Paulo Franke

16 novembro, 2015

2. Terrorismo em Paris... e um rápido olhar para o passado.



Paris ao ocaso


Nesta tarde cinzenta de novembro, senti continuar a postagem anterior do meu blog, pois da janela a natureza parece estar de luto e pela TV continuam as notícias do massacre em Paris, com novas revelações e no mesmo clima de luto na capital francesa, que sempre tem sido sinônimo de festa e celebração...


Ao que parece, a Praça da República tem-se tornado o QG da mídia e também o lugar principal de homenagens aos mortos no massacre da semana passada. Em 2014, na última vez em que visitei Paris, passei horas sentado diante deste monumento da praça na tarde bonita de verão. Conto isto no link "Dunkerke" ao fim desta postagem. Crianças brincavam sob as vistas de seus pais e muita gente parecia estar passando uma linda tarde de um domingo típico parisiense. Naquele canto direito de repente ouvi um som um tanto familiar... um grupo de brasileiros nordestinos ensinava os interessados a dançarem... forró! (veja mais na postagem indicada abaixo). 

"Mesmo estando só eu me sinto feliz, feliz, cantando a canção que embala Paris..."

Falar em Paris o passado sempre vem de volta, lembrando-me:

... de minha saudosa mãe ensinando-nos algumas frases em francês, língua de que ela tinha bom conhecimento
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... das músicas francesas que tocavam no rádio e que eram sucesso no Brasil nos anos 50
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... das aulas de francês no ginásio e eu, que já tinha sonhos de viajar, com boas notas na matéria que absorvia com facilidade, assim como o inglês
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... do conhecimento histórico do massacre da noite de São Bartolomeu (link)
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... do interesse pela história que envolvia a França na Segunda Guerra
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... dos filmes americanos com temas da França... Abaixo o "A última vez que vi Paris" e o inesquecível "Lili", com minha artista preferida, Leslie Caron, que ainda vive. 














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... de ir ao cinema para assistir um ou outro filme francês de Brigitte Bardot, que estonteava qualquer rapaz na década de 50

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... e de depois, ingressando no Exército de Salvação em 1962 - e abandonando o cinema - conhecer o chefe nacional da obra no Brasil, o Coronel Gilbert Abadie e sua esposa Marguerite, na foto quando os encontrei pela última vez em Londres, em 1973 (ver relatos do homem de Deus durante a 2a Guerra Mundial no link abaixo)

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... de saber a respeito do casal de oficiais salvacionistas franceses que esconderam judeus na guerra. Hoje seus nomes no "Justos de todas as nações", em Yad Vashem, Jerusalém.
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... de saber, na foto à direita, de judeus abrigados por protestantes da cidade francesa de Chambon-sur-Lignon (ver link). Na minha última InterRail, de trem pela Europa, eu quis visitar a heróica cidade de descendentes de huguenotes, mas tomei conhecimento, um tanto frustrado, de que não havia trem para lá. Uma nova tentativa, quem sabe... indo de ônibus, o que acabo de anotar.

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A história do carro francês Citroen, meu carro preferido (link abaixo)

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Uma amiga que vive em Paris fez um comentário relevante abaixo desta postagem.

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Links:

http://paulofranke.blogspot.fi/2014/10/7-dover-calais-dunkerque-e-em-paris.html


http://redes.moderna.com.br/2012/08/24/o-massacre-da-noite-de-sao-bartolomeu/


https://pt.wikipedia.org/wiki/Huguenote
 (no Brasil)


https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Chambon-sur-Lignon


http://paulofranke.blogspot.fi/2015/01/justos-de-todas-as-nacoes-cristaos-que.html
(casal de oficiais franceses etc.)

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/06/citroen-que-significa-limao-meu-carro.html



1-G.ABADIE, homem de Deus, na 2a Guerra Mundial/ 

2- G.ABADIE, homem de Deus, na 2a Guerra Mundial/

3- G.ABADIE, homem de Deus, na 2a Guerra Mundial/ 

4G.ABADIE, homem de Deus, na 2a Guerra Mundial/ 


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