6a e sábado 07-08 07.23 Botas, sapatos, tenis... pés e afins
Esta postagem é longa, portanto "coloque um calçado bem confortável para lê-la até o fim".
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"O português é uma língua muito difícil. Tanto que calça é uma coisa que se bota, e bota é uma coisa que se calça." (Barão de Itararé)
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Difícil dar o pontapé inicial para esta postagem...
Por quê?
Porque o tema é vastíssimo e algumas lembranças "apertam no pé" da emoção,
mas vamos lá...
Começar com a vitrine de sapatos que vi no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau parece muito trágico, embora real...
Talvez com a história do sapateiro Hans Christian Andersen, cujas botas - com certeza feitas por ele - fotografei no seu museu em Odense, Dinamarca
(ver link)...
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Seja como for, sem desferir chutes, significado de "aos pontapés", vamos a esta postagem que, apesar do nome, promete ser light.
Neste pontapé inicial, lembrando uma outra postagem afim...
Meu pai, jovem e bonitão, usando bota de cano alto na praia do Laranjal, na Laguna dos Patos, a maior do Brasil. Agora entendi, pelo comentário de minha irmã: a nossa praia, era cercada de florestas no passado, portanto havia cobras das quais os banhistas precisavam proteger-se.
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Dia da baixa do serviço militar... dia de entregar a farda e os coturnos. Alívio? Para mim, que gostei do tempo de soldado, não! Às vezes o rapaz ao meu lado de camisa branca e eu nos ligamos e relembramos tempos e colegas. Interessante, fizemos o curso primário juntos e, anos depois, o serviço militar no distante 1962.
Certamente, não sei, fui o único que comprou coturnos novos para lembrar o bom tempo. Naturalmente, nunca mais os usei e, pelo peso, à certa altura me desfiz deles, comecando as viagens dentro do ES. Ah! ano feliz de 1962, ah! meus 19 anos, quando me tornei soldado de dois exércitos!!
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Quando comecei a postar no meu blog minhas muitas viagens, meu concunhado e amigo Daniel me mandou a "Bota do Ditinho Joana", devidamente guardada no meu armário de souvenirs. De fato, agradeço a Deus porque, mesmo sem gostar de caminhar, muito menos de correr - meu filho, um maratonista, certamente não teve influência de seu pai quanto a caminhar ou correr - surpreeendentemente, quando viajo caminho muito.... e gosto e geralmente não me canso! Caminhar e olhar novos e belos cenários, que maravilha!
Em Amsterdam chamou-me a atenção algo que dificilmente se vê na Europa:
uma sapataria!
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Fazendo um trabalho evangelístico de porta-em-porta em Pelotas-RS, marcava ao fim de cada dia as ruas que visitávamos. No último dia, olhei surpreso o mapa que formava exatamnte... uma bota (foto).
E durante meu longo ministério no Brasil e ultimamente na Finlândia, graças a Deus, posso testemunhar, conforme Deuteronômio 29:5, palavras de Moisés ao povo:
"E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se
envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se
envelheceu o vosso sapato no vosso pé".
Tempo não fácil, mas raras vezes com "pedrinhas dentro do sapato",
gracas à constante ajuda de Deus!
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Isso diz o Google, mas eu acrescento: na Finlândia, onde vivo, tirar os sapatos e principalmente as botas no inverno é um "must", pra não sujar os tapetes de neve. E mesmo usar botas para não escorregar no gelo. Recentemente, saí de sapatos normais e caí no chão congelado. Felizmente, parece que ninguém me viu... mas tive que consultar uma fisioterapêuta pela dor que senti.
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"Pararam os nossos pés, junto às tuas portas, ó Jerusalém" (Salmos 122:2)
Meias (carpins, como dizem os gaúchos) que comprei em Jerusalém.
Para o drama teatral "The Nail", apresentado na última sexta-feira santa, perguntei ao pessoal do elenco: "Vocês têm sandálias?". Eu tinha as que comprei no "gueto alemão" como chamo de brincadeira o bairro das Três Vendas, em Pelotas, o que fez minha sobrinha-afilhada rir, pois de sobrenome Franke-Nebel, mora lá!
Ao fundo, um par de crocs que ganhei.
As mesmas sandálias, mas como gringo usa, com meias, que comprei
na Polônia, escrito "Não me convide para beber, pois eu não bebo".
e pés, do Mar Morto, para minha esposa e filhas...
Desta vez, não! Os precos aumentaram muito...
Os sapatos acima, se me permitem, olhando de repente, parecem sapatos de quem "bateu as botas"... Abaixo, link em inglês, porém o texto é em português, sobre ser enterrado de sapatos ou não:
https://veganapati.pt/why-are-people-buried-without-shoes
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"kenkä" em finlandês é sapato, Pekka, nome de homem.
O nome da loja, "aportuguezando", fica:
"Quem quer, peca!"
Melhor, não!
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Pää (pronuncia-se péé) é cabeca!
