ReveR - Segunda-feira - Viagens I - "Eu pisei lá!"
Iniciando as postagens ReveR...
... neste caso, não com "Eu pisei lá!", mas com "Eu voei lá!"...
Deixa-me explicar...
Aproveitando o domingo ensolarado na Califórnia, com o céu completamente aberto, arrisquei sugerir à minha amiga incansável, Rosângela, um passeio de... helicóptero, conforme o que eu lera em um folheto.
Prestativa e esportiva, ela topou! E logo nos dirigimos ao Aeroporto Bob Hope Burbank, felizmente por ser domingo com as highways não tão congestionadas. Feita a inscrição - e o pagamento meio "salgado" - optamos pela tour mais barata e, por razões óbvias, a de menos duração.... (e o "medão"?) E assim, atravessando um hangar com alguns lindos aviões da EMBRAER...
... chegamos à pista, acompanhados e fotografados pelo piloto.
Momento de certo nervosismo, ou algo do tipo, pois, afinal, era o meu début em um helicóptero. Há 25 anos, quando vim pela primeira vez à Califórnia, o mau tempo em San Francisco negou-me a experiência.
Grace foi a primeira a embarcar.
E ficou decidido que desta vez Rosângela seria somente a nossa
fotógrafa-em-terra.
fotógrafa-em-terra.
Logo estávamos voando...
... e vislumbrando Hollywood dos ares.
Tentando equilibrar...
... a nova situação em si...
...com as explicações do hábil e simpático piloto...
...que nos ia identificando os lugares.
"Olha, Grace, o Hollywwod sign! Que bonito!"
...E o Hollywood Bowl, onde estive na primeira vez que visitei a capital do cinema, mas que agora só via de cima!
E sobrevoávamos as tantas montanhas que circundam Hollywood.
E agora voando mais baixo.
Minha parceira de voo parecia tranquila fotografando.
Com pausa para um lindo sorriso!
E eu um selfie pra dizer que está tudo bem...
Estourando os 15min de tour (ainda bem que os minutos!)...
... estava acabando a aventura...
... com cenários belíssimos!
O Doolby Theatre, onde a entrega do Oscar tem acntecido.
E aterrissando...
Novamente um look no silencioso Bob Hope Burbank Airport.
E nossa fotógrafa-de-terra a postos nos aguardando.
O que achei da experiência?
Maravilhosa, mas... como voar em uma "casca de ôvo", muito frágil, como a vida, em um sentido.
Maravilhosa, mas... como voar em uma "casca de ôvo", muito frágil, como a vida, em um sentido.
A confiança na auto-confiança e habilidade do piloto nos tranquiliza, sem dúvida. Transportando para um plano espiritual, dá-se o mesmo: vivemos fragilmente, mas a confiança na Auto-confiança e habilidade do Piloto Jesus nos sustenta na fé. E, como disse alguém: "A fé vive e faz viver!"
SOUVENIR
No final, uma foto "oficial" da Helicopter Tours
Nota: minha amiga Rosângela, que ficou em terra enquanto voávamos, como
mencionei, faleceu poucos anos depois desta visita e está com Jesus no céu.
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Segunda Parte
Pelas ruas históricas de EDIMBURGO, ESCÓCIA
Gosto desta foto - de Colin Baxter - da belíssima Edimburgo/Edinburgh (que eles pronunciam "Edinbra"). Por quê? Porque de fato sempre a imaginei assim, como a descrevem livros de autores escoceses que já li, como também filmes a que já assisti. Não ensolarada, mas nublada e cinzenta como seu céu e seus prédios, que nos fazem entrar quase fisicamente nos contextos desses livros e filmes.
A área da cidade por onde mais andei, à volta do Castelo de Edimburgo, situado no alto de uma grande rocha, onde ficava o meu hostel, no Johnston Terrace, abaixo da parte verde do castelo.
Maquete da cidade em ferro. Rodear, caminhando, a grande rocha do castelo e ir para o outro lado da cidade foi também uma constante.
O hostel "Pedra do Castelo".
Recomendo-o: ambiente bom e limpo (os dormitórios?... bem, a maioria dos hóspedes é jovem... velhos geralmente têm dinheiro e vão para bons hotéis...), continuando: atmosfera amigável, atendimento idem, café e chá com leite grátis, local multicultural de muitas conversas que se iniciam logo com um simples "Where do you come from?" (De onde você vem?). E preço bastante bom para aquelas bandas onde tudo é caro: £ 13.00 a diária.
Bem sinalizado, não há como se perder dele.
Esta foto tirei do andar superior de um ônibus. Estranhas as direções do trânsito em toda a Grã Bretanha, quando atravessar uma rua pode tornar-se algo perigoso e que exige atenção, do contrário quando vemos, distraídos pelo hábito, estamos atravessando do lado errado...
