Paulo Franke

06 junho, 2021

ReveR - REALIDADE PIOR DO QUE A FICCÃO

Neste domingo,  6 de junho de 2021, esposa viajando e eu sozinho em casa, resolvi assistir ao filme "A Hora Final" (On the beach)... Não sei a razão, mas foi a única vez em que não me fez bem assisti-lo, embora as cenas finais do mesmo tenham mudado o rumo de minha vida quando jovem... Então me lembrei desta postagem um tanto recente... Leia e entenderá aonde eu quero chegar... neste domingo silencioso.


 


Esta foto bem poderia ser atual, de qualquer cidade do mundo, vazia diante do Coronavirus... mas não, é da cidade de Melbourne, Austrália, esvaziada propositadamente para a cena final do filme americano da MGM, On the Beach (A Hora Final), de 1959.

"Se os artistas são bons, o filme deve ser bom!", pensei ao decidir com amigos a que filme deveríamos assistir naquela tarde de domingo do ano de 1961. E assim assistia interessado ao desempenho de Gregory Peck, Ava Gardner, Fred Astaire e Anthony Perkins, atores bem conhecidos de outros tantos filmes.
Mas aquele filme de ficção científica parecia diferente dos outros... Parecia ter sido feito especialmente para mim, um rapaz insatisfeito, sem saber o que fazer da vida e que "mudara de amigo", agora para um que me influenciava a beber nas noites de sabado.
De repente, nas cenas finais do filme, aparece o Exército de Salvação (The Salvation Army) trazendo uma mensagem de esperança a um povo desesperançado diante da proximidade da nuvem de radioatividade que ceifara a vida humana em todos os países, restando vida somente na Austrália mas aproximando-se com grande velocidade.
Impactado com aquelas cenas, terminado o filme exclamei para um amigo: "Vou ingressar neste Exército de Salvação!", não me importando à mínima com seus gracejos.

No prosseguimento desta postagem, é importante que o caro leitor clique no link abaixo, no qual narro "quando, como e por que ingressei no Exército de Salvação":

http://paulofranke.blogspot.com/2008/05/quando-como-e-por-que-ingressei-no.html

A seguir, veja cenas do filme em questão, foto do diretor Stanley Kramer, e da segunda à última parte, a coincidência (tremenda!!) do diretor do curso que eu fazia em Londres com o pedido do diretor do filme a ele... de fato, algo inserido na filmagem, em sua última cena, que tanto me impactou ao assistir ao filme pela primeira vez, mudando completamente o curso de minha vida:

http://paulofranke.blogspot.com/2016/06/nurembergmelbournestanley-kramer-e-eu.html

Procure no Youtube.com o filme inteiro ou em partes:

https://www.youtube.com/watch?v=lNju8IjExn4&list=PLLt_OPRHy_8iZyl7a5A7-V-TWmI3MavJx&index=2

CONCLUO, feliz por ter compartilhado com você esta experiência que impactou minha vida jovem, um dos passos para o meu ingresso no Exército de Salvação, no qual permaneço até hoje, aposentado e ainda participante, no momento fazendo reuniões em sueco no Corpo de Hämeenlinna, aqui na Finlândia, terra de minha esposa, onde vivemos há 20 anos.

E o que dizer da ameaça do Coronavirus, que também aqui nos impõe um confinamento voluntário necessário? (acrescentado: Mais brando no que no Brasil, pois até hoje morreram somente 1000 pessoas na Finlândia.

"A fé vive e faz viver" é um pensamento oportuno para o momento... e também o que um estudioso da Bíblia escreveu: "'Não temais' está escrito 365 vezes na Bíblia". Tomemos diariamente a nossa porção e vivamos sem medo e apegados a Deus, o Criador. "Ainda há tempo, irmão!"