Paulo Franke

18 fevereiro, 2022

RevendO - A história tocante que me levou à ilha ZAKYNTHOS


Na ilha GREGA de Zakynthos (primeira parte)


- Primeira parte -


"Já-ke-aki'stou" de volta em casa, tendo feito mais uma viagem protegido por Deus, com muita gratidão a Ele, é hora de contar minha terceira experiência grega, desta vez em...









Onde fica mesmo esta ilha de nome estranho?
Assinalada com a seta, situa-se a leste da Grécia, afastada do arquipélago grego mais conhecido à oeste - onde já visitei Patmos e Cós - que fazem fronteira com a Turquia, algumas ilhas que a mídia tem enfocado em conexão com a atual crise dos refugiados sírios.





A ilha e o bairro próximo de Argassi, a 3km do centro, onde me hospedei...




.
.. uma semana, com café da manhã, piscina etc. por um preço bem acessível, até para o bolso de um aposentado, coisas da Europa.





Mas como é do meu feitio, meus leitores já sabem, não dispenso fotos aéreas, pois considero que uma viagem começa já no momento em que estou no aeroporto, e esta não será exceção.




Pela Aegean Airline grega, embarcando no aeroporto de Vantaa.




Depois de 4 horas, chegando à bela Atenas...



... pela primeira vez vista pelo ar...




... banhada pelo Mar Ageu...




... com suas enseadas no mar azul...




... lugar que atrai muitos turistas no verão europeu.





A partir do mês de junho há voos diretos da Finlândia a Zakynthos...





... mas para evitar aglomerações de turistas, o que ocorre a partir de junho, escolhi ir um pouco antes.




Algo diferente, o que sempre me atrai: voar pela primeira vez pela Olympic Airline de Atenas até a ilha de Zakynthos. Olímpica, nome bem atual, lembrando os jogos olímpicos deste ano no Brasil.



No avião turbo-hélice!!!




Somente a 1 hora de voo (na foto montanha com pico nevado!).




Chegando a Zakynthos no fim da tarde...





Levado ao hotel, um sono reparador porque ninguém é de ferro.


ZZZZZZZZZZZ


No dia seguinte após o café da manhã (muito farto e bom!), aventurei-me a caminhar os 3km do bairro do hotel até a cidade para explorar a ilha.




Na montanha, a bandeira grega.




E, numa brecha, o mar e um navio ancorado no porto.




E algo familiar... esta trepadeira que dá flores azuis, comum no Rio Grande do Sul.




E lá, a cidade de Zakynthos, num zoom para parecer mais perto...





... mas na verdade ainda havia um bom trecho a caminhar até a cidade à beira-mar sob dois rochedos.




Belas mansões no trajeto à beira-mar.





À entrada da cidade, que leva o nome da ilha, uma igreja ortodoxa grega...






... uma das inúmeras encontradas na ilha cujo povo pareceu-me muito religioso, haja vista não só as igrejas, mas muitos mosteiros também.



Como é proibido fotografar, o fiz do lado de fora. Lembrando: enquanto a igreja católica romana possui imagens em estátuas, a igreja ortodoxa tem seus "santos" em pinturas ou desenhos. Algo em comum: as auréolas sobre suas cabeças que, li, "sinal de santidade", mas originalmente eram colocadas para as imagens de escultura não pegarem pó, simplesmente. A lição: santos no Novo Testamento são todos os cristãos genuínos e não uma classe especial de pessoas... por minha conta: que tenhamos uma auréola invisível para o pó contaminado pelo pecado deste mundo não nos atinja.





Na cidade, um comércio ativo, muitas butiques e lojas de griffe (outlet)... imagino o movimento "quando os turistas ricos chegarem!"



E na cidade sob o rochedo, mais igrejas.





Andando diversos quarteirões com belas ruas estreitas, achei o que procurava, algo em extinção, "Internet Café", este único no centro, com um sugestivo nome: Sião!


A este ponto, a oportuna pergunta:


Por que escolhi visitar Zakynthos?



Boa pergunta, que respondo de imediato... o sonho de visitar a ilha ficou guardado no coração desde que soube da tocante história do salvamento dos judeus das mãos dos nazistas na Segunda Guerra Mundial...




