De trem pela Europa 14 - Oslo (Noruega)
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Although it is not a perfect translation - sometimes with many mistakes, sometimes very funny! - it can give you an idea of the subject-
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Caminhando em uma rua central no final de semana, fui atraído para o que acontecia naquele momento: a filmagem para o cinema ou TV noruegueses, pelo modelo do carro e indumentária das atrizes, um filme da década de 40 ou início dos anos 50.
Em uma das postagens anteriores, referi-me a um compromisso inadiável no final da viagem para o qual não poderia atrasar-me: representar a Finlândia, juntamente com duas colegas oficiais, no grande Congresso Anual da Noruega, cuja preletora oficial seria uma conhecida de outras ocasiões. O tema do congresso: "Alargando Fronteiras". Ambas as colegas já haviam participado de um congresso naquele país, para mim o primeiro. Incluí a Noruega à minha InterRail inclusive para conhecer melhor o grande Exército norueguês, certo de que seria um acréscimo de bagagem, não na minha mala e mochila, mas no meu ministério. Era a hora de hospedar-me em um hotel no centro de Oslo e ter também refeicões durante o transcorrer do congresso, tudo pago pelo Frelsesarmeen que nos convidara.
A General Eva Burrows, visitante especial do congresso, é de nacionalidade australiana, hoje aposentada. Foi a líder mundial do Exército no início dos anos 90. Um feito marcante durante a sua gestão foi a reabertura da obra na Rússia e em outros países antes dominados pelo comunismo. Na Rússia o Exército precisou encerrar suas atividades com o advento do comunismo. Desde a sua reabertura, um cada vez mais florescente Exército de Salvacão alcanca milhares de russos tanto em sua acão social quanto espiritual.
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Foi uma alegria para mim rever a General Eva Burrows! Conheci-a em Londres, em 1973, e depois por ocasião de um congresso no Brasil nos anos noventa. Com quase 80 anos, envelheceu bastante, porém sua mente e sua eloquência permanecem brilhantes. Incansável, participou de todas as muitas reuniões do congresso, sempre usando da palavra e abrindo a Palavra e trazendo a todos os ouvintes como que um jorrar de bêncãos, inspiracão e estímulo!
Escolhi, extraindo fotos da revista norueguesa Krigsropet (à qual agradeco), algumas pessoas para representar os milhares de salvacionistas reunidos. O rapaz à esquerda, representando a Islândia, tornou-se oficial (pastor) na primeira reunião do congresso, juntamente com dezenas de outros, homens e mulheres que dedicavam suas vidas a Deus para servir ao seu semelhante.
Um tipo moderninho - e quem diz que salvacionistas nos 115 países onde opera a nossa obra é gente antiquada? É, acima de tudo, gente dedicada à pregacão do evangelho sempre atual de Jesus Cristo e a ajudar os - infelizmente - sempre atuais necessitados em todas as áreas.
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No imenso salão onde foi realizado o congresso, muita celebracão e muito louvor! O grupo maior na foto veio das Ilhas Faroes e cantou entusiasticamente!
O Exército é criativo na sua forma de trabalhar, inclusive com um time de futebol de rua, mas sempre alcancando pessoas onde elas estiverem, sentadas em cadeiras estofadas e ricas ou sentadas no chão, principalmente de grandes cidades.
No ano 2000 recebemos este lindo postal de Oslo à noite. Lendo o verso, vimos que a remetente era uma missionária que trabalhou com seu esposo, já falecido, por muitos anos no Brasil, Chile e Bolívia. Pensei na ocasião que Julie Staveland, com seus mais de 90 anos, estaria em seu crepúsculo, quase apagando como as luzes de sua amada Oslo, embora a sua boa caligrafia demonstrasse o contrário...
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Em agosto de 2008, um pouco depois do congresso, Julie Staveland completou 100 anos e até do Brasil vieram amigos cumprimentá-la. Notícias nos chegaram de que seu centenário foi comemorado em uma linda e grande festa.
Para a mesma revista salvacionista, Julie, com uma memória invejável aos 100 anos, deu uma entrevista e mostrou seus antigos álbuns de fotografia. Nas fotos abaixo, o trabalho que realizaram no Morro do Querosene, no Rio de Janeiro. Mesmo naquele tempo não era qualquer um que podia subir o morro - os salvacionistas tinham carta branca para fazerem o seu trabalho de assistência espiritual e social naquela e em outras favelas.
Assim, homenageio Julie Staveland no meu blog, ao passar por sua terra.
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Próxima postagem:
De trem pela Europa 15 - Estocolmo (Suécia)
å-ö-ä-å-ö-ä-å-ö-ä-å
3 Comments:
Paulo, quanta saudade desse tempo! Ainda hoje tenho, na parede da minha sala, um pano bordado pela Sra. Staveland, quando estivemos la em Oslo, eu e minha mae - Sra. Coronel Effer (antes, Brigadeiro Silva para os conhecidos), no seu apartamento de aposentados, muito bonito. Eu o achei muito bonito na parede da sua sala e ela, prontamente, o tirou e mo entregou, dizendo: Tome, eh seu para se lembrar de mim! E realmente sempre me lembro deles, pois ele oficiou o nosso casamento no ano de 1966...O tempo passa mas felizmente as lembrancas ficam! Muito obrigada pelo seu blog, estou gostando muito e "viajando" junto...Um grande abraco, tambem para Anneli, of course!ADY
By ADY, at quarta-feira, outubro 01, 2008 1:26:00 AM
Muito obrigado pelo seu blog na visita a Oslo. Eu tambem estive na casa da Julie Staveland por 3 dias com a minha mae nos comecos dos anos 90. Em Oslo a Kari me levou para visitar um museu de artes contendo as pinturas do sogro dela que achei muito interessante. Mas o melhor mesmo foi a nossa como a Sra. Staveland nos acolheu. Sempre lembrarei essa serva de Deus e o marido pelo que significam para os salvacionistas do Brasil.
By Albert Heinzle, at segunda-feira, janeiro 09, 2012 5:12:00 PM
Corrigindo...
Foi a Gro, irmã da Kari e filha da Sra. Staveland, quem me levou a visitar o museu de artes contendo as pinturas de seu sogro.
Albert Heinzle
Florida - EUA
By paulofranke, at segunda-feira, junho 30, 2014 1:12:00 PM
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