Paulo Franke

08 novembro, 2010

Finados 2010: E Lá Se Foi Ela, Amiga Antiga...


Ao postar sobre os "Mamonas Assassinas", ainda que dramática a história, fiquei num santido satisfeito por publicar algo do gênero no Dia de Finados deste mês de novembro de 2010. Logo comecei a pensar em próximas postagens que exaltassem a vida, que tratassem de filmes quem sabe, ou outro assunto informativo para variar do tema real mas sempre pesado: morte.


Então, no sábado 6 de novembro - fim de semana de Finados aqui na Finlândia - ao abrir a Internet, recebo a notícia do falecimento, em São Paulo, de uma de minhas melhores amigas. Seu nome? Benedita (Ditinha), à qual presto imediata e merecida homenagem no meu blog, contente pelo fato de que meus caros leitores, brasileiros a maioria, também que vivem fora do Brasil, vão conhecer quem foi esta pequena na estatura mas grande mulher!

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Depois de cursar por dois anos o Colégio de Cadetes (Seminário) do Exército de Salvação em São Paulo, recebi como primeiro campo de trabalho o Corpo de Joinville-SC. E lá cheguei, no final do mês de janeiro de 1966, carregando minhas malas e, confesso, também uma mala invisível de um misto de insegurança, temor e expectativa do que iria encontrar, como "marinheiro de primeira viagem". Como o Corpo/Igreja do qual eu seria o oficial dirigente/pastor, pela primeira vez, ficava junto ao Lar de Meninos (na esquina Dr. João Colin-Rua Lajes) quem sabe a bandinha do orfanato estaria tocando uma marchinha para me recepcionar, como se vê nos filmes, cheguei a pensar.


Em vez disso, veio dar-me boas-vindas uma senhora baixinha, muito simpática e, como se já me conhecesse há muito tempo, sempre sorrindo mostrou-me a casa onde eu iria morar. Acompanhando-a com certa dificuldade estava o seu filho deficiente que se chamava Fernando, apelidado de Nego. Nascia naquele momento uma grande amizade que perduraria por 44 anos, até o último sábado quando recebi a triste notícia de que a Ditinha, nome carinhoso como seus íncontáveis amigos a chamavam, havia partido para estar com o Senhor.


No domingo seguinte, recebi no culto calorosas boas-vindas, das quais, confesso, já me esqueci, mas nunca as que Ditinha e Nego me deram! Ela era funcionária e chefe da lavanderia do orfanato (Lar de Meninos João de Paula, ainda em funcionamento em outro local da cidade), e havia sido transferida recentemente de outro lar do Exército de Salvação, em Porto Amazonas-PR. Seu filho Nego às vezes a ajudava na lavanderia, até certo dia em que anunciou a sua "aposentadoria" de fechar as pesadas portas das máquinas com as roupas que colocava dentro e tirava, após serem lavadas. "Abô!", declarou certa vez, querendo dizer, no seu muito restrito vocabulário, que "Acabou, estou aposentado!"

Nos dois anos em que estive trabalhando naquela linda cidade, conversamos muito e, tipos brincalhões tanto eu quanto ela, rimos muito! Nosso salão social - onde funcionava uma reunião no idioma alemão em que eu participava com o meu viõlão - havia sido cedido à APAE e Dona Lia, a diretora, leváva-nos no seu carro a passear aos sábados pela zona rural de Joinville, paisagens belíssimas das quais até hoje não me esqueço. Algo importante a acrescentar: a mineira Ditinha era uma ovelha do meu pequeno rebanho, e na foto aparece no centro, no meio de irmãos, a maioria descendente de alemães (pelo meu sobrenome alemão, Franke, eu havia sido nomeado para aquela cidade, mesmo sem falar o idioma, mas meu 1/4 de sangue germânico já fora passaporte para ali trabalhar para Deus no "Heilsarmee" local, nomeado pelo chefe nacional da época, Bruno Behrendt, de nacionalidade alemã que fora inclusive o pioneiro do trabalho em Joinville.)