Localizando a rua, bem perto, dirigi-me a ela...




E de longe vi o terreno onde no passado ficava a sinagoga local de Zakynthos, destruída por um terremoto no ano de 1953.




E lá algo que eu já pesquisara de antemão no Google, mas que agora, emocionado, fotografava com minha própria câmera...




... o monumento a dois homens cujos nomes constam no "Jardim dos Justos entre as Nações", no Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, um o prefeito da cidade na época e outro o arcebispo ortodoxo.



Hora de relatar aos meus leitores uma forte razão de ter vindo a Zakynthos... pisar no solo onde a história abaixo aconteceu durante a 2Guerra
(não deixe de ler!)



No fim da primavera de 1944, navios nazistas da morte estavam fazendo sua ronda pelos portos das Ilhas Ionian. Eles haviam capturado 2.000 judeus de Corfu e outros 400 de Cephalonia. Era a vez de Zakynthos...


A missão dos esquadrões da morte da SS era reunir todos os membros da comunidade judaica da região e levá-los ao porto de Patras, onde seriam transferidos em trens para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.


Ancorados em Zakynthos, o comandante nazista chamou o Bispo Metropolitano Chrysostomos e o Prefeito Lucas Carrer ao seu escritório e avisou-os que eles teriam 24 horas para submeter-lhe uma lista com os nomes de todos os judeus que viviam na ilha, juntamente com detalhes de suas propriedades.


Um envelopes lhes foi dado para ali escreverem o que lhes fora pedido. Vencido o prazo, o comandante abriu o envelope e o papel que estava dentro continha somente dois nomes: o do bispo e o do prefeito.


"Se você maltratar este povo", disse Chrysostomos com respeito aos judeus residentes na ilha, " eu irei com eles e compartilharei de sua fatalidade".


O comandante nazista ficou atônito. Ele enviou uma urgente mensagem a Berlim pedindo novas ordens. No meio tempo, o bispo e o prefeito informaram o líder da comunidade judaica, Moses Ganis, a respeito dos planos dos alemães, agilizando uma operação massica para esconder os judeus em vilarejos, fazendas e casas de cristãos.



Nos meses que se seguiram e até a partida das tropas nazistas, nem um deles confessou saber o paradeiro dos judeus e, como consequência, nem um só dos 275 judeus que viviam em Zakynthos foi deportado para campos de concentração.


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Antes de deixar a ilha, voltei ao local.




Observem que passados alguns dias somente, estou bem "queimado"...




... mas também impressionado com esta história, entre milhares, do salvamento dos judeus por não-judeus, agradecendo a Deus pela oportunidade de visitar o local onde aconteceu quando eu tinha somente 1 ano de idade.





Local da Sinagoga Judaica de Zakynthos, erigida em 1489 e destruída por um terremoto em 1953. Esta placa é um sinal de gratidão ao povo de Zakynthos pela sua ajuda em salvar a população judaica da ilha durante a ocupação nazista (1943-1944). Honra também aos "salvadores", Bispo Chrisostomos e Prefeito Loukas Karrer.
E depois da foto da placa na parede, percebi que que o prefeito chamava-se Loukas, Lukas, o nome de meu netinho, que espero um dia herde de mim o grande amor pelo povo judeu!
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Mas a ilha, de prodigiosa natureza, tinha outras atrações, naturalmente. A placa lembrou-me da "ilha da fantasia" do seriado de TV dos anos 80. Não fui ao mini-golf, mas lembrei-me de que meus filhos apreciavam muito quando os levávamos a atrações do tipo.



Este lugar me atraiu quase a bases diárias...




... a linda piscina do hotel, para bons banhos de sol que incluiam sempre momentos na água, que variava de 1.25m a 1.80m.




No muro de fora do hotel, figueiras nasciam nas brechas.




Esta casa vizinha ao hotel, atraiu-me pela data de sua construção: 1999, ano em que fomos transferidos para a Finlândia, terra maravilhosa por muitos motivos, minha segunda pátria, que inclusive me proporciona algo de que muito gosto, pelos seus preços acessíveis mesmo a um aposentado como eu, VIAJAR!




A falta da Anneli era sentida ao ver a variada flora da ilha, pensando no seu hobby de fotografar flores e versículos diariamente.





