1. TEL AVIV, por quê?... ÁVIdo pelo sol e pelo mar!
Esta foto de satélite fala por si mesma acerca desta quinta viagem a Israel, exclusiva porque foi um tipo "fuga" e também porque, diferente das outras vezes, limitei-me a permanecer em Tel Aviv, banhada pelo Mar Mediterrâneo.
Tenho dito:
paulo פאולו פרנק franke
Outra foto, abaixo, da decoração do hostel onde me hospedei, expressa literalmente o motivo desta viagem: fugir nem que fosse por somente uma semana do inverno finlandês rigoroso deste ano e relaxar na ensolarada Tel Aviv.
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Assim, naquela manhã, tomei em Helsinki o avião para Israel, com escala em Istambul.
Pela primeira vez viajo pela Turkish Airline, entre todas a que fazia mais o meu gênero BB = boa e barata.
Em 03h15min aterrissávamos no movimentado aeroporto de Istambul.
E lá uma surpresa... diante do enorme e meio confuso painel dos voos da conexão, vi um jovem judeu e, naturalmente, foi dele que me aproximei na certeza de que tomaria o mesmo voo para Israel. Conversamos um pouco em inglês e falei que eu era um brasileiro que morava na Finlândia. Rimos, pois éramos os dois brasileiros, ele voltando do Brasil! E na conversa, agora em português, percebi seu familiar sotaque... gaúcho! Nova surpresa que nos fez tirar uma foto juntos para registrar o momento.
"Afivelar os cintos, pois estamos chegando a Tel Aviv"... depois de duas horas de voo de Istambul. Palmas dos passageiros ao tocar o solo da Terra Santa, o que é tradição e mesmo em voo turco não foi exceção.
Assim, desci no já familiar Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, pela quinta vez.
Suas imponentes colunas na ala da chegada de passageiros atestam que estamos chegando à Terra Santa.
Aeroporto familiar porque é praticamente o único para chegada de passageiros do exterior...
... e, fazendo um pouco de hora até o check-in no hostel, sentei-me novamente neste lugar onde dormi tantas vezes quando os voos todos foram cancelados por ocasião da erupção do vulcão da Islândia em 2010 (ver link).
Deve ter sido colocado um tanto recentemente...
... pois eu nunca percebera este Menorah de Salvador Dali doado ao aeroporto.
O trem para a cidade, uma troca para ônibus, e em cinco minutos eu chegava ao hostel Beachfront, à beira da praia (o verdinho em primeiro plano, "sem-estrelas" e não o Ishotel 5 estrelas atrás!).
E a rotina foi-se estabelecendo... pra começar, o mínimo de Internet no hostel onde me hospedei, Beachfront (Diante da Praia)...
Era calçar a minha sandália havaiana brasileira, atravessar a rua e ir curtir a bela praia mediterrânea que, ao contrario de outras deste mar, tem areia fina como as do Brasil e não pedrinhas tipo as da Grécia... Na praia peguei de 18 a 25 graus positivos (de fato não suportaria os 40 a 50 que faz no verão), excelente para quem tem enfrentado os 25 graus negativos que também tem feito da Finlândia neste inverno.
Por ser inverno em Israel, vi pouca gente se aventurando a nadar, mas na areia o sol bronzeava as pessoas que o procuravam. Aluguei uma destas, reclináveis, e procurei "tirar a cor desbotada do inverno finlandês". E o som do mar, por aqui estático, congelado, era como música aos meus ouvidos.
De repente, "atrapalhava" o meu descanso um barquinho ao longe... e acionava novamente a câmera.
Judeus do mundo inteiro, pelo que percebi, "apanhando uma corzinha" ao sol da Eretz-Israel!
Também este israelense à la Caetano, que não parava de cantar, me chamou a atenção e fui fotografá-lo.
Houve um momento quando cai profundamente no sono, que durou pouco, acordado pelo som agudo e incessante deste pássaro que parecia uma gralha.
As pombas, símbolo do Espírito Santo, vagavam calmamente entre os banhistas.
Foto-de-braço-estendido, uma opção para quem viaja sozinho.
Uma moldurinha na foto de mar cai muito bem.
Uma foto de frente para o sol... mas são tantas as do por-do-sol que vou dedicar a elas uma postagem mais adiante.
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Antes, porém, de prosseguir, algo sobre Tel Aviv...
