Paulo Franke

18 fevereiro, 2013

5. TEL AVIV... reAVIVando o amor por Israel.

Repetindo a foto...


... que em um sentido inspirou-me a viajar e permanecer em Tel Aviv, agora com o respectivo texto:

BELEZA DE ISRAEL!! Verdadeiramente tu és um milagre! Das cinzas e das ruínas e mesmo da morte, o Senhor tem-te levantado na presenca de todas as nacões. Tu (Senhor) abriste os sepulcros e nos deste vida. O mundo inteiro tem visto o que tens feito para o Teu povo. Tu deste vida onde havia morte, colocaste esperanca onde havia desespero. E nós fomos trazidos para a nossa terra, e cada promessa tem sido comprida. Tu transformaste o deserto e a terra árida em um jardim do Éden. Isto na presenca de todos. Tu tens redimido Teu povo o qual tens amado com amor eterno. Abencoado sejas, Hashem nosso Elohim por toda a eternidade. 
Raul F. Israel Shalom Israel


Esta foto, tirada no aeroporto de Tel Aviv, fazendo hora pra voltar, cabe bem aqui. Se tenho "flor preferida", é esta!

E meu amor por Israel, testemunho, não é artificial, mas puro e real!

Tenho dito:

paulo פאולו פרנק franke

E certamente não estou sozinho, mas compartilham deste grande amor um número sem conta de cristãos, no mundo inteiro:




... a quem heróis como Raoul Wallenberg já são conhecidos pelo seu feito (e outros tantos)...


... e que são familiarizados com os nomes de Deus em hebraico...



... e o fruto do Espírito.



Continuando...


Sentado, admirando o mar, eu olhava também as pessoas passando e passeando... Vã esperança de escontrar este casal que fotografei na outra vez em que estive na bela Tel Aviv. Eu observava principalmente os velhos casais, mas foi em vão... Eu queria continuar a conversa que tive com eles, ela que estivera no gueto de Varsóvia e ele que presenciara a Noite dos Cristais, na Alemanha.


Janeiro 2013... Israel agora tem mais do que 6 milhões de habitantes! Finalmente, mais judeus vivem no momento na sua própria terra do que o número dos que foram mortos no Holocausto. Curta para celebrar! (no Facebook)


"Curti", mas também enfatizei a vitória fotografando esta mãe cuidando de seu filhinho no carrinho. Aleluia pelos novos bebês israelenses!!


Posters deste tipo enfeitam os corredores e quartos do nosso hostel, muitos dizendo respeito a Tel Aviv de 1948, ano da independência. Minha cara esposa Anneli, que sempre menciona que nasceu no mesmo ano do Estado de Israel, terá usado um desses carrinhos??


A propósito, este famoso versículo - "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" (Josué 24:15) - muito citado por mulheres, foi pronunciado por um homem! Como sempre fui homem-da-família - e tenho pregado e escrito enfatizando o papel do homem no lar - chamou-me a atenção e fotografei o quadro em uma butique.

Recém-casados - em Curitiba-PR - Anneli e eu agradecemos os presentes que recebemos e para isso confeccionamos um marcador de livros para agradecer aos parentes e amigos, no Brasil, nos EUA (thanks) e na Finlândia (kiitos). E no pequeno desenho acima, a citação de Josué 25:15.


Mesmo o lar paterno-materno sempre é lembrado... Passando pela orla, vi flores que havia em profusão "no jardim lá de casa", que chamávamos de "malvão" a vermelha e "boca-de-leão" a outra.


Meu pai era um exímio acordeonista, assim sempre que vejo pessoas tocando o instrumento nas ruas lembro-me dele, o que aconteceu também em Israel (foto), escuto um pouco e jogo-lhes moedas. "Toda raba", muito obrigado em hebraico, falou-me.


Um judeu ortodoxo solitário passando pelo calçadão da orla no Shabat... 


... e aqui um outro, com a sua família.


 "Pode dar-me uma única irrefutável prova de Deus?/
'Sim, vossa Majestade, os Judeus."


'Can you give me one single irrefutable proof of God?'/'Yes, your Majesty, the Jews.' 

Marquis D'Argens ao/to Frederico/Frederick, o Grande/the Great.




No entanto, diante da ameaça milenar à sua extinção, falou sabiamente Benjamin Netanyahu:


"Se os árabes depusessem as armas hoje, não haveria mais violência. Se os judeus depusessem as armas hoje, não haveria mais Israel." 



