Paulo Franke

07 março, 2023

ReveR - 3a-feira, 07.03.23 - Viagens - ISLÂNDIA - continuacão

ISLÂNDIA - Vulcões - Placas Tectônicas

- Quarta parte -


Este famoso vulcão, de nome impronunciável, tem sido apelidado de 
E-11.

Não o vimos na turné "The Golden Circle", mas senti seus efeitos "na pele", já que no dia 14 de abril de 2010, por lançar na atmosfera partículas de vidro oriundas da sua lava, fez com que o tráfego aéreo da Europa e de outros países fossem cancelados.

"Senti na pele" porque, diante disso, fiquei "preso" em Israel (veja abaixo link da experiência que tive). Quando comentei isso com a guia, acrescentou que em todas as turnês sempre existe alguém que foi impedido de voltar para casa por causa da erupção do E-11.

Prévias erupções do E-11 aconteceram nos anos de 920, 1612 e de 1821 a 1823.


Fotografei as cinzas do E-11 no Cinema-Museu do Vulcão, a seguir: 




O programa daquele dia ventoso e frio foi visitar o local onde teoricamente aprende-se bastante a respeito de vulcões, com filmes dos dois principais que assolaram a Islândia ultimamente. A força da natureza em um sentido perdeu para a tenacidade do povo islandês que reconstruiu bravamente as cidades assoladas onde ficavam seus lares, voltando a neles habitarem.



O cinema projeta os dramáticos filmes, o museu mostra posteres e "pedras" vulcânicas.



Imagino um geólogo admirando tudo isso!



Bem interessante tudo, mesmo para mim que de geologia entendo pouco.




As 10 erupções vulcânicas da Islândia nos últimos 100 anos.

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Lembro o leitor de que a turnê "Golden Circle" compreendeu também os geiseres, já mostrados na postagem anterior.



Observar o interior da ilha, possível pelas viagens de ônibus.



Na Islândia a impressão que se tem é de que o mau tempo constante - pelo menos na época em que a visitei - combina com sua natureza agreste,  selvagem, onde o cheiro de enxofre parece estar sempre pairando no ar.



O vento frio ao chegar ao local deixava a bandeira na horizontal e quase levava o meu boné de estimação, daí proteger-me com o capuz de minha capa.



O que estaríamos vendo.



Depois de uma boa caminhada, chegamos a Gullfoss...



                    ... chamada de a rainha das cachoeiras da Islândia.




Cafezinho pequeno se comparada à nossa Foz do Iguacu...



... ou mesmo a Niagara Falls.
 Embora uma dica para aproveitar bem uma viagem seja a de descartar comparações com outros lugares e curtir o que se esteja vendo.



No caminho para lá, encontro uma sorridente salvacionista da Holanda.


E nos fotografamos mutuamente.



No restaurante onde almoçamos, pedras vulcânicas decorando o lugar.



Depois de comer qualquer coisa, fui explorar os arredores...



A escultura de dois ginastas.



Uma carrocinha que certamente foi usada no passado hoje decora o lugar.



Insiro aqui os únicos selos da Islândia que possuo, adquiridos na viagem, uma coleção da Aurora Boreal e outro da erupção de um vulcão.



 þingvellir



O ônibus nos deixa neste local e nos espera a alguns km adiante.



Ainda que a guia vestisse uma capa vermelha para ser identificada melhor, pela chuva que às vezes caía ou pelas minhas constantes paradas para tirar fotos, era quase impossível ouvir suas explicações do fantástico lugar.



Um rio no caminho.



De um lado, muralhas rochosas, de outro campinas.



E o curso do rio contornando os obstáculos, no caso as pedras, faz-me lembrar do pensamento, razão porque ele atinge o seu objetivo.



Placas tectônicas da Europa-Asia...



Segundo a guia, as "camadas" nas rochas, como em árvores, têm a ver com sua idade milenar.



E noutro ponto da caminhada novamente o rio.




Uma turista judia, lendo o Shalom no meu boné, ofereceu-se para fotografar-me.


Gostei desta foto quando meu cabelo branco parece uma extensão do rio, oportuna para os meus 70 anos, daqui a menos de um mês (em 06.10)... "Foi um rio que passou em minha vida".



O lugar é parte da UNESCO Heritage Site.



Rochas equilibristas...



E à esquerda, sempre campos verdejantes. O rio e a igrejinha (que tem uma história) fazem-me lembrar do Salmo 23 de Davi.




"Senhor é o meu pastor; nada me faltará"...



E a longa caminhada continua...


Depois da chuva, o arco-íris...



Placas tectônicas...
Sobre elas, os links abaixo, principalmente o do "Fantástico", serão de ajuda para que sejam entendidas devidamente.

Foi um passeio cansativo, mas gostoso e essencialmente cultural!!

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L i n k s


BBC - a erupção do vulcão islandês em 2010 
(para quem de fato gosta do assunto)

http://www.youtube.com/watch?v=MlH7pCK4H-s


Quando fiquei "preso" em Israel pelas cinzas do vulcão E-11


Progama Fantástico de 12.06.11 - A Islândia poderá se rachar ao meio (as placas tectônicas)


O que são placas tectônicas



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Próxima postagem;

5 - Igrejas (templos) da Islândia luterana e a
visita ao Exército de Salvação local.