Esta foto do Facebook, de dezembro-2012, influenciou-me a quem sabe ir da próxima vez a Israel e permanecer somente em Tel Aviv, lugar geralmente de desembarcar e embarcar. E que tal explorá-la? Graças a Deus, foi esta a oportunidade que Ele me deu.
Antes de prosseguir, com o auxílio da Wikipedia, vamos conhecer um pouco da história de Tel Aviv (obrigado, Wikipédia!):
O nome Tel Aviv (literalmente "Colina da Primavera") foi escolhido em 1910 a partir de muitas sugestões, entre elas "Herzliya". Tel Aviv é o título hebraico do livro de Theodor Herzl Altneuland, traduzido do alemão por Nahum Sokolow. Sokolow teve o nome a partir do Livro de Ezequiel: "Então eu vim para eles do cativeiro em Tel Aviv, que viveu pelo rio Khabur, e para onde eles viviam, e me sentei esmagada entre eles há sete dias.
A população de Israel como um todo, e portanto a de Tel Aviv também, cresceram muito com a imigração após a subida de Adolf Hitler e dos nazis ao poder na Alemanha em 1933 e, posteriormente, depois da Segunda Guerra Mundial.
Durante a Primeira guerra israelo-árabe (14 de Maio de 1948), após ser proclamado o Estado de Israel, houve o bloqueio de Jerusalém, e a capital foi momentaneamente transferida para Tel Aviv, passando, em 1949, o Governo para Jerusalém. A maioria dos países, no entanto, manteve as embaixadas em Tel Aviv, com o fim de evitar tomar posições sobre a questão da posse da cidade.
A população de Israel como um todo, e portanto a de Tel Aviv também, cresceram muito com a imigração após a subida de Adolf Hitler e dos nazis ao poder na Alemanha em 1933 e, posteriormente, depois da Segunda Guerra Mundial.
Durante a Primeira guerra israelo-árabe (14 de Maio de 1948), após ser proclamado o Estado de Israel, houve o bloqueio de Jerusalém, e a capital foi momentaneamente transferida para Tel Aviv, passando, em 1949, o Governo para Jerusalém. A maioria dos países, no entanto, manteve as embaixadas em Tel Aviv, com o fim de evitar tomar posições sobre a questão da posse da cidade.
Em 1950 as cidades de Tel Aviv e Jaffa foram unificadas (Tel Aviv-Yafo) e desde então são o centro comercial e financeiro do Estado de Israel.
Diversas vezes alvo de ataques terroristas, sofre por se localizar relativamente próxima das áreas conflituosas da Faixa de Gaza e Cisjordânia. Um dos mais notórios atentados foi o de Dizengoff Center em 2009, ocorrido durante as festividades do purim. Durante a Guerra do Golfo, em 1991, Tel Aviv foi alvo dos mísseis Scud iraquianos. Mais recentemente, durante o conflito no Líbano (em julho e agosto de 2006) o xeque Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hizbollah, ameaçou disparar mísseis sobre a cidade. A ameaça porém não foi cumprida.
Tel Aviv está localizada na costa mediterrânica de Israel, a ponte histórica entre a Europa, Ásia eÁfrica. Imediatamente a norte do antigo porto de Jaffa, Tel Aviv está em terras que costumavam ser dunas de areia
Tel Aviv tem um clima mediterrâneo, com verões quentes, agradável e invernos úmidos e frescos. A umidade relativa do ar tende a ser elevada durante todo o ano, devido à proximidade da cidade com o mar. No inverno, as temperaturas raramente caem abaixo 5 °C (40 °F) e são geralmente entre 10 °C (50 °F) e 15 °C (60 °F); a cidade não vê neve desde 2003. No verão a média é de 26 °C (80 °F), e frequentemente as temperaturas diurnas excedem os 32 °C (90 °F). Apesar da alta umidade, chuvas durante o verão são raras. A precipitação média anual é 530 milímetros (20,9 in), quase todos ocorridos entre outubro e abril. Em Tel Aviv há Sol quase o ano inteiro.
Diversas vezes alvo de ataques terroristas, sofre por se localizar relativamente próxima das áreas conflituosas da Faixa de Gaza e Cisjordânia. Um dos mais notórios atentados foi o de Dizengoff Center em 2009, ocorrido durante as festividades do purim. Durante a Guerra do Golfo, em 1991, Tel Aviv foi alvo dos mísseis Scud iraquianos. Mais recentemente, durante o conflito no Líbano (em julho e agosto de 2006) o xeque Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hizbollah, ameaçou disparar mísseis sobre a cidade. A ameaça porém não foi cumprida.
