Elvis Presley e Pat Boone, nos embalos dos anos 50
Editora Betânia
Na década de 50, chamada de ”os anos dourados”, Elvis Presley cantava e os jovens vibravam com a sua música frenética. Quase sempre o primeiro lugar nas paradas de sucesso, ostentava o título de ”rei do rock” e era idolatrado por milhões no mundo inteiro.
Sem tais pretensões, mas igualmente popular, Pat Boone, outro cantor americano, conquistava os coracões de jovens mais românticos com seus rock-baladas.
Nunca visitaram o Brasil, porém seus discos, como ”discos-voadores”, pousavam em todas as festinhas e encontros jovens e rodavam em todas as emissoras das grandes e pequenas cidades.
Uma Bernardine ou uma April Love, sucessos de Pat, faziam mais o meu gênero do que os Tutti-Frutti e See you later, alligator de Elvis.
Poucos anos depois, os discos em 78rpm (rotacões por minuto) quebraram-se e outras músicas tornaram-se as minhas favoritas, não mais voltadas para temas seculares, mas para Deus.
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Conheci um pouco tanto da história de Elvis quanto de Pat, ambos tendo sido criados em lares evangélicos e tementes a Deus. Elvis comecou cantando no coral da igreja evangélica onde seus pais eram membros. Mais tarde em sua carreira gravaria muitos hinos, contando que cantava o estilo Gospel lembrando-se de suas raízes (ver link).
Os sucessos de Pat Boone chegavam-nos através de seus filmes. Naquela época sabíamos somente que era o ator romântico que, por ser casado e evangélico, jamais “beijava a mocinha” do filme.
Depois de um tempo, pelo menos para mim, ou então para outros cuja adolescência se fora, os sons delirantes ou românticos de suas cancões como que se perderam ao vento – o furacão passara.
Então a morte de Elvis Presley, em 1977, consternou o mundo. Vieram à tona os seus últimos anos de vida revelando-o um dependente de drogas ou simplesmente um hipocondríaco. Culpado ou vítima, suas extravagâncias chocaram muitos dos seus fãs. Sua popularidade, no entanto, longe de ser a mesma do início de sua carreira, manteve-se mesmo depois de sua morte. Novas geracões têm conhecido Elvis, também através de seus filmes na TV. As circunstâncias deprimentes do final de sua vida servem como motivo de alerta. É lamentável que o cantor de “Põe tua mão na mão do Homem da Galiléia” (Put your hand in the hand of the Man who stilled the waters) quando estava submergindo não se apegou à mão de Jesus Cristo, que acalma o mar tempestuoso da vida. O julgá-lo, porém, é algo que não nos cabe, mas sim a Deus.
Em sua autobiografia, intitulada “Uma Nova Cancão”, Pat Boone conta da dificuldade que teve em conciliar sua vida cristã genuína com a sua vida artística. Conta de sua vida matrimonial que quase foi arruinada e de sua quase falência também como pai - tem quatro filhas - ou mesmo ator e, então, escreve sobre o reencontro com Deus, quando tudo se transformou. Do fundo do poco em que se encontrava olhou para cima e Deus ouviu o seu clamor e o libertou. Pat não abandonou a carreira artística, mas tornou-se uma testemunha viva do Senhor Jesus em Hollywood. No papel do Rev. David Wilkerson, em “A Cruz e o Punhal” (The Cross and the Switchblade), continua abencoando a um número sem conta de pessoas (ver link). Seus hinos transmitem vida e esperanca e são mensagens reais e eternas baseadas no imutável amor de Deus que, ao contrário de seu antigo sucesso Love Letters in the Sand (Cartas de amor na areia), é uma mensagem que permanence através dos séculos.
A mansão de Elvis em Memphis é hoje um museu onde seus fãs, alguns até hoje inconsoláveis com sua morte, prestam-lhe homenagens e choram à beira de sua sua sepultura no jardim da mansão. Chamada de Graceland (Terra da graca), transmitirá graca e paz aquele chão e aquela casa, cenário do triste fim do grande ídolo?
Passei diante da casa de Pat Boone em Beverly Hills (foto), uma casa de dois andares nada colossal. Descendo do carro para fotografá-la, agradeci a Deus pelo fato de ali serem realizadas reuniões e de em sua piscina muitas pessoas que aceitam a fé – inclusive do meio artístico – serem batizadas em o nome de Jesus Cristo. Isso em plena Hollywood!
A história dos dois é quase uma versão masculina da história bíblica de Marta e Maria (leia Lucas 10:38-42).
E você, caro leitor, tem escolhido “a boa parte” da qual falou Jesus; ou o “lado vencedor” recomendado por Pat Boone?
Decida-se e cante a cancão que dá real harmonia e significado à vida!
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A foto que tirei da casa de Pat Boone.
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Fazendo pensar...
Você pode fazer de conta que é um músico na "orquestra do Senhor", mas a verdade será revelada no juízo final, quando tiver que executar o seu solo.
(autor desconhecido)
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L i n k s
Acesse o http://www.youtube.com/ e ouca músicas de ambos os cantores.
DVD "A Cruz e o Punhal", onde Pat Boone faz o papel do Rev. David Wilkerson, que vai aos antros de drogas de Nova York pregar libertacão, sendo o seu primeiro convertido Nicky Cruz, no papel de Erik Estrada. Imperdível! Procure adquirir também o livro, da Editora Betânia.
5 Comments:
Meu caro amigo...como já é de prache desse maravilhoso blog....informações sempre...gostei muito desse tema e da evolução feita por você da carreira de dois grandes ídolos americanos e porque não dizer mundiais sim....!
Graceland é fenômeno de peregrinação né?Até hoje...
E como com a evolução da vida os caminhos ora se tornam cheio de espinhos ou carregados de flores...
E o melhor de tudo...flores da Salvação.....adorei a comparação que fez da piscina da casa de Pat....
Que todos nós possamos ter de exemplo na vida que nada vale mais no mundo do que o amor exclusivo de Deus por nós...sempre ...esse deve ser o nosso foco de vida!
By Anônimo, at sábado, janeiro 17, 2009 7:02:00 AM
Evelize, por este e por outros tantos belos comentários, o meu agradecimento.
Paulo
By paulofranke, at sábado, janeiro 17, 2009 8:59:00 AM
eu li a cruz e o punhal há muito tempo. não sabia da existencia do filme. vou procurar ver se existe aqui, mas deve ser dificil.
By Anônimo, at terça-feira, março 17, 2009 2:54:00 AM
Croix et le poignard, La France
Cruz y el puñal, La USA (video title) (Spanish title)
Das Kreuz und die Messerhelden West Germany
Risti ja linkkuveitsi Finland
o imdb só menciona esses países.
By Anônimo, at terça-feira, março 17, 2009 2:57:00 AM
Encontrar o filme "A Cruz e o Punhal" hoje é fácil. Vou adquiri-lo agora mesmo pela GospelGoods. DEUS abençoe pelo texto. Que muito o leiam e queiram adquirir o filme, que já assisti e é excelente.
By Quintino, at domingo, agosto 31, 2014 1:31:00 AM
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