Paulo Franke

20 outubro, 2020

ReveR - Interessantes postagens antigas

 

halloween (dia das bruxas) + cartas de baralho (origem)


h a l l o w e e n


(dia das bruxas)


Caminhando pela rua movimentada, deparei com criancas e adolescentes fantasiados de vampiros, bruxos e fantasmas. O sinistro grupo dirigia-se apressado e ruidoso a uma escola de idiomas, naquele dia celebrando o "halloween" ou o dia das bruxas.


A origem da celebracão vem da Irlanda e relacionava-se com um festival céltico das colheitas. Acreditava-se que o espírito dos mortos visitava as casas e todos os tipos de bruxas e demônios ficavam à solta. Introduzida nos Estados Unidos por imigrantes irlandeses, a antiga festa pagã virou diversão, com criancas fantasiadas batendo às portas para pedir doces e balas. Quando moramos nos Estados Unidos, lemos nos jornais acerca do envenenamento de criancas durante a festa, e com isso o costume de bater às casas talvez tenha diminuído. A influência maléfica da festa, no entanto, tem sido espalhada a muitos países.


Notícias recentes contam de cristãos conservadores dos países norte-americanos que estão fazendo campanhas para acabar com a festa, substituindo-a por concursos e apresentacões bíblicas em um protesto anti-halloween de muito peso.


Enquanto os cristãos daquela parte do mundo se posicionam contra o dia das bruxas, tentando varrê-lo de seu calendário, tenho observado que cristãos brasileiros ingenuamente permitem a participacão de seus filhos na festa.


Não pactuemos com o mal - "que tenazmente nos assedia" - e nem consintamos que as nossas criancas e jovens se envolvam com festividades suspeitas made in inferno. A nossa família e o nosso lar devem ser moradas do Espírito Santo e dos anjos, portanto que se afastem deles espíritos demoníacos e bruxas de qualquer espécie.


Tenhamos coragem e autoridade para dizer "Fora!" a qualquer influência maligna que queira penetrar em nossas vidas.


Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira (Apocalipse 22:15)


Edificacão Diária - pf


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A origem das cartas de baralho


Acima, o cálice da eucaristia que era nas cartas originalmente circundado por uma cobra; no centro e abaixo, instrumentos de perseguicão.



As cartas de baralho foram criadas no ano 1392, para uso do rei Carlos, da Franca, quando sofria de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de Seus mandamentos.


Para a sua criacão maligna, escolheu figuras bíblicas, tais como: o rei representava o diabo, a dama representava Maria, a mãe de Jesus. Assim, de modo blasfemo, fez de Jesus o filho de Satanás e de Maria. Copas e ases representavam o sangue de Jesus; o valete representava o próprio Jesus; paus e outros símbolos representavam a perseguicão e destruicão de todos os santos. Seu desprezo pelos Dez Mandamentos foi expresso pelo número 10 de suas cartas.

Eis um alerta oportuno quando ao uso pernicioso dessas cartas diabólicas.


De uma fonte fidedigna: Boletim dos Gideões Internacionais.





18 outubro, 2008

CArinhoCAnecasCAmisetasCAvanhaques


Aviso aos navegantes: os items desta postagem nada têm a ver entre si, a não ser a primeira sílaba de cada um.


Carinho...









Dia feliz do nosso noivado - São Paulo, marco de 1973.






Não disfarcamos nossa alegria.




Dia inesquecível de nosso casamento - São Paulo, setembro de 1973. Em cerimônias salvacionistas, ambos os noivos oficiais usam o uniforme .






Entre os presentes, uma toalhinha de mesa confeccionada por uma afilhada minha, naquele ano com treze anos, que guardamos até hoje.



Netinhos "setentrionais", mais do que decoracão, parte do nosso coracão.






Eles estão em todas, até na nossa geladeira!






A expectativa de cada sábado para curtir o nosso netinho "meridional" pelo skype.




Bichinhos de pelúcia para prender a sua atencão (pelo menos por um tempinho).








"Deixa-me viver ao lado da estrada e ser um amigo para os que passam."






