9. ILHABELA-SP...o nosso Triângulo das Bermudas?

 Há muito tempo assisti pela TV a um documentário sobre Ilhabela e ficou na minha mente como um lugar a ser visitado no futuro... Nos últimos dias no Brasil, enquanto meu filho teve de viajar ao exterior, a lembrança do antigo documentário veio-me como sugestão a ser colocada em prática... já! Na reta final de minhas seis semanas no Brasil descansar - e deixar visitas a amigos para outra vez - era tudo de que eu necessitava. E assim aconteceu: reserva de pousada, compra de passagem pela Viacão Litorânea e lá fui eu a um lugar no meu próprio país que nunca havia visitado e que me impressionou pela sua beleza, nada perdendo para alguns lugares, por exemplo, mesmo no Caribe.

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Ilhabela está a 210 km da capital do estado de São Paulo e possui como principais vias de acesso as rodovias Dutra, Ayrton Sena e Carvalho Pinto, no sentido São Paulo - Rio de Janeiro. Pela via Dutra, a 92Km. de São Paulo, na cidade de São José dos Campos, fica o acesso a todas as cidades do litoral norte pela rodovia dos Tamoios. Mas Ilhabela pode ser alcançada também na extensão da rodovia Imigrantes, seguindo pela BR 101 Rio-Santos, no sentido de São Sebastião. Outro caminho pode ser feito pela via Mogi-Bertioga, seguindo também pela Rio-Santos. Todas estas vias convergem para a cidade de São Sebastão de onde a travessia de balsa é feita regularmente a cada 30 minutos para Ilhabela. Acesso de lanchas, iates e helicópteros também podem ser feitos a este paraíso do atlântico sul.

O Parque Estadual de Ilhabela foi criado em 1977 pelo Governo paulista, para proteger uma das maiores áreas contínuas de Mata Atlântica remanescentes no estado. Originalmente, essas florestas cobriam 12% do território brasileiro, ou mais de 1,1 milhão de quilometros quadrados. Hoje, restam no país apenas 9% da área original, ou 340 mil quilometros quadrados. 

- Google -

Uma mochila, suficiente para passar os 4 dias naquele paraíso com tanta beleza que mereceria no mínimo um mês de estadia.

E novamente vendo o mar, uma constante nesta viagem.

Penso ser este o Pico de São Sebastião, com 1.378 metros, que se avista de qualquer ponto da ilha.

Ônibus pequenos e confortáveis percorrem cada canto da ilha servindo de meio de transporte para o povo, mas funcionando como sightseeing para turistas de baixa renda, com a vantagem de aposentado só mostrar  o RG e viajar sem pagar.

Vila é o centro histórico e comercial da ilha, o local onde o povoado se formou.

Bombardeado por tanta beleza!

Horas ultra relaxantes no povoado.

O souvenir da ilha fica por conta de uma camiseta para ser usada no verão finlandês que se aproxima.

Vila é cheia de finas butiques...

... e ali estão as mais antigas construções da ilha.

Pausa para ir a uma Lan House. Geralmente escuras e feias, a da Vila dá vista para a Mata Atlântica.

Um templo da  Assembléia de Deus, à beira da Praia de Itaguaçu, fez-me lembrar do hino "Tantos como areia da praia" serão os salvos por Jesus.

Pausa para um "chimarrão" enquanto medito nas belezas da criação...

A minúscula ilha ao longe é propriedade de um ricaço, onde tem a sua mansão.

Praia chamada Grande, a única onde de fato nadei, uma delícia!

"Olho em tudo e sempre encontro a Ti, estás no céu, na terra, aonde for; Em tudo que me acontece encontro o Teu amor, não posso mais deixar de crer em Ti, Senhor; É impossível não crer em Ti, é impossível não Te encontrar, é impossível não fazer de Ti meu ideal" 

(corinho católico carismático que aprendi nos anos 70 com a prima que visitei em Curitiba nesta viagem).

Ainda que não ficasse longe, tomei um ônibus para chegar...

...à Pousada do Alemão, onde me hospedei.

Nada a ver com os tantos albergues (hostels) onde costumo ficar quando viajo...

Afinal, estou na minha terra...

... e usando Real e não €uro!!

Uma carranca no refeitório...

... e um pequeno lago com enchovas.

Uma viagenzinha "da hora" sem sombra de dúvida.

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A interessantíssima visita ao Museu Aquático de Ilhabela. Amplie para obter as informações.

Amplas informações sobre o naufrágio do navio espanhol Príncipe de Astúrias na costa de Ilhabela que, segundo ouvi, só perdeu para o Titanic em número de vítimas.

O sul da ilha e os navios de muitos países que ali naufragaram.

Fui até a beira do mar onde naufragaram esses navios.

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A razão desses naufrágios certamente o Google informará aos interessados que queiram "aprofundar-se" no assunto, mas obtive a seguinte, um tanto superficial, no museu:

A ilha foi originalmente um vulcão que, ao entrar em erupção, espalhou radiação fazendo com que o magnetismo desviasse as bússolas primitivas cujas agulhas se descompassavam.

A escola de mergulho da ilha pode ir até o navio naufragado a 10 metros.

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Voltando para São Paulo, sem perceber sentei em um estratégico lugar na balsa - grátis para pedestres - que na foto abaixo pode ser vista

uma que da cidade de São Sebastião vai para Ilhabela e vice-versa.

A semana anterior marcara o centenário do naufrágio do Titanic o que me fez ir ao cinema no shopping center Santa Cruz para assistir ao filme em 3D, no meu último dia em São Paulo.

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L i n k

O Exército de Salvação e o Titanic:

http://paulofranke.blogspot.com/2009/05/o-exercito-de-salvacao-e-o-titanic.html

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Próxima postagem


Fica para trás a contemplação do mar e diante de mim a volta para casa pelos ares...

Galeão - Frankfurt an Main (visita à cidade) - Dados, inclusive históricos,  sobre o grande aeroporto - Chegando em Casa

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