"Nenhum sucesso compensa o fracasso no lar." Enfoque a Pat Boone.
"No amount of success compensates failure at home"
A frase do título desta postagem - por sinal, sábia, verdadeira e oportuna para muitos casais em fase de separação - extraí de uma notícia no jornal salvacionista do qual eu fui editor nos anos 80. A pequena notícia dizia respeito ao cantor e ator Pat Boone cuja família havia sido homenageada como "A família da nação" nos EUA no ano de 1985.
Um livro de Pat Boone publicado pela Editora Betânia no qual o famoso ator conta a história de sua vida, não omitindo a fase em que, no meio do sucesso, quase chegou ao divórcio, destruindo sua família. Em inglês, "A New Song".
Contracapa do livro que o leitor interessado poderá procurar no site da referida editora ou, se estiver esgotado, em algum sebo, uma procura que valerá a pena.
Pat, sua esposa Shirley e as quatro filhas do casal.
Porque procuraram a ajuda de Deus no seu casamento quase indo à falência, podemos hoje admirar a família de Pat e Shirley completa, filhas, genros e netos.
(Foto publicada no Grupo Pat Boone no Facebook, ao qual você pode se unir para saber mais a respeito da carreira de Pat Boone, seus sucessos musicais, suas turnês e sua vida no momento.)
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Fã de longa data do ator e cantor, escrevi uma meditação no meu livro "Edificação Diária", nos anos 90, a qual transcrevo aqui acrescentando algumas frases do "baú da memória"; outra meditação, com o título do livro que escreveu, "Uma nova canção" (A new song) está inserida no texto abaixo, quando entra em cena outro cantor de sucesso naquela época: Elvis Presley.
Quando comecei a trabalhar, aos dezesseis anos, parte de meu salário era reservada à compra de discos. Meu pai, que também trabalhara cedo, achou que eu podia colaborar com as despesas da família, e assim deu-me para pagar uma das menores contas mensais, a do açougueiro! Imaginem, uma conta pequena, a do açougue, de uma família gaúcha de 7, mais a empregada, com carne no cardápio diário! Imaginem nos dias atuais... um jovenzinho não daria conta de pagar tal conta!
Com ares de importância, como todo o adolescente de posse de algum dinheiro, demorava-me na loja de discos e então saía tomando todo o cuidado possível com o meu sensível tesouro: um disco de 78 rotações por minuto, quebrável, contendo uma música de cada lado. Passou por minhas mãos alguns discos de Pat Boone em um tempo quando eu não falava inglês mas captava o idioma de tanto ouvir as músicas... Love letters in the sand, Bernardine, April Love, Friendly Persuasion minhas favoritas.
Um dia, cansado de ver os meus preciosos discos racharem-se ou partirem-se ao meio - algo como "quebrar o coração jovem - comecei a adquirir o que havia de mais atual na década de 50: os discos LP, long-playing, de 33 rotações por minuto, inquebráveis, contendo diversas melodias de cada lado, um verdadeiro tesouro com as trilhas sonoras dos meus filmes preferidos. E não me apressava ao entrar em uma cabine na loja e escutar as belíssimas melodias, podendo eu mesmo "passar para a outra faixa".
A outra meditação do meu livro foi transcrita do artigo do "Brado de Guerra" no qual, no canto abaixo, publiquei foto do general Arnold Brown pedindo autógrafo a Pat Boone.
Pat Boone e Elvis Presley foram os responsáveis diretos pelos "embalos" dos anos 50. Suas histórias são quase uma versão masculina do episódio bíblico de Marta e Maria, irmãs de Lázaro (Lucas 10:38-42).
Elvis cantava e a juventude vibrava com sua música frenética. Sempre o primeiro lugar nas paradas de sucesso, ostentava o título de "rei do rock" e era idolatrado por milhões de jovens do mundo inteiro.
Sem tais pretensões, mas igualmente popular, Pat Boone conquistava os corações dos jovens mais românticos com os seus rock-baladas.
Nunca estiveram no Brasil, porém seus discos, como "discos voadores", pousavam em todas as festinhas jovens, nos locais de encontro da turma, e rodavam em todas as emissoras das grandes e pequenas cidades, com mensagens diretas ao coração da juventude nos embalos dos anos 50.
Conheci um pouco da história de ambos, surpreendendo-me o fato de que foram criados em lares evangélicos e tementes a Deus.
Elvis começou cantando no coral da igreja. Possuidor de bela voz, transmitia com muito sentimento os hinos evangélicos. Reportagens dizem que, já famoso, era o tipo de música que cantava em casa como que para lembrar-se de suas raízes.
