Paulo Franke

12 janeiro, 2010

O que é viver em um país onde cai neve...






Quando caiu a primeira neve deste inverno, no início de novembro 2009, depois de alguns dias fui à janela e altamente surpreso vi que ao cair "desenhara" o mapa do amado Brasil! Desci rapidamente e com o auxílio de uma pá, acredite, fiz alguns mínimos retoques no "mapa" e subi novamente para tirar esta bela foto.






Aproveitando-me do rigoroso inverno deste ano, decido publicar esta postagem com o assunto que pode ser curiosidade para muitos leitores do meu blog. Adianto, porém, que não é um estudo meteorológico ou profundo, mas superficial como o é a própria neve. Sendo bem elementar, neve é chuva que cai quando a temperatura baixa; em vez de água vem do alto água congelada. Tanto que no idioma finlandês nevar significa "chover neve". O minúsculos flocos de neve, como impressões digitais, são exclusivos, um milagre da natureza!






Algo que muitos não sabem, mas a neve varia de acordo com a tempetatura e outros fatores. Brinco que existem muitos tipos de neve: flocos como de algodão bem pequeninos que dançam enquanto caem, o estilo de neve muito desejado no Natal; neve seca tipo "algodão-doce" ou então a "raspadinha paulista", que chamo a neve molhada que muitas vezes nos faz usar um guarda-chuva; a neve "caspa", minúscula, que basta remover com a mão, e outros tipos que se vai identificando à medida que se viva em um país principalmente do hemisfério norte.





Tendo caído todos os "tipos" de neve neste inverno, há poucos dias vimos o fenômeno não comum em todos os invernos. Quando a temperatura está muito baixa - chegou a menos de 20 graus neste inverno - e subitamente sobe, a neve gruda nos grandes, pequenos e minúsculos ramos das árvores sem folhas, como que se fosse um trabalho-feito-à-mão, conforme esta foto, de lado propositalmente para ser melhor examinada, e diversas seguintes. Assim, carreguei novamente minha câmera para fotografar o manto de neve desse tipo que caiu sobre a cidade e que tem perdurado durante vários dias.





Percebam a beleza destas árvores praticamente gelificadas! Nas manhãs gaúchas de frio lembro-me de meu pai colher flores do nosso jardim, colocá-las em uma bacia com água e, na manhã seguinte, estarem congeladas, um enfeite que não durava muito, uma vez que logo vinha o sol e derretia a obra de arte de nossos invernos gaúchos mais rigorosos.



O melhor da neve é a sua beleza cintilante, uma provisão da natureza para clarear os meses de escuridão, quando amanhece pelas 10h00 da manhã e começa a anoitecer pelas 14h30, principalmente no mês de dezembro. Exatamente após o dia de Natal - significativo! - os dias começam a ser gradativamente mais longos. Fotos com neve e um céu azul profundo significa que foram tiradas perto da primavera, pois no inverno o sol aparece timidamente quase na linha do horizonte.



A árvore da foto ainda possui luzinhas da decoração de Natal. Se a neve cai durante a noite, acordamos de modo geral com o barulho dos motores dos carros especiais de remover a neve, bem cedo, limpando calçadas e ruas para a população continuar sua vida normalmente. O know-how de neve é impressionante nesta terra.



A neve de cidades pequenas ou de médio porte, como a de Hämeenlinna, onde vivemos, é de modo geral belíssima. A de cidades de trânsito pesado facilmente fica suja com a poluição e pode até, sendo bondoso, parecer montes de sorvete de vanila branca rajado de caramelo ou mesmo de chocolate. E quando esse "sorvete" derrete e se espalha, dá pra imaginar...



