Grandiosa SÃO PETERSBURGO - Ermitage/Palácio de Inverno/Obras de Arte - 2

Quase 4 horas de nossa turnê por São Petersburgo foram dedicadas ao Ermitage e Palácio de Inverno.

De um lado, dá para a Praça do Palácio e prédio do Estado-Maior.


Para que lado se olhe, beleza e suntuosidade! Ao fundo, o obelisco de Alexandre.


Construído pela Czarina Elisabeth, foi o arquiteto do Palácio de Inverno o italiano Bartolomeo Rastrelli, que veio para a Rússia com seu pai, em 1716, para trabalhar com Pedro o Grande.


Foi a última residência dos czares russos. Na foto de 1913, a família Romanov, cruelmente assassinada quando os bolchevistas tomaram o poder (o que trataremos resumidamente na próxima e última postagem desta série).

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Víramos o Ermitage do outro lado do rio Neva, em uma foto cinzenta, ou azulada, pela neve que caía...


... agora o imponente e imenso prédio resplandece ao sol do inverno russo.


Ao alto, a bandeira da Rússia.


No portão, o brazão da realeza.




Sendo restaurada no momento, não vimos a foto da capa do livro que adquiri. A escadaria de ambos os lados (1762) foi a obra-prima de Rastrelli. Era daqui que a família imperial assistia à cerimônia de batismo ortodoxa no rio Neva, durante a Epifania. A foto seguinte é o nível superior para o qual leva a escada.






Na impossibilidade de legendar cada foto, seguem apenas como uma galeria fotográfica do fabuloso Museu, um dos maiores do mundo e certamente o mais suntuoso e belo. O leitor poderá conferir detalhes, grande e pequenos, que captei na minha câmera, das muitas salas que percorremos no fabuloso lugar: lustres, colunas, paredes, janelas, portas, assoalhos e, ah! os indescritíveis tetos! Ouvi de passagem que para se admirar cada ítem do acervo do palácio-museu seriam necessários 8 anos.

"Oh, leva-me à sala do trono!" ... o corinho foi lembrado.

De vez em quando, pelas janelas, uma foto externa do palácio.

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O rio Neva.

Ao longe, a Catedral de Pedro e Paulo, onde repousam os restos mortais da família real assassinada (ver próxima postagem). A ser visitada um dia, se Deus quiser!

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O complexo possui algo como 1.700 portas.

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Voltaire (1781) em uma das salas de estátuas. Catarina a Grande correspondeu-se com Voltaire por mais de 15 anos. E encomendou de Jean-Antoine Houdon uma estátua de mármore na qual o escritor francês está vestido como um filósofo grego.

Às vezes era necessário fotografar o assoalho, pois "o queixo estava caído" lá embaixo.

Ou então "levantar o gogó" para fotografar incríveis tetos!

Em dado momento adentramos as intermináveis salas de gala e de obras de arte.

Catarina a Grande comprou dos países do oeste europeu as melhores coleções entre 1764 e 1774: 2.500 pinturas, 10.000 jóias lapidadas, 10.000 desenhos e uma grande quantidade de prataria e porcelana com as quais adornou o palácio. Nenhum de seus sucessores a superou em aquisições de obras de arte.

Há salas de arte alemã, francesa, inglesa, espanhola, holandesa, flamenga, italiana, de diversos séculos, além de salas de cultura e arte russas. Depois da Revolução, a nacionalização das propriedades da realeza trouxe ainda mais obras de arte, fazendo o Ermitage um dos principais museus do mundo.

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Nossa excelente guia russa na sala Leonardo da Vinci.

"A pequena Madona", de Da Vinci (1480).

Na sala de Van Gogh, "Choças" - 1890.

Sala de ícones russos, comuns na Escandinávia também.

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"Estanque em Montgeron", de Claude Monet - 1876-1877

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Retrato da atriz Jeanne Samary, de Auguste Renoir - 1878.

El Greco: Apóstolos Pedro e Paulo (entre 1587-1592)

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E na sala de Rembrandt...

The Scholar

"O sacrifício de Abraão" - 1630.

"A volta do Filho Pródigo" - fim da década de 1660.

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Rembrandt pintou seu grande amigo, um rabino judeu, mas quando os bolchevistas (vermelhos) tomaram o país, o quadro foi intitulado "O homem em vermelho".

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Não perca a próxima postagem:

Grandiosa São Petersburgo - 3

Um resumo da história russa,

fotos e considerações finais.

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