, onde canta, no mundo inteiro, com sua belíssima voz, de sua transformacão dos vícios e pecados para a luz do Senhor.

... de ter estado lado a lado em uma foto e em um culto ecumênico na Igreja Anglicana, em São Paulo, com o rabino Henry Sobel.


... de ter assistido à cruzada de evangelizacão do Pr. Benny Hinn em Helsinki.

... de ter conhecido Frank Meyer, um judeu sobrevivente polonês do campo de concentracão de Auschwitz, e de o ter convidado a contar sua dramática experiência no grande Templo sueco que dirigíamos em Helsinki.

E o que mais acrescentar? Certamente outros nomes, à medida que forem lembrados, serão acrescentados, mas não poderia de finalizar incluindo o número 1 da lista:

- Jesus Cristo, meu Salvador e Senhor, fazendo minhas as palavras de Jó (42:5), ”Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem!” Ter uma experiência pessoal com Ele, constante e não passageira, vale muito mais do que a soma de esporádicos encontros com pessoas VIP deste mundo fugaz. Essa experiência maravilhosa e enriquecedora você pode obter pela fé ao entregar seu coracão a Ele.