Um dia resolvi, não sei por quê, retirar a moldura de um velho quadro desses com um pensamento sobre hospitalidade. Quando o fiz, cuidadosamente, a surpresa: o pó do antigo tecido, acumulado por muitos anos entre o bordado em ponto de cruz e o vidro, imprimiu de uma forma exata o desenho do bordado no vidro transparente (veja um edifício no canto esquerdo). Não deu outra: mais uma decoracão para o escritório deste homem para quem o lar e a família são extremamente importantes. Ao olhar para este quadro tão peculiar, paralelamente aos dizeres em si, vem-me a licão de que devemos deixar impressa nas geracões que vêm após a nossa uma influência de peso, de acordo com a verdade expressa no sábio provérbio de Salomão: Ensina a crianca no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele (22:6), complementado com as palavras de Josué (24:15): Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Que Deus me ajude e ao caro leitor nessa imensa tarefa.


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Uma raridade de bule (mas não temos colecão deles, não!). Ele representa a Anneli tomando seu chá e lendo um livro, o que acontece desde que nos casamos, e a lembranca de meu pai que tinha o hobby, além de muitos, de trabalhar em madeira.







O lindo souvenir feito pela bisavó de nosso netinho, de Campina Grande-PB, uma bandeja de doces. Ainda mais em relevo, uma tentacão para mim que não posso comer doces... (e um link para o próximo ítem).



C a n e c a s...





Não é propriamente uma colecão, mas temos algumas... Iniciando a mostra, a caneca (mug) do Brasil, a do Museu da Emigracão Alemã em Hamburgo e outra de bandeiras com o sugestivo nome The world without strangers (O mundo sem estranhos).


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E algumas tipicamente turísticas: Israel, Ilha da Madeira e Canadá...





Nova York, Hawai, Niagara e Chicago...




Londres, Berlim, Paris, Madrid e Vasa (Suécia).







Esta é especial: El Shaddai (Israel). Nela tomo meu café no escritório (um escriba, ao fundo, mas não sou eu... ainda).



Canecas e aviõezinhos: da Embraer e da Finnair.







E, olhem, até a netinha em uma delas! E as mais novas aquisicões, da vila do Papai-Noel em Rovaniemi, Lapônia.







Em sueco: "Hoje é o primeiro dia do resto de minha vida" (para iniciar muito bem o dia!); as outras duas "papos-furados": Café Gelado (?), imitando a Coca-Cola e "Café sem donuts (roscasé uma semana sem um fim-de-semana"...







Algumas canecas salvacionistas...



outras promocionais.



C a m i s e t a s...


(É possível analisar uma pessoa por suas canecas ou camisetas, algo como "diga-me que canecas - ou camisetas - você usa e direi quem você é!" ? (eheh))






Então vamos a uma autoanálise: Amo o Brasil, meus filhos, meus saudosos pais... (sou um cara que ama o lar e a família).





Amo aviões comerciais e amo viajar por terras bíblicas (gosto de viajar por lugares com significado).




Amo a Bíblia, tesouro que herdamos do povo judeu (sou um sujeito religioso, mas não fanático).




Amo o meu blesSINGospel choir; amo o mundial Exército de Salvacão e sua fascinante história e missão; amo a recordacão do dia em que fui batizado no rio Jordão, em Israel... (faltou uma camiseta do cinema da década de 50). Sou um crente sadio, não bitolado, do contrário nem T-shirt usaria!


C a v a n h a q u e s


Já que não sou autoridade para falar em CAbelos, falemos de barbas e cavanhaques. Na Finlândia usar barba é tão comum quanto, por exemplo, sentir frio (talvez por esta razão?).

O povo é quieto, tímido e "não gosta de aparecer", no entanto, em matéria de vestuário, cores de cabelo ou mesmo barbas, radicalizam!




Barba finlandesa tradicional, barba disco (de lancar em competicões), barba semi-boêmia...




... barba gunther, cavanhaque de rei, barba de Lenin...





... barba radical, barba radical aparada, barba Z (de resgates rápidos),...



cavanhaque pista de corrida, pista de corrida curta, barba cortina-de-queixo...


cavanhaque hippie moderno e João-suave (e pasmem, já tenho visto ainda outros tipos).



- extraído da revista finlandesa YHteis 10-2008 -

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Próxima postagem:



A origem do Halloween (Dia das Bruxas)



A origem das cartas de baralho



(oportuno e imperdível!)