Certa noite, depois de uma torta de maçã no "Méqui", percebi que ao lado havia um monumento que valia a pena ver...


... estranho e estiloso, mas envolto em mistério e escuridão, que em um sentido comparo ao conhecimento a respeito do povo judeu que muitos não têm e por isso vivem em um tipo semi-escuridão, alheios às suas origens bíblicas, às profecias do Antigo Testamento (que muitos cristãos, temos que admitir, muitas vezes tomam para si mesmos), ao fato de que os cristãos somos herdeiros deles na fé, alheios ao seu sofrimento através dos séculos e alheios a tudo o que se refere ao Holocausto de 6 milhões deles (ver link abaixo)! 



Assim, voltei para entender melhor o monumento à luz do sol... e meu conselho é que muitos leitores façam o mesmo e fiquem inteirados dos pontos acima e comecem a respeitar, senão a amar Israel ou então ainda reAVIVar o amor por esta nação, conforme o título desta postagem.



... mesmo assim, por estar tudo em hebraico, fui decifrando aos poucos...


E, como parte do monumento, um artístico barco...


... com popa e proa!


E no "casco, um museu fotográfico!!


Na inscricão acima, continuada como legenda de cada foto:

Aliya Bet antes e durante a Segunda Guerra Mundial.
A Aliya Bet, esfoço organizado de trazer judeus para Israel através do Mediterrâneo, começou no mandato britânico em Israel...


... Em 1934, os membros da juventude sionista iniciaram e organizaram esforços através dos quais trouxeram dois navios, com sucesso, a estes portos. Poucos anos depois, Mercaz He´Aliya foi estabelecido pelos revisionistas e Hanassad Le' Aliya Bet pela Hagana.


Antes e durante a Segunda Guerra, aproximadamente 37.500 refugiados chegaram em 69 navios. Alixa Bet foi organizada na Europa a despeito de grande hostilidade. Os países dos refugiados eram controlados pelos nazistas e - juntamente com os britânicos - impuseram um bloqueio nestes portos. Durante aqueles dias escuros, o prospecto de alcançar Israel foi uma fonte de esperança para aqueles que haviam sobrevivido ao Holocausto. Também uniu a liderança judaica em Israel e inspirou organizações judaicas na América à ação.


A seguir, no final da escrição, uma verdadeira profecia: 

Discurso proferido por Bert Katznelson no Congresso Sionista às vésperas da Segunda Guerra, em agosto de 1939:
"Dos mares fechados vieram os porta-bandeiras dos fatigados judeus, que não permitirão os portões do nosso país serem fechados. Gostando ou não disso, ajudando ou interferindo, os refugiados dirigirão a batalha e nós devemos nos unir a esta hoste. Eu acredito que os dias não estão muito longe quando canções serão entoadas e talvez orações serão escritas para o bem-estar dos nossos próprios marinheiros."



Então, vamos pela última vez à praia onde tudo isso aconteceu.
E lá chegando, porque não havia ninguém por perto, me vi cantando, animado, um velho e belíssimo hino:


"Quando a tempestade ruge com o seu feroz bramir,/ quando as nuvens se acumulam,/ raios mil a despedir,/ do trovão o som tremendo/ faz-se ouvir e com pavor,/ mas, na voz da tempestade,/ soa a Tua voz, Senhor!


Quando o mar vem mansamente/sobre a areia se espraiar,/ quando a brisa sussurrante/nos segreda ao perpassar,/ soa mística harmonia, / ouve-se um feliz rumor;/ sobre o coro vem das ondas,/ Tua doce voz, Senhor!


Quando o coração aflito/quer à dor, ao mal fugir,/e se agita e luta e ruge,/ sem a doce paz sentir,/ Qual um som que se repete/nas quebradas a rolar,/ Ao aflito e contristado/ Tua voz vem consolar."

Do Cancioneiro Salvacionista, no. 302, originalmente do primeiro hinário publicado em Lisboa em português, de nome Salmos e Hinos, letra, tradução ou versão, de Raul Goncalves.

Que grande paz senti naquele momento, à margem do bíblico Mar Grande!




E meu desejo e oração é que o Senhor me permita tocar novamente, com as velhas sandálias havaianas brasileiras, as areias da praia de Tel Aviv, tão cheias de história,


... e novamente contemplar o seu magnífico por-do-sol!


E, ah! hospedar-me novamente no organizado e limpo Hostel Beachfront, que recomendo.


