Cidade Francesa que Escondeu Judeus na Guerra
E inesperadamente pela BBC World News tomo conhecimento de algo grandioso...
Le Chambon-sur-Lignon é uma comuna francesa na região administrativa de Auvergne, no departamento Haute-Loire. Estende-se por uma área de 41,97 km². Em 2012 a comuna tinha 2 672 habitantes (densidade: 63,7 hab./km²).1
Le Chambon-sur-Lignon não muito longe da fronteira com a Suíça. Uma cidade huguenote* durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um local de abrigo para judeus fugindo dos nazis.
Le Chambon-sur-Lignon não muito longe da fronteira com a Suíça. Uma cidade huguenote* durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um local de abrigo para judeus fugindo dos nazis.
Com a liderança do pastor local Andre Trocmé e sua mulher, Magda Trocmé, começando no princípio de 1942, os cidadãos de Le Chambon-sur-Lignon arriscaram as suas vidas para esconder judeus que estavam a ser reunidos pela SS para deportação para os campos de extermínio.
Eles foram escondidos em casas privadas, em quintas da região bem como em instituições públicas. Sempre que as patrulhas nazis vinham em busca, escondiam-nos no campo. Após a guerra, um dos habitantes da região recorda: "Logo que os soldados alemães partiam, nós íamos à floresta e cantávamos uma canção. Quando eles ouviam essa canção eles sabiam que era agora seguro regressar".
Para além de providenciar refúgio, os cidadãos da cidade obtiveram documentos de identidade falsificados e cartões de racionamento para os judeus e ajudaram-nos a atravessar a fronteira para a segurança da Suíça neutra. Alguns dos residentes foram presos pela Gestapo, tais como o primo do reverendo Trocmé, Daniel Trocmé, que foi enviado para o campo de concentração de Buchenwald, onde foi assassinado.
Estima-se que o povo de Le Chambon-sur-Lignon tenha salvado entre 3.000 e 5.000 judeus da morte certa. Em 1990, pelo seu humanitarismo e coragem perante o perigo extremo, a cidade foi reconhecida como "íntegra entre as nações" pelo governo de Israel. Um pequeno jardim e placa nos terrenos do memorial do Holocausto Yad Vashem em Israel (perto de Jerusalém) foi dedicado às pessoas de Le Chambon-sur-Lignon.
A localidade foi agraciada por isso com o título de Justo entre as nações.
Com agradecimentos à Wikipedia
* Recebia o nome de huguenote todo o seguidor da religião protestante na França. Eram na maioria calvinistas (acreditavam nos ensinamentos de João Calvino) e membros da Igreja Reformada. A origem do termo é creditada aos católicos franceses, que o teriam criado baseando-se no nome de Besançon Hugues, líder religioso suíço.Com agradecimentos à Wikipedia
Le Chambon-sur-Lignon é uma comuna francesa na região administrativa de Auvergne, no departamento Haute-Loire.
Estende-se por uma área de 41,97 km². Em 2012 a comuna tinha 2 672 habitantes (densidade: 63,7 hab./km²).1
Estende-se por uma área de 41,97 km². Em 2012 a comuna tinha 2 672 habitantes (densidade: 63,7 hab./km²).1
Le Chambon-sur-Lignon não muito longe da fronteira com a Suíça.
Uma cidade huguenote durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um local de abrigo para judeus fugindo dos nazis.
Uma cidade huguenote durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um local de abrigo para judeus fugindo dos nazis.
Com a liderança do pastor local Andre Trocmé e sua mulher, Magda Trocmé,
começando no princípio de 1942, os cidadãos de Le Chambon-sur-Lignon arriscaram as suas vidas
para esconder judeus que estavam a ser reunidos pela SS para deportação para os campos de extermínio.
Os judeus viveram como parte da população, inclusive nas escolas da cidade.
O coral da igreja exalta através da música o feito da cidade.
Uma mulher judia fala de seu sentimento de gratidão eterna.
Uma placa registra o grande feito da cidade.
À comunidade protestante desta terra "Cevenoleza" e a todos aqueles inspirados pelo seu exemplo.
Crentes de todas confissões e não crentes que, durante a guerra de 39-45, se opuseram contra os crimes nazistas sob risco de suas vidas e que ante a ocupação esconderam, protegeram, salvaram aos milhares todos os perseguidos.
Os judeus refugiados em "Chambon Sur Lignon" e dentro das comunidades vizinhas.
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Durante os anos que seguiram, esses atos de coragem e de humanidade permaneceram discretamente escondidos.
Efetivamente, aqueles que abriram suas casas, e seus corações, consideravam isso como normal. Aos jornalistas que vinham se informar, uma mulher idosa tinha o hábito de responder abrindo sua Biblia. Ela lia essas palavras de
Cristo: "Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; preso e fostes ver-me." (Mateus 25:35-36). E explicava com simplicidade e convicção que Deus pede para amar seu proximo como a si mesmo. E é o que eles haviam feito.
Grato aos irmãos Daniel e Anália pelas traduções do francês dos dois textos acima.
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L i n k
Se Deus me der nova oportunidade de visitar o Museu do Holocausto, hei de procurar o pequeno jardim em homenagem a Chambon-sur-Lignon...
http://paulofranke.blogspot.fi/2010/05/iv-israel-yad-vashemsepultura-oskar.html
3 Comments:
Amigo, como temos visto, é possível encontrar seres humanos em qualquer parte do mundo e em qualquer tempo de vida. " Amar o próximo como a ti mesmo...", sem duvida é a melhor mensagem, pra não dizer a principal do Mestre, que podemos executar sem medos ou melindres.
Não entendemos o porque de tanto ódio partindo de algumas pessoas totalmente sem razão. Temos visto muitos sofrerem total preconceito por parte de outros, sem falar no incrível esforço por manter o ódio como assunto principal.
Mesmo sofrendo preconceito, acredito que não devemos sentir ódio ou qualquer tipo de medo ou sentir-se vitima de preconceito. Mesmo porque, o que ataca é a maior vitima pois encontra-se em enfermidade. "Amar o próximo..." é se colocar no lugar do outro e entender que não quer o mesmo para si. Sendo assim : O que quero para mim? Cidade de SERES HUMANOS, de muita ousadia e sem nenhum preconceito porque entenderam muito bem a mensagem do Mestre!
Parabéns pelo post! Conhecia a cidade de reportagem do Fantástico a muito tempo. Mas é sempre bom lembrar de SERES HUMANOS de verdade!!!
Abraços amigo!!!
By Maria Thereza Freire, at quarta-feira, junho 19, 2013 4:36:00 AM
O Chambon sur Lignon também é o lugar onde o Exército de Salvacão tem (tinha?) un corpo e un lugar onde fazian acampamentos. Quando chegei na França, fui para muitos acampamentos là.
Reine-Luce
By paulofranke, at quarta-feira, junho 19, 2013 9:28:00 AM
O Exército de Salvacã (L'Armée du Salut) em Chambon-sur-Lignon:
http://www.armeedusalut.fr/espace-presse/communiques-de-presse/communique/au-chambon-sur-lignon-linsertion-de-jeunes-passe-par-le-travail-du-bois.html
By paulofranke, at quarta-feira, junho 19, 2013 4:09:00 PM
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