Passaram-se os anos e sempre, de alguma forma, tínhamos contato, mesmo que eu trabalhasse longe de onde Ditinha e Nego estavam. Em 1979, já casados e com duas filhas, Anneli e eu fomos trabalhar no "Rancho do Senhor", uma obra que acolhia mães solteiras e seus bebês, no bairro do Bosque da Saúde, em São Paulo. Já havíamos passado por diversas nomeações no Exército de Salvação, porém era a primeira experiência de trabalharmos em uma obra social.

(O postal que encomendamos, para divulgar a obra, mostra a casinha da "Branca de Neve e dos 7 anões" - construída pela fundadora do também chamado Lar de Moças - renovada no nosso tempo através de uma doação da organização escandinava "Salvai Crianças")

E lá, na lavanderia do Lar (como são chamadas as instituições salvacionistas), reencontrei Ditinha que, com 16 anos, não muito tempo depois de chegar de São Lourenço-MG , grávida, procurara internação naquele Lar a fim de dar à luz o Fernando, desde pequeno chamado de Nego. Nossas duas filhas estão entre os "anõezinhos", seus amiguinhos filhos de funcionárias do Lar, dos quais se recordam até hoje.

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Nosso filho menor nasceu enquanto éramos diretores do Lar e, precisando minha esposa ser operada um tempo após o parto, Ditinha carinhosamente cuidou dele. Na nossa casa, situada no meio da propriedade do Lar, o quarto do bebê dava acesso fácil à lavanderia, o que facilitava para Ditinha atendê-lo no seu berço quando precisasse. A foto mostra o momento de sua dedicação a Deus, no salão nobre da instituição, oficiada pelos meus sogros, no ano de 1979.

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As mais belas ceias de Natal de que me lembro sempre serão as do Lar onde, no enorme salão, uma grande mesa era ornamentada e à sua volta cantávamos hinos natalinos, líamos a narração bíblica da história do Natal e distribuíamos os presentes às dezenas de internas e funcionárias. A festa dos filhos das funcionárias acontecia em outra ocasião, junto com a das crianças da creche que iniciamos naquele tempo, estendendo a ajuda do Lar à comunidade.

(Foi um tempo feliz, mas não isento de dificuldades; quem sabe um dos lugares no meu ministério onde fui mais criticado, e muito pelos constantes melhoramentos para realçar a beleza daquela antiga mansão e oferecer às sofridas internas um lugar não só acolhedor, mas belo em cada canto.)

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Dia triste...

Depois que nos transferimos para a Finlândia, em 1999, a cada vez que eu viajava em férias para o Brasil, o segundo dia era o dedicado a visitar, antes mesmo de familiares, a boa amiga Ditinha, moradora em um bairro muito distante da zona leste de São Paulo. E lá sempre recordávamos não somente do tempo quando servimos a Deus juntos, mas também das visitas que ela ou que nós fazíamos aos lugares onde trabalhávamos no Exército de Salvação no Brasil. (Na visita que nos fez de surpresa, quando trabalhamos em Jacutinga-MG, ao buscar na Kombi o meu filho da aula de piano, ela concordou com que eu a colocasse dentro de um grande saco. Quando meu filho perguntou que "doação" era aquela no banco de trás, Ditinha colocou sua cabeça fora do saco e rimos até chegar ao Lar!)

Na minha última visita ao Brasil, em 2009, vi a Ditinha não tão alegre e sorridente como das outras vezes; o peso da idade, da doença e dos problemas, e a situação precária da saúde de seu filho eram motivos evidentes. Mesmo assim, quando ele me viu, festejava como sempre cantou o corinho, "Vive, sim!" Mais do que o fato de eu "aparecer", penso que o Nego louvava ao Cristo Vivo, do qual sempre foi temente e ao orar a Ele, tinha o hábito de juntar as mãos, reverente. Uma boa vizinha, providenciada por Deus, foi a mão direita dos meus amigos nos últimos anos da vida de Ditinha, que tinha uma filha de criação e um neto que morava com ela, a quem ela praticamente criou, como sempre com muito amor e dedicação.