Tel Aviv está localizada na costa mediterrânica de Israel, a ponte histórica entre a Europa, Ásia eÁfrica. Imediatamente a norte do antigo porto de Jaffa, Tel Aviv está em terras que costumavam ser dunas de areia
Tel Aviv tem um clima mediterrâneo, com verões quentes, agradável e invernos úmidos e frescos. A umidade relativa do ar tende a ser elevada durante todo o ano, devido à proximidade da cidade com o mar. No inverno, as temperaturas raramente caem abaixo 5 °C (40 °F) e são geralmente entre 10 °C (50 °F) e 15 °C (60 °F); a cidade não vê neve desde 2003. No verão a média é de 26 °C (80 °F), e frequentemente as temperaturas diurnas excedem os 32 °C (90 °F). Apesar da alta umidade, chuvas durante o verão são raras. A precipitação média anual é 530 milímetros (20,9 in), quase todos ocorridos entre outubro e abril. Em Tel Aviv há Sol quase o ano inteiro.
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L I N K
Quando fiquei "preso" em Tel Aviv devido aos voos cancelados pelas cinzas do vulcão da Islândia:
Quando fiquei "preso" em Tel Aviv devido aos voos cancelados pelas cinzas do vulcão da Islândia:
http://paulofranke.blogspot.fi/2010/05/v-israel-das-cinzas-do-tempo-as-cinzas.html
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Próximas 5 postagens sobre a viagem...
tentarei publicá-las nesta semana; bem-vindos!
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Próximas 5 postagens sobre a viagem...
tentarei publicá-las nesta semana; bem-vindos!
5 Comments:
Gostei muito da postagem! Muito interessante, belas imagens, obrigado Sr. Paulo Franke!
Abraços!
By Caio Läntinen, at terça-feira, fevereiro 12, 2013 9:17:00 PM
Hilário seu encontro com o brasileiro/gaúcho...rí muito!
Muito bonito o Menorah de Salvador Dali. Não fazía idéia que a praia de TEL AVIV fosse tão agradável! Enfim, mais um bom passeio, a neve é bonita, mas para conviver com ela por tantos mêses,a gente mofa mesmo.
By Yara, at terça-feira, fevereiro 12, 2013 10:57:00 PM
Belas fotos e muito compreensível a viagem: -25°. Não consigo imaginar o que seja isso. Por volta de zero, para mim, já é intolerável!
Gostei das sandálias... Hehehe...
aBRaços.
By Vitor Rolf Laubé, at quarta-feira, fevereiro 13, 2013 12:40:00 AM
Oi Paulo, ache linda a sua vagem...gostei das fotos e também dos comentários.
Aproveito para agradecer os cachicos que a sua esposa enviou. A Luiza os entregou a Comissaria Ana Sanches e ela irá passar aos aposentados, agora na pascoa. Abraços, que o Senhor continue a abençoar a vida e ministério de vocês.
By A.Lopes, at quarta-feira, fevereiro 13, 2013 3:48:00 PM
Amigo Paulo Franke!
Observei atentamente as fotos e comentários sobre as suas viagens pelo Mundo.
Dois fatos me chamaram bastante atenção:
O intenso frio reinante no local aonde tu habitas - Finlândia=25 graus negativos.
E o outro acontecimento que me chamou bastante atenção é a coincidência de teres encontrado entre tantas pessoas na volta; um brasileiro e mais interessante ainda - um gaúcho...
Isso me faz lembrar de duas felizes coincidências que ocorreram comigo, quando em viagem também:
A primeira foi no aeroporto de Guarulhos em São Paulo, depois de ter conhecido o cantor Sérgio Reis, ao adentrar um táxi, procurei me identificar ao motorista e aí a surpresa: um conterrâneo e eu conhecia a sua família...
A segunda surpresa também foi fantástica.
Desta vez em Buenos Aires - Capital da Argentina.
Novamente a procura de um táxi para seguir da rodoviária até ao escritório central da filial que eu trabalhava no Brasil, se ofereceu um jovem motorista.
Segui até ao seu veículo quando ao falar em portanhol
ele se identificou como brasileiro e aí a feliz coincidência:
Neto de um colega meu de trabalho e também daqui que tinha sido transferido há muitos anos...
São fatos que não tem explicação; mas que nos fazem felizes...
Abraços!
Jesus Rottmann.
By Anônimo, at domingo, julho 10, 2022 12:41:00 AM
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