A propósito, entre minhas fotos preferidas estão também estas duas, à beira do Mediterrâneo, na praia de Ashdot, mais ao sul de Israel, em 2010, quando, finalizando a viagem, fiquei detido em Tel Aviv pelo cancelamento de todos os voos pelas cinzas do vulcão da Islândia 
(link na primeira postagem desta série).


E há exatamente uma semana eu voltava para o aeroporto de Tel Aviv, porta de entrada e de saída da Terra Santa.


Cansado e grato a Deus por mais esta oportunidade de banhar-me ao sol do Mediterrâneo israelense e "tomar um banho" de novos conhecimentos!


Quem sabe em uma próxima vez viajo pela ELAL?


Busto do Primeiro-Ministro e Ministro-da-Defesa, Yitzhak Rabin (1822-1995) no aeroporto.  No final de seu mandato como Primeiro-Ministro, projetou a expansão do Aeroporto Ben Gurion, que, pelo que entendi, aconteceu no ano de 2000


E no aeroporto fui pela primeira vez a uma sinagoga orar, nesta vinda a Israel. E sentado no último banco, vendo o judeu orar, também orei por Israel e por minha viagem de regresso.

A oração do viajante

Que Tua vontade possa, ó Senhor, guiar-me para que eu chegue ao meu destino em segurança. Protege-me do perigo durante minha viagem. Ilumina os que direcionam o nosso caminho nos céus. Que possam achar favor diante de Ti. Abençoado és Tu, Senhor, que atendes a oração. Amém.

Oração impressa em um cartão à disposição na sinagoga do aeroporto JFK, em Nova York.



E logo aterrissava novamente, agora a escala da volta, em Istambul...


... para no mesmo dia chegar em casa.


... mas com uma temperatura totalmente diferente. E através das nossas janelas, a familiar vista de neve e mais neve, ainda por uma par de meses à frente (?).


Nos dias seguintes, postei as imagens e impressões no meu blog, que finalizo com esta. No skype, meu filho Aaron elogiou o boné que comprei! 
Toda raba - muito obrigado - Aaron!


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A viagem a Israel faz parte do passado, mas o orar por Jerusalém é sempre presente!

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E a "Botinha do Dito", que me foi presenteada por motivos óbvios, está sempre à vista na "região do Laptop"; em outras palavras, já pensando na próxima viagem, se Deus permitir.

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L i n k s

Como localizar temas do Holocausto neste blog:

http://paulofranke.blogspot.fi/2011/10/como-localizar-facil-temas-do.html

Complemento: "A visita ao Campo de Concentração de Terezin, na República Tcheca", em outubro de 2012.



O filme "The Prize", assistido no quarto do hostel, faz-me lembrar de outro filme, também com o meio-judeu Paul Newman, enfatizando o navio Exodus, e o link para a referida postagem neste blog segue abaixo:

http://paulofranke.blogspot.fi/2008/11/livrofilme-exodus-ator-paul-newman.html
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Próxima postagem:

Simba-Safari,
onde as feras estão soltas e os visitantes em "jaulas".

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4 Comments:

  • Você é um homem de sorte, estah podendo viver sua paixão!
    Apoiado pela esposa ainda por cima! Maravilha!
    Continue enquanto tem disposição!
    Abraços
    Analia

    By Anonymous Anônimo, at terça-feira, fevereiro 19, 2013 3:00:00 AM  

  • Só posso dizer que, mais uma vez fiquei encantada com sua viagem. Tudo é de tirar o folego!!!!!
    Descanse meu amigo, e logo mais, calce "a botina" e vá nos mostrando esse mundão de meu Deus! Adorei!
    aBRaços

    By Blogger Gloria Policano, at quarta-feira, fevereiro 20, 2013 8:45:00 PM  

  • Toda Raba, bom amigo,eu vi como um ato profético vc. entoando aquele cantico diante do mar.. eis que ouvimos doce voz, a avivar os andam sós, esse é o coro não? Tbm amo Israel e oro por seu povo,sua história, essas imagens tocam o coração, é bom aprender mais de sua história!!! Mas tbm deve ser emocionante voltar ao Lar e ver a primavwera chegando, não? Abraços!

    By Anonymous arletepmoraes, at quarta-feira, fevereiro 20, 2013 9:28:00 PM  

  • Mil vezes obrigada pelas maravilhas que postou no Blog; os amores perfeitos, lindos! Seu blog acalma e dá leveza! tks.
    Gloria Policano

    By Blogger paulofranke, at quinta-feira, fevereiro 21, 2013 8:20:00 AM  

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