Ainda que apinhada de turistas em pleno mês de setembro, é uma cidade não-barulhenta, noise-free... Mas há um som que se ouve à distância...é só segui-lo que vai dar em um músico com traje típico escocês.
Andei longas distâncias, apreciando sempre seus prédios históricos.
Um canto da Galeria Nacional de Arte, que exibia naqueles dias quadros de Van Gogh.
Muitos monumentos homenageando soldados escoceses que lutaram nas guerras mundiais.
O Castelo de Edinburgo, visto de muitos pontos da cidade, tanto de um lado quanto de outro.
Também aqui as famosas cabines telefônicas... velhinhas por fora, com telefones modernos lá dentro. Certas pessoas poderiam bem ser comparadas com elas...
Prédios com pinturas de cores vivas, exceções.
Gostei deste!
Esta loja, " O Quebra-Nozes", vende decoração de Natal o ano todo.
Belos estilos arquitetônicos por toda a parte.
É um constante olhar para cima, para o topo de velhos edifícios, beleza pura...
... mas não deixar de olhar para os lados na caminhada...
... pois de repente podemos perder cenários típicos de ruelas estreitas.
Canteiros floridos e super bem-cuidados por toda a parte, contrastando com prédios a maioria cinzentos, nem por isso feios. Li num poster: "Cabelos de prata, experiência de ouro", lembrando as recentes Olimpíadas. Anotem os coroas!
Um outro som numa das ruas: o do tocador de serrote de carlota!
Mas o mais comum e típico: o do tocador de gaitas escocesas, que no início atrai também pela sua indumentária típica! À frente de cada um, algo para se
jogar moedas!
jogar moedas!
Nem por isso deixei de fotografar o garoto, que me lembrou do meu neto que no verão toca nas ruas de Helsinki. Contei para ele que um sobrinho de minha esposa tocou por bons anos na estação do metrô em Helsinki e há poucos anos foi o vencedor do famoso, também na Finlândia, X-Factor. Interessou-se tanto que dei o nome do (Paulo) Elias Hämäläinen para que ele procurasse pela Internet a historia dele assim que chegasse em casa (tenho postagem a respeito do sobrinho no meu blog).
Lembrar-me de pessoas enquanto caminho acontece muito.
Esta fachada fotografei pensando no meu filho...Le
... e esta em um sobrinho que já fez Triathlon.
Um belo prédio cuja foto tirei de uma das salas do hostel.
Gostava de olhar para esta luminária perto do hostel, imaginando o tempo quando homens as iluminavam a gas, uma a uma, coisa que ainda lemos em livros e vemos em filmes.
Domingo à tarde, dia de parada. O som de gaitas escocesas não é apreciado por muitos (eu gosto!), mas certamente o tiozinho da esquerda é todo-ouvidos!
Saudados por pessoas importantes desde o palanque histórico.
E chegou a vez da parada de 300 cavalos e cavaleiros... O quê??
Sem muita paciência, fotografei a bela amazona e continuei minha jornada...
... novamente enchendo os meus olhos ante a visão de antigos prédios.
Quantos séculos de história não contariam?
Pouco andei de ônibus, o que descansaria os pés...
... mas às vezes descansava em um dos bancos e lia sua plaquinha: doação de tal e tal pessoa em homenagem a um habitante de Edimburgo, seu parente falecido... história também!
Este jovem fez uma pausa também para ler mensagens no seu celular.
O tiozão-porteiro-de-fino-hotel permitiu que o fotografasse, meio desconfiado... (conto um pouco da história dos kilt (saias escocesas) na última postagem desta série)
Como "saco vazio não para de pé", de quando em quando um chá com croissant quando sentia frio...
... ou um sorvetinho no carrinho antigo quando não estava tão frio.
Algumas vezes meu almoço foi frango frito do Kentucky Fried Chichen. E aí, como diz o gaúcho, engraxava o bigode.
E, claro, outras vezes comia o mais popular e típico prato do Reino Unido, a delícia do "fish n'chips"!!
Então num dia em que o sol apareceu total, foi a vez de fazer um sightseeing pela cidade.
Olhos na cara e câmera na mão lá no andar superior!
Foi tudo o que pude fotografar, pela velocidade do bus, do Colégio de Arte Dramática de Edimburgo...
... onde estudou o famoso ator escocês Sean Connery, que iniciou sua longa carreira interpretando James Bond.
Detalhe de cada prédio: as típicas chaminés enfileiradas nos telhados.
Eu com o meu lenço de pescoço para proteger do vento, coisa que só vi ingleses usarem. Comprado na Escócia? Não, em uma loja de artigos gaúchos no RS da última vez em que lá estive. Mais tarde comprei um cachecol típico escocês - que mostro na última postagem - para a estação fria ou congelante às portas na Finlândia.
O sightseeing prossegue, mas fotografar e prestar atenção ao guia no fone-de-ouvidos às vezes é tarefa quase impossível.