Futebol é "jalkapallo"
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Só lembramos do nosso dedo mindinho do pé quando ele se choca com alguma quina — causando aquela dor horrível. É nesse momento que nos perguntamos para quê essa pequena parte do corpo existe.
Tinta de sapato = pouco usada
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Pequena pausa na "caminhada da postagem" para uma reflexão...
"Interessante que podemos nos lembrar de roupas que tivemos ao longo de nossa vida, mas dificilmente de... sapatos, pelo menos no meu caso."
Ah! lembro-me, sim... dos sapatos que usei no meu casamento, um par de sapatos português, presente dos colegas Liedtke, quando passei por Lisboa, um mês antes de nosso casamento.
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Todo o finlandês, desde crianca, aprende a esquiar.
Soldados finlandeses, na Guerra de Inverno, contra a Rússia, esquiavam e usavam como camuflagem roupas brancas.
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Tias-avós Lili e Lydia Franke, exibindo sapatos feitos pelos irmãos sapateiros Arthur e Roberto (foto gentileza da bisneta Larissa Venske Lysakowski)
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Um homem foi acusado pelas autoridades dos Estados Unidos pelo roubo de um par de sapatos vermelhos cor de rubi usados pela atriz Judy Garland como a personagem Dorothy, no filme clássico de 1939 "O Mágico de Oz", quase 20 anos após terem sido roubados de um museu em Minnesota..
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interpretando uma salvacionista, baseado
na obra de Bernard Shaw,
"Major Barbara"
(veja link)
Certa vez uma prostituta foi brutalmente
Certa vez uma prostituta foi brutalmente
assassinada nas ruas de Londres. Seu rosto
ficou irreconhecível. Como ninguém sabia
de quem se tratava o cadáver, alguém teve
a idéia de chamar a Major Barbara
para fazer o reconhecimento, uma vez
que trabalhava entre prostitutas para
pregar-lhes o amor de Deus. Barbara
apressadamente chegou ao necrotério
e foi mais uma que não conseguiu
identificar de quem se tratava o
irreconhecível cadáver. Então, teve
uma idéia: "Mostre-me os pés dela!"
E ao descobrirem os pés da prostituta,
ela reconheceu de quem se tratavam,
fornecendo-lhes o nome. "Mas como,
pelos pés, houve o reconhecimento?", um
dos peritos perguntou-lhe. Major Barbara
tinha por hábito, em nome de Jesus,
lavar os pés das prostitutas e por eles
identificou a infeliz que morrera de
uma forma tão brutal.
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A história do Exército de Salvacão
na Índia narra que em certa cidade um
homem cravou um espinho no pé.
Ninguém conseguia arrancá-lo, mas uma
salvacionista, que foi chamada,
usou seus dentes e conseguiu.
O resultado... toda a família daquele
homem foi ganha para Cristo
com o exemplo da mulher que usara
a boca, a parte mais nobre do corpo,
para arrancar o espinho do pé do
homem, a parte mais desprezada.
(de Selecões, outubro de 1966)
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Meu primeiro apuro numa
sala de aula...
Na provinha para entrar para o
primeiro ano do primário, havia um
desenho de uma casinha e um cão.
"Liga o cão à casa" era a questão,
que seria somente ligá-lo com uma
"cordinha" à casinha.
Sem saber o que era "liga",
lembrei-me que minha mãe
usava "liga" para prender
suas meias de nylon.
Suei frio, mas então coloquei uma
"liga" na perna do cachorro!
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The last but not the least
Sargento E. Montiel,
do Corpo de Pelotas,
um sapateiro conhecido
no bairro onde morava, também
por ser um dedicado
salvacionista. Saudade...
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Do meu livro
Edificacão Diária
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L I N K S
Filme "Sapatinho de Cristal", baseado na história de Cinderela, com a notável Leslie Caron.
Trailer
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Filme "Major Barbara"
Assista ao famoso filme... também em português, mas veja no youTube se ainda está disponível.
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Visita a Odense, terra de Hans Christian Andersen
http://paulofranke.blogspot.com/2008/11/hans-christian-andersen-e-o-ator-danny.html
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Visita ao Chinese Teather, em Hollywood, onde artistas
deixam suas pegadas:
http://paulofranke.blogspot.com/2016/02/post-07-chinese-theatre-e-o-estudio-de.html
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O poema "Pegadas na Areia" etc.
http://paulofranke.blogspot.com/2009/07/i-pegadas-na-areiapegadas-do-bemdeborah.html
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Próxima:
2 meditacões de Edificacão Diária
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Se você gostou
desta
longa
postagem,
não precisa
aplaudi-la de pé,
mas recomende-a
a um amigo!
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1 Comments:
Paulo, muito boa a tua matéria, coisas que a gente não se lembrava ou não sabia, tais como que os tios eram sapateiros e também do Sgt Montiel aos seus 100 aa.
Pedro
By Pedro Franke, at sábado, julho 08, 2023 3:24:00 PM
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