É Possível Conciliar Vida Artística com Vida Espiritual?
Não sei, porque nunca fui artista (rsrsrs). E quando escrevo "vida espiritual", quero dizer "fé evangélica", esclareço.
Alguns casos aqui citados nos lançarão luz ao assunto, mas cada caso é um caso... Quem sabe, até o final desta postagem tenhamos uma opinião definida a respeito do assunto...
Quando redator do jornal salvacionista "Brado de Guerra", nos anos 80, publiquei o artigo "Pode Deus agir no mundo artístico?", traduzido do mesmo jornal do ES da Holanda, Strijdkreek. O artigo revelou cantores, principalmente, que afirmavam sua crença em Jesus Cristo.
Muitos cantores começaram cantando nos corais da igreja evangélica de seus pais, como Elvis Presley e Witney Houston (sobre ela, veja a postagem nos links abaixo) citando somente dois casos de muitos cantores americanos. A cantora Angela Maria, outro caso, é mencionada nesta postagem com mais destaque.
O inglês John Lennon e a brasileira Carmen Silva são outros a respeito dos quais já escrevi neste blog (veja links).
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EUROVISION
Neste último sábado tentei assistir - o que era quase tradição desde que viemos morar pela primeira vez na Escandinávia - ao Eurovision, considerado o maior concurso anual de música popular do mundo, assistido por bilhões de pessoas. Seu caráter multicultural, confesso, me chamava a atenção.
Por que "tentei"? Porque pela primeira vez não consegui... E quando tomei conhecimento na manhã seguinte do vencedor, fiquei contente que fui dormir, por sinal um belo sono!
Nos anos 90, quando estávamos por aqui, "torcíamos" pela vitória da sueca Carola Häggkvist, vencedora por três vezes, um recorde na história do Eurovision, certame que este ano comemorou os seus 59 anos.
Dona de uma linda voz, Carola era membro da igreja que muitas vezes visitamos na Suécia (uma vez que na ilha de Åland, onde vivíamos, o Exército de Salvação estava desativado). Assim, conhecemos um tanto de perto Carola, ao vê-la e ouvi-la cantando ao louvar a Deus, testemunhar ou somente assistir aos cultos.
Carola, no entanto, lutou para conciliar sua vida artística com sua fé. E sua luta maior vinha das muitas críticas que recebia. Lembro-me de certa vez quando, contente, comentei de sua vitória em mais um Eurovision dos "narizes torcidos" que vi no meu local de trabalho secular! Por ser evangélica, isso "atrapalhava" o seu sucesso.
Em 2002 ficou negativamente "marcada", mesmo por seus fãs, ao declarar em uma entrevista que conhecia homossexuais que, através da oração, tornaram-se heterossexuais. Em outra entrevista depois de outra vitória, sobre o mesmo assunto, disse: "Eu amo a todas as pessoas, eu amo os gays e definitivamente não sou homofóbica."
O inglês John Lennon e a brasileira Carmen Silva são outros a respeito dos quais já escrevi neste blog (veja links).
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EUROVISION
Neste último sábado tentei assistir - o que era quase tradição desde que viemos morar pela primeira vez na Escandinávia - ao Eurovision, considerado o maior concurso anual de música popular do mundo, assistido por bilhões de pessoas. Seu caráter multicultural, confesso, me chamava a atenção.
Por que "tentei"? Porque pela primeira vez não consegui... E quando tomei conhecimento na manhã seguinte do vencedor, fiquei contente que fui dormir, por sinal um belo sono!
Nos anos 90, quando estávamos por aqui, "torcíamos" pela vitória da sueca Carola Häggkvist, vencedora por três vezes, um recorde na história do Eurovision, certame que este ano comemorou os seus 59 anos.
Dona de uma linda voz, Carola era membro da igreja que muitas vezes visitamos na Suécia (uma vez que na ilha de Åland, onde vivíamos, o Exército de Salvação estava desativado). Assim, conhecemos um tanto de perto Carola, ao vê-la e ouvi-la cantando ao louvar a Deus, testemunhar ou somente assistir aos cultos.
Carola, no entanto, lutou para conciliar sua vida artística com sua fé. E sua luta maior vinha das muitas críticas que recebia. Lembro-me de certa vez quando, contente, comentei de sua vitória em mais um Eurovision dos "narizes torcidos" que vi no meu local de trabalho secular! Por ser evangélica, isso "atrapalhava" o seu sucesso.