Pedrinhas são espalhadas em todas as ruas das cidades e caminhos de zonas rurais durante o inverno. Graças a isso, pode-se caminhar sem escorregar. Escorrega-se facilmente quando a temperatura sobe acima de zero e a neve começa a derreter, em locais onde não existam as tais pedrinhas. Jovens e crianças gostam da "brincadeira", que para adultos apressados e velhos - que saem para a rua em qualquer temperatura - é um tormento. No início da primavera todas as ruas são "varridas" por máquinas especiais e parte das pedrinhas lavadas e estocadas para o próximo inverno.



Para mim, o maior problema dos dias de neve sempre foi o dirigir, tanto que dou graças a Deus por não possuir um carro no momento. Sem cultura de neve, digamos, nunca aprendi perfeitamente os macetes de dirigir quando as rodovias estão escorregadias. Quando não o estão é tarefa fácil ou então quando colocam sal grosso ou outro produto para solver o problema do tráfego e com isso evitar acidentes. Mesmo assim, notícias de acidentes, infelizmente, não são incomuns. Uma curiosidade é que em todos os países da Escandinávia dirige-se com os faróis acesos, tanto no inverno quanto no verão.



Há uma data determinada quando os pneus normais devem ser trocados por pneus de inverno (e uma data para trocá-los novamente). No meu primeiro ano a viver neste país, por desconhecimento não observei a data de trocar os pneus de nosso carro. Inesperadamente, veio a neve... Precisando usar o carro, passei muito trabalho quando o senti simplesmente deslizar a ponto de poder ser empurrado com uma mão para onde quisesse. Para chegar ao meu destino e voltar para casa dirigi a 10km por hora... (nos noticiários de países desacostumados com a neve deste inverno, tenho visto carros passando pelo mesmo problema dada à falta de pneus de inverno).



Isso sem mencionar a tarefa de limpar a neve acumulada durante a noite e sair com o carro pela manhã. Ou ainda quando não basta tirar a neve com uma vassourinha especial, mas raspar o gelo que se acumulou nos vidros do carro, o que ilustro com a foto que tirei acima, do interior de nosso Chevrolet-85 que usávamos em New Jersey-USA. Para que a bateria não falhe enquanto o carro está estacionado durante a noite, cabos especiais são ligados a uma pequena caixa de eletricidade como mostra a foto seguinte.



Em outra ocasião quando acontecia uma tempestade de neve, embora com pneus de inverno, de repente simplesmente perdi o controle do carro em uma rodovia ultra movimentada de veículos voltando para casa após um feriadão, e ainda por cima à noite (bem diferente dessa da foto abaixo, tirada em um domingo). Falei apavorado para minha esposa que perdera o controle do carro e fiquei aguardando a batida dos carros e caminhões a alta velocidade que vinham atrás de nós...



Naquele instante pensei na hora da morte e sussurrei enquanto deslizava na rodovia um "Oh, Deus!" Surpreendentemente, não houve nenhuma batida e nosso carro estacionou em um monte de neve que cobria o acostamento, suavemente, milagrosamente...



Certamente os que dirigiam atrás de mim tiveram tempo de diminuir a velocidade quando me viram sem o controle do carro - não sei como, ou talvez saiba: Deus fez com que, mesmo a alta velocidade, diminuíssem a velocidade sem frear abruptamente, o que se constitui um grande perigo ao dirigir com gelo na estrada. Dirigi muitas e muitas vezes durante invernos posteriores, mas considero aquela a pior experiência ligada à bela - e às vezes traiçoeira - neve.



A foto mostra um tipo de aquecimento - há mais antigos ou mais modernos - que é para os finlandeses uma questão de sobrevivência. Costumo dizer que nesse sentido o inverno daqui é bem mais ameno do que, por exemplo, no sul do Brasil, onde o frio permanece no interior das casas. Com temperaturas de 20 ou 30 graus negativos, como tem feito neste inverno, dentro de casa curtimos 25 graus positivos, o que permite que usemos roupas de verão ou então de inverno mas bem leves. E eu me lembro de chegar a um local usando casacão no sul do Brasil e continuar com ele dentro da casa. Aquecimento existe também nas lojas, estabelecimentos públicos mesmo nos meios de transporte.

























