Paulo Franke

04 julho, 2022

Filme "Um fio de esperanca" - na rota Honolulu-S.Francisco.

O filme "Um fio de esperanca", da Warner Brothers, produzido em 1954 e dirigido por William A. Wellman, foi praticamente o pioneiro do gênero "desastre de avião" e também um dos primeiros em CinemaScope, que deslumbrava as plateias por sua tela imensa para os lados. Era a década de 50 e ir ao cinema um "must" para pessoas de  todas as idades, principalmente para um adolescente como eu.


O diretor, William A. Wellman, indicado para o Oscar, deu um nome pomposo  à sua película, "O alto e o poderoso", se bem que o nome em português do Brasil retrata melhor a situacão de pilotos e passageiros diante da iminente tragédia, que felizmente não acontece e o avião que parte de Honolulu, no Havaí, consegue chegar a salvo na cidade de São Francisco, na Califórnia.



A trilha sonora, sim, ganhou o Oscar e foi um sucesso absoluto nos anos dourados (link abaixo). Minha saudosa irmã mais velha foi lembrada enquanto eu assistia ao filme, pois foi um dos seus favoritos.



O filme concentra bastante na tripulacão sendo o comandante Robert Stack e o co-piloto John Wayne as figuras-chaves. Doe Avedon é a doce aeromoca, seu primeiro papel no cinema.


São lindas as cenas do avião entre as nuvens.


Jan Sterling, uma das passageiras, foi indicada para o Oscar pelo seu papel dramático.



Para aliviar o peso da aeronave, toda a bagagem é lancada ao mar.



Chega a ser engracado o fato de que todos fumavam no avião, inclusive os tripulantes em plena cabine de comando. No momento quando se preparavam para aterrissar no mar, a aeromoca pede para todos inflarem seus salva-vidas enquanto sentados. Fumar é algo estritamente proibido nos voos atuais e inflar salva-vidas é hoje uma instrucão que só deve ser observada ao escorregar nas esteiras infláveis, jamais a bordo.



Nos anos 50 existia a revista FILMELÂNDIA e ainda tenho recortes dos principais filmes da época, entre eles "Um fio de esperanca".



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No meu estilo - que meus leitores conhecem bem - gosto de fazer uma ligacão do filme ou de um livro, ou do que seja, com uma experiência que tenho tido...
 Então vamos lá...
Felizmente, viajei e tenho viajado muito de avião, porém, gracas a Deus, nunca estive em uma situacão de pane.
O link nesta postagem é a viagem que fiz à Australia, com a diferenca que da Califórnia, depois de passar por São Francisco, tomei um 
Boeing 747-122 da United Airlines (abaixo) em Los Angeles que fez escala em Honolulu-HI antes de prosseguir para a Austrália.





Aproveitando uma postagem feita de título "A Gaiola Dourada":


Na foto, na famosa "rua mais torta do mundo". Em outro dia, visita ao Fisherman's Wharf e a imperdível viagem de bonde pelas ruas íngremes da cidade. Mas o que mais me atraia a curiosidade: a turnê à Ilha de Alcatraz que pode ser vista ao fundo na foto do postal que mostra o bonde.



Alcatraz, que significa pelicano em espanhol, uma prisão desativada em 1963.


Ainda da lancha, aproximando-nos da sinistra ilha-penitenciária.



A chamada Main Street, Rua Principal do grande presídio.




Celas de presidiários famosos são mostradas pelo guia. A seta mostra a cela de

Al Capone.




Em dado momento da visita, fomos convidados, de dois a dois, a entrar em uma solitária. Quando a porta se fecha atrás de nós, na escuridão total segundos parecem horas.


Foi-nos mostrada a cela de Robert F. Stroud, no terceiro andar, o famoso encarcerado que criava pássaros, cuja história foi levada às telas no filme noir The Birdman of Alcatraz, de 1962, com Burt Lancaster. O Google poderá informar o leitor a respeito dessa história, mostrando inclusive foto do verdadeiro homem que cuidava de pássaros.

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MINHA EXPERIÊNCIA HAVAIANA

 


Na praia de Waikiki - Honolulu - Hawai


Jovens brasileiros que encontrei, dando duro, carregando turistas

"Na prática, o turismo é a arte de realizar sonhos e descobrir incógnitas. Como cada qual tem os seus próprios sonhos, cada um os realiza à sua própria maneira" - eis uma definicão de turismo.

Havaí, que em sua língua nativa significa "terra do lar", é o paraíso sonhado por turistas, e férias na ilha podem ter sabor de realizacão. Passei por lá muito rapidamente, em caminho da Austrália, e conferi o que me fora contado e realizei às pressas o sonho à minha própria maneira, algo a ver com sol, surfe e... salvacão.

S O L


O pôr-do-sol em Honolulu é um espetáculo diário. No momento exato ele desce nas águas límpidas do Pacífico e, para aumentar a sua beleza, um veleiro propositalmente navega na mesma direcão, "cabendo" dentro da imensa circunferência dourada. Uni-me às multidões na praia não para adorá-lo mas para adorar o Criador. O hino "Quão grande és Tu!" coube como expressão de louvor naquele instante de estupenda e inesquecível beleza!

S U R F E


Por ser considerado um dos lugares de ondas mais altas, é também o paraíso dos surfistas. O surfe tem sido praticado pelos nativos séculos antes do descobrimento das ilhas, pelo Capitão Cook, em 1778. O esporte foi trazido para o Havaí - há mais de mil anos - pela realeza das ilhas Polinésias, e sua prática era vedada ao povo comum.
"Se as ondas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai!" - milhares de pessoas conhecem este hino que lhes tem servido de alento e energia espiritual. Surfistas são geralmente jovens, de porte atlético e pele bronzeada, determinados e altamente corajosos. Os surfistas do mar da vida são pessoas de todo o tipo que, no entanto, têm algo em comum: a fé nAquele que lhes dá a mão a fim de que se conservem vitoriosas sobre as águas, sem ser engolidas por elas ou sem levar "caixotes" através da vida.

S A L V A C Ã O



Deixando o Havaí, o grande Jumbo da United Airlines sobrevoou o porto de Pearl Harbour e pela janelinha observei nitidamente o U.S.S. Arizona jazendo no fundo das águas claras do Pacífico. Sobre o navio foi erigido um memorial onde estão escritos os nomes de mais de 1.100 homens que perderam as suas vidas no ataque de surpresa durante a Segunda Guerra Mundial.
Seremos náufragos no mar da vida e presa fácil de "ataques de surpresa" se não entrarmos no "bote da salvacão" que Jesus Cristo nos oferece pelo Seu sacrifício e morte na cruz. E para os que vivem como que sob fardos de pecado, cuja lembranca os aflige, lembro que, incluída na bêncão da salvacão pela fé em Jesus está o perdão de nossos pecados.
Ao vislumbrar do alto o navio, lembrei-me do versículo "... lancará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miquéias 7:19). E não somente, mas de outra licão da minha experiência havaiana: sobre nossos pecados nenhum memorial está erigido, pelo contrário: "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43:25).


L I N K

A postagem acima, transcrita do meu livro, "Edificação Diária" foi publicada  no dia 1. de março, Dia do Turismo, O livro, com 365 meditações, aplica a Palavra de Deus à vida contemporânea. Seja bem-vindo:

https://paulofranke-livroED.blogspot.com
 

A l o h a !

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