E então, na semana passada, recebo a notícia de que a minha boa amiga partira para estar com o Senhor. Ainda que sentindo muita tristeza, uma serena mas forte convicção me inundou: Ditinha está sendo recebida com festa no céu!

A vizinha, ao chegar à sua casa, viu-a em estranha posição no chão da sala, para logo presenciar a sua morte, vítima de uma ataque do coração. E depois eu soube que o Nego estava em pé observando-a, e mesmo doente entendeu o que se passava e exclamou uma das poucas palavras que fala: "Abô!" Sim, Neguinho, acabaram-se os dias de sua mãezinha neste mundo, mas começa a eternidade com Deus para ela, até o dia em que você a reencontrar!

Meu filho contou-me que Ditinha teve um enterro simples, com duas dezenas de pessoas entre salvacionistas, seus amigos e vizinhos. Foi no domingo pela manhã, e muitas pessoas não puderam ser avisadas com tempo de comparecerem, no entanto a notícia de sua morte ecoou pelo mundo. O pequeno grupo, no entanto, cantou, leu a Bíblia e orou. E eu fico imaginando as milhares de moças, e também órfãos, a quem Ditinha serviu e aconselhou, os tantos missionários que trabalharam com ela, hoje de volta às suas terras, os tantos irmãos na fé de que tanto gostavam dela... se todos estivessem no seu enterro a nave de uma grande catedral não acomodaria a todos. Mas tenho certeza de que naquela simples capela do cemitério a glória do Senhor resplandeceu entre aquele pequeno grupo homenageando uma grande mulher, tenham ou não sentido isso ou tido visões de anjos ao redor.

"Então ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fatdigas, pois as suas obras os acompanham" (Apocalipse 14:13 )

Ditinha, até a manhã da ressurreição!

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Em 1998, para marcar os 25 anos da morte de Helène Londahl, a fundadora do "Rancho do Senhor", escrevi um poema livre à sua pessoa e obra.
Ditinha foi recebida no Lar que ela dirigia e, embora a vida inteira analfabeta, gravou os ensinamentos da fundadora e seguiu os seus princípios, um deles o de que a moça, fosse qual fosse a circunstância, deveria assumir o filho que tivera. Hoje, a fiel Benedita de Lima foi recebida no Lar Celestial!



HELENE LONDAHL


(1903-1973)


Da distante Escandinávia,

veio a jovem missionária

com a visão altaneira

- mais do que os fiordes tão belos! -

apontando para o sul,

para a nação do seu chamado,

nossa Pátria brasileira.

Não mais o sol da meia-noite,

nem a neve cintilante;

agora a noite é estrelada

e o sol, no verão, forte, causticante.

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E exato em uma noite,

ao distribuir literatura salvacionista

nas ruas do meretrício,

vê jovens, tantas, perdidas,

presas às garras malignas,

à beira do precipício.

No seu coração compaixão,

na mente faz sentido a vocação.

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"Reina, Príncipe da Paz,

onde agora o mal domina!"

O hino é cantado vibrante

e ouvido até na esquina

do Lar, no dia da abertura.

- Que visão, santa aventura! -

Cresce a clientela do Lar:

moças de boas famílias

também abrigo ali vão buscar.

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Com o apoio de amigos, e oração,

a obra de amor em ação

muda-se mais tarde para uma mansão

na rua Juá, Bosque da Saúde,

bairro paulistano, onde moças e bebês,

entre jardins e vitrais,

ouvem a Palavra de Deus amiúde,

e não a esquecem jamais.



Por décadas e até o presente

- é uma estatística de valor -

quantas moças já passaram

pelo "Rancho do Senhor"?

Muitas conheceram a "Mãe Helena",

outras só ouviram o seu nome,

tradução de fé e amor!