Este do relógio parece que tinha uma história interessante... mas me esqueci qual.
Deu pra ver vapt-vupt o palácio lá dentro, mas fotografar só o portão do mesmo, onde se hospeda a rainha quando visita Edinburgo.
E nesta Igreja Anglicana ela assiste aos cultos quando está na cidade.
O brazão na igreja tem certamente a ver com a realeza.
Bem perto, a galeria da rainha... outro museu?
Outra tarefa a mais... do ônibus tentar fotografar as brechas entre um prédio e outro, no caso um outro castelo e um obelisco.
Museus de todos os gêneros - este um museu de alguma coisa.
Enfim, passamos por uma área natural... montanha e vegetação.
Mas foi de curta duração, pois não fiz nenhuma turné para o interior do país.
A cidade é relativamente plana, mas de repente, estranhamente, montanhas estranhas.
E logo estávamos no ponto inicial do sightseeing...
... hora de um chá para aquecer do friozão que o gaúcho.finlandês passou.
Um bairro bem residencial por onde caminhei para fotografar a sinagoga local (próxima postagem).
Este tornou-se meu herói: o escocês pioneiro da anestesia, que me fez lembrar da amiga de longo tempo, gaúcha anestesista... e a bênção da anestesia, naturalmente!
Na última caminhada, fotografei o famoso "Museu dos Cirurgiões"...
Considerado o mais famoso estudante do Colégio Real de Cirurgiões...
... Sir Arthur Conan Doyle,
que foi também escritor e o criador de Sherlock Holmes, personagem inspirada em um de seus professores neste Colégio. Enquanto ouvia seus ensinos, prestava atenção aos seus jeitos e trejeitos, nascendo aí o Sherlock Holmes, que tanto li na juventude (vontade de reler alguns livros dele!).
que foi também escritor e o criador de Sherlock Holmes, personagem inspirada em um de seus professores neste Colégio. Enquanto ouvia seus ensinos, prestava atenção aos seus jeitos e trejeitos, nascendo aí o Sherlock Holmes, que tanto li na juventude (vontade de reler alguns livros dele!).
E falar em infância como esquecer do Dr. Guilherme Soibelmann, de Pelotas, o médico judeu que era chamado em casa sempre que um de nós, cinco irmãos, adoecíamos?
Sem esquecer-me do enfermeiro, Sr. Mário, que também ia em casa quando precisávamos de injeção receitada pelo Dr. Guilherme... e do que ele nos perguntava: "Com 'gulha' ou sem 'gulha'?" Antes de respondermos "sem" a injeção já havia sido aplicada... indolor.
A propósito,
A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de setembro de 1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941] sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.
A propósito,
A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de setembro de 1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941] sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.
(Os interessados, cliquem no folheto e o ampliem)
Não tive tempo de visitar o hoje museu - o que foi uma pena! - mas não deixei de me lembrar, enquanto passei por lá e descansei no hall de entrada, dos médicos da minha família (ou ligados à família):
- uma prima pediatra que vive no Rio de Janeiro;
- uma prima gaúcha, médica, que vive em Florianópolis:
-três jovens filhos de um primo que são médicos em Porto Alegre;
- um médico da família de minha mãe;
- a anestesista amiga de juventude, já citada;
- o genro médico de minha filha e seu cunhado, que estuda medicina.
A eles forneço o site do respectivo museu, quem sabe inspirando-lhes a uma visita a Edimburgo um dia?
www.museum.rcsed.ac.uk
Uma turnê a pé, das tantas que existem, aborda escritores escoceses notáveis.
Escoceses famosos em diversas áreas:
A. J. Cronin, um médico também ligado à literatura escocesa, foi o escritor preferido de meu pai.
No livro acima, traduzido do inglês "Adventure in Two Worlds", narra suas memórias, principalmente como jovem médico. Adquiri-o em uma banca de livros da rodoviária de Porto Alegre há muitos anos. Ele retrata a Escócia, seu amado país, como poucos escritores.
Dediquei uma postagem do meu blog a ele, destacando um capítulo do livro que meu pai contava aos amigos com grande interesse (ah! se meu saudoso pai soubesse que estive na terra de seu autor preferido!!):
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Dados gerais sobre a Escócia:
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Esta postagem não está isolada, mas é parte das seguintes outras cujos links podem ser achados no Indice de todos os meus tópicos, se não as trouxer em breve para cá, o que é bem provável.
III. Pelas igrejas de Edimburgo
IV. O Iate Real Britânia em Edimburgo
IV. O Iate Real Britânia em Edimburgo
V. A fonte Ross, o cãozinho Bobby, o Castelo de Edimburgo
VI. Curiosidades de Edimburgo (miscelânea) e Final
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E se ainda não leu e viu as fotos, não deixe de acessar a primeira:
I. De repente na minha frente, Robbie Williams, ontem em Glasgow.