Esta estranha flor me pareceu um tanto depressiva, sempre olhando para baixo. Ilustraria muito bem um dos incontáveis versículos que falam de Deus elevando a pessoa quando ela se encontra "deprê".




Variação em cores e formatos.




Se não me engano, no RS esta se chamava "pacarete"...




E esta, muito comum, lá é chamada "primavera", noutros estados outro nome.





A infância sempre vem à mente, mesmo vendo flores... assim, passando por uma loja de brinquedos, fotografei esta bola do meu desenho Disney preferido, o Peter Pan, recentemente enfocado no último mês de janeiro, quando fui à Disneylândia, em L.A.




Linda esta casa de grego milionário com a planta comum derramando andares abaixo.




Mesmo em casas humildes, flores e mais flores.





E, voltando ao assunto sites judeus, uma moto, com uma lembrança...
Já tive uma moto quando trabalhamos em Lisboa, mas nunca gostei de motos... mas me lembrei de quando visitei a ilha grega de Patmos para não subir montanha acima para ver o local onde João escreveu o Apocalipse, aceitei a carona de um turista que me levou de moto até a caverna histórica.




Faltava-me visitar um outro local judaico na ilha e pedi informação a como lá chegar. Um homem ofereceu-me carona (o bondoso povo gosta de dar caronas!) e quando pensei que era no seu carro, era na sua... moto! Assim, depois de muitas curvas e subidas íngremes ele parou no local, o velho cemitério judeu da cidade (uuff, que passeio "este Paulo" me arranja!). Agradeci a carona tirando uma foto do bondoso e prestativo grego.




Para dar uma idéia de quão alto eu estava, tirei esta foto com casas "lá embaixo" à beira-mar.




No velho cemitério, uma sepultura restaurada...



Ali senti medo, eu que não me assusto em cemitérios: ouvi latido forte de cachorro nas proximidades e ninguém por perto.




Lembrando-me do versículo bíblico que "o perfeito amor lança fora o medo"
(1 João 4:18), resolvi desconhecer o latido forte do cachorro, certamente um cão fortão também, e enfocar no meu amor pelo povo judeu, que nos trouxe a Bíblia, em mais um dos seus cemitérios visitados pela Europa, além de campos de concentração (5 ao todo...).




Assim, visitei cerca de 20 a 30 sepulturas de judeus moradores da ilha no passado.





Uma foto última do portão com a estrela de Davi, e empreendi o caminho da volta, lembrando-me do dito popular "pra baixo todos os santos ajudam", sem saber bem a razão ou a origem dele, de repente blasfemo.


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Noutro dia resolvi tomar um ônibus de linha para ir à cidade. Fiquei conhecendo o ponto final dele, a rodoviária situada ao pé de um dos grandes rochedos. Para ir ao centro, outra grande descida... Uma pergunta: para que construir uma rodoviária em lugar tão esquerdo?? Pelo mapa da Grécia, vê-se que dali partem ônibus também para Atenas e também outras, inclusive Tessalônica (11 horas de viagem).





Mais uma descida e eu estava no centro da cidade.





E mais flores que me faziam lembrar da Anneli, que não gosta de fazer turismo, mas que teria gostado de fotografar as flores desta ilha!



Esta crescia lá no distante RS...




Lírio!



A principal decoração dos gregos: flores!







A placa dos carros de Zakynthos.




Um restaurante típico grego perto do hotel, mas fechado àquela hora.




Imagino-o na fase alta do turismo, sempre cheio de fregueses.




Por estar vazio, fotografei o quadro de Anthony Quim em "Zorba, o Grego".




A vez de me lembrar dos amigos cinéfilos do Grupo Cinema Clássico e Antigo, da Sibely... Melina Mercouri na cena do filme "Nunca aos domingos" (Never on Sundays), que assisti nos anos 50 e que ainda me recordo da música que se tornou sucesso mesmo no Brasil (escute-a cantando em grego no link abaixo)



E falar em anos 50, o Elvis Presley homenageado em estátua em outro restaurante.