Em 2002 ficou negativamente "marcada", mesmo por seus fãs, ao declarar em uma entrevista que conhecia homossexuais que, através da oração, tornaram-se heterossexuais. Em outra entrevista depois de outra vitória, sobre o mesmo assunto, disse: "Eu amo a todas as pessoas, eu amo os gays e definitivamente não sou homofóbica."
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Festivais da MPB
A morte de Jair Rodrigues (75) na semana passada fez-me recordar os Festivais da MPB nos anos 60. Mas este recordar é por alto, pois confesso que eram as primeiras vezes que assistia programas pela TV, assim minha curiosidade não sei definir se era pelas músicas em si ou pela modernidade que a televisão representava (embora o primeiro aparelho de tv que tivemos, também de imagem preto-e-branco, foi ao nos casarmos, em 1973, vindo na bagagem de minha noiva, diretamente dos EUA).
Detendo-me a analisar a letra da música, li:
"Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar... Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar ...E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo Estava fora do lugar, eu vivo pra consertar.
Angela Maria nasceu Abelim Maria da Cunha, em 1929. Transcrevo do Google: De família humilde, sua mãe era dona-de-casa e seu pai, pastor de igreja evangélica. Por causa disso, desde criança cantava no coral de uma Igreja Batista próxima a sua casa. Com isso, foi aprendendo a amar a música e o universo das melodias. Durante sua infância e adolescência morou nas cidades de Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti. Durante sua juventude trabalhou numa fábrica de lâmpadas e foi operária tecelã em uma indústria de tecidos, mas sempre quis ser cantora, sonhava ir para as rádios e fazer sucesso, mas seu pai era contra, por ser muito religioso, querendo que a filha fosse para a igreja e se casasse cedo, mas ela não tinha desejo de viver assim, e foi atrás do seu grande sonho, que era cantar.
Lembro-me de ouvir, no rádio Philco lá de casa, Angela Maria (na foto com Carmem Miranda, em 1955) nos programas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, acho que de Cesar de Alencar. Admirada pelo presidente Getúlio Vargas, sua fama espalhava-se pelo Brasil inteiro. Um dia visitou e fez um show no Cine Avenida, na mesma avenida onde morávamos, em Pelotas-RS. E vagamente recordo-me de que seu show lotou o enorme cinema e, à saída, a vi passar somente.
Mas de Angela Maria tenho uma outra boa - quem sabe melhor - recordação... Conheci muita gente do meio artístico fazendo um trabalho como oficial do Exército de Salvação, principalmente trabalhando no Rio e em São Paulo, tantos artistas que seria difícil de enumerar quais. O trabalho consistia em entrarmos, uniformizados, em bares e restaurantes vendendo o jornal "Brado de Guerra" (o mesmo do qual por duas vezes fui redator e o mesmo que um salvacionista certa vez me ofereceu em um bar e que considero um dos passos para ter ingressado no Exército de Salvação, no distante ano de 1962).
Naquela noite meu "distrito de ação" era a Bela Vista, em São Paulo. Como de costume, entrei nas tantas pizzarias do local e em algumas churrascarias. Ao adentrar uma delas, reconheci à ponta de uma enorme mesa a homenageada: Angela Maria! Hesitei por uns segundos se deveria aproximar-me, o que fiz, dirigindo-me corajamente à homenageada. Vendo aproximar-me, um dos convidados veio barrar-me... Tão logo ele fez o gesto não muito simpático de "Fora!", ouvi a doce voz de Angela, não cantada dessa vez, mas falada, dizendo-me: "Moço, eu quero o seu jornal!", deixando seus convidados boquiabertos ao vê-la abrir sua bolsa, dar-me uma nota e colocar o jornal dentro da bolsa. Agradeci e sai com sabor, não de churrasco mas de vitória na boca!!
Angela Maria, hoje com 84 anos e ainda atuando como cantora, certamente tem sido lembrada neste Dia das Mães por um de seus grandes sucessos, "Mamãe", com palavras homenagendo aquela que "... é a rainha do lar".
