Paulo Franke

31 janeiro, 2011

Inverno Finlandês nas Fotos de Amigo Brasileiro


Estas atiçando minha vontade de ir à Finlandia com estas lindas fotos...Dennis.
By Anônimo, at
Domingo, Outubro 14, 2007 9:33:00 PM

O comentário de 2007 em uma de minhas postagens sobre a Finlândia foi feito por um amigo arquiteto que vive há poucos meses na Alemanha. Concretizou-se no início deste novo ano. Concreto, fundamento... podem ser palavras ligadas à sua profissão, mas outras como beleza e curiosidade certamente a descrevem também.

Ele "topou" tudo, como um "adolescente" curioso por novas descobertas: andou sobre o lago congelado, entrou e saiu da sauna a 90 graus positivos e cumpriu o ritual finlandês de imediatamente após entrar em um lago congelado, no caso uma piscina ao ar livre (com temperatura de 20 graus negativos), sem medo de choque térmico, deliciou-se na piscina indoors com ondas, deslizou de diversas formas nas encostas congeladas etc.

Enfim, tudo relacionado a gelo ele provou no inverno rigoroso finlandês deste ano, mas foi um amigo cheio de calor humano com quem conversei por longas horas, matando a saudade do passado, falando das coisas de Deus, como também "jogando conversa fora" ou "trocando figurinhas" dos assuntos os mais diversos e até engracados, neste curto tempo em que nos visitou antes de "entrar para o rol dos homens sérios" (ah, falamos sobre o casamento também, e talvez eu pudesse dizer-lhe algo, já que completo 38 anos de casado este ano!).

Confira então algumas das fotos deste amigo - que me deu permissão de publicá-las - e ao mesmo tempo conheça o inverno finlandês e sua beleza. E por que não incluir a Finlândia em uma de suas viagens à Europa em um futuro breve ou mesmo distante? Esta postagem tem o propósito também de "colocar água em sua boca" ou, melhor dizendo, "gelo", o que será agradável à visão dos leitores principalmente do Brasil que enfrentam um dos verões de mais calor dos últimos anos.

Por ar...



No aeroporto de Frankfurt, agora funcionando normalmente depois de interditado diversas vezes pela neve, embarcou o amigo sem problemas.

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Por terra...






Passando somente pela estacão de Hämeenlinna, sem tempo desta vez de visitar a cidade onde moramos.



Viajamos 8 horas de trem para visitar minha filha Martta e sua família em Oulu, chamada "a porta da Lapônia". Dennis e ela não se encontravam há 22 anos!










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Maravilha da natureza: cada floco de neve é diferente!











Pausa para nos aquecermos com um cafezinho da máquina FRANKE.


Gostei muito do Dennis! (genro Leandro)















Por mar...


De Oulu, descemos novamente de trem até a cidade de Tampere e de lá tomamos outro à cidade de Turkku (Åbo), em cujo porto tomamos um navio da Silja Line para um cruzeiro "bate-volta" - como dizem os brasileiros aqui residentes, isto é, sem desembarcar, no nosso caso por falta de tempo - pelo norte do Mar Báltico, a Estocolmo. E o principal: cortesia de minha filha e genro, com o mínimo de despesa para nós.








Sauna e piscinas também dentro do barco.









E novamente por terra...


Visita à filha Deborah e família na capital Helsinki (idem, reencontro após 22 anos).








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O famoso monumento ao expoente máximo da música finlandesa, Jean Sibelius.





Amigo não se faz, se reconhece.



"Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gálatas 6:2)

E finalmente por ar outra vez.


Auf wieder sehen! Tule uudestaan!
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Hamburgo, onde Dennis vive atualmente, foi também a primeira cidade da Alemanha que conheci, em 1973, antes de eu também entrar para o "rol dos homens sérios". A foto mostra meus souvenires da cidade, significativa de igual forma porque de lá embarcaram para o Brasil meus ancestrais alemães. A caneca comprei no Museu da Emigração Alemã ao Mundo, por ocasião da minha segunda visita à cidade, em 2008 (veja postagem respectiva, também da visita ao outro museu do gênero, em Bremerhaven).



