Paulo Franke

05 janeiro, 2007

Minha experiência havaiana






Na praia de Waikiki - Honolulu - Hawai


Jovens brasileiros que encontrei, dando duro, carregando turistas

Na prática, o turismo é a arte de realizar sonhos e descobrir incógnitas. Como cada qual tem os seus próprios sonhos, cada um os realiza à sua própria maneira - eis uma definicão de turismo.

Havaí, que em sua língua nativa significa "terra do lar", é o paraíso sonhado por turistas, e férias na ilha pode ter sabor de realizacão. Passei por lá muito rapidamente, em caminho da Austrália, e conferi o que me fora contado e realizei às pressas o sonho à minha própria maneira, algo a ver com sol, surfe e... salvacão.

S O L



O pôr-do-sol em Honolulu é um espetáculo diário. No momento exato ele desce nas águas límpidas do Pacífico e, para aumentar a sua beleza, um veleiro propositalmente navega na mesma direcão, "cabendo" dentro da imensa circunferência dourada. Uni-me às multidões na praia não para adorá-lo mas para adorar o Criador. O hino "Quão grande és Tu!" coube como expressão de louvor naquele instante de estupenda e inesquecível beleza!

S U R F E



Por ser considerado um dos lugares de ondas mais altas, é também o paraíso dos surfistas. O surfe tem sido praticado pelos nativos séculos antes do descobrimento das ilhas, pelo Capitão Cook, em 1778. O esporte foi trazido para o Havaí - há mais de mil anos - pela realeza das ilhas Polinésias, e sua prática era vedada ao povo comum.
"Se as ondas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai!" - milhares de pessoas conhecem este hino que lhes tem servido de alento e energia espiritual. Surfistas são geralmente jovens, de porte atlético e pele bronzeada, determinados e altamente corajosos. Os surfistas do mar da vida são pessoas de todo o tipo que, no entanto, têm algo em comum: a fé nAquele que lhes dá a mão a fim de que se conservem vitoriosas sobre as águas, sem ser engolidas por elas ou sem levar "caixotes" através da vida.

S A L V A C Ã O




Deixando o Havaí, o grande Jumbo da United Airlines sobrevoou o porto de Pearl Harbour e pela janelinha observei nitidamente o U.S.S. Arizona jazendo no fundo das águas claras do Pacífico. Sobre o navio foi erigido um memorial onde estão escritos os nomes de mais de 1.100 homens que perderam as suas vidas no ataque de surpresa quase no final da Segunda Guerra.
Seremos náufragos no mar da vida e presa fácil de "ataques de surpresa" se não entrarmos no "bote da salvacão" que Jesus Cristo nos oferece pelo Seu sacrifício e morte na cruz. E para os que vivem como que sob fardos de pecado, cuja lembranca os aflige, lembro que, incluída na bêncão da salvacão pela fé em Jesus está o perdão de nossos pecados.
Ao vislumbrar do alto o navio, lembrei-me do versículo "... lancará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miquéias 7:19). E não somente, mas de outra licão da minha experiência havaiana: sobre nossos pecados nenhum memorial está erigido, pelo contrário: "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro" (Isaías 43:25).

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