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Yara Mattos foi minha colega no seminário salvacionista (Colégio de Cadetes), em São Paulo, quando lá ingressamos em 1964 na sessão "Pregoeiros da Fé". Houve um intervalo muito - mas muito grande! - no nosso convívio e mesmo na nossa amizade... até que o Facebook tratou de regularizar isto. Hoje somos novamente bons amigos e com regularidade trocamos mensagens, idéias e mesmo ela tem sido constante nos comentários após minhas postagens. Quando pensei nesta postagem, sabendo do reencontro que Yara tivera com Deus, o que ela considera um milagre na sua vida (que sempre que pode testemunha a respeito), convidei-a a participar desta postagem escrevendo sobre como tem sido conviver sua atual vida artística com a sua vida espiritual (nas fotos, Yara e seu parceiro o talentoso argentino Ramón).
"Ao abraçar nova atividade, perguntei-me: - Como Deus vai encarar minha nova profissão como cantora POP? Imagine o que amigos e familiares vão pensar?
Tentei responder a mim mesma:- Afinal vou festejar e levar alegria para muitas pessoas. Que mal há nisso?
Refleti e achei que a resposta deveria vir de Deus, o que Ele pensava disso! Ela veio, e senti que seria possível sim, desde que aprendesse a vencer 'gigantes'!
Teria medo de enfrenta-los? Como os enfrentaria?
Diante de tais dúvidas lembrei-me de personagens bíblicas como Calebe e Davi que venceram gigantes por meio da confiança que tiveram no Senhor.
Por que citei 'gigantes'? Porque o chão que iria pisar estaria minado por eles. Estaria vulnerável? Seria deles uma presa fácil?
O segredo me foi passado e ouvi a resposta que estava aguardando, vinda da forma mais primária e simplista como foram os ensinamentos deixados por Jesus quando aqui esteve:
'Estar na presença de Deus mais e mais no meu dia-a-dia, fortalecendo-me ainda mais e deixando minha vida nas Suas mãos para que Ele me revelasse os segredos dos tais gigantes a fim de vencê-los.'
Essas seriam então as minhas armas, simples aparentemente, mas com perigosos efeitos colaterais se não fossem levadas a sério!
Posso garantir que não fui dominada pelos gigantes que apareceram no nosso caminho e dessa forma, eu e outras pessoas , não fomos atingidos pelos perigos que nos rondavam, pois o Senhor, com Sua forte mão, segurou todos os gigantes que cruzaram nossos caminhos, especialmente os meus!
Posso garantir que não fui dominada pelos gigantes que apareceram no nosso caminho e dessa forma, eu e outras pessoas , não fomos atingidos pelos perigos que nos rondavam, pois o Senhor, com Sua forte mão, segurou todos os gigantes que cruzaram nossos caminhos, especialmente os meus!
Este foi e tem sido o meu grito de guerra:
- 'Vocês, mundo e diabo, saibam que pertenço a Jesus!'
- 'Vocês, mundo e diabo, saibam que pertenço a Jesus!'
Levamos alegria saudável aos que nos ouvem e estou certa de que Deus tem estado comigo, pois com a ferramenta 'microfone' tenho aproveitado para mostrar o quanto Jesus é importante na minha vida!"
Não somente Yara tem sido uma amizade resgatada pela Internet, através do Facebook, mas também o casal que aparece na foto com ela e Ramón. Por viverem não longe um do outro, mesmo vivendo na Finlândia tratei de uni-los, idéia que foi bem-sucedida, haja vista a alegria expressa no rosto de cada um durante o primeiro encontro que tiveram. Falta agora unir-me a esses bons amigos em uma próxima visita ao Brasil, se Deus permitir.
Talvez o que Yara escreveu em um comentário sobre tema parecido com o desta postagem - "A semente fica" - seja a conclusão mais acertada para a pergunta que em um sentido coloquei no início desta.
Yara e Ramón no youTube, um dos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=QB4bFHQHgag
Talvez o que Yara escreveu em um comentário sobre tema parecido com o desta postagem - "A semente fica" - seja a conclusão mais acertada para a pergunta que em um sentido coloquei no início desta.
Yara e Ramón no youTube, um dos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=QB4bFHQHgag
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L*i*n*k*s
Nos embalos dos anos 50... bem poderia ser chamada
a meditacão abaixo, que escrevi no meu livro "Edificação
Diária", enfocando ELVIS PRESLEY e PAT BOONE, celebridadesda época, no Dia do Cantor.
