Paulo Franke

24 julho, 2012

Olimpíadas e Suas Reflexões de Ouro.

Leia - mais adiante nesta postagem -

um artigo não só oportuno, mas

inteligente, diferente, desafiante...

A QUESTÃO DOS ESPORTES


por  John Coutts


Minha caneca que envolve um desejo para mais uma Olimpíada que se inicia:
World Without Strangers/O mundo sem estranhos
 e um copo  de Coke comemorativo das Olimpíadas de Atlanta.



E, de repente, na DisneyParis, em 2010, meu neto exclamou: "Olha, vô, o Rafael Nadal!" E foi rápido em fotografá-lo. O atleta havia vencido naqueles dias o torneio de Roland Garros.



A coleção de latinhas de Coke de diversos países vai  limitando-se aos poucos a copos ou garrafas de vidro ou plástico, como os acima.




Johnny Weissmuller,
 o sexto Tarzan de Hollywood, um americano de origem austríaca-rumena, ganhou ouro em natação freestyle 400m nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. E assim deu a braçada certeira rumo a Hollywood. 
Não o conheci nas telas como Tarzan, mas na infância foram inúmeros os filmes a que assisti no Cine Avenida, na sessão da tarde de domingo, de Johnny como Jim das Selvas (foto à direita). Gratas recordações!!



Voltando a atletas finlandeses - leia a postagem anterior sobre jogos olímpicos -
Paavo Nurmi, apelidado de "o finlandês voador", ganhou 9 medalhas de ouro na sua categoria, um nome sempre lembrado e honrado neste país.

Medal record
Men's athletics
Competitor for  Finland
Olympic Games
Gold1920 Antwerp10000 m
Gold1920 AntwerpIndividual cross country
Gold1920 AntwerpTeam cross country
Gold1924 Paris1500 m
Gold1924 Paris5000 m
Gold1924 ParisIndividual cross country
Gold1924 ParisTeam cross country
Gold1924 Paris3000 m team
Gold1928 Amsterdam10000 m
Silver1920 Antwerp5000 m
Silver1928 Amsterdam5000 m
Silver1928 Amsterdam3000 m steeplechase

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Recordando...










Berlim foi selecionada como sede das Olimpíadas em maio de 1931... Com a  ascenção de Adolph Hitler como chanceler, os Estados Unidos quiseram boicotar os jogos, mas finalmente optaram por participar. Hitler, por sua vez, aproveitaria a oportunidade para demonstrar ao mundo a magnificência do nazismo. Na cerimônia de abertura, o célebre dirigível Hindenburgo sobrevoou o estádio olímpico momentos antes de Hitler aparecer.
O atleta mais popular da Olimpíada foi o americano JESSE OWENS, vencedor das provas de 100m, o 200m, 4x100m e salto largo. Afirma-se que Hitler, ofendido, recusou dar a mão a Owens.
Conta-se também que os jogos foram considerados um momento de humilhação para o regime nazista, uma vez que alguns atletas negros conseguiram um grande número de medalhas. 
(Internet)




E noutro dia assisti ao oportuno filme na TCM, Escape to Victory/ Fuga para a Vitória (1981), creio que o único filme americano onde o nosso PELÉ participou com outros jogadores de futebol famosos da época. Na primeira foto, o ator Sylvester Stallone, que temos visto ultimamente pela TV enfrentando o doloroso drama da morte de seu filho.
 (Assista a cenas do filme - links abaixo)




Felizes momentos: A equipe de Israel
 na cerimônia de abertura dos
 Jogos Olímpicos de Munique, em 1972...  

... E às 05h00 da manhã de 5 de setembro, oito palestinos - disfarçados de atletas e carregando bolsas decoradas com as argolas olímpicas - pularam a cerca da vila olímpica. Carregavam não tênis de corrida, mas rifles Kalashnikov e granadas de mão. Usando chaves roubadas, entraram no dormitório masculino. (Aish.com). 


E com isso 18 pessoas entre atletas israelenses (11), policiais e terroristas foram mortos.


(Com uma performance incrível na natação, o norte-americano judeu Mark Spitz é considerado até hoje como o atleta com o melhor desempenho em uma única edição de Olimpíadas. Em Munique-1972, Spitz, mesmo com o clima de terror que pairou nos jogos, conquistou sete medalhas de ouro e quebrou o recorde mundial em todas as provas que venceu.)

Oremos a que esta seja uma Olimpíada pacífica que servirá não para dividir, mas para unir os povos!


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A QUESTÃO DOS ESPORTES

Nos dias do apóstolo Paulo, como nos nossos, o esporte organizado fazia parte importante do entretenimento público. Havia estádios, multidões, apoiadores e acusações de trapaça.

Os gregos e os romanos haviam deixado para trás os simples jogos espontâneos de seus vilarejos. É verdade que não havia TV, mas o gladiador vitorioso poderia tornar-se uma celebridade e as corridas de biga tinham os seus fãs até na distante Britânia.

O esporte grego colocou pesada pressão no estrito modo de vida judaico. Os judeus podiam ter os 10 mandamentos, mas parece que os gregos é que se divertiam mais.

Duzentos anos antes do tempo de Paulo, segundo o primeiro livro de Macabeus 1:14-15, Construíram então, em Jerusalém, uma praça de esportes, segundo o costume das nações... assim associaram-se aos gentios e se venderam para fazer o mal.

Então, o que Paulo tinha a dizer sobre a questão dos esportes?

Esportes rurais como caça e pesca nunca são mencionados em suas cartas. A nobre arte de adestrar falcões (falcoaria) estava além de seu círculo. Mas ele conhecia bem o esporte urbano, a pista de corrida, a plataforma do boxe e a arena manchada de sangue.