Paulo (Pavlos) e Pedro (Petrus), uma foto com o dono da Tour para marcar uma. Muito simpático, quando soube meu nome, admirou-se da coincidência e contou-me que o dia de Pedro e Paulo (apóstolos) é muito comemorado na Grécia, no fim de junho. Outra lembrança de infância... como tenho um irmão chamado Pedro, nosso saudoso pai no "nosso dia" comprava fogos de artifício e explodia-os diante da nossa casa para nossa alegria infantil. E para os vizinhos a certeza: naquela casa existia um Pedro e um Paulo (este que herdou do apóstolo o fato de viajar muito!).

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Obrigado por acompanharem-me nesta primeira fase da viagem!
Na próxima postagem, a segunda de três somente, mostrará fotos da turnê de barco pelo local mais belo e famoso da ilha, Navadio Beach:



Até a próxima "janela"!

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L i n k

Melina Mercouri cantando "Nunca aos domingos" em grego:

https://www.youtube.com/watch?v=sf3zTVYJ65E



- terceira e última parte -


Naquele último dia o tempo mudou completamente, de ensolarado para nublado completamente... os poucos hóspedes que conheci no hotel se foram... e faltavam ainda muitas horas para a minha partida.
O que fazer? Deprimir-me?
Pelo contrário, comecei a orar e a agradecer a Deus pela viagem que transcorrera tão bem, uma bênção!
Então, só posso atribuir que foi pelo Espírito Santo que comecei a cantar as músicas do musical salvacionista Espírito (Spirit).
Há bem pouco relembrei o musical no meu blog de curiosidades, acrescentando o audio que o amigo Bispo Ildo Swartele Mello me fornecera, através do seu primo Ian William Hofer.
Não deu outra... a alegria, que é um fruto do Espírito, me inundou e nasceu esta última postagem da minha terceira experiência grega.











(Fotos dramáticas dos refugiados sírios que comoveram o mundo)


Por que dois seres nunca são iguais?





(Foto que tirei de um bonito casal grego que conheci na viagem)


Se eu pudesse extinguir a fome das crianças que são pobres




(O menino da foto pedia esmola com sua mãe em Zakynthos. Dei-lhe uma moeda de 50 centavos de euro, mas ele pedia mais... Tal foi a sua sincera insistência, que lhe dei uma nota de € 5.00. Ele gostou tanto que bateu no peito do lado esquerdo como sinal de agradecimento. Aquele gesto me tocou... então tirei esta foto)


Se eu não soubesse do amor de Deus, o envolvente amor de Deus...
nada seria, nada faria, nada!


Paciente sempre é o amor, nunca é egoista ou brutal...




Uma rosa, que geralmente simboliza o amor, entre tantas de Zakynthos.





Primeira carta de Paulo aos Coríntios capítulo 13)



O Capitão Polis Pantelidis trabalha no Exército de Salvação em Tessalônica. Em ambas as cidades, Atenas e Tessalônica, o Exército ao passo que prega o Evangelho nas suas reuniões, ajuda constantemente os refugiados que permanecem na Grécia. Que Deus abençoe os salvacionistas gregos!





Quando visitei a Grécia pela primeira vez, estive neste lugar em Atenas onde, na placa de bronze, está inscrito o trecho bíblico de "O Amor é o dom supremo" de 1 Coríntios 13.



Na foto, lendo o NT no local tido tradicionalmente onde o apóstolo pregou sobre "O Deus Desconhecido" (Atos 17:16-34)



Na mesma ocasião estive nas ruínas da cidade de Coríntios, grata lembrança!

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O que o Espírito diz à igrejas, o que o Espírito diz a VOCÊ?

(o gran-finale desafiador do musical Espírito)




Na mesma viagem, quando visitei a ilha de Patmos...




... onde o apóstolo João recebeu a revelacão do Apocalípse.


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Na ilha GREGA de Zakynthos (segunda e última parte)




- Segunda e última parte -


Zakynthous atrai turistas por diferentes razões, uma delas a de fazer uma turnê para ver tartarugas gigantes, comuns na região, e não só mas também megulhar e vê-las bem de perto.
Os meus leitores sabem que, como dizia no antigo Orkut, "gosto de animais... no zoológico", estão por dentro que não fui lá vê-las, o que no entanto muitos fazem. Gostos diferem.





