Paulo Franke

11 março, 2022

RevendO - A 1a e a 2a vez que fui a VEVEY... Charlie CHAPLIN (sepultura e museu)

 Verão 2008

A PRIMEIRA VEZ QUE FUI A VEVEY




O final de minha postagem anterior serve de introdução a esta. Lembre-se de que em Zurique senti-me como um "vagabond" dormindo na estação ferroviária... Bem, minha próxima cidade na Suíça foi Vevey, e o motivo maior de tê-la colocado no meu roteiro de viagem foi o fato de ter sido o lugar de exílio do famoso cômico Charles Chaplin (Le Vagabond/The Tramp) e onde viveu suas duas últimas décadas.
*

Apresentar Carlitos é algo que vou dispensar, pois desde os anos 20 do século passado até os dias de hoje sua popularidade é espantosa, mesmo entre as gerações mais novas.



Chegando à estação de Vevey, depois de poucas horas de viagem percorrendo a Suíça-francesa, que não conhecia, ainda que meio quebrado da noite anterior era hora de começar o passeio de somente um dia (que prometia ser um longo dia e com algumas surpresas que naturalmente não me ocorreram no momento). O centro turístico abria às 10h00, portanto sobrava um tempinho para admirar Vevey às margens do Lago Léman, tendo ao fundo os Alpes de Savoie, um espetáculo aos mais sonolentos olhos...




Amigos, olhem a beleza deste lugar!!



E o que não poderia faltar...



Perguntando onde seria o Exército de Salvação (Armee du Salut) no meu pobre francês, sabendo-o a somente poucos metros de onde estava fui fotografar o prédio. Dois nomes vieram-me à mente naquele instante, David e Stella Miche que em 1922 partiram da Suíça-francesa para iniciar a obra do Exército de Salvação no Brasil.




O cartão acima, publicado pelo Centro Histórico do The Salvation Army em Londres, vem a calhar no momento desta postagem e teria servido "como luva" a este viajante cansado e esfomeado no momento da chegada a Vevey.

Comida barata & Dormitório - para pobres que estão passando fome.

É o anúncio de um centro salvacionista de ajuda de Londres, de 1888. Teria o menino Charlie Chaplin, que frequentou o Exército de Salvação em sua infância (veja link), feito refeições ou dormido nesse lugar (vejam os preços!)?




Em comemoração aos seus 125 anos na Suíça, o Exército de Salvação distribuiu durante o último Natal milhares de envelopes de sopa Knorr. Impresso no pequeno envelope, um dos antigos slogans salvacionistas: "Sopa, sabão e salvação". Alguns desses envelopes de sopa chegaram à Finlândia um pouco antes de eu viajar. E adivinhem se não me "valeram" em algum hoteleco onde eu tinha acesso a um microondas??

E, a propósito, bem ali perto (tudo é perto no centro de Vevey) um garfo gigante simbolizando o centro gastronômico como é conhecida a cidade...




E novamente ali perto, a famosa estátua de Charles Chaplin, o "dono" da cidade ou pelo menos uma das fortes razões de milhares de turistas a visitarem. Hora de comer (meu sanduíche!), sentado em um banco aproximaram-se alguns pardais e compartilhei com eles o meu lanche.
Logo, dezenas de outros se aproximaram. Pensando que todos aqueles passarinhos dariam uma boa foto ao pé da estátua do Carlitos, procurei atraí-los com as migalhas que sobraram... em vão, fugiram todos, só ficando o unzinho da foto.
Será que os pássaros não apreciam o agora estático Carlitos??





Olhando meio de longe, pensei com os meus botões: "E Carlitos era baixinho assim como nesta estátua?" Mas quando cheguei perto conclui... bem, se este era o tamanho natural dele não foi tão baixinho assim... eu é que estou sem sapatos (eheh!).



O centro turístico deu-me as informações que eu pedira, todas com relação à família Chaplin em Vevey. E assim, com minha mochila-das-duas-bandeiras empreendi a subida de "somente" 2km até o cemitério em Corsier-sur-Vevey onde está enterrado ao lado de sua esposa.



