Para quem gosta de AVIÕES e de AEROPORTOS

Aviões e aeroportos são minha paixão desde que me entendo por gente, e muitos leitores já sabem disso por terem lido algumas postagens do meu blog nas quais falo claramente: curto aviões, e desde guri! Curto também aeroportos e não me incomoda nem um pouco pernoitar deitado em um dos bancos até abrir o meu check-in, nos voos baratos perto das 04h00 da manhã (ou madrugada) quase sempre. É aventura para mim!

Esta postagem é um emaranhado de fotos sem uma ordem certa que foi inspirada quem sabe inconscientemente ao ver o mapa do leste dos EUA e os aviões desordenados tentando em vão aterrissar nos aeroportos de Nova York e Newark durante a Super Storm Sandy.

Foto do conterrâneo Alfredo Cândido Macedo, que vive em Paris, decolando esta postagem.

O aeroporto de Helsinki-Vantaa foi inaugurado há 60 anos, por ocasião dos jogos olímpicos na capital finlandesa, em 1952. Foi ultimamente renovado e ampliado com mais um terminal. Atualmente é muito utilizado nos voos para a Ásia. Curiosamente, avião em finlandês chama-se "lento" e aeroporto "lentoasema".

Ôpa, foto errada? Não. Quando viajei para a República Tcheca, no mês passado, pernoitei nos bancos do aeroporto de Helsinki, para variar. A fim de preencher as longas horas de espera, passeei pelo aeroporto e vi uma mostra de fotos  de passageiros importantes, acervo do museu da Finnair e exibidas em um corredor como parte do aniversário do aeroporto.

Foto de Elizabeth Taylor, de 1975. Certamente ela ainda não tinha  o seu jatinho particular e nem o avião da Finnair primeira classe. Como simples mortal, ela procura o seu assento.

Marlon Brando foi homenageado quando aterrissou no aeroporto de Helsinki e desceu a escadinha escorteado por duas comissárias de bordo.

O mago do suspense, Alfred Hitchcock, em pose típica diante do avião da Finnair. Certamente viera à Finlândia dirigir um de seus filmes, impossibilitado na época de filmar na Rússia soviética. Isso aconteceu muitas vezes com outros diretores, artistas e equipes de filmagem. O filme Dr. Jivago é um exemplo de cenas filmadas por aqui, além de muitos outros.

O famoso corredor finlandês Lasse Virén chegando de alguma olimpíada e trazendo suas medalhas de ouro na bagagem. Quando correu na São Silvestre, foi hospedado na casa de meus sogros que moravam em São Paulo.

O papa polonês com cara de finlandês beija o chão ao chegar a Helsinki.

O aeroporto de Helsinki em 1973, quando vim pela primeira vez à Finlândia, terra de minha esposa.

O aeroporto de Heatrow era em 1973 uma caixa de fósforos comparado com o que é hoje.

O Aeroporto Internacional de Pelotas. O primeiro voo da VARIG foi entre Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande, em 8 de maio de 1927.

Pelotas também se destaca na história da aviação brasileira por ter sido o palco do primeiro voo agrícola do país, realizado por um biplano M-9 de fabricação nacional. A cidade tem o maior parque de beneficiamento de arroz da América Latina. (Check In 07/98).
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 Boas lembranças do meu tempo de menino - de calças curtas e longa imaginação - quando, na década de 50, levava meu pai ao aeroporto em suas viagens de negócio pelo Brasil. 

 Foto de estimação, de um livro sobre aviação. Sala de espera da VARIG no campo de pouso de Pelotas no final dos anos 20. Foto: VARIG - Uma estrela brasileira. Action Editora. Rio de Janeiro, 1997.

Além da VARIG, os gaúchos tinham a SAVAG! História na postagem "... que poderia ser uma continuacão desta" (ver link abaixo)

Quando levei meus filhos à Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo-SP, e entramos no Douglas para um voo simulado. Vibrei mais do que eles, pois era o avião que, na década de 50, meu pai tomava para viajar no trecho Pelotas-Porto Alegre (depois até em um Super-Constellation viajou). 

Recentemente, meu filho levou seus filhinhos ao mesmo parque e fotografou o mesmo avião. Que bonito: o avião e a idéia de levar seus filhos a um passeio feito na sua infância! Anotem: Cidade da Criança, um passeio imperdível!

Filmes com temas de aviões os preferidos em outros tempos. O grande Douglas DC-10 da VARIG em comparação ao Douglas-DC3, a respeito do qual Eisenhower declarou: "Graças ao DC-3, os aliados venceram a guerra." 

Mas foi neste aeroporto de Santos Dumont onde, pela primeira vez, aos 27 anos, andei em um avião comercial (foto de Gabriela Vieira Alves). Já havia andado em um Lockhead da FAB, do Rio de Janeiro a Barbacena-MG.

 À esquerda, no Santos Dumont, onde muitas vezes da sacada admirava aquelas "máquinas voadoras". À direita, no aeroporto de Brasília quando lá trabalhava.

Mas minha primeira viagem internacional foi em 1973, antes de casar-me. Mereci na despedida - trabalhava no nosso seminário em São Paulo - um bolo com direito a uma pista e um aviãozinho em sua decoração.

Na ocasião, com escala em Dakar, Senegal, desci em Frankfurt am-Main, aeroporto que utilizei para ir ao Brasil na última vez, pela Lufthansa, a mesma companhia que me trouxe pela primeira vez à Europa, significativo (com um intervalo de quase 40 anos que  não viajava Lufthansa, muito boa companhia!).

Por somente € 400.00, ida-e-volta, não poderia deixar de aproveitar a promoção da Lufthansa que me levou ao Rio de Janeiro e de onde voltei, também pelo Galeão, nos meses de março e abril deste ano.

