Post 01 - Por que viajar a HOLLYWOOD-CA?

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"Não seria esse um destino de viagem um tanto mundano?" alguns leitores poderiam questionar, estranhando por eu ser um homem de Deus.
Minha resposta, por estranha que pareça,  é não, se lembrarem do que tenho contado, que desde tenra idade eu assistia aos filmes de meu saudoso pai, um cinegrafista amador que amava Charles Chaplin, e se lembrarem que os filmes da década de 50 envolviam temas históricos, religiosos, inocentes e nada a comparar com os filmes atuais cheios de violência, efeitos especiais e sensualidade.

   Ir ao cinema na década de 50 era um must e o passatempo preferido da juventude que assistia a filmes naqueles telões dos cinemas da época, diferentes das "salinhas" de shopping centers atuais. Assistir a filmes históricos e instrutivos era um complemento à vida estudantil; assistir a filmes bíblicos e mesmo a outros religiosos, comuns na época, foram influenciando minha vida até o dia quando, com 18 anos, assisti a um filme que culminava aparecendo o Exército de Salvação, um dos passos para que nele ingressasse nesta longa vida de serviço a Deus nesta amada igreja-organização (veja link).

A idéia de voltar a Hollywood-CA, onde estive por poucos dias no meu caminho obrigatório para a Austrália, em 1982, deve-se, portanto, a motivos um tanto saudosistas. Viagem essencialmente nostálgica, não só para cinéfilos que a lerem. A "recordação" foi até os tempos anteriores aos da infância, imaginando  meus saudosos pais jovens indo ao cinema nos anos 30, como recém-casados - belos como artistas! - depois deixando os filhos com alguma tia, um "relax" não para elas, tadinhas, mas para eles terem uma folga dos 5 ruidosos filhos.  Imaginação à solta e as saudosas recordações também!

Quando adolescente, mudei do cinema do bairro para os do centro, indo com os meus amigos geralmente da igreja. Mas recordo-me da fase quando os troquei por amigo errado, que me levava após o cinema para barzinhos e Deus, não satisfeito, me fisgou através de um filme (abaixo), assim vejo o quanto os filmes antigos ajudaram na minha formação, espiritual também. E aquele em um sentido foi a minha "hora final" (ver link), quando, por um motivo maior de vida, perdi o interesse por cinema, pelo menos com a frequência de antes.

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Tendo feito esta introdução, passo às fotos a partir do início da viagem, como é meu costume e que meus caros leitores já estão acostumados...

Helsinki-Londres, onde tomei o voo para Los Angeles.

Na longa espera pela conexão no aeroporto de Heathrow...

... um típico fish n'chips inglês.

E longas horas vendo gente do mundo inteiro fazendo suas compras no duty free.

Na tela gigante, ouvindo as notícias do dia pela BBC, exatamente como em casa.

Feito o check-in, uma olhada no Airbus Industrie A 340-600 da Virgin Atlantic,  primeira vez voando por esta empresa aérea, agora London-Los Angeles, da Europa para os Estados Unidos, uma rota igualmente inédita para mim que só conhecia a de São Paulo-Los Angeles.

Fasten seat belt!= Apertem os cintos!

No monitor diante de cada assento, enquanto passageiros assistem a filmes, jogos e outras atrações, acompanho pelo mapa, como de costume, a cada etapa da rota ao meu novo destino...

... entre café da manhã, sono, almoço, sono, café, sono, jantar, sono...

Surpresa... a rota segue via Groenlândia...

... sobrevoando perto de Reykjavik, capital da já visitada Islândia.

Sobrevoando o sul da Groenlândia...

... e não Nova York, como a princípio imaginei.

Pelo fato de a terra ser redonda, faz sentido, obviamente.

E ao sul do monitor, a Pátria amada, pela qual passo de largo.

Algo como o Brasil "pulando corda segurada por Londres de uma ponta e Los Angeles de outra!"

A reta final, passando pelo Canadá e atravessando os Estados Unidos rumo ao sul.

Sobrevoando Montana, Idaho, Utah, Nevada... 

... e chegando à Califórnia e aterrissando no aeroporto de Los Angeles, depois de 13 horas de voo. Estacionado, este avião sugestivamente chamado de Spirit.

A bonita torre de controle.

Já conhecida pela vez anterior em que aterrissei neste grande aeroporto...

... e por um postal que meu irmão caçula, que viveu em Los Angeles nos anos 60, me enviou, guardado até hoje.

E assim, tomando um shuttle do aeroporto, cheguei ao meu hotel em Hollywood, feita previamente a reserva (o céu estava parcialmente nublado para, na última semana tornar-se totalmente ensolarado).

Os prédios antigo e moderno do Centro Médico Presbiteriano de Hollywood, defronte ao hotel, não utilizado, graças a Deus!

E assim, a partir da próxima postagem, o início do "longa-metragem" de minha visita a HOLLYWOOD, enfocando o passeio ao estúdio da Metro Goldwyn Mayer-SONY, locações dos grandes musicais e de outros grandes filmes do passado.

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L i n k s

 Quando, como e por que ingressei no Exército de Salvacão?

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