Paulo Franke

21 dezembro, 2011

Em NY, Anneli viu Jacqueline KENNEDY passar...

Tenho amigos virtuais que admiram, tudo o que podem admirar, Jacqueline Bouvier Kennedy. Não é o meu