Paulo Franke

04 março, 2022

RevendO - Cristãos que salvaram judeus / Campos de concentracão visitados


29 janeiro, 2015

"Justos de todas as Nações", Cristãos que Esconderam JUDEUS.


Bem-vindos a ler ou reler estas heróicas histórias.              




O sueco RAOUL WALLENBERG



Minha visita a Budapeste, onde ele foi diplomata (seus monumentos):


Leia mais sobre este herói sueco procurando seu nome no Google.com






A polonesa IRENA SENDLER







O alemão OSKAR SCHINDLER







A holandesa CORRIE TEN BOON




A salvacionista holandesa ALIDA BOSSHARDT,
que conheci no Congresso Internacional do ES em Londres, em 1978.





O japonês Chiune Sugihara





A brasileira ARACY DE CARVALHO GUIMARÃES ROSA





O salvacionista suiço-françês PAUL TZUAT





Paul Tzaut, de nacionalidade suíça, e Marguerite, chamada de Lily, alistaram-se no Exército de Salvação em 1921. Eles tinham 20 anos na época. Em maio de 1942 foram nomeados diretores do Lar dos Aposentados de Louvre, "Sol de Outono”, instalado no distrito d'Escoutet, próximo a Tonneins, entre Agen e Marmande na margem direita do rio Garonne, no sudeste da França.
Numa tarde de verão de 1942, alguém bate à porta. Os Hercock, um casal judeu de origem polonesa, pedem hospedagem.
Em 26 de agosto, a família Hercock seria presa numa ronda que vasculhara diversas localidades do distrito onde se acolheriam depois de sua fuga de Lille.
Antes de se acolher nos Tzaut, que os hospedariam até o fim da guerra, a família experimentara a fuga em plena noite, narrado por uma de suas filhas: 

Por volta das 4 da manhã, os guardas franceses forçaram a tranca dando um murro na fechadura. Meu coração parou. Através de uma janela baixa situada atrás da casa, com pés descalços, sapatos nas mãos para não deixar pegadas, minha mãe, minha irmã e eu saímos de casa enquanto meu pai tentava persuadir os guardas, mas em vão. Ele foi preso, levado, enquanto que nós caminhávamos pela mata, através dos campos sem saber aonde íamos. Ao longe se avistava uma plantação de milho e nos dirigimos para lá, pois as canas estavam altas e podíamos nos esconder. Ali, durante todo o dia, permanecemos estiradas na terra sem nos mover. A noite caía, a lavradora nos viu e minha mãe se jogou de joelhos suplicando lhe para nos esconder. Esta senhora se constrangeu com a minha mãe e resolveu por bem nos esconder em uma cabana que se achava nas proximidades. Esta senhora se chamava Mme Montastruc.

O Lar-albergue do Armée du Salut estava repleto de pensionistas, assim mesmo recebe os recém-chegados. Eles são bem jovens para serem admitidos como pensionistas. Paul et Lily Tzaut os emprega. Mme Hercock foi empregada na cozinha enquanto seu marido, M.Hercock, cuidava dos 15 outros fugitivos seguintes.
Paul e Lily Tzaut, contando com a cumplicidade de seus filhos, os acolhem, escondendo-os ou abrigando-os sob falsa identidade. A maior parte finalmente foi salva.
Paul e Else Gunzburg, judeus de origem germânica, foram escondidos de 1943 até a libertação, executando pequenos trabalhos na propriedade.
Mas a família Tzaut correu um grande risco levando em conta que uma escola de polícia se localizava nas proximidades. Controle de vale alimentação, suspeitas, noites sem dormir... A tensão chegou ao máximo quando um jovem piloto alemão fez um pouso forçado nas proximidades. Dois soldados permaneceram no local por vários dias, vigiando o avião, sem se dar conta que compartilhavam do mesmo teto que as vítimas mencionadas.
Quando o Exército de Salvação foi dissolvido em 1943, o Lar continuou suas atividades sob a égide da Comunidade de Diaconisas de Reuilly, esperando a Libertação. Após a Guerra, os Tzaut permaneceram em contato por longo tempo com aqueles que foram salvos.
Foram condecorados pelo Yad Vashem em 1973, recebendo em mãos as medalhas, em 27.05.75, em Paris.



Tradução do francês por Daniel Tavares Bastos Gama, a quem muito agradeço.

A "ficha" do casal salvacionista em Yad Vashem:

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Fotos de Alida Bosshardt e Paul Tzuat publicadas pelo The Salvation Army - Território Inglaterra e Irlanda.


L I N K

Em uma de minhas viagens a Israel, visitei o Museu do Holocausto Yad Vashem,
onde fotografei algumas das principais árvores plantadas em honra a estes heróis no "Jardim dos Justos entre as Nações", um lugar inspirador imperdível para quem visita a Terra Santa, confira:


CAMPOS DE CONCENTRACÃO VISITADOS.


2001 - AUSCHWITZ-BIRKENAU - Polônia
Neste mês de janeiro, os 70 anos da liberação do campo pelos russos.


2008 - BERGEN-BELSEN - Alemanha




2010 - TREBLINKA - Polônia



2012 - TEREZIN - República Tcheca




2014 - SOBIBOR - Polônia


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L I N K S

Minha segunda visita ao Museu ANNE FRANK em Amsterdam:


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Minha segunda visita ao Museu do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém (mais: Sepultura de Oskar Schindler)


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