15 outubro, 2008

Viagem à Lapônia em missão e passeio.



Minha agenda de trabalho assinalava para o início do mês de outubro uma missão à Lapônia (Lapland). Por nunca antes ter estado no lugar, uni o útil ao agradável, isto é, visitar e pregar em igrejas do Exército de Salvacão em três cidades como também visitar o lugar mais ao norte do mundo onde já pisaram os meus pés (o mais ao"sul" foi Melbourne, Austrália).
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O postal mostra a Lapônia finlandesa, que faz fronteira com as "Lapônias" sueca, norueguesa e também com a Rússia. Comecando no Círculo Polar Ártico, abrange um terco do território finlandês, com 188.000 habitantes. A Lapônia finlandesa é maior do que, postas juntas, a Suíca, a Bélgica e a Holanda.



A famosa Lapônia finlandesa, que atrai multidões de turistas do mundo inteiro, tem como principais atracões o "sol da meia-noite" no verão, quando o sol nunca se põe, as suas magníficas cores no outono (infelizmente, já haviam caído as folhas quando a visitamos), e as inumeráveis atracões de inverno, sendo a principal a vila do "Papai-Noel" (que visitamos, mas que perto do Natal farei uma postagem a respeito), esportes de inverno incluindo esqui, andar de trenó puxado por renas ou cães, ver a aurora-boreal (quando possível) e uma série de outras. Tudo "banhado" à escuridão, pois no mês de dezembro o sol aparece somente por 15min durante o dia. Naturalmente a neve dá o seu o brilho cintilante, atenuando essa escuridão. Quando o inverno é "ameno", a temperatura fica em torno de 25 graus abaixo de zero.


Rovaniemi, a capital da Lapônia, conta com 33.000 habitantes, mas a populacão aumenta consideravelmente com os turistas que vêm principalmente visitar "Papai-Noel" e sua vila (algo como um dos setores da DisneyWorld). Não somente turistas, mas redes de televisão de muitos lugares, inclusive do Brasil, têm vindo filmar o belo lugar para mostrar nos respectivos países durante a época natalina.
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Nossos colegas que lá trabalham consideram um passeio obrigatório levar os que os visitam à vila do Papai-Noel, onde passa o Círculo Polar Ártico, foto que considerei mais importante do que a que tradicionalmente se tira, com o "bom velhinho". Mostrarei a foto perto do Natal, na outra postagem, aliás, saí na foto com "cara de peixe morto", já que não sou muito fã de Santa Claus ou, como o chamamos no Brasil, Papai-Noel.

A foto dá uma idéia de como estava o tempo... um fog gaúcho - ou londrino - me transportava às vezes ao inverno de minha terra natal. O fio que se vê acima é o local exato do Círculo Polar Ártico.

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Mas falar em longe do Rio Grande do Sul... mas bah tchê, o lugar mais perto daqui parece mesmo ser o Polo Norte (North Cape)!

A Igreja Luterana de Rovaniemi, tendo ao fundo o cemitério de 603 soldados da cidade que pereceram na Segunda Guerra Mundial.É famosa a pintura do altar.

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À frente do Exército de Salvacão local, um cartaz anunciando a nossa visita.


O escudo salvacionista no interior do templo com "as cores da aurora boreal" .




Tão "longe do mundo", no entanto algo familiar em uma exposicão de antigas fotos... a Anneli, sentada com seus dois irmãos, e pais e a irmã mais velha (em pé, à direita) tirada em 1958, quando por ocasião de suas primeiras férias missionárias, após 5 anos de trabalho no Brasil (foram em 1953). A filha cacula, que acaba de visitar-nos, nasceu em 1959. A Anneli, com 10 anos, já se sentava como uma mocinha.



Nossos colegas, já aposentados mas incansáveis, dão-se inteiramente à obra tanto espiritual quanto social. Por quê? Porque "a seara é grande e os trabalhadores são poucos", como disse Jesus.