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Muitos não sabem, mas há

uma rua com o seu nome,

no mesmo bairro da Juá.

É pequena e sem saída,

como a experiência de tantas jovens que,

ao ouvirem da Porta que é Jesus,

entraram e acharam a vida!





E eu que sempre lamentei

que a Juá não leva o seu nome,

um dia me conformei,

pois a simples palavrinha

tem a ver com a grandeza

dessa guerreira e culta norueguesa.

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Juá é fruto do juazeiro,

rica árvore, sempre verde,

que dá sombra na aridez

do nordeste brasileiro.

Cresce em solo pedrogoso,

sua seiva dá brancura,

seu vigor insiste e dura.

E, como a árvore do salmo primeiro,

não murcha a folhagem do juazeiro!

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Tudo isso nos lembra Helène,

sua vida e pregação,

que a muitos em pecado

conduziu à salvação.

Há vinte e cinco anos, Deus a levou

para as mansões celestes que preparou.

Depôs as armas a missionária

que recebeu de homens diplomas

e do Senhor a promoção à glória;

mas de zelo, bravura e ternura

seu exemplo até hoje perdura.

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Nota:

O juazeiro (ziziphus) encontra-se no sertão nordestino, na caatinga e no agreste. É de abundante folhagem, sempre verde, mesmo no auge das secas. Juá (joá), nome do fruto do juazeiro, é de origem tupi e vem de "a-ju-á", que significa "fruto colhido de espinhos" (Google).

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Links

Demolida a mansão no início da década de 90, para dar lugar ao edifício da sede nacional da obra no Brasil, o "Rancho do Senhor" ainda existe e serve à jovem mãe solteira.

http://www.exercitodesalvacao.org.br/

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Hino "Quero, Jesus, que me dês um coracão puro como a neve", hino que cantei pela primeira vez em alemão, em Joinville, incluindo fotos e história do hino. No índice, postado em setembro de 2010:

http://www.paulofranke-historiasdoshinos.blogspot.com/

12 Comments:

  • Amigo Paulo,
    Bela homenagem!
    Ditinha pelos seus feitos, vai continuar viva no coração de cada um que teve o privilégio de conhecê-la!
    Que ela descanse em Paz!
    Abraços,

    By Blogger Gloria Policano, at quarta-feira, novembro 10, 2010 2:22:00 PM  

  • A homenagem à Dona Ditinha foi emocionante. Eu lembro do Rancho do Senhor da minha infância, antes da construção da nova sede do "ES", era um lugar lindo, inclusive lembro dos salões tais como tu descreveste.
    Acho que conheci a Dona Ditinha e o seu filho, isso foi em 1982/84, mais ou menos na época em que vocês foram para o "EUA".
    Parabéns pela postagem, deu para sentir pelo texto que a morte da Dona Ditinha te tocou profundamente.
    Grande Abraço

    SAULO MOITINHO

    By Blogger paulofranke, at quarta-feira, novembro 10, 2010 4:18:00 PM  

  • Acabei de ler em seu blog sua homenagem prestada à Ditinha. Gostei muito, não só do que li, mas especialmente do seu gesto em homenageá-la, pois nas pessoas simples estão escondidos os grandes tesouros e valores da vida. Parabéns.

    Abraços. A.Lopes

    By Blogger paulofranke, at quarta-feira, novembro 10, 2010 4:27:00 PM  

  • Paulo, foi muito comovente o que escreveste sobre a Benedita. Tive o prazer de conhecê-la e sei que era realmente uma pessoa de fino trato e uma cristã exemplar, bem como seu filho Fernando.
    Sei que "preciosa é aos olhos do Senhor a morte de um justo" (Salmo 116:15), mas me preocupo com a falta que vai fazer ao Nego.
    Que Deus o proteja em sua inocencia, livrando-o de todo o mal e o Espírito Santo o console, pois é sabido que os excepcionais podem nos dar lições de sensibilidade e amor. O que nos conforta é que em breve todos nós nos encontraremos, segundo as promessas de Jesus!

