Paulo Franke: 2. CITY OF LONDON, nostalgia e novidades.

Dias ensolarados e temperatura amena marcaram os cinco dias em que estive em Londres, vanguarda de modas e tendências, centro cosmopolita e um dos epicentros culturais da Europa.

Já no dia seguinte à minha chegada, depois de assistir ao culto no Regent Hall, na Oxford Street (última postagem), sai a pé a rever lugares badalados da capital londrina.

Como já mencionei anteriormente, foi a quinta vez que tive o privilégio de visitar a cidade, mas, estranho, esta última vez parecia ter uma ligação muito estrita com a primeira vez, em 1973, que foi a minha primeira viagem ao exterior. Daí o nostálgica do título desta postagem...

Saí munido do mapa do metrô/underground, um dos maiores do mundo, no entanto um dos mais fáceis de entender. Não sei quantos milhões de habitantes foram acrescentados à cidade desde aquela primeira vez, somando-se os milhões de turistas pelas ruas, entretanto os meios de transporte londrinos continuam fluindo de forma impressionante.

No metrô há escadas rolantes, inclusive elevadores, principalmente para pessoas da terceira idade.

Tão logo "pulei" para outras capitais, inclusive Paris, senti a diferença marcante e tive de subir, esbaforido, escadas algumas longas carregando minha bagagem. Homenageio Londres como a cidade número 1 da Europa, também neste sentido prático.

Distintivo da Cidade de Londres.

Ainda me lembro de a conhecida de muitos, a saudosa Claudete Venâncio, que morava em Londres em 1973, levar-me a passear por estes lugares...

E recordo-me de ficarmos sentados conversando por bons momentos no famoso Picadilly Circus, exatamente como as pessoas fazem 40 anos depois.

Um lugar famoso da cidade.

E caminhando vejo a Carnaby Street, famosa no passado, citada em muitas melodias antigas, centro dos hippies dos anos 70.

Marca registrada da capital e também de outras cidades inglesas são as cabines telefônicas vermelhas. Aliás, a cor vermelha, também dos ônibus, das caixas de correio etc. dão um toque exuberante à cidade.

Nelas eu depositava as cartas de amor à minha noiva, com quem me casaria ao voltar ao Brasil, em setembro de 1973. Talvez em menor número do que no passado, elas ainda podem ser encontradas.

Bancas de souvenirs de todos os tipos e para todos os gostos, não há quem não leve algo para casa para lembrar-se da visita à bela cidade. Com o armário abarrotado de lembranças de cada lugar, decido que não mais os adquiro, salvo raras exceções (como a bolsa do Titanic!!). Mesmo os ímãs de geladeira de presente resolvi abolir.

A famosa Ponte de Londres.

London bridge is falling down... my fair lady! ... E a minha dieta também!

Surpreendo-me que a minha câmera captou em boa foto com zoom a Tower Bridge!

E a Catedral de São Paulo, não longe do Tâmisa!

A atual Ponte de Waterloo nada tem a ver com a de madeira do filme do mesmo nome, da década de 40, com Vivien Leigh e Robert Taylor, falando de nostalgia...

Impossível ir a Londres sem passar pelas Casas do Parlamento... mas nunca as vi à noite como na foto.

O belíssimo Big Ben...

... e suas ao mesmo tempo fortes e suaves badaladas!

Westminster desta vez foi somente para tomar o metrô.

Certo dia, falando em cartas de amor, fui à Trafalgar Square, lembrando-me de que aí passava horas escrevendo para a minha noiva no Brasil nos dias livres do Colégio para Oficiais (ICO).

O Lord Nelson no obelisco.

Mas muitos lugares e atrações londrinas são novidade, como o London Eye, também conhecida como Millennium Wheel (a Roda do Milênio), roda-gigante inaugurada em 1999, um dos pontos turísticos mais disputados da cidade atualmente, mas que não visitei.