Paulo Franke

04 junho, 2012

Visitando a vizinha RÚSSIA pela segunda vez...(1)


Segunda-feira após o mini-cruzeiro a São Petersburgo no último fim de semana... é hora de contar aos amigos leitores do meu blog acerca de mais esta linda viagem.



Lá fora, tempo bom, ensolarado, enquanto que na Rússia enfrentei um dia de chuva contínua (assim como enfrentaram na Inglaterra os que fizeram a procissão náutica em homenagem aos 60 anos de reinado da rainha Elizabeth II).



Foi meu segundo mini-cruzeiro a São Petersburgo pelo Princesa Maria (veja no link abaixo o primeiro, relatado com muito mais detalhes, o que não farei nesta postagem).



Músicos dando boas-vindas aos passageiros no hall de entrada do navio.



Depois de instalar-me na cabine no deck 4 e dormir um pouco, era hora de ir para o salão no sétimo andar e aguardar o show. Hora de pedir uma Coca-Cola light com limão e tomá-la bem devagar para durar até pelo menos metade do show.



E começa o espetáculo, com músicos russos de primeira qualidade!



Esta violinista considero genio!



Bom ouvir o som da balalaika!



E apreciar danças típicas russas (sem os cossacos como da primeira vez, o que foi pena...)!



Fui cumprimentar este jovem russo no final de sua apresentação...



... pelo seu magnífico desempenho no violino eletrônico.



Este saxofonista está de chapéu, mas eu tiro o chapéu paro os músicos russos!



Na manhã seguinte... hora de iniciar o sightseeing de três horas por St. Petersburg. 




Desta vez limitei-me a ver ao longe o Ermitage, museu que visitei na outra viagem e que mostro nas postagens respectivas (ver link).



O ônibus percorre as margens do rio Neva.



E para em determinados lugares, como diante desta universidade à beira do rio.



Sábado, tudo muito calmo ainda que estejamos em uma cidade considerada grande.



Daquela vez, tudo coberto de neve, desta de flores!



Ao fundo, a fortaleza de São Pedro, patrono do fundador da cidade, Pedro.



Mesmo com tempo chuvoso, possível obter boas fotos!



Flores e mais flores em enormes canteiros.



Fico devendo o nome deste lugar...



... e deste histórico prédio.



O local dá vistas para a fortaleza de Pedro, fundador da cidade. Na catedral dentro da fortaleza estão enterrados imperadores e czares russos.



Tulipas, comuns não só na Holanda, mas na Rússia e Escandinávia também.



Magníficos barcos-restaurantes!



A fortaleza de Pedro e Paulo marca a fundação da cidade.



Parada para compra de souvenirs etc. Também chamadas matryoshka, o souvenir mais comum na Rússia, de todos os tamanhos - compare os da estante superior com os da inferior!



Versão moderna das matryoshka...



Chocolates russos.



Outro barco-restaurante.



O largo rio Neva, navegável mas não no inverno que o congela.



E o passeio continua...


Agora parando na imperdível Igreja da Ressurreição ou Igreja do Sangue Derramado...



que pode dar a impressão de ser o sangue de Jesus...



... mas que pode também significar o de Alexandre II, o imperador que foi assassinado nesta igreja no antigo estilo russo, em março de 1881.



Outro edifício importante e seu belos canteiros de tulipas.



E chegamos à famosa Catedral de Santo Isaque, que durante o comunismo foi transformada em museu. Neste ponto, deixei a excursão que prosseguiria visitando o Museu Ermitage e eu prossegui a pé para visitar a histórica Sinagoga central.



Majestosa, abriga um museu que é um dos lugares mais visitados da cidade. Aí encontrei dois grandes grupos  de brasileiros, paulistas e pernambucanos (em muitos lugares onde tenho estado tenho deparado com grupos de turistas pernambucanos!!)



O lugar é tradicional de fotos de casamento, e como era sábado vi muitos noivos!



Nesta porta de ferro, entre colunas, posam os noivos. Cumprimentei alguns desejando-lhes felicidade, e parece que gostaram! 



Após as fotos, os noivos voltam para as limousines, tudo em alto estilo, pois, afinal, estamos em São Petersburgo!



Depois de visitar a Sinagoga de São Petersburgo, o que abordo na próxima postagem,



... hora de subir a bordo do Princesa Maria.



A propósito do nome do navio, de repente flores em um vaso... E viajo no tempo lembrando-me de minha mãe que gostava muito desta flor e pausadamente dizia seu nome: Brincos de Princesa (pelo menos era como a chamavam no RS).



Durmo na cabine, como sopa de galinha bem quente para me aquecer e vou para o local do show, onde peço novamente uma Coca-Cola light com limão.



Embora àquela altura demonstrando cansaço, após um dia cheio, quero ouvir mais os excelentes músicos russos...



Tempo de tirar fotos, agora, no fim do passeio, quando o tempo começa a melhorar; e pode?