Na agência turística do Petrus, fui sim comprar uma turnê - € 29.00 - de 5 horas de barco ao redor da ilha, incluindo paradas para os corajosos nadarem (adivinhem se estive nesse grupo?).





À hora marcada, logo após o café da manhã - tomado apressadamente - uni-me a um dos grupos que de ônibus pegava turistas, perto do meu hotel.





E logo estávamos prontos para partir, vendo a cidade sumindo aos poucos.




E logo tomava o meu lugar no andar aberto de cima do barco, ao lado de lindas donzelas polonesas, de uma seriedade típica e sem falar nada de inglês.




Não gosto de usar óculos escuros, mas o sol grego naqueles dias, felizmente muito bons, me fez usá-los diversas vezes. E no pescoço, a cruzinha de sempre, para identificar-me como cristão, importante no momento na Europa...





A turnê consistia em navegar ao redor da ilha para ver suas cavernas azuis (Blue Caves), de fato um espetáculo como mostrarei nas fotos seguintes, parando no lugar mais famoso da ilha, Navagio Beach.






As diferentes formações, prato feito para geólogos e não só.



E eis as primeiras cavernas à vista!




Para fotografar desta forma só subindo no banco e já explico a razão.







Outra foto, equilibrando-me de cima do banco, o que logo desisti de fazer...





Na primeira parada para turistas do barco nadarem no mar azul.





Foto para provar que, no balanço do mar, continuo vivo e não fui, igual a Jonas, lançado ao revolto mar.




Lindas paisagens, mas a maioria com gente na frente.



Todos curiosamente com a mesma idéia que eu... fotografar!!





Cavernas e mais cavernas... com tonalidades diferentes de azul no mar.




Esta polonesa de jaqueta blue jeans até que não destoava tanto na foto.





Esta toalha e os biquinis secando... bah! péssima moldura para a linda foto.




Os rochedos de fato são belíssimos...




...novamente, pena as cabeças!





Pausa para contar o meu telefonema para a filha Deborah, que nos fez rir bastante ontem:
Ela contou que leu no Face que viajar é maravilhoso, olhar as fotos no Google, fabuloso... mas enquanto se passeia há muita gente que teve a mesma idéia e atrapalha a paisagem, rsrsrsrs.





E chegou o mento quando o barco se aproxima do Navagio Beach... aí, sim, todo o mundo queria fotografar!




O azul do mar reflete-se no rochedo!




Navagio Beach é também chamada de o" lugar do naufrágio", no caso o de um navio contrabandista de cigarros que naufragou em 1983 e foi trazido para a praia.




E aproximamo-nos cada vez mais.






Hora de descer do barco, o que exigia um pouco de coragem, pois no último degrau da escada o mar podia cobrir até os joelhos ou, dependendo das ondas, até a cintura!




Mas como ficar no barco diante de tanta beleza?




E não admirar de perto aquele lugar maravilhoso??







Tentei um selfie, mas de repente pedi que me tirassem foto de costas para o mar... e que cor de mar!




E por que não uma de costas para o navio enferrujado?




É a foto de um "velho enferrujado" com o fundo de um navio enferrujado!





Mas não é verdade que até um navio enferrujado pode tornar-se arte?




Então consolei-me na minha idade - bronzeado com cor de ferrugem pelo sol - mas levo vantagem sobre o navio porque, graças a Deus, não estou "encalhado" e já começo a planejar a próxima viagem pelo mundo que Deus criou!



Como a hora ainda possibilitava, que tal mais um bronzeado?




E mais algumas fotos neste lugar paradisíaco?




A gente pede a alguém para tirar uma foto...






... mas a pessoa sempre tira mais. Aproveito, então, todas!




Depois de pouco mais de uma hora no local, a volta para o navio a fim de prosseguir viagem.





Nova foto para o reflexo azul do mar no rochedo.





Algumas turnês, como a deste barco, leva turistas para verem o fundo do mar, do próprio barco que tem o fundo de vidro.





E agora a paisagem muda um pouco... rochedos e pelancas!






Dá a impressão de que toda a borda da ilha é como... um bordado da natureza.





No dia da chegada comprei no hotel um livro com fotos e fatos sobre a esplendorosa ilha.





Uma outra turnê, da qual não participei, abrange o interior da ilha, com possibilidade de ver Navagio Beach do alto, a 400m como na página do livro.