Cemitério pequeno, lugar de muito silêncio, como em seus filmes mudos... Falam bem alto as recordações dos filmes do grande cômico. Nos filmes, muito riso, aqui, silêncio respeitável.


Chaplin morreu enquanto dormia na manhã do dia de Natal de 1977.




Oona, filha do dramaturgo americano Eugene O'Neill, era uma adolescente quando se casou com Charles, na época com 54 anos. Acompanhou-o ao exílio e deu-lhe 8 de seus 10 filhos. Esteve ao seu lado até o último instante de sua vida. E também foi enterrada ao seu lado (morreu com apenas 66 anos!)


Para "provar" que estive aqui... com olhos cansados da noite anterior... ou emocionados?




Talvez não prestara a devida atenção às informações do centro turístico, pois pensava que a mansão dos Chaplin seria "encostada" ao pequeno cemitério. Novamente coloquei o meu francês em ação para - o lá, lá! - saber que a casa estava a 10km montanha acima...
Em frente! Topei a parada de subir cada montanha (Climb ev'ry mountain), ainda inspirado com a visita a Salzburgo, e na estradinha paralela a uma movimentada rodovia encontrei diversas fontes de água potável para beber e também molhar o rosto.



Vencidos os 10km (uff!), o grande desafio era achar o local da mansão. Nenhuma viva alma para me dar a informação. Silêncio total a não ser o canto dos passarinhos. Em dado momento, encontro uma senhora espanhola que trabalhava em uma casa. Hablando ahora mi portuñol, soube que sua patroa lhe falara algo que podia ser o que eu procurava. E era.

A linda mansão de Charles Chaplin, conclui, só pode ser vista de helicóptero, pois o máximo que encontrei foi o portão abaixo, talvez o da entrada, talvez o lateral, mas confirmei com um motorista dormindo em um carro ali estacionado que era ali mesmo. Acordei-o e, assustado, simplesmente apontou para o portão, sem abrir o vidro... Cada uma!



Àquela altura - dos acontecimentos e geográfica - meu cansaço já passara por completo. Era a minha vez de ser um paparazzi e tentar conseguir uma foto de algum canto da mansão entre aquele arvoredo que a circunda.


Nessa tentativa, imaginei os filhos menores e os netos maiores de Charley subindo esta "figueira", como a chamaríamos os gaúchos. Se encontrar Victoria Chaplin novamente em um show que de tempos em tempos faz em Helsinki, vou perguntar, se tiver "sorte" de falar com ela novamente.


Voilà la maison!



Mas foi tudo o que consegui...




Do Google copiei a foto da fachada da Manoir-de-Ban a Cosier (casas por lá têm nomes), norte de Vevey. Há planos de transformá-la em um museu.




Charles Chaplin finaliza sua autobiografia com estas palavras:

De vez em quando sento no terraço ao pôr-do-sol e olho, através do grande gramado, para o lago à distância e para as montanhas, e nada faço a não ser deixar-me envolver pela magnífica serenidade. (tradução livre)
*
E é esta paisagem da foto acima a que ele contemplava.





Uma querida amiga de Brasília quando visitou a Alemanha presenteou-nos com um enfeite magnético de geladeira onde está escrita a frase de Chaplin:

Um dia sem um sorriso é um dia perdido.

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Era a hora, então, de descer os 12km... o que fiz com sabor de missão cumprida, alegre, sorrindo para mim mesmo, sem nenhum vestígio de canseira. Na grande descida, encontrei um carteiro da minha idade com seu carrinho de correspondência fazendo o seu trajeto - diário - montanha acima... Momento de refletir e de ser grato...