Não é de se surpreender que Paulo ao escrever para a igreja de Corínto use termos esportivos, pois os jogos ístmicos eram realizados ali perto. E pergunta: Não sabeis vós, que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? (1 Coríntios 9:24).


No mundo antigo não havia medalha nem de bronze nem de prata. A coroa do vencedor dos jogos ístmicos era uma coroa de aipo ressecado. Talvez seja por isso que Paulo continua dizendo: ... aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.


Paulo não demonstrou interesse pessoal nos esportes, mas sabia que através deles podia fornecer boas ilustrações para os jovens convertidos. Todo o atleta em tudo se domina (vs. 25), acrescenta. Isso era igualmente verdade a respeito do boxeador. A luta antiga era um negócio terrível com luvas tachadas e sem proteção das gengivas.


Paulo queria dar os seus arremessos espirituais: Assim luto, não como desferindo golpes no ar, mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado (9:26-27).


O apóstolo conhecia também um lado mais escuro do esporte antigo: a luta mortal entre homem e animal: Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? (1 Coríntios 15:32). Será que Paulo de fato esteve frente a frente com um leão ou um urso? Talvez os seus animais selvagens tivessem duas pernas e não quatro.


E assim como gladiadores condenados saudavam a Cesar, dizendo: "Nós, que estamos para morrer, te saudamos!", Paulo amargamente se compara a um membro dessa legião perdida: Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens (1 Coríntios 4:9).


Não vos escrevo estas cousas para vos envergonhar (vs. 14), acrescenta um pouco envergonhado de sua própria veemência, pois naquela fase de sua vida a sua "sentença" era continuar vivendo.

Mais tarde na prisão, e enfrentando uma possível sentença de morte, a imagem de um outro esporte lhe veio à mente. Esquecendo-me das cousas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:13-14).


Aqui Paulo poderia estar pensando no cocheiro das corridas de biga do mundo antigo, fazendo sua equipe de cavalos correr as voltas e, na última volta, já chegando no final, deixar de alcançar a posição de fama e fortuna.


Muitas vezes erguia-se monumentos aos atletas. Uma inscrição no teatro de Éfeso - no mesmo lugar onde Paulo foi atacado (Atos 19) - há o seguinte: "Lutou três vezes e foi coroado duas vezes." O apóstolo deve ter visto muitos monumentos como esse. Não é de admirar que na Segunda Epístola a Timóteo declare: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juíz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda (4:7-8).


As melhores ilustrações de Paulo foram extraídas tiradas dos esportes, mas, ao contrário do atleta sem nome de Éfeso, Paulo esperava receber a coroa apenas uma vez, das mãos do próprio Senhor Jesus.


- John Coutts (filho do General Frederick Coutts)
extraído da revista "The Salvationist".


Lendo minha Bíblia de bolso no exato texto e no exato local, o teatro onde discursou Paulo em Éfeso. 

O O O O

O "Brado de Guerra contra todo o mal", publicado em conexão com as Olimpíadas de 1984, dá a dica aos que estão abandonando a carreira cristã, soldados - quer reconheçam quer não - cansados, feridos, derrotados e enganados...



Ao andar com Deus, nenhuma força é perdida.
 Continue andando!
A conversar com Deus, nenhum fôlego é perdido.
 Continue conversando!
Ao esperar em Deus, nenhum tempo é perdido. 
Continue esperando!


(de um poeta indiano)


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A vida é descrita como 
uma jornada, uma batalha,
 uma peregrinação ou uma corrida.

Se a vida é uma jornada, deve ser completada.
Se a vida é uma batalha, deve ser findada.
Se a vida é uma peregrinação, deve ser concluída.
Se a vida é uma corrida, deve ser vencida.

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"... Com o meu Deus   S A L T O  muralhas."

2 Samuel 22:30

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Novas postagens sobre os jogos olímpicos serão publicadas neste blog enquanto acontecem em Londres.


Repasse esta postagem aos seus amigos e aos seus líderes espirituais!


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L I N K S


O que Esther Williams e Adhemar Ferreira da Silva tiveram em comum?

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/07/esther-williamsadhemar-ferreira-da.html

Filme Escape to Victory/ Fuga para a Vitória (1981)

Procure no youtube.com

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1 Comments:

  • Olá amigo Paulo,
    Quanto tempo e que surpresa ao ler seus post sobre as Olimpíadas e esportes.
    Tarzan!!!!Não só assistir Jhon Weissmiller como Tarzan ( Sessão da tarde na Globo ), como assisti muito Jim das Selvas....que saudades!! Tanto um como o outro, nos passavam lições morais de alta fixação. Muito bom mesmo.
    As Olimpíadas? Estamos ansiosos em como se sairão nossos atletas, mas torcendo muito tb.
    Sempre que assistimos aos jogos, seja onde ocorrem e de quantos países participam, lembramos muitas vitórias orgulhosas como a de Jesse Owens sob a arrogância de um tirano. Mas tb tristezas como a ocorrida em 1972.
    Paulo, o apóstolo, talvez tenha nos feito perceber que lutando pelo amor ao próximo nas palavras do Mestre, atingimos a verdadeira vitória. Aquela que nos torna pessoas melhores. O nosso ouro maior!

    Tudo que começa deve ser concluído, terminado e, assim elevado.

    Amigo, espero que os jogos sejam como disse, mais um agrega dor de povos do que um causa dor.

    Parabéns e aBRaços.

    By Blogger Maria Thereza Freire, at quinta-feira, julho 26, 2012 8:36:00 PM  

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