SÁBADO 2 - Pequeno dicionário - nostálgico - gaúcho

Um apanhado de palavras mistura de nostalgia para quem, igual a mim, vive há décadas longe do Rio Grande do Sul. Pode ser que ainda se fale desta forma em regiões de nosso estado, pode ser que não, porém este dicionáriozinho-nostalgia contém palavras e algumas gírias que eram populares principalmente nos anos cinquenta. O que acontece é que a televisão e mesmo a Internet tendem a unificar o palavreado no país inteiro, tornando muitas palavras obsoletas, o que até certo ponto é positivo. Mas pelo que tem escrito amigos, muitas destas palavras existem não só para os gaúchos, mas cada vez menos usadas.

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Acrescentando:

atirador (bodoque) -

pé no chão (pé descalço) -

trilho (passadeira) -

pai-dos-burros (dicionário)

chimia (doce, do alemão Schmier) -

cuca (bolo, do alemão Kuchen) -

emparelhar (nivelar) -

tisnada (enegrecida, ex. panela) -

pra fora (no interior, na roça) -

saguão (hall de entrada) -

manta (cachecol) -

tamancão (tamanco tipo bota de cano curto) -

aletria (doce, vale a pena ver seu significado pelo Google) -

embarrada (enlameada) -

embebedar-se (embriagar-se)

água da pena (água da torneira)

levar uma tunda (levar uma surra)

levar um pito (ser repreendido)

bico (chupeta)

serrano (caipira)

Contribuicão de uma amiga leitora:

algariado (desatento); alemão batata (pejorativo para quem era loiro);  crupe (difteria); carro de defunto (carroça puxada por cavalos que conduzia o caixão mortuário até o cemitério); dengosa (mimosa); espiriteira (fogareiro de álcool que servia para aquecer pouca quantidade de água).

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