Despedindo-me de Vevey em um dia muito bem aproveitado, fiquei contente por ter visitado o local onde Charles Chaplin viveu os 20 últimos anos de sua vida. E as palavras de suas canções - talvez as duas únicas traduzidas para o português - Sorri e Luzes da Ribalta vêm-me à mente:

*
Sorri quando a dor te torturar e a saudade atormentar os teus dias tristonhos, vazios...
*
Para que chorar o que passou, lamentar perdidas ilusões?... Pois o ideal que sempre nos acalentou renascerá em outros corações.
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Fã de Carlitos desde minha infância, guardei a Manchete de 7 de janeiro de 1978, com muitas páginas dedicadas ao "Gênio do Século" que morrera há poucos dias. No longo e carinhoso texto relembra-me Carlos Heitor Cony que os pais de Chaplin eram de origem francesa (seu pai) e de judia-irlandesa (sua mãe). Durante a guerra, pelo rádio e pela imprensa, Charles denunciou o massacre dos judeus, sendo que na hora mais difícil se sentiu judeu. Seu filme, "O Grande Ditador", provocou cólera em Hitler e foi interditado em todo o território americano, sendo liberado após um ano e meio, depois do ataque a Pearl Harbor, quando os EUA entraram na guerra.



Quando por ocasião da estréia de um de seus filmes, parte da família voou de Vevey para Londres. No quarto de século em que viveu na Suíça, viu o nascimento de quatro de seus dez filhos. Nasceram na clínica de Mont-Choisi, em Lausanne. Seu último filho, Christopher, nasceu quando Charley tinha 73 anos de idade. Oona deu-lhe 8 de seus 10 filhos (Google). Obs.: segundo Manchete, o produtor e sua esposa estão atrás de Chaplin.



Legenda das fotos na Manchete: Na mansão de Corsier-sur-Vevey, Chaplin envelheceu e se afastou do mundo. Recebia alguns poucos amigos e, em certas datas, reunia a família. Não estava amargurado, nem tinha motivos para isso: o mundo inteiro lhe reconhecia o gênio. Estava rico, tinha ao seu lado a mulher que o amava. Nas últimas semanas, sofreu com o bronquite. Junto à lareira, a bengala.
*

De outra fonte, li que até quase o final de sua vida mantinha-se ocupado, sendo uma de suas tarefas compor músicas para servirem de fundo aos seus filmes mudos.



Segundo a Manchete, esta é uma das últimas fotos de Chaplin, feita por um fotógrafo alemão. Mostra o estado de saúde do genial artista. Tal como num de seus filmes da fase gloriosa, tem um cachorro ao seu lado.

*
Quase terminando de ler o artigo de Carlos Heitor Cony, comovido, senti meus olhos umedecerem-se. Quando isso aconteceu, faltava somente ler a sua última frase homenageando Charles Chaplin. E a frase é essa: E - se temos coragem para a lágriama, chorar diante de Carlitos é uma forma de melhor curti-lo, melhor compreendê-lo e amá-lo.

L i n k s



-Meu encontro com Victoria Chaplin, filha de Charles Chaplin:

http://paulofranke.blogspot.com/2006/07/ele-era-importante.html

- O último discurso de "O grande ditador" (imperdível!)


http://www.youtube.com/watch?v=FPzgq8sNbMI


Em tempo:


Carla, uma amiga do Orkut, fã de Charles Chaplin, cedeu-me a foto em que está ao lado de Aurelia, filha de Victoria Chaplin e Jean Baptiste Thirré, após o show da neta de Carlitos em Recife-PE.


E o espetáculo continua!


* * * * * * * * *


A SEGUNDA VEZ QUE FUI A VEVEY

Inverno 2017

Em Vevey, no Museu CHAPLIN, maxi-postagem!

