Encerramento do PLAYCENTER / Uma "experiência colossal"
Com o fechamento do PlayCenter em São Paulo, após 39 anos (desde 1973 às margens do rio Tietê), vêm-nos nítidas as recordações de ocasionais visitas ao local onde tanta gente se divertiu, jovens em turmas, pais com os filhos e assim por diante.
Levei meus filhos algumas vezes, mas de uma vez me recordo em especial: quando dar "uma volta" no Colossus - não garanto que era um semelhante ao da foto - tornou-se para mim um desafio a tal ponto que quando me dei conta estava na fila para o anunciado duplo "looping" que oferecia, com segurança, emoções como um mergulho no espaço e piques de até 105 km/h.
"Virados pelo avesso"
"Abra os olhos, tio!" exclamou meu companheiro, um menino que se sentara ao meu lado. Tentei, mas as sensações não foram diferentes - continuaram fortes e arrebatadoras até o fim. Desci convencido de que passara da idade para aquilo (era o início da década de 80...), mas os jovens simplesmente correram para outras voltas, dando vazão à procura típica de fortes emoções que mexam com tudo o que neles haja.
Foi a primeira e última vez no Colossus do PlayCenter, mas tive a forte sensação de que já provara experiência semelhante: a de ser tomado inteiramente por forças além do nosso controle, quando nosso instinto de defesa se torna nulo e a força gravitacional desaparece por uns momentos, o equilíbrio foge, o estômago "vira", o coração "sai pela boca"...
Não me refiro a possíveis sintomas de labirintite, mas a determinadas circunstâncias na vida que nos tomam de surpresa e nos "viram pelo avesso": uma notícia má, a morte inesperada de uma pessoa querida, a iminência ou consequência de um desastre ou acontecimentos, os mais variados, que nos abalam profundamente. Sentimos, então, a nossa fragilidade extrema, a nossa condição de "pó" bem evidenciada e, ao sabor das circunstâncias inesperadas da vida, incapazes de qualquer reação.
E quem - velho, adulto, jovem ou criança - não sentiu isso pelo menos alguma vez na vida? Exemplo típico é o de uma jovem que acenara para o seu sorridente amigo que passara em sua moto, para, momentos depois, saber do grave acidente que ceifara a sua vida. Para o rapaz, um golpe fatal, para a moça, emocional.
E quem - velho, adulto, jovem ou criança - não sentiu isso pelo menos alguma vez na vida? Exemplo típico é o de uma jovem que acenara para o seu sorridente amigo que passara em sua moto, para, momentos depois, saber do grave acidente que ceifara a sua vida. Para o rapaz, um golpe fatal, para a moça, emocional.
Abalos emocionais poderão trazer sérios danos à pessoa atingida, cuja vida talvez venha a sofrer drástica mudança, fixando-se nela traumas profundos e o começo de uma existência penosa e insuportável, dependendo da pessoa.
"Saltando no escuro"
Susceptível às mesmas circunstâncias, o que confia no Senhor recebe imediatamente os "primeiros socorros divinos". Após o abalo, vem a força para superar, a graça para sustentar, o conforto para animar e a esperança para continuar.
Os discípulos, jogados de um lado para outro, dentro do barco no mar enfurecido, viram desaparecer toda a sua experiência de homens do mar. Ao seu clamor, Jesus repreendeu a tormenta, restabelecendo a bonança, nas águas e nos corações.
Das tempestades arrasadoras que se levantam na vida, Jesus Cristo ainda é o Apaziguador, o Salvador poderoso, o Libertador experiente e ao nosso alcance. Essa experiência, sim, é um colosso! É a colossal retribuição de Deus ao que nEle deposita a sua fé.
Ter fé - eis a questão!
Uma das definições bíblicas de fé é "... a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem" (Hebreus 11:1).
Poderia também compará-las com o "saltar no escuro" quando necessário - situações bem mais sérias do que experimentar a monhanha russa espacial com mergulhos em plena escuridão, ou mesmo com o badalado "Colossus" - na certeza de que os braços fortes do Senhor nos sustentarão.
Experimente confiar em Deus mesmo quando tudo estiver calmo na sua vida. Isso lhe dará repaldo para quando vier a tormenta, e você sairá ileso e caminhando altaneiramente de qualquer situação arrebatadora que a vida lhe apresente.
É bom termos isso em mente... afinal, a vida nem sempre é um parque de diversões.
"Experiência Colossal"
Recomende esta postagem aos seus amigos que estejam passando por experiência semelhante à descrita acima!
É bom termos isso em mente... afinal, a vida nem sempre é um parque de diversões.
"Experiência Colossal"
Pf - publicado no BG 16/84
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Para lembrar o PlayCenter...
http://www.youtube.com/watch?v=zRmup5eqHjs&feature=related
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Para lembrar o PlayCenter...
http://www.youtube.com/watch?v=zRmup5eqHjs&feature=related
Próxima postagem:
O testemunho vibrante do Subtenente Manuel Bezerra,
recentemente "promovido à glória".
3 Comments:
Olá Paulo! "Das tempestades arrasadoras que se levantam na vida, Jesus Cristo ainda é o Apaziguador, o Salvador poderoso, o Libertador experiente e ao nosso alcance. Essa experiência, sim, é um colosso! É a colossal retribuição de Deus ao que nEle deposita a sua fé"
Então como podemos viver sem Deus?
Acabei de ler em um sítio cristão o interesse de ateus e até de juristas de retirarem a frase "DEUS SEJA LOUVADO" das cédulas de REAL, cerca de duas mil pessoas teriam assinado o pedido.
Querem nos afastar de Deus e até mesmo da "ideia" de sua existência.
Todavia, quando vejo que quase duzentos mil visitantes estiveram em seu sítio, percebo que nome de JESUS tem sido levado para um número consideravelmente maior de pessoas!
Grande Abraço! Saulo Moitinho!
By Anônimo, at quarta-feira, agosto 15, 2012 5:13:00 PM
Como já comentei, não conheci o Play Center, tive uma amiga que lá trabalhou e sobrinhos que em excursão da escola iam passar o domingo lá.
Acho uma pena o encerramento de um empreendimento com quase 40 anos.
Penso que seus empreendedores tiveram uma sensação de fracasso, muito triste tudo isso...
Seria muito bom que lessem seu post, com certeza sairiam renovados pelo nome do Senhor Jesus Cristo.
Após o abalo, vem a força para superar, a graça para sustentar, o conforto para animar e a esperança para continuar.
Que Deus continue lhe dando saúde e sabedoria!
aBRaços
By Gloria Policano, at quarta-feira, agosto 15, 2012 5:27:00 PM
Na primeira vêz que fui ao Play Center subi confiante na montanha russa aos 25 anos...na primeira queda perdi os sentidos só voltando a mim, já embaixo, rodeada de pronto socorrístas e não conheci nada das ditas emoções! Estive outras vêzes, com meus filhos, mas não me atrevi subir em qualquer brinquedo. Mas não me esqueço da emoção sentida em meu coração quando meu espírito se elevou no meu reencontro com Deus! Essa emoção é mais do que indescritível!
Obrigada Paulo, sua forma analogica de contar experiências vivídas me proporcionou dar meu testemunho mais uma vêz.
By Yara, at terça-feira, agosto 21, 2012 6:26:00 PM
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