Paulo Franke

22 julho, 2021

ReveR - Em Ashdod (Azôto) - ISRAEL

 

24 abril, 2010

I - ISRAEL - Ashdod, En Gedi e Mar Morto




Não me lembro de quando decidi passar minhas férias de inverno - em plena primavera! - em Israel, mas o empurrão veio através da oferta de passagem barata da companhia aérea airBaltic, da Letônia (Helsinki-Riga-Tel Aviv-Riga-Helsinki por somente € 272.00!!). E assim, no dia 8 de abril de 2010, empreendi minha terceira viagem à Terra Santa. A primeira havia sido quando viveramos nos Estados Unidos, em 1986, ocasião em que participei de uma turnê bíblica de salvacionistas americanos, e a segunda no ano passado, quando fui ao extremo-sul israelense, Eilat, com um dia de visita a Jerusalém.



O mapa assinala meu roteiro: Tel-Aviv, onde desembarquei no aeroporto Ben Gurion; Ashdod, também às margens do Mar Mediterrâneo; En Gedi, às margens do Mar Morto; Tibérias, a principal cidade do Mar da Galiléia, finalizando com mais dias em Jerusalém, antes de embarcar de volta no Ben Gurion.



Ashdod é a bíblica Azoto, próxima a Gaza, onde o discípulo Filipe foi levado pelo Espírito Santo e evangelizou o etíope que viera a Jerusalém adorar a Deus
(Atos 8:6-40).



Fui hospedado por amigos que lá moram, ela judia-gaúcha.




E aqui registro o meu agradecimento por terem-me convidado e acolhido em sua casa de forma tão calorosa.




Levando-me a passear para mostrar sua linda e moderna cidade, passamos por um local perto da praia onde pessoas dançam ao som de músicas judaicas e israelenses. E ai pintou a dúvida: participo ou não?...




Mas logo ensaiei uns passos e, como era dança livre (e judaica!), lá estava eu no meio dos dançarinos israelenses.




Fácil movimentar-se, mas difícil acompanhar a coreografia, e aí estou eu, todo errado.


Então começou a roda dos pares... hora de abandonar a dança e continuar o passeio.



No terraço do edifício onde moram, próximo á belíssima praia, uma paisagem de encher os olhos, ainda mais tendo ao fundo o azul do mar.




Ashdod, importante cidade portuária, possui modernos prédios por todos os lados para onde se olhe. Há milhares de judeus-russos ali vivendo, não necessariamente religiosos (há cerca de um milhão de judeus-russos em Israel).




Zelando pelo bem-estar fisico da população, há diversos aparelhos de ginástica ao longo da praia, não somente os que podem ser vistos na foto acima.


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Sem ver o mar por um bom tempo, fiquei por horas contemplando-o até quando se aproximava o pôr-do-sol, inclusive fazendo minhas orações naquele fim de Shabat ... E a propósito, registro neste momento palavras sábias e poéticas para edificação do leitor:



O coração do homem é como o rio: ora turvo, ora límpido; ora saltando despenhadeiros em fúria...



... ora se espraiando calmo, à carícia dos campos floridos...



... mas sempre em busca do mar.

( R.Mendes)



SENHOR, vim-me arrastando pelo chão árido, buscando a Ti, sem nenhuma confiança, com meu copo vazio, para suplicar uma gotazinha de refrigério...


Mas se eu tivesse sabido melhor o que Tu és, teria vindo, a correr, com um cântaro!

(N. Splegellberger)