Ao som introdutório do show, um músico teima em tocar bossa-nova e eu tento conciliar a paisagem russa com a brasileira... Estamos voltando pelo mesmo Golfo da Finlândia.



O belo pôr-do-sol... Com sono, decido não assistir ao show e ir para a cabine dormir.



Mas antes, passo na sala da Internet do navio e mando um recado para os amigos do Facebook:

Daqui de S. Petersburgo, um abraço a todos os amigos!
Привет из России! = Saudações da Rússia!


E legal receber quase que instantaneamente alguns respondendo à saudação desde os diversos locais onde moram no Brasil!!


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤


Nicolai Romanov em quadro no hall de entrada do navio. Outras fotos da realeza russa no link sobre a viagem anterior (assim como muitas informações de lugares visitados também desta vez).




Nicolau II e sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana, todos assassinados brutalmente pelos bolchevistas.

Alexandra deu à Nicolau cinco filhas, Olga em 1895Tatiana em 1897Maria em 1899 e Anastásia em 1901, e um filho, Alexei em 1904.
A mais velha, Olga, era muito parecida com Nicolau. Era inteligente e rápida para captar ideias.] Conversando com pessoas que conhecia bem, falava rapidamente, com sinceridade e perspicácia. Lia muito e adorava passear e nadar com o pai. Contava-lhe seus segredos em suas longas caminhadas.
Tatiana era a mais sociável e aparecia em mais ocasiões públicas do que as outras. Era chamada "a Governanta" pelos irmãos, porque era ela quem intercedia por eles aos pais. Tatiana era muito próxima da mãe. Era decidida e enérgica e emitia opiniões categóricas. "Sentia-se que ela era a filha de um Imperador", declarou um oficial da Guarda.]
A terceira filha, Maria, tinha um grande talento para pintura e desenho. Era considerada a mais amável e simpática das irmãs, o que lhe rendeu o apelido "o anjo da família". Maria flertava com jovens soldados e seus assuntos preferidos eram casamento e filhos. Muitos achavam que ela daria uma esposa excelente para qualquer homem. 
Anastásia era a mais travessa e esperta. Fazia imitações maldosas das pessoas que conhecia e brincadeiras, que às vezes iam longe demais. Quando pequena, Anastásia subia às árvores, e o único que conseguia fazer com que descesse era o pai. Era chamada "shvibzik" (diabinho) e "a criança terrível".
Alexei foi uma criança muito desejada, já que até o seu nascimento não havia um Herdeiro para o trono. Apesar disso, poucos meses depois, descobriu-se que ele sofria de hemofilia, uma doença hereditária que impede a coagulação normal do sangue. Nessa época a doença não tinha tratamento e usualmente levava à morte precoce. Como neta da rainha Vitória, Alexandra carregava o mesmo gene mutante que afligiu muitas casas Reais Europeias, como a Espanha e a Prússia. Por isso, a hemofilia ficou conhecida como "a doença real". Fonte: Wikipedia

Привет из России! 


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

L i n k s



 Três postagens - imperdíveis - de minha primeira vez, durante o inverno (foto). Clique abaixo e depois nas duas seguintes (inclusive uma dedicada à visita ao famoso "Louvre russo", o Ermitage):


¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

Próxima postagem

Nesta mesma viagem, 

visitando a famosa Sinagoga de São Petersburgo em um Shabat.

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

Filmes que recomendo...



filme mostra a historia de três gerações dos Sonnenscheins, uma família húngaro-judia que tem início na Hungria, na épocaem que esta era governada pelo Império Austro-Húngaro, quetrocou de nome para Sors quando o país foi invadido pelosnazistas, durante a 2ª Guerra Mundial, e também encarou legado comunista da Hungria pós-guerra.
Sunshine - o despertar de um século - 1999
com Ralph Fiennes.

A história passa-se na pequena aldeia ficcional de Anatevka, na Rússia sob o Czarismo, no início do século XX. Lá vivem, em boa vizinhança mas sem se misturar, as comunidades judaica e cristã ortodoxa, seguindo as antigas tradições estabelecidas.
leiteiro judeu Tevye leva uma vida tranquila até o dia em que pretende casar as suas duas filhas mais velhas, Tzeitel e Hodel. Ambas recusam os casamentos arranjados pelo pai e a tolerância de Teyve é levada ao limite quando outra das suas filhas, Chava, decide casar com um não judeu. O leiteiro debate-se nesta situação delicada quando um decreto do Czar obriga todos os judeus a abandonar a aldeia, condenando a sua família ao exílio e à dispersão.
Violinista no Telhado (Fidler on the Roof)
com Topol - 1971




O filme conta sobre os anos que antecederam, durante e após a Revolução Russa pela ótica de Yuri Zhivago (Omar Sharif), um médico e poeta. Yuri fica órfão ainda criança e vai para Moscou, 
onde é criado. 
1965

¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤

9 Comments:

Postar um comentário

<< Home