ISLÂNDIA - Igrejas - Exército de Salvação

 - Quinta parte - 

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A fé tem sido o sustentáculo de muitos islandeses fiéis a Deus, diante de devastadoras e frequentes erupções vulcânicas...



A principal religião islandesa é o Luteranismo, que pertence à doutrina protestante, cuja principal instituição no país é a Igreja Nacional da Islândia. Apesar dessa igreja ter ligações com o Estado, existe no país uma completa liberdade para todos os credos, sem discriminação. Toda a Islândia constitui uma única diocese luterana que, por sua vez, é dividida em 281 paróquias, lideradas pelo bispo que reside na capital do país. Cerca de 87% da população pertencem a esta igreja, enquanto outros quatro por cento frequentam outras três igrejas luteranas: a Igreja Livre de Reiquiavique, a Igreja Livre de Hafnarfjordur e a Igreja Independente de Reiquiavique. Outros quatro por cento pertencem a outras igrejas cristãs, dentre elas as principais são a Igreja Católica, a Igreja Pentecostal, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová. Outros grupos religiosos possuem menor representação, tal como os budistasmuçulmanos e membros da fé bahá'í, porém, em conjunto, esses grupos possuem menos de quinhentos seguidores em todo o país (Wikipedia)


Fotografei somente à distância o maior templo luterano da cidade.



Mas no domingo cedo saí para assistir a um culto. 



Longa caminhada para chegar a esta igreja de duas torres pontiagudas interessantes.



Esperei mais de uma hora para o culto luterano começar.



Enquanto isso fotografei o que achei interessante. Mais perto do culto foram chegando muitos jovens casais com seus filhinhos, para que assistissem a escola dominical em conexão com o culto. "Este é o dia que o Senhor nos fez", a única música que reconheci e que cantei.



Ano de 1847... a igreja bem conservada não é nova.



Percebi igrejas pequenas na ilha, mas bem numerosas, esta em bela foto com as "luzes do norte", como chamam aqui a Aurora Boreal.



As guias das excursões mencionam cada uma por onde se passa.



Como não poderia deixar de ser, procurei o Exército de Salvação de Reikjavick, bem no centro da cidade.



O nome em islandês, norueguês e inglês.



O grande edifício abriga uma conceituada Casa de Hóspedes.



Fiquei sabendo que há reuniões domingo sim, domingo não. Naquele domingo havia em uma outra cidade.



Entrei no templo e havia uma reunião dos Alcoólicos Anônimos.
Islândia para Cristo.



A bandeira salvacionista e a do país.



Em 1995, como redator do nosso jornal, publiquei uma nota sobre o centenário da obra na Islândia.


ISLÂNDIA - Retorno à Finlândia via Noruega (Final)

- Sexta parte -

O mapa em hebraico me faz pensar: "Como estive perto da Groenlândia! E como, vivendo na Finlândia, estou longe do Brasil!"
Pelo menos agora, depois de ter estado lá, percebo a Islândia nos mapas, o que não acontecia antes.


Lá está ela, no 66.6 N do mapa de de satélite de inverno, compartilhando com os países nórdicos o lençol branco de gelo e neve, muito em breve a ser estendido por aqui.



No meu "mapa de raspadinha" dos países visitados, agora ela está marcada como o país visitado no.36 (veja no link abaixo)



A província finlandesa autônoma de Åland, onde vivemos por quase 4 anos, entre a Suécia e Finlândia, também tem a sua bandeira - semelhante às dos outros países, diferindo na cor - e placa de carro próprias (na foto,a do nosso quando lá vivemos).



Última foto que tirei no hostel, a do grande mapa de um pequeno-grande país!




"Indo pra casa? Para o transfer ao aeroporto assine um dia antes", o que fiz.



Já no aeroporto de Reykjavick, gostei do que li no carrinho: "A vida flui melhor quando você você viaja light", no caso, com pouca bagagem. Certamente!



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A pequena-grande-ilha-país tem também a sua própria companhia aérea, a Icelandair...



... que faz seus voos para capitais européias e cidades americanas e canadenses (de onde "chovem" turistas!).



Adeus, Islândia! Muito prazer em conhecer-te!



Depois de um voo de quase quatro horas, sobrevoando o Atlântico norte...



... pude perceber que sobrevoávamos os fiordes noruegueses.



E veio o anúncio de apertar os cintos de segurança...




Eu estava novamente no aeroporto de Oslo...



... onde esperei umas três horas para a conexão Helsinki.



 Gostei de voar pela Norwegianair, ainda que, airline barateira, os comes-e-bebes são comprados a bordo.

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Pensamento que traduz em parte meu sentimento após visitar a fabulosa e diferente Islândia:

O coração do homem é como o rio: ora turvo, ora límpido; ora saltando despenhadeiros em fúria, ora se espraiando calmo, à carícia dos campos floridos, mas sempre em busca do mar.
R.Mendes

)
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ReveR de amanhã:

Assuntos variados

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Sugestão:

Divulgue estas postagens aos seus colegas de classe, aos seus professores de Geografia ou/e Geologia ou a interessados no assunto.

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