Link para o livro, agora online:
www.paulofranke-edificacaodiária.blogspot.com
Sobre Witney Houston:
Sobre John Lennon e seu contato na infância com o Exército de Salvação:
"Eu a vi nos Açores, a cores":
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Próxima - excelente! - postagem:
"Celulares, tablets, smartphones... e a Bíblia"
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4 Comments:
Grata pela oportunidade que me foi dada e, tornar publico meu testemunho, amigo Paulo! Infelizmente no meio ainda vemos pessoas que opinam ou têm pensamentos acerca de alguém cujo teor é construído a partir de análises e fundamentos preconcebidos, sem conhecimento do que vai no íntimo de cada um.
Estou certa de que, nosso amoroso Pai e Senhor jamais me rejeitou pela minha profissão assim como os demais citados nesta postagem.
Obrigada mais uma vez. Sentindo-me honrada!
By Yara, at terça-feira, maio 13, 2014 3:29:00 AM
Lembro-me bem dos festivais da Record e gostava muito. Já li suas postagens e gostei muito, como sempre.
Acho muito dificil conciliar a vida artistica com a espiritual, mas com Jesus nada é impossivel. O baixista que tocava com a Elis, Wilson, foi para a banda do Roberto Carlos. Frequentou as reunioes de oração aqui em casa muitos anos. Vinha com a esposa e as filhas, na epoca pequenas, Ele se converteu e contava como foi dificil continuar nesse meio depois que se converteu. Chegou até sair, mas voltou pq nao encontrava outro meio de sustentar a familia. Compartilhava muito conosco.
Fica na paz, Franke!
abraços, Lygia
By paulofranke, at terça-feira, maio 13, 2014 10:50:00 PM
Minha opinião sobre cantores/músicos não gospel, mas que professam a fé cristã evangélica : uma profissão como outra qualquer, sujeita a momentos de reflexão sobre essa ou aquela atitude, uma determinada letra, um determinado local de trabalho, assim como um bancário pode se questionar se não estaria sendo um agente de agiotagem de determinado banco, fornecer financiamento para atividades de caráter não condizente com sua fé, ou um profissional que produz garrafas pra whisky, enfim, é problema da consciência de cada um com Deus. Conheci um colega que abandonou um emprego de fiscalização federal pra ganhar a metade em outro pois não concordava com a corrupção reinante, Mas no dia-a-dia sempre teremos que conviver com pequenas coisas que não concordamos mas às vezes temos que aceitar..."
E apenas, a profissão da amiga está mais na "vitrine", e por isso fica sempre mais difícil certas decisões, mas percebe-se, pela seu caráter que isso está muito bem resolvido, e não serão essas pequenas coisas que a irão impedir de exercer tão nobre e bela profissão, que só traz alegria para as pessoas.
Francisco VF
Rio das Ostras-RJ
By paulofranke, at quinta-feira, maio 15, 2014 2:59:00 PM
O meu comentário a respeito de um evangélico entrar para o mundo da música secular é o seguinte: não que não deva e nem possa, claro que deve e pode, já fui convidado diversas vezes para tocar em barzinhos meu MPB e Minha Bossa Nova; nano meu primeiro convite, eu fui em um papelaria fazer cópias de minhas músicas, o dono da loja que era também meu amigo disse: você toca tudo isso aqui? eu disse sim. Ele disse você não quer tocar em uma churrascaria, a principio achei agradável o convite, mas uma semana depois esse meu amigo morreu e ficou só o convite. tempos depois, meu irmão que também toca me disse, mano, porque você não toca em barzinhos, você pode ganhar uma grana legal e fazer o que você gosta. Senti me lisonjeado e não respondi nada na hora. Mas sabe o que me veio a mente? A palavra de Deus! Ninguém pode servir a dois senhores, você ira amar a um e aborrecer a outro... Então minha resposta a mim mesmo foi, NÃO! Lendo o texto acima os cantores citados que cantavam em corais de igreja, qual foram seus fins? Elvis Presley se envolveu com bebidas e todos viram o estado que ele faleceu, Witney Hoston morreu por overdose de cocaina. Queriramos ou não o mundo nos traga, nos engole... Eu sempre lembro de uma historinha, da brasa longe da fogueira que com o tempo se apaga. Abraços...
henocksilva@gmail.com
By Henock Silva, at segunda-feira, junho 05, 2017 3:45:00 PM
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