Fomos com eles ver "o lago dos cisnes"... mas onde mesmo estão os cisnes? Nem com binóculos os localizamos, pois já haviam migrado para algum país quente ao sul, certamente para a África, com a aproximacão do inverno que congela completamente lagos e rios. "E depois", perguntei, "ao voltar vão para outro lugar?" "Voltam exatamente para este lago", foi a resposta de minha colega que também "foi para o sul", mas como missionária por 22 anos na Argentina, e voltou para a sua terra natal.

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O que tem de especial esta foto, afinal? Recomendado por uma amiga catarinense do Orkut, que se apaixonou pela Lapônia quando a visitou no inverno passado, visitamos o McDonald's local e...


... ganhamos o postal que diz: "Visitei o McDonald's situado mais ao norte do mundo". No entanto, não comemos nenhum hamburger, mas na casa dos colegas, carne de rena, um dos pratos prediletos dos finlandeses, principalmente desta região.

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Nossa filha Martta hospedou-se - uma semana antes de nossa viagem ao norte - em nossa casa, e em nossa rua vestida de outono tiramos esta foto. E logo a visitamos na linda cidade de Oulu, situada à porta da Lapônia onde moram e trabalham também como oficiais do Exército de Salvacão. E tivemos bons momentos inclusive com os netinhos.

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Martta levou-nos para conhecer o museu de animais empalhados, dentro da universidade onde estuda, museu nota 10!




Gosto de lobos, com seus olhos claros e profundos, mas à distância, claro. Não gosto de ursos, que na imaginacão são uns belos bichinhos, mas que são uns verdadeiros devoradores, e ai de quem os encontrar no meio da floresta! Também não gosto de alces (ao fundo) maiores do que cavalos, que se constituem um constante perigo nas rodovias finlandesas ao atravessarem de um lado para outro, causando terríveis acidentes. Em outra ocasião vimos a cena horrível de um desses acidentes. Em todo o caso, Deus criou os animais ... Como diz uma piada espanhola: Que vengan los toros, mas que vengan en forma de bife!

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Após o culto na igreja do Exército de Salvacão em Oulu, no domingo, com muitas pessoas presentes, fomos os brasileiros - de 5 estados - comemorar o aniversário da Martta, que nasceu na cidade de Rio Grande-RS, assim como nossa filha Deborah. Momentos felizes com brasileiros, que moram em solo finlandês, saboreando comida chinesa (e não bife!)!

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Nossa missão estendeu-se também à cidade de Kajaani. As fotos "ensolaradas" são da estacão ferroviária.


A Igreja Luterana de Kajaani tem estado neste lugar desde sua fundacão, em 1656. Em 1716 a igreja foi destruída pelos russos. A gravura não mostra a beleza do templo, todo construído em madeira. Nossa colega que lá trabalha talvez me remeta um cartão postal para que substitua por este...

... idem do interior do belíssimo templo.

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Viagem de volta. De Rovaniemi a Helsinki, 12 horas, em distâncias finlandesas uma enormidade de viagem; ainda bem que há restaurantes em trens. Cansados, mas felizes com o sentimento de missão cumprida. No próximo domingo, missão na cidade quase fronteira com a Rússia, Kotka (que em finlandês quer dizer águia). E a propósito de viagens e missões, vem-me à mente Isaías 40:29-31, que fala de águia:

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Faz forte ao cansado, e multiplica as forcas ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os mocos de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forcas, sobem com asas como ÁGUIAS, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.

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Finalizando...

Quadro amarelo: 0-10 hab/km2 / quadro rosa: 11-20 hab/km2 / quadro vermelho: 31-45 hab/km2 / quadro roxo: 111-130 hab/km2 (a capital Helsinki/Helsingfors, onde vivemos, situa-se no extremo sul do país)

Meu saudoso sogro, que amava tanto sua terra natal como o Brasil, costumava contar que o mapa de seu país pode ser comparado ao corpo de uma mulher, a mãe Finlândia com sua grande saia. Após a Segunda Guerra, os russos, com quem lutaram, "deceparam" seu braco direito, uma extensão da Carélia, e o seu pé direito, que se estendia quase às proximidades da hoje São Petersburgo (antiga Leningrado).


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L i n k


Desejando saber mais a respeito da Finlândia, visite:


O país nórdico onde vivemos


http://paulofranke.blogspot.com/2008/04/finlndia-o-pas-nrdico-onde-vivemos_19.html