Paulo Franke

24 outubro, 2020

ReveR - Museu do Holocausto em Curitiba e Amsterdam

Introducão

Abaixo, os desenhos que fiz de minha grande amiga Blima Lorber e de seu saudoso pai.
Aproveitando, convido os leitores a reverem a postagem sobre a preciosa visita que fiz ao Museu do Holocausto de Curitiba, onde a conheci. Na mesma viagem ao Brasil, viajando de volta à Finlândia pela KLM, visitei o Museu do Holocausto de Amsterdam, que também mostro abaixo.




 

Museus do Holocausto... em Curitiba e em Amsterdam.


Em minha recente viagem ao Brasil (ver Índice de todos os meus tópicos), visitando Curitiba, meu amigo Henrique levou-me ao Museu do Holocausto, preparando de antemão, marcando a visita e fazendo a inscrição quando eu ainda nem havia chegado ao Brasil.


Como não podia fotografar o interior do museu, publico aqui alguns folhetos explicativos que recebemos à chegada. Amplie-os para ler seu conteúdo.






Dirigindo-nos ao fim da emocionante visita, a um lugar ideal para fotografias.


Com uma amiga.


O diretor do museu que, a pedido da amiga, desceu de seu escritório para conhecer "o brasileiro que mora na Finlândia e ama os judeus, a ponto de já ter visitado 5 campos de concentração!!" À esquerda, um dos guias do museu. Grande honra para mim posar com eles nesta fotografia!


O grupo todo posando sob a célebre citação de
 Anne Frank: 

APESAR DE TUDO, AINDA ACREDITO NA BONDADE HUMANA...



Muito obrigado, Henrique, Chris e amigos do Museu do Holocausto por esses emocionantes momentos!



Ao fim da visita, minha amiga ofereceu-me um precioso livro que escreveu sobre a vida de seu pai, um sobrevivente do Holocausto que viveu no Brasil.

"Todah rabah!"

(Muito obrigado em hebraico,
com a tônica na última sílaba)

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Viajando pela KLM, no retorno do Brasil arranjei uma escala de 10 horas em Amsterdam.


No bureau turístico, diante da estação ferroviária, obtive as informações quanto aos lugares específicos que queria visitar na já bem conhecida Amsterdam.


Visitei a Sinagoga Portuguesa (ver próxima postagem) e no mesmo ticket havia a possibilidade de visitar 4 lugares ligados ao quarteirão cultural judaico.


Destaco aqui, então, a visita ao Museu do Holocausto de Amsterdam, que nunca havia visitado.


Todos os museus têm as suas semelhanças: muitas fotos, artefatos e documentos ligados ao Holocausto, neste caso na Holanda.


Uma judia holandesa tentando salvar seu filhinho, que pensa que ela está brincando com ele... conforme interpretei.


Soldados nazistas invadindo a Holanda...


Famílias judias sendo levadas aos campos de extermínio.


Chamou-me a atenção esta foto de um casamento... e convidados com a estrela de Davi. Mesmo sob o terror da ocupação nazista, os noivos podiam sorrir, talvez sem imaginar o que lhes esperava.


Alguns dos artefatos que o museu conseguiu juntar para seu acervo.
Digno de nota foi o gesto de muitos holandeses, inclusive do rei, que se identificaram com os seus judeus e usaram também a estrela de Davi.


Sobrenomes de 6.700 judeus holandeses mortos no Holocausto, reunidos de A a Z, em um grande mural


No final da visita, um selfie tendo ao fundo o monumento...


...cujo pé tem o formato da estrela de Davi.

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The last but not the least

Ainda que interessado, o longo voo de cerca de 12 horas confesso que me prejudicou na concentração a tudo o que via e ouvia.
Mais detalhes sobre o Museu o leitor amigo poderá "googlar".
Foram, no entanto, cerca de 7 horas bem aproveitadas e na próxima postagem mostro fotos e impressões...

... da visita à importante e histórica SINAGOGA PORTUGUESA DE AMSTERDAM

e na seguinte,

... as casas que já visitei onde viveu ANNE FRANK, primeiramente onde ela nasceu, em Frankfurt-am Main, depois na rua Merweplein, nunca antes visitada, onde viviam 
ANNE FRANK E SUA FAMÍLIA ANTES DE SE ESCONDEREM NO ANEXO-SECRETO, lugar esse, sim, que já visitei 2 vezes em visitas anteriores à Amsterdam. Finalmente, a sepultura simbólica de Anne e Margot, no campo de concentração de Bergen-Belsen... postagem de doer no coração.




Esta foto, que tirei recentemente em Helsinki, cabe bem em postagens deste gênero... porém iremos conhecer muito em breve neste blog as "pedras de tropeço" e saber da história dos stolperstein cimentadas nas calçadas de casas onde viviam judeus pela Europa inteira.

ATÉ LÁ!



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