FÓSFOROS... de Hans.C. ANDERSEN, John WALKER e de William BOOTH
AAsAs histórias de Hans Christian Andersen incendiavam a nossa imaginação infantil. Uma delas, a trágica da menina que vendia fósforos no rigor do inverno. Quando eu era "guri", assisti ao filme "Hans Christian Andersen" no cinema do bairro, e quando ele, interpretado pelo notável Danny Kaye, começava a contar suas histórias para as crianças que o rodeavam, a história tornava-se lindo desenho animado (o que não corresponde ao DVD atual).
Herdei as revistinhas "Cinemin" de minha saudosa irmã mais velha. Na história - que pode ser conhecida pelo link abaixo - aparentemente triste, na imaginação de Hans Christian Andersen, tem um final feliz.
A caixinha de fósforos com a figura do dinamarquês contador de histórias e seu autógrafo, adquiri quando visitei sua terra natal, Odense (veja também link abaixo).
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Outra história do passado do Exército de Salvação tem sua semelhança se pensarmos que pessoas morriam... mas, espere, tem também um final feliz.
Transcrevo abaixo, do The War Cry da Inglaterra, o artigo que publiquei no "Brado de Guerra - contra todo o mal" de outubro de 1996.
O químico John Walker usou uma vareta para misturar explosivos em uma experiência caseira. Quando a vareta raspou na terra, pegou fogo. Desde essa descoberta acidental, em 1827, o químico começou a fabricar os primeiros fósforos do mundo e vendia-os em sua loja em Stockton-on-Tess.
No início os fazia de tiras de papelão, porém mais tarde contratou um senhor idoso de uma marcenaria local para cortar madeira macia em palitos de 7 centímetros. Quando o senhor faleceu, os meninos da escola continuaram o seu trabalho. Walker pagava aos meninos 6 centavos por 1.000 fósforos e vendia 100 por 5 centavos.
John Walker também inventou a primeira caixa de fósforos. Era feita de lata e continha uma tira de papel coberta com vidro em pó para se acender os fósforos. Walter chamava seus fósforos de luzes de fricção, mas na cidade ficaram conhecidos como "bombinhas Walter".
Walter, porém, não patenteou a sua invenção e, dois anos mais tarde, um londrino, Samuel Jones, usou a idéia para fabricar os seus próprios fósforos aos quais chamou de Lucifers, nome que permaneceu por quase 100 anos. O nome de John Walker foi esquecido após a sua morte em 1859, até que um lojista achou um de seus antigos livros registrando as primeiras vendas das luzes de fricção de Walker, concedendo ao químico o reconhecimento que merecia.
No final de 1880, no entanto, as condições dos operários nas fábricas de fósforos e em casa eram deploráveis. Não somente os operários eram mal pagos como também sofriam com o contato com o fósforo amarelo usado para guarnecer os palitos. Necrose ou "queixo de fósforo" atacava os ossos da face causando o seu apodrecimento, criando desfiguração e resultando invariavelmente em morte.
Para combater essas práticas, William Booth, fundador do Exército de Salvação, criou uma fábrica de fósforos própria, bem arejada e iluminada. Os fósforos de Booth foram do tipo seguro - recebiam cabeça de fósforo vermelho inofensivo. Ele também pagava aos seus operários um salário justo. Ao final de 10 anos de campanha, a indústria do fósforo foi obrigada a deixar de usar fósforo amarelo, os proprietários das fábricas maiores foram compelidos pela opinião pública a mudar os seus métodos de produção de fósforos e um Ato do Parlamento, aprovado em 1908, tornou ilegal fabricar ou vender fósforos contendo o tipo usado anteriormente. A fábrica do Exército fechou... com a missão cumprida.
O feito do Fundador consta no seu livro "Na mais escura Inglaterra", e uma caixinha de fósforos lembra o episódio que salvou tantas vidas.
Extraída do Facebook, a sugestiva imagem dá outra lição espiritual, não menos importante.
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L i n k s
A história de Andersen sobre a menina que vendia fósforos:
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=23
Visita que fiz a ODENSE, onde nasceu H.C.Andersen:
http://paulofranke.blogspot.fi/2008/11/hans-christian-andersen-e-o-ator-danny.html
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