    Neiva

    By Blogger paulofranke, at quinta-feira, novembro 11, 2010 7:03:00 AM  

  • Eu éra ainda muito pequena, não entendia porque Nêgo éra diferente de nós crianças, confesso que, na minha inocência, tinha até "medo" dele!
    Conheci Ditinha, soube que éra a mãe de Nêgo. Tanto carinho e amor dedicado àquele menino me fêz sentir inveja (veja que eu tinha mais ou menos uns 3 ou 4 aninhos), pareceu-me que devería ser como ele para ter de minha mãe o mesmo carinho. Minha mãezinha, tão dedicada ao trabalho e atenção às mães que batiam na porta do Lar das Mães, mal tinha tempo de se dedicar a mim e meu irmãozinho.
    Mas Ditinha estava lá, dando-nos toda atenção, carinho e cuidados para que não nos sentíssemos sós.
    Confesso que nunca mais lembrei déla. Como de um "arquivo morto", você Paulo, trouxe a minha memória a lembrança da pequenina Ditinha que passou por tantas vidas e, quero deixar registrado aqui que parece ser a minha histórinha tão insignificante, mas hoje tenho orgulho de ter sido também alguém que passou pela vida dessa grande mulher!
    Esteja com o SENHOR Ditinha ... nos veremos!
    Yara Mattos

    By Anonymous Anônimo, at quinta-feira, novembro 11, 2010 10:59:00 PM  

  • Linda postagem meu amigo!
    Me emocionei...
    Que Deus tenha em seus braçoes essa boa e caridosa senhora e olhe pelo seu querido filho!

    By Anonymous evelize, at sexta-feira, novembro 12, 2010 2:34:00 AM  

  • Homenagens que nos trazem paz, conforto e a esperança de um dia reencontrarmos os amigos que em cristo foram ... grandioso é o amor do pai e a sua misericórdia ... o céu em festa recebe a Dona Ditinha.

    By Anonymous Viviano Moura, at sexta-feira, novembro 12, 2010 4:43:00 AM  

  • Franke, obrigado por citar a Ditinha.
    Abrs,
    Maruilson

    By Blogger paulofranke, at sexta-feira, novembro 12, 2010 8:42:00 PM  

  • Obrigada !!! Pra mim foi uma novidade a morte da Ditinha, vi as fotos no Rancho tambem e me bateu uma saudade imensa!!! Ela era muito querida!!! Mas agora ela esta com Jesus!!
    Espero que o Nego fique bem...
    Deus abençoe!!!

    BIANCA

    By Blogger paulofranke, at segunda-feira, novembro 15, 2010 5:16:00 PM  

  • Amigo, Paulo.
    Linda homenagem para uma triste partida. Porem, mesmo que nunca nos acostumemos à morte, ela faz parte da vida e acredito que sua amiga está nos braços do senhor, iluminando o caminho dos que ficaram.

    Grande abraço, de sua amiga Ana

    By Anonymous Ana, at terça-feira, novembro 16, 2010 1:01:00 AM  

  • olá Frank.
    fiquei super emocionado com o seus comentarios sobre minha queridissima avó,que hoje ela esta com nosso criador.Eu ainda estou muito triste mais Deus cada dia mais esta mi dando força, principalmente agora que vi quantas pessoas que eu pouco imaginava que adoravam tanto ela.
    Muito obrigado pela sua homenagem a ela merece isso e muito mais.

    grande abraço Adam

    By Anonymous Adam Wesley, at terça-feira, novembro 16, 2010 8:39:00 AM  

  • Ola Paulo
    Peço desculpa por ler a sua homenagem tão tarde, 20 dias depois...
    Linda homenagem feita a sua amiga, sinto muito por vocês :/
    Abraço

    By Blogger João Guilherme, at domingo, novembro 28, 2010 4:01:00 AM  

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