Os sucessos de Pat Boone chegavam-nos primeiramente através dos seus filmes. Naquela época sabíamos somente que era o ator romântico que, "por ser evangélico, e casado, jamais beijava a mocinha do filme".
Por muito tempo, os sons delirantes ou românticos de suas melodias como que se perderam ao vento - o furacão passara. Então a morte de Elvis, em 1977, consternou o mundo. A história de seus últimos anos de vida veio à tona, revelando-o um dependente de drogas e um hipocondríaco. Culpado ou vítima, suas extravagâncias chocaram os seus fãs, não diminuindo, no entanto, a sua popularidade. É lamentável que o cantor de "Põe tua mão na mão do Homem da Galiléia" (Put your hand in the hand of a Man who stilled the waters), ao submergir não se apegou à mão do Homem Deus, Jesus Cristo, que ainda acalma o mar tempestuoso da vida. Como não nos cabe julgar, preferimos imaginar que ele, ao morrer, clamou ao Deus a Quem Ele tanto amava na sua infância na igreja evangélica. Por que não?
Na sua biografia intitulada "Uma nova canção", Pat Boone conta da dificuldade em conciliar sua vida cristã com a vida artística, menciona sua vida matrimonial quase arruinada, sua quase falência como marido, pai ou mesmo ator e, então, escreve sobre o seu reencontro com Deus, quanto tudo se transformou.
Do fundo do poço em que se encontrava, olhou para cima e Deus ouviu o seu clamor, dando-lhe o poder pentecostal! Pat não abandonou a carreira artística, mas tem sido uma testemunha viva do Senhor Jesus no meio em que vive e trabalha. O citado livro menciona diversos estudos bíblicos que o casal Boone realizava em sua casa, nos quais frequentavam, a seu convite, muitos artistas de cinema conhecidos, inclusive batizava seus amigos na piscina de sua casa.
No papel do Rev. David Wilkerson, no filme "A Cruz e o Punhal", abençoou milhões de pessoas. Seus discos de hinos transmitem vida e esperança e são mensagens reais e eternas baseadas no imutável amor de Deus que, ao contrário de seu antigo sucesso"Cartas de amor na areia" (Love letters in the sand) não são escritas na areia, mas permanecem através dos séculos.
Por tudo isso, a história bíblica das irmãs Marta e Maria é lembrada. A boa parte, da qual Jesus falou, é afinal uma decisão que precisam fazer não só as pessoas que têm seus nomes nas paradas de sucesso, mas todo o ser humano que deseja que seu nome seja escrito no livro da vida.
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The last but not the least...
Os antigos discos que tive de Pat Boone se foram como "cartas escritas na areia"... o único que possuo ainda é este...
... que escuto no meu antigo "toca-discos" no momento em que finalizo esta postagem.
Nas minhas memórias de viagem, recordo quando, em janeiro de 1982, meu amigo parou diante da casa de Pat Boone em Beverly Hills... fotografei-a e atrevi-me a fazer mais... não foi pular o muro, não!.. mas bati na campainha e perguntei se Pat estava, ao que uma bondosa voz feminina respondeu-me que ele estava viajando.
DVD do filme "A Cruz e o Punhal"(The Cross and the Switchblade), no qual Pat Boone interpretou a história do Rev. David Wilkerson e Erik Estrada a de Nicky Cruz, salvo do inferno das drogas pelo ministério de Wilkerson. Os dois evangelistas estiveram no Brasil e fui vê-los e ouvi-los em um grande auditório em Campinas, em 1980.
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Link à postagem anterior deste blog,
"Quando o casamento não vai bem":
"Quando o casamento não vai bem":
Link para "Carta aos nossos pais separados".
http://paulofranke.blogspot.fi/2011/06/carta-aos-nossos-pai-separados.html
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1 Comments:
POR QUE CASAIS TEMENTES A DEUS SE SEPARAM? Porque se esquecem dos votos feitos no altar / Porque não oram juntos / Porque não fazem o culto familiar / Porque descuidam de sua vida espiritual / Porque sem o perceber vão trocando o Deus todo-poderoso pelo "deus do presente século" e tudo fica normal, do jeitinho do mundo, como o diabo gosta... Por que, descuidando da vida espiritual, as obras da carne vão tomando o lugar do fruto do Espírito. Tenho pena desses casais, muita pena... e de seus filhos
Paulo Franke
By paulofranke, at quinta-feira, outubro 15, 2015 4:57:00 PM
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