O pessoal mais solto e agora curioso como eu...




... pois foi anunciado que o barco entraria literalmente em uma caverna...




Qual seria a sensação... quem sabe da palavra grega "labirintite" (de labirinto)?




Adentrando a caverna bem devagar...




A tiazinha parecia bem tranquila.



E assim o grande barco entrou por uns instantes na caverna.




E mais um pouco de passeio...





O cansaço já batendo, mas a beleza das cavernas nos acorda.




E agora à frente, emoldurando a foto... pessoas







Anunciada a proximidade de Zakynthos e do final do passeio.





Nos momentos finais fui ver o rastro de ondas deixadas pelo barco.




Adivinhem se dormi bem naquela noite? Sim, mas sem antes assistir na TV moderna do quarto a BBC-World, como de costume em casa.
Os assuntos que acompanhava... o homem do tempo e naquele último dia a "maratona no Senado em Brasília"...


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Penúltimo dia na ilha...




Mais um dia andando pelo centro.




Agora a um belo lugar típico de construções gregas.





O palácio do governo da ilha.




Uma igreja restaurada depois do terremoto de 1953.




E por que não saborear um camarão à grega?






Arcos, comuns na arquitetura grega.





Monumento à liberdade, tão almejada pelos gregos.




De repente, passando por uma loja vejo um boné do Brasil no dia anterior ao da volta.




Pose com o novo boné, pois de fato não tenho tenhum com motivo brasileiro!




Naquele derradeiro dia, dei-me ao direito de um bom sorvete grego!





E este taxi para dizer que por duas vezes voltei do centro tomando um taxi para aliviar os pés dos 3km... € 8.00 a corrida.







Com o check-out do hotel ao meio-dia, passei muitas horas no aeroporto até o meu check-in ser aberto. "Paulo indo para Atenas" foi um dos trechos que li na minha Bíblia de bolso aberto exato no trecho de Atos, pena que embaçada a foto.






Com o presente da Anneli, um tênis Nike, a visita às ruínas da grega Éfeso foi lembrada no aeroporto...







Estive lá, mas não a fotografei; uso com agradecimento ao fotógrafo, foto da deusa Nike, deusa grega da vitória!







Afinal, quem me dá o pique para gostar cada vez mais de viajar é Aquele que faz os meus pés ligeiros como os da corça, segundo o versículo. E meu xará-tocaio Paulo andava longas distâncias geralmente a pé na missão de espalhar o Evangelho, de sandálias longas distâncias.





Novamente a Olympic Airlines, rumo a Atenas.






Gostoso andar de avião a hélice!!





Do avião vejo o por-do-sol...





Um espetáculo do Criador!





Do aeroporto de Atenas, como planejara, fui até o centro da capital grega e de lá tomei um taxi para rever a Acrópole.





À noite foi o mais próximo que o taxi pode subir, mas eu já tinha esta única foto da visita, em 2002, quando inclui Atenas à primeira InterRail que fiz. Outras cidades gregas, Corínto e ilha de Patmos (em outra viagem ao país, visitei a ilha de Cós/Kos), onde o apóstolo Paulo também estivera de passagem, conforme Atos.





De volta ao aeroporto de Atenas, fiz um tour Athens-by-Night de dentro do próprio ônibus.







Belos alguns prédios iluminados!




Dois postais de Atenas à noite, minha única compra.






Passei a noite dormindo em bancos do aeroporto de Atenas, pois minha volta à Finlândia se daria na manhã seguinte.
Mas a foto expressa minha opinião sobre mais uma viagem...
BLESSING!


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Só uma semana de ausência e a paisagem vista da nossa cozinha já mudou... as bétulas rebentaram em folhas com a primavera.




Meus amigos faisões parecem ter sentido a minha falta... chamei-os pela sacada e eles, surpreendentemente, se aproximaram. A partir de amanhã, portanto, coloquei na lista de compras e a Anneli comprou "sementes de gergilim" para eu atirar para eles da sacada. Merecem! Estes animais não quero "no zoológico", mas que continuem me alegrando !


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Obrigado, leitor amigo, por sua gentileza em acompanhar-me em mais esta viagem!

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