Em Frankfurt am-Main, enquanto nosso Boeing taxiava pela pista, nos deu passagem o Airbus A380, oportunidade para da minha janelinha fotografar a maior aeronave do mundo, com cara de golfinho.

Em anos recentes, o maior avião do mundo pousou no aeroporto de Helsinki. Guardei o histórico recorte do jornal sueco Huvstadsbladet.

Mas o sonho do guri tem sido altamente cumprido a partir daquele distante 1973. Sempre gostei muito dos Jumbos e neles viajei pela Pan Am e pela VARIG, indo até a Austrália também em um deles da United Airlines. Bater palmas na aterrisagem no Hawaí foi a primeira vez que vi... às vezes, como ao chegar ao Brasil, hoje em dia eu me adianto a bater palmas e muitos me seguem!

No aeroporto de Auckland fiz escala de Sydney para Los Angeles, mas não conto a Nova Zelândia como país visitado.

Nunca andei no Concorde, homenageado em selos francês e brasileiro. Um amigo contou-me que um dos Concordes virou museu em Paris. O trágico video, filmado por um homem que dirigia o seu carro paralelamente à pista onde pegava fogo o supersônico, certamente pode ser encontrado no Google.

O aeroporto em pleno deserto do Neguev, onde desembarquei para ir a Eilat, no Mar Vermelho.

Um Douglas-DC3, utilizado nos primeiros anos da nação - em foto desde o meu quarto no hotel Dalia - em Eilat, estacionado no aeroporto doméstico local. O som dos aviões, música para os meus ouvidos!

No aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, passei longas horas em função de seu fechamento pelas cinzas do vulcão islandês. Ainda não chegou a vez de viajar pela cia. aérea israelense El-LAL, quem sabe um dia.

Foto Facebook

O aeroporto da Ilha da Madeira com a extensão da pista debaixo da qual passam carros. Veja-o no link abaixo: Os 10 aeroportos mais perigosos do mundo.

No aeroporto de Chicago um avião de grande porte passa sobre um viaduto de uma movimentada rodovia. Este vai mais além: o trânsito para a fim de que o avião passe, imponente!

Nas ilhas Maldivas - que nunca visitei - o aeroporto foi construído em uma ilha artificial no Oceano Índico.

Sempre é uma satisfação embarcar em aviões da EMBRAER, muito utilizados dentro da Europa, pela Finnair, Lufthansa, Air France, entre outras (de Munique a Praga, recentemente, tomei um deles).

Foto que tirei na penúltima viagem que fiz ao Brasil.

Este Boeing 75 da Air Holland tem o nome da heroina salvacionista holandesa, Coronel Alida Brosshardt.

Quando fui à Escócia recentemente, pela Ryanair, embarquei e desembarquei no pequeno aeroporto de Tampere, a 120km da cidade onde moramos...

...mas admirei-me de ver estes gigantescos aviões russos de carga aterrissarem e decolarem (imagine o barulho que fazem!) no pequeno aeroporto.

Se houvesse leões nas pistas do Brasil, com o calor que ouço que está fazendo, eles certamente imitariam os africanos da foto.

Estou bem sério, reconheço, nesta foto do meu perfil do Facebook, na última vez em que voei, mas se estou dentro de um avião é certo que o meu coração está contente, provando liberdade com meu cinto afivelado...

... e meu armário de souvenirs abarrotado!

(Quem se lembra da Manteiga Aviação?)

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The last but not the least:

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Ângulo Crítico's photo / Facebook

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Em tempo:

Li no Globo.com neste Dia de Finados-2012:


Thyago Santoro (24), evangélico, morreu pilotando seu bimotor nesta semana, perto de Cuiabá. Em uma rede social, Thyago chegou a refletir sobre a morte que, segundo ele, beira cotidianamente a vida dos pilotos.

 “"Em ti (Senhor) confio as minhas asas e enquanto não for a hora da minha partida, deixa-me voar de volta para os braços das pessoas que amo. E no dia que chegar a hora de partir, que estas saibam que não morri, porque aviadores não morrem, aviadores voltam ao céu por outras asas", escreveu Thyago em 2011.

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L i n k s

Toda a postagem de viagem do meu blog certamente é iniciada com fotos do embarque em um aeroporto (veja "Índice de todos os meus tópicos" à direita ao acessá-lo)

e mais:

"A mais bela decolagem"

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/11/mais-bela-decolagem.html

Boa crônica de Alexandre Garcia e lembranças da VARIG (fotos).

http://paulofranke.blogspot.fi/2011/05/sentar-se-janela-lembrancas-da-antiga.html

Participação nas equipes de emergência de dois acidentes aéreos TAM.

http://paulofranke.blogspot.fi/2007/07/equipe-de-socorro-acidente-com-avio-da.html

Aeroporto de Munique/Munchen, um aeroporto generoso e especial.

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/10/i-republica-checatcheca-mais-um-novo.html

Uma postagem que poderia ser uma continuacão desta:

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/01/i-aeronaves-e-suas-tantas-historias.html

e também:

O primeiro voo do Airbus A380:

http://www.youtube.com/watch?v=JCCJrLp4ATA

Os 10 aeroportos mais perigosos do mundo:

http://www.youtube.com/watch?v=GOTuo1vdDkk&feature=related

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Próxima Postagem:

"Gosto de Vitrais"

Fotos de vitrais de grandes e pequenas igrejas que visitei, e os
sempre lembrados vitrais do "Rancho do Senhor" que naquele tempo tanta tranquilidade e inspiração passavam às internas, oficiais, funcionárias  e visitantes salvacionistas ou colaboradores da obra.

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