Parte 1  -Homenagem e introduçãoHonour and introduction 
Parte 2  - O Museu ChaplinChaplin Museum
Parte 3 - A mansão onde moraramManoir du Ban
Parte 4 -AutobiografiaAutobiography
Parte 5 - Fotos diversas/Several fotos
Parte 6  - Conexões/Links
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Parte 1  

Homenagem e introdução/ Honour and introduction


Homenageio, com esta preciosa postagem do meu blog, meu saudoso pai, Sr. Darcy Franke, que amava Charlie Chaplin e possuía muitos filmes do grande cômico; como passatempo também filmava eventos de sua família. Nas lembranças da infância, guardo as dos aniversários em casa quando ele projetava filmes do "Carlitos" para alegria das crianças çresentes. E não só, amigo e benfeitor do Lar de Meninos do Exército de Salvação em Pelotas-RS, amava levar "Carlitos" para mostrar seus filmes aos meninos órfãos daquela entidade. Eu gostava de acompanhá-lo, sem imaginar que um dia me tornaria um oficial salvacionista.
Meu pai faleceu no mesmo ano de Chaplin, em 1977.
'
I dedicate this post to my father, Mr Darcy Franke, who loved and had many of Charlie Chaplin's old movies and who also as a hobby did film his own family's events. I remember our birthdays parties and him showing to many children of our family those funny movies. He also showed them to the orphans Boys' Home in Pelotas-RS. I used to enjoy visiting the Home with him, without imagining that one day I would become a SA officer. 
My father died in the same year as Chaplin, in 1977.


Meu museuzinho Chaplin em casa/ My private little "Chaplin museum" at home



de "BRADO DE GUERRA", anos 60
(amplie para ler).

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No verão de 2008 viajei até Vevey, na Suíça Francesa, por saber que lá viveu Chaplin com sua numerosa família. Visitei o cemitério onde ele e Oona foram enterrados, mas não a mansão onde moraram, em Corsier-sur-Vevey, pelo fato de que na ocasião não estar aberta ao público. Este ano meu sonho foi realizado e visitei o Museu Chaplin, aberto no ano passado para comemorar os 127 anos que faria Carlitos se estivesse vivo. (Veja abaixo o link respectivo)

During the summer of 2008 I visited Vevey, in French Switzerland, where Chaplin lived with his big family. I visited the cemetery where he and his wife Oona were buried, but their mansion in Corsier-sur-Vevey was not opened yet to the public. This year my dream was fulfilled and I visited the Chaplin Museum, inaugurated last year to mark Charlie's 127 anniversary. (See link bellow)

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Parte 3

  - O Museu Chaplin/ Chaplin Museum


O folheto mostra na parte central o Museu à direita e à esquerda a mansão onde viveram. In the center, the pamphlet shows the museum on the right and the Manoir du Ban on the left.


O novo museu tem incrementado o turismo em Vevey / The museum has increased tourism in Vevey.


Muitos turistas alugam carros, o que nunca é o meu caso / Many tourists rent a car, which never is my case.


Viajando sempre com baixo orçamento, pego as conduções de cada local, o que é super mais interessante por entrar em contato com as pessoas./ Traveling always with a low budget, I take local buses, which is more fun allowing me to get in touch with local citizens. y.


Chegando ao Museu/ Arriving at the museum


Este portão me foi familiar... / This gate was familiar to me...


Também esta árvore... /This tree as well... 

(Veja o link da visita que fiz ao cemitério onde estão enterrados Carlie e Oona/ See link about the cemmitery where are buried Charlie and Oona)

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(S

"Nós pensamos muitíssimo
e sentimos pouquíssimo"



Tão logo adentrei o local, adquiri meu bilhete da terceira idade e logo estava no Museu / As soon as I entered the place, I got my ticket "elderly" type and walked to the Museum.
A fim de evitar longas legendas, penso que os fãs de Chaplin logo identificarão seus filmes etc./ In order to avoid long legends, I think that Charlie's fans will identify his films anyway.

























O laboratório onde até o cheiro de celulóide lembrou-me de meu pai e seus filmes (não só de Chaplin).../ The smell of celluloid in the laboratory made me remember my father and his films (not only Charlie's)...












Continuando através do grande e largo corredor... / Going forward through the big and large corridor...



























Harold Lloyd??





