Paulo Franke

27 fevereiro, 2023

ReveR - 2a-feira, 27.02.23 - Viagem I - Austrália - "Eu pisei lá""

  Na Austrália, em 1982.


As cidades dentro dos círculos são as principais e maiores da Austrália, Sydney e Melbourne, esta última onde fiz um estágio em 1982. A capital do país é Canberra, situada entre as duas cidades. De Los Angeles a Sydney, escolhi fazer uma escala de dois dias na ilha do Hawai, no meio do Oceano Pacífico. Depois de dois meses em Melbourne, na volta passei três dias em Sydney. E de lá para L.A., fizemos escala no aeroporto de Auckland, Nova Zelândia.



Naquele tempo, a única rota do Brasil era via Los Angeles. Ao chegar, perdia-se
- literalmente - um dia pelos fusos horários, dia esse que se resgatava na volta. Interessante! Atualmente a viagem é feita via Chile, sempre no hemisfério sul, portanto não tão longa e não tão cara. Uma amiga que na época trabalhava em uma companhia aérea falou-me que viajar do Brasil à Austrália, via L.A., era não somente uma das rotas aéreas mais longas mas também uma das passagens mais caras. E fui lá sem nenhum gasto!



Aos leitores interessados, o Google fornece informações sobre o país-continente que tem 21.7 milhões de habitantes. Minhas fotos foram tiradas a partir de uma projeção de slides selecionados dos muitos que tirei na minha viagem.


Melbourne, uma moderna cidade, considerada mais snob do que outras australianas, mais estilo inglês, achei.



Bela e moderna, muitas vezes passeei pela área central e mesmo por seus arredores.


Australianos: povo simpático, fácil de fazer amigos, cosmopolita, uma nação multicultural.



Um dia subi ao telhado do Salvation Army Headquarters, onde fiz meu estágio, para melhor contemplar a cidade. Meses depois, o quartel mudou-se para um novo edifício.


A cidade era uma festa no verão - com certos dias quentíssimos! - com muita gente nos parques e fazendo o seu lanche na hora do almoço sentados onde houvesse um lugar ao ar livre.



Fui levado a muitas áreas rurais, exatamente onde irrompem grande incendios pela secura do mato no verão.



Outra vista do bush da região de Victoria, no sul do país. Algo que não passa despercebido pelos visitantes são as moscas que inundam as cidades, trazidas pelo vento que vem do deserto do interior do país, explicaram-me. Quando o tempo muda, somem completamente. O chapéu com rolhas penduradas ao seu redor não é tanto folclórico, mas é exatamente para afugentar as moscas do rosto.



Nos meus dias livres muitas vezes visitava finlandeses radicados no país. Aqui, um grupo pentecostal. Muitos finlandeses emigraram para a Austrália, certamente para fugir do longo inverno e para viver em um país ensolarado.




O país prima pelo cuidado de sua diversificada flora e fauna.



Ir à Austrália é sinônimo de ver cangurus, o animal mais típico do país, que se ouve chega a beirar a praga!



Fotografei uma fêmea com sua bolsa levando o filhote no seu interior.


Coala (koala), outro animal típico que vive pendurado em eucaliptos - a árvore que o país exportou para o mundo - e se alimenta com suas folhas, que o deixam dopado constantemente... A fauna australiana, por suas peculiaridades, merece que o leitor pesquise mais através do Google, minha sugestão. Atualizando: fala-se que o lindo animalzinho encontra-se em perigo de extincão.



Após dois meses, foi a vez de retornar - estava com muita saudade da família! - via Sydney, belíssima cidade, banhada pelo Pacífico, que até podia lembrar-me o Rio de Janeiro, por sua beleza, suas praias e sua gente espontânea.



Fui hospedado por amigos brasileiros, conhecidos de muitos anos do ES de São Paulo, mas que se haviam mudado para a Austrália.


Com eles, visitando o edifício da Ópera, o mais conhecido e marca registrada da cidade e mesmo do país.



O histórico primeiro banho de mar no Oceano Pacífico, delícia pura que nunca mais provei! Gaivotas que chegavam perto e não se assustavam, mesmo que não as alimentássemos.



Nessa vez, "o mar não estava pra peixe" - aliás, estava para tubarão, conforme a placa anunciando a interdição da praia.


O amigo, que fazia um curso de pilotagem, tem o meu nome e compartilha do mesmo gosto por aviões.



Souvenirs australianos que guardo até hoje: um ursinho coala, um canguru e um bumerangue onde está escrito Bumerangue of Austrália - made to return (feito para retornar).


Daqui  da longinqua e fria Finlândia - que eu amo! - para aquecer meu coracão, a saudade me manda postar fotos dos queridos amigos que encontrei nas minhas últimas férias no Brasil.


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ReveR de amanhã:

Viagens II - "No Agito do Egito"

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