Conheci os pais e a avó de Dennis em 1964, quando fui fazer o seminário em São Paulo. Na foto da banda, seu pai - nascido na Inglaterra - é o segundo trombonista da esquerda para a direita, sua avó, a quarta na fila, tocava sax, e sua mãe, a terceira da direita para a esquerda, tocava barítono. Seu tio, exímio pistonista, está diante da bandeira salvacionista. Sua avó pertence ao grupo que fundou o Exército de Salvação em Santa Catarina, tendo emigrado com sua família - que embarcou do porto de Bremerhaven - em 1926. Sua família já pertencia ao Exército de Salvação (Die Heilsarme) na Alemanha. Um ponto de identificação com esta família é o fato de eu ter também sangue alemão e português.



Ôpa, o que esta foto do Google está fazendo nesta postagem? A mãe de Dennis contou-me algo de que eu me lembrava vagamente: quando ele nasceu, em São Paulo, em 1971, ainda que eu trabalhasse em Brasília, fui visitar o recém-nascido! Humoristicamente, digo que nossa amizade vem desde aquele ano, o que em um certo sentido me faz sentir como se eu fosse um "Simeão ou um Zacarias". E a esse bebezinho chamaram Dennis Joseph Heinzle Redfern e a ele deram raízes... e asas, com certeza.



Eu encontrava ocasionalmente o menino Dennis com seus pais e sua irmã, e ainda me lembro deles, bem mais baixos do que eu na época, olhando-me e analisando-me após o musical em que fiz o papel dramático do apóstolo Pedro, como que perguntando se na vida real eu seria como ele (??). Quando nos mudamos pela primeira vez para a Finlândia em 1989 (postagem anterior), na véspera de tomarmos o navio em São Francisco do Sul-SC - no mesmo porto onde chegaram seus ancestrais alemães - Dennis, com 19 anos, veio despedir-se de nossa família. Depois o levamos à rodoviária de São Paulo e antes de ele embarcar para Campinas, onde estudava, fizemos uma rodinha e ali mesmo oramos ao nos despedirmos, momentos nunca esquecidos.



Participando na Corrida de São Silvestre. Treinando ou ensaiando para correr mundo?


Em 2007 visitei a família em Ourinhos-SP e fui hospedado na bela casa de sua irmã e de sua simpática família. Na ocasião, acompanhei-o à construcão de sua casa, estrategicamente com vista para uma parte da Mata Atlântica; terminada, sei que ficou do seu agrado e, adivinho, em lindo estilo arquitetônico. Mas nas nossas longas conversas, o assunto girava principalmente sobre o tema "viver na Europa"...
















Ainda bem jovem, viajou pelo hemisfério sul: Austrália, Nova Zelândia, Peru, Ilha da Páscoa etc.




















Suas fotos desses lugares "fazem cair o queixo"!




















À esta altura da vida, vivendo agora pela primeira vez no hemisfério norte, meu amigo conclui que "uma andorinha só não faz verão"...



Depois da visita, escreveu-nos:
Foi muito bom estar com todos vocês. Esta familia sempre foi muito especial para mim, e fico feliz em ver que os sentimentos de amor só aumentaram depois desta visita. Me sinto realmente próximo de vocês e vou estar sempre orando por vocês e planejando a nossa proxima visita, da próxima vez com a Meine Frau.
Na foto, aprendendo a esquiar na Floresta Negra.




E, finalizando, dedico ao Dennis e à sua noiva, um casal temente a Deus e que quer a vontade dEle para as suas vidas:
- a foto mais bonita que eu tirei este ano do inverno finlandês, de repente ao passar pelo estacionamento do nosso prédio.

- baseado nela, as palavras de Jesus: "Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que as aves?... Buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas, portanto não vos inquieteis com o dia de amanhã..." (Mateus 6: 26, 33 e 34).

- De Kandern, Alemanha, Anja Lehmann cantando "His eye is on the sparrow" (Seu olhar está sobre os pardais):

http://www.youtube.com/watch?v=bItcUKq5PpY
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