Seus Oscars /His Oscars 









O grande corredor dá para a boutique/ The big corridor ends at the boutique





E da boutique há um caminho para a mansão / And from the boutique there is a way to the mansion
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Parte 4 


 - A mansão onde moraram/ Manoir du Ban

Em setembro de 1952, Charlie Chaplin estava indo para a Europa para divulgar seu filme "Luzes da Ribalta" quando soube que os E.U.A. haviam suspendido seu visto americano por causa do "McCarthyismo", que o acusou de comunista. A família Chaplin precisava de um novo endereço na Europa e, por conselho de seu irmão Sydney Chaplin, eles visitaram a Suíça.  Charlie se apaixonou pelo país, por sua paz e quietude e pelas leis de impostos; assim adquiriram a propriedade chamada Manoir de Ban, em Vevey, em 31 de dezembro de 1952.

In September 1952, Charlie Chaplin was on his way to Europe to promote his film Limelight when he learned that USA had revoked his visa because of "McCarthyism" (that accused him of a comunist). The Chaplin family needed a new address in Europe and, on the advice of Charlie's brother Sydney, they visited Switzerland. The film-maker fell in love with the countryside, the peace and quiet and with the tax laws, and purchased the vacant Manoir de Ban on December 31, 1952.



A família se mudou em 6 de janeiro de 1953. Embora tivessem adquirido a mansão mobiliada, os arquitetos Burnat e Nicati renovaram-na e reorganizaram o interior da mansão em estilo neoclássico de 1840, rodeada de árvores centenárias. 
Oona estava grávida de seu quinto filho durante sua chegada à Suíça, e o casal teve oito filhosno total./ Interessante que seus filhos estudaram em escolas públicas.

The family moved in on January 6, 1953. Although they had bought the
manor furnished, the Chaplin family and their architects Burnat and 
Nicati renovated the property and reorganized the interior of the 
mansion in neoclassic style of 1840 rounded for centenary trees. 
Chaplin's wife Oona was pregnant with their fifth child on their arrival 
in Switzerland, and the couple went on to have eight children in total.
Interesting that their children studied in public schools.


Bem-vindos! Welcome! Bienvenu!


"Nós amamos a Suíça, mais e mais a cada dia"












A paisagem através das janelas / The landscape through the windows








Oona e os livros de seu famoso pai /Oona and her famous father's books






Os famosos hóspedes da mansão/ Mansion's famous guests







"Eu me considero um cidadão do mundo".


Um dos baús que levavam consigo em suas viagens e atrás o mapa-mundi com luzinhas nos países visitados (pena que ele não visitou nem o Brasil nem a Finlândia!) / One of their trunks used in their travels and behind the world map with lights of the countries they visited (a pity that there are no lights in Brazil or Finland!)



Quatro de seus filhos nasceram na Suíça/ Four of their children were born in Switzerland



"Adeus, Paulo, volte outra vez!" / Good bye, Paulo, come back again!






"Cheio de felicidade, às vezes me sento no terraço ao pôr do sol e olho através do vasto gramado o lago distante e, atrás dele, as montanhas, e neste envolvimento não penso em nada, mas provo de magnífica serenidade."


As caminhadas na sua propriedade. The promenade in his property.


Noir...










Minhas botas desamarradas... aconteceu sem imitar Carlitos / My boots untied... it happened without imitating "Charlot"





No final do passeio, vou ao restaurante / At the end of the promenade... the restaurant





Café da Nestlé, fábrica suíça-francesa, também Ovomaltine, e um delicioso pretzel com sopa quente/ Nestlé and Ovomaltine, Swiss factories... and a delicious pretzel with a hot soup


Novamente, ao sair, no conhecido portão e à frente o ponto do ônibus/ Again, the gate of exit as well and in front of it the bus stop


Pura inspiração = verdade absoluta!
Pure inspiration = absolutly true!


Voltando para o hotel, cansado mas extremamente feliz e satisfeito.
Going back to hotel... tired but extremely happy and satisfied.

Parte 4

 Autobiografia/ Autobiography




Sua autobiagrafia e uma caneca, belos souvenires / His autobiography and a mug, nice souvenirs


Lendo os primeiros captítulos no hotel... / Reading the first chapters at the hotel...


Charlie na escola / Charlie at school


Sydney e Charlie eram irmãos da mesma mãe e de pais diferentes, eles foram sempre muito próximos e Sydney cuidava de Charlie como um pai, principalmente na época em que sua mãe estava num estado mais complicado de sua doença mental...O pai dos dois, um bêbado que morreu com problemas de alcoolismo./ Sydney and Charlie were brothers of the same mother and different fathers; Sydney looked after Charlie as a father, mainly when their mother was in a complicated moment of her mental illness... The father of both a drunkard who died with problems of alcoholism.

Hannah Chaplin e seu famoso filho em 1928, meses antes da morte de Hannah. Percebe-se ao ler sua autobiografia o grande amor que devotava a ela e ao seu meio-irmão Sydney/
Hannah Chaplin and her famous son in 1928, months before her death.
Reading his autobiography we notice the great love that he devoted to her and to his half-brother Sydney.


O artista passou uma grande porcentagem de seu tempo trabalhando. Seus filmes "O Rei em Nova York", "A Condessa de Hong Kong" e "The Freak" (que nunca foi filmado) foram escritos em Manoir de Ban. Ele trabalhou inclusive ao piano nas músicas de seus filmes e escreveu sua autobiografia em 1964. Sir Charles e sua esposa Lady Oona foram enterrados no cemitério de Corsier-sur-Vevey/ 
The artist also spent a large percentage of his time working. The screenplays for his films A King in New YorkA Countess from Hong Kong and The Freak (which was never filmed) were written at Manoir de Ban. He reworked the music for his films at the piano and wrote My Autobiography, published in 1964. Sir Charles and his wife Lady Oona are buried in the Corsier-sur-Vevey cemetery.



Depois de ler quatro capítulos, parei para recomeçar a leitura em outra ocasião em casa. Por quê? Porqueos relatos são muito tristes, muito! Charlie lembra de diversas ocasiões quando seu irmão estava viajando e sua mãe necessitava ir para o manicômio com urgência e ele, menino, a levava, voltando para casa onde ficava sozinho sem nada para comer, com uma tristeza profunda...

After reading four chapters I "gave in", planning to restart the reading on another occasion at home... Why? Because what he tells is very, very sad! He remembers when his brother was traveling and his mother needed to go to the hospital with urgency and he, a boy, took her; after that he came back home alone with nothing to eat, terribly sad...

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Parte 5

Fotos diversas/Several fotos


Charlie com a famosa cega Helen Keller / Charlie with the famous blind woman Helen Keller.



Amigos/Friends



Uma estátua foi inaugurada à beira do lago Léman para comemorar os 25 anos em que os Chaplins viveram em Vevey (veja o link)/ The statue was inaugurated by the lake Léman to comemorate the 25th anniversary of the Chaplins in Vevey (see link)



Edifícios em Vevey / Buildings in Vevey




Fotos Eduardo Vessoni



A Fonte Charlie Chaplin em Södertälje, Suécia/
Fountain Charlie Chaplin in Södertälje, Sweden.




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Parte 6

Conexões/Links


Quando encontrei Victoria Chaplin em Helsinki...

Quando visitei o bairro da infância de Chaplin em Londres


Quando visitei o estúdio de Charles Chaplin em Hollywood...


http://www.paulofranke.blogspot.fi/2016/02/post-07-chinese-theatre-e-o-estudio-de.html

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The last but not the least

- Biografia de Chaplin (video)


- Entrega do Oscar honorário em Hollywood (video)

https://www.youtube.com/watv=gVvOtS5i4DU

- Neto de Chaplin faz show circense em Helsinki

http://paulofranke.blogspot.fi/2013/08/james-thierree-o-neto-de-charles.html

- Assista ao filme mudo curta metragem
(para mim, um dos melhores)

https://en.wikipedia.org/wiki/Easy_Street_(film)


T H E   E N D