A rede ferroviária, estendendo-se por todo o país, também tem o seu know-how de neve. Viajar de trem pode oferecer um espetáculo aos olhos pelas paisagens brancas, quanto mais ao norte mais profusas. As fotos são da bela estação ferroviária de nossa cidade. Um passeio que muitos fazem é ir de Helsinki a São Petersburgo em trens russos especiais. A propósito, as cenas onde aparecem estradas de ferro e trens cruzando extensas planícies cobertas de neve, no famoso filme "Doutor Jivago" foram feitas na Finlândia.



Nosso apartamento no primeiro andar. A bicicleta é de um vizinho corajoso dos tantos que a utilizam mesmo no inverno, com pneus adequados. No primeiro plano, a árvore nacional finlandesa, o koivo/björk/bétula, sem folhas mas engalanada no inverno. É vulgarmente chamada de "a árvore com papel de parede". Sempre gostei de ver árvores das janelas de nossa casa, mas de tantas onde já temos morado, recordo-me de vê-las somente na ilha de Åland, no sul de Minas Gerais e agora em Hämeenlinna.




Nossa sacada, onde gosto de sentar-me em uma cadeira de balanço durante o meu tempo livre para ler ou relaxar, admirando as árvores e suas diversas colorações conforme a estação do ano, principalmente tomando sol no verão. Durante o inverno, sem aquecimento, é um lugar bonito mas inóspito como mostra a foto. Muitos usam suas sacadas como geladeiras.




Um passarinho de peito amarelo que me surpreendeu com seu canto ao chegar em casa. Solitário, talvez com "saudade" de outros de sua espécie, a esta altura gozando o calor da África para, no início da primavera, retornarem via Eilat, sul de Israel, ao norte da Europa.




Patinhos ao lado do lago congelado de Hämeenlinna. No verão é bonito vê-los, geralmente aos pares, andar pelas ruas da cidade. Carros param para que cruzem as ruas protegidos. Respeito para com os pedestres, mesmo que sejam aves, é típico dos motoristas nesta terra.




Não pude perder este momento: gente bondosa alimentando-os, quem sabe a cada dia.




Temos visto nos noticiários animais sofrerem com o frio deste inverno. Até li sobre galinhas usando roupinhas especiais. O gado neste país é confinado e vive em celeiros aquecidos no inverno, o que modifica o sabor da carne, longe do sabor do churrasco gaúcho, por exemplo.




Balanços do nosso prédio, parados até a primavera... Fazer bonecos de neve, fazer "guerra" de neve, patinar ou escorregar nas encostas, a neve faz a alegria das crianças!




Na foto, nosso filho em uma visita que nos fez enquanto ainda era solteiro, lembrando-se do tempo em que como criança na ilha de Åland gostava de descer encostas com seus amigos. Os principais esportes do país estão ligados ao gelo. Em lagos congelados pode-se facilmente caminhar ou mesmo patinar. Quando vivemos pela primeira vez neste país, ouvimos de carros que iam da ilha de Åland à Suécia, sobre o gelo.




Da janela de nossa casa fotografei pais fazendo seus filhos deslizarem em pequenos trenós. É comum mães colocarem os carrinhos de seus bebês (com eles dentro!) do lado de fora na neve enquanto dormem, para respirarem o ar puro do inverno, mesmo a temperaturas negativas. Dependendo de quantos filhos têm, e da idade, sair para fora e vesti-los com todas as peças de roupa necessárias é um ritual conhecido pelas mães que vivem neste país.





O quartel que fica diante de nossa casa, agora com árvores brancas à sua entrada. Bela, a neve quando se derrete pode causar perigo, fazendo escorregar e quebrar pernas e braços; inclusive fazendo camadas caírem de prédios mais altos e atingindo pessoas. Há que caminhar atentos.







A sauna finlandesa nos edifícios ou mesmo no interior de apartamentos, também nos clubes e especialmente à beira dos lagos onde muitos têm sua casinha de verão, é marca registrada deste país. Parte da cultura finlandesa, é um lugar saudável de entretenimento e alto respeito. No passado distante, mulheres davam à luz seus filhos na sauna. Algo bem comum quando a sauna fica à beira do lago, tanto no verão quanto - acreditem! - no inverno, é sair dela, a uma temperatura de 90 a 100 graus positivos, e mergulhar no lago congelado a baixíssimas temperaturas. Experimentei essa façanha uma só vez na vida, e nunca mais!







As fotos abaixo mostram o nosso caminho de cada dia, de fato um atalho no grande parque para diminuir a distância entre nossa casa e o nosso escritório na igreja. Na foto acima, pinheiros, a árvore que nunca perde o seu verdor. Altos pinheiros suportam em seus ramos até toneladas de neve!







Nos dois cantos do parque, agora cobertos de neve, cemitérios com sepulturas centenárias já mostradas em outras postagens.





A travessia proporciona-me momentos de intercessão por amigos e, por que não, de quando em quando pensamentos sobre a realidade da morte? Quando menino, era o único irmão que gostava de acompanhar meu pai nas suas visitas ao cemitério nos dias especiais.






Caminhar requer cuidado e atenção, difícil quanto o fenômeno das árvores gelificadas nos faz olhar para cima para admirar a sua tremenda beleza!







Nossa igreja, o Exército de Salvação, trazendo-me sempre inspiração pelo seu estilo montanhês exterior como também em seu interior, por tudo o que nele acontece, no sentido espiritual ou mesmo social.






Nestes dias exatamente estamos com um grande problema, típico do inverno rigoroso. Alguém, por descuido, bebendo água da torneira da cozinha - a água da Finlândia é muito pura e se bebe de qualquer torneira - esqueceu-se de ao fechá-la deixar um fio de água correndo para que o cano não congelasse. Quando lá chegamos, o cano que leva água à cozinha e por conseguinte à máquina de lavar louças estava completamente congelado. Uma firma está tratando de solucionar o problema, pois não podemos esperar até o tempo aquecer e solucionar por si.






Gosto da parte dos fundos de nossa igreja, de onde tenho tirado fotos diferentes a cada estação, sempre muito bonitas.




A cada ano temos uma conferência de oficiais (pastores) durante o inverno. Na foto, o nosso acampamento, como chamamos, que foi vendido inclusive com sua piscina aquecida. Hoje as conferências são realizadas em acampamentos luteranos, tendo na programação reuniões tanto no prédio central quanto atividades ao ar livre, incluindo uma caminhada pelo lago congelado.






À porta de cada edifício ou residência há vassouras para retirar a neve das botas. Ao adentrar-se uma casa é costume - obrigatório neste país - tirar os sapatos e ficar somente de meias. O motivo principal é para preservar limpos os tapetes, o que faz bastante sentido nos meses de inverno; é, no entanto, hábito comum em todas as estações do ano.






Roupas indispensáveis no inverno: luvas sem as quais as mãos quase congelam, tapa-ouvidos idem, meias de lã para serem colocadas sobre meias comuns dentro das botas, cachecóis inclusive para proteger parte do rosto (pode parecer engraçado, mas bigodes quase congelam em temperaturas muito baixas!), além de chapéus ou toucas. Inclui na foto um par de luvas de início de outono, cobrindo somente metade dos dedos. Outra peça de roupa indispensável: ceroulas!



Há dez invernos na Finlândia, já o conhecia de outros quatro na ilha de Åland, província finlandesa autônoma de língua sueca, onde toda a família aprendeu o idioma, o segundo oficial do país.
Lá Anneli e eu trabalhamos em uma fábrica de brinquedos plásticos que fazia inclusive pás de remover neve (snö-skuffare). Começamos o trabalho um mês depois que lá chegamos, durante o verão de 1989. No primeiro dia vieram explicar o trabalho que eu faria: colocar com uma furadeira os cabos nas pás. Procurando dar uma boa impressão no meu primeiro dia como operário na minha vida, atingi um recorde de pás. Resultado: não consegui dormir naquela noite pelas dores intensas em ambos os braços. E como enfrentaria o próximo expediente, preocupei-me... Restou-me recorrer ao expediente da oração para que Deus me renovasse as forças para o próximo dia na fábrica. Na manhã seguinte, surpreendentemente, meus braços estavam normais para continuar o trabalho, bênção física do tipo vapt-vupt de que nunca me esqueci. Montadas centenas de pás para o estoque do inverno, fui transferido para outro setor. Ah, recordação de uma brecha como oficial do ES, mas que muito nos valeu para entender alguns irmãos nossos que trabalham em fábricas, principalmente no Brasil, lutando arduamente e ganhando tão pouco! Na Finlândia naqueles quatro anos fizemos trabalho exclusivamente braçal, com a diferença de que o salário de operários neste país é muito bom!




Meri significa mar em finlandês. É a Viking Line, que opera com ferries de luxo - dependendo da cabine escolhida barato - convidando a fazer um cruzeiro à Suécia , Estônia ou São Petersburgo durante o Natal.

Férias de inverno: regalia destas terras. É a época quando crianças e jovens vão com seus pais esquiar por uma semana. Outras famílias viajam para países mais quentes do sul da Europa em busca do sol. Gosto muito dessas férias e, embora de somente uma semana, tenho viajado da forma mais barata possível a países como Turquia, Egito, Eilat em Israel e Ilha da Madeira, experiências magníficas que têm virado postagens neste meu blog (veja no Índice de todos os meus tópicos).





Um calendário típico onde à direita a bolinha amarela indica o mês do ano e a da esquerda o dia. Doze dias já são passados desde o início deste novo ano. A primavera chega bem-vinda após os meses de inverno que por serem longos chegam a cansar, ainda que a neve e sua beleza encham os nossos olhos, como os leitores podem ver através das fotos.

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Finalizando, uma piada de africanos que aqui residem:


"Em um telefonema para sua terra, foi-lhe perguntado como suportava o frio da Finlândia. Em resposta, falou: 'O inverno-verde* dá para suportar, mas o inverno-branco é quase impossível!'"

* dependendo do verão, pode fazer um certo frio, temperaturas no entanto bem mais amenas do que as dos invernos finlandeses.

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L i n k s

A postagem anterior e outras com o título

"Hämeenlinna - onde vivemos (nas 4 estacões do ano)"

Mais informações sobre este país:

"Finlândia, o país nórdico onde vivemos"

(procure-as no Índice de todos os meus tópicos)

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Próxima postagem:

A morte de Miep, protetora da família de Anne Frank e que salvou seu diário.

O Exército de Salvação diante do terremoto do Haiti, e outros assuntos em

"Mini-textos de maxi-significados - 8"

*Em tempo: finalizando esta postagem, assisto ao mesmo tempo ao noticiário da CNN e ouço um oficial salvacionista que trabalha no Haiti dando uma entrevista à jornalista.

8 Comments:

  • Muito boa a sua "reportagem"!
    "Viagei" nas imagens e informações. Vi que afinal é possivel usar a bicicleta mesmo no inverno. É oque pretendo fazer quando estiver ai, com os devidos pneus de neve!
    Obrigado pela dedicatória.
    Sobre Haiti:Salmo 46 e principalmente o verso 2.Cheers.Dennis

    By Anonymous Dennis Redfern, at quinta-feira, janeiro 14, 2010 4:00:00 AM  

  • Como é bom encontrar pessoas que façam Diários tão completos como esse blog, onde se aprende mais do que em pesquisas a enciclopédias!!!
    Há alguns anos estudo a cultura Finlandesa e gradativamente fui me apaixonando pelo país. Meu maior sonho é poder pisar nestas gélidas terras um dia.

    Também sou gaúcha e há momentos no nosso clima e natureza em que sonhadoramente me sinto sob os céus do Norte. Magia que só a natureza pode criar.

    Adorei o Blog.
    Vou visitar sempre.
    Posso fazer perguntas?hehe

    Abraços.

    Sandra Bonamigo
    sandra.producoes@gmail.com

    By Anonymous Sandra, at quinta-feira, janeiro 14, 2010 3:05:00 PM  

  • Olá amigo Paulo,
    Como sempre, uma boa leitura. E como é bom saber que, mesmo com diversos motivos para não conseguir, é possível viver muito bem com o fio e a neve. Que por sinal mostra ser belíssimo aos olhos. Fico sempre inebriada com a textura e a cor. E, pela primeira vez o Senhor faz menção a isso!
    Lugar de muita Luz, simplesmente uma cidade de encantos, com lugares belos que fazem com que as fotos sejam apenas maravilhosas! Deve se o povo que ajuda mantendo um paraíso como este!
    Adorei sua postagem por que aprendi truques para se viver melhor com a neve. Que para muito de nos, leigos no assunto, assusta! No entanto vai se adaptando com pequenos mudanças e pronto, o frio não é mais tão terrível. Sem falar que acredito ser ele um excelente , como se diz por aqui, juntador de gente! (Risos)
    Muito bom e espero ansiosa por suas outras postagens como a “sua visão” sobre o que se passou no Haiti. Fato que possivelmente acabará a historia de um povo forte que tenta, mas sempre é parado por suas posições políticas ou por catástrofes naturais. Agora mais do que nunca precisam de muita oração!
    Muito obrigada por mais esta oportunidade!
    Grande abraço da amiga,

    By Blogger Maria Thereza Freire, at quinta-feira, janeiro 14, 2010 9:22:00 PM  

  • Só posso definir este Blog como MAGNIFICO.Fiz um lindo passeio sobre as fotos admiráveis. Parabéns. Gostei demais. Marilena Orsoni.

    By Blogger DOCES PALAVRAS AO VENTO, at domingo, janeiro 15, 2012 7:25:00 PM  

  • Estive novamente por aqui. Gosto muito de ver a neve, coisa que conheço apenas através de filmes e fotos. Nesta postagem vi lindas paisagens durante esse passeio que nos proporcionou. Obrigada!
    A neve encanta nossos olhos, porem é muito perigosa pelo que senti, seu relato sobre a perda de controle da direção do carro me levou a um "frio na barriga", foi realmente a mão de Deus cuidando dos Seus filhos amados ... não duvido disso!
    Grande abraço amigo Paulo!

    By Blogger Yara, at sexta-feira, dezembro 13, 2013 2:41:00 PM  

  • Este comentário foi removido pelo autor.

    By Blogger Unknown, at quinta-feira, janeiro 07, 2016 12:52:00 AM  

  • Gosto muito de suas postagens e dos teus textos, pois descrevem com clareza realidades variadas beirando á perfeição e á poesia. Podemos viajar através dos relatos e postagens.Pra mim "isso" se traduz em talento nato, digno de um literato. Mesmo que nunca saía do Brasil estarei viajando e divagando através dos diversos tipos de literatura. É o meu deleite. Que Deus continue te abençoando e o inspirando assim como toda sua família. A Paz de Deus. APDD. ALELUIA ☝.

    By Blogger Unknown, at quinta-feira, janeiro 07, 2016 1:04:00 AM  

  • Olá Maravilhoso o seu relato super detalhado,as fotos lindas.Mas eu prefiro viver sem neve.

    By Anonymous Anônimo, at terça-feira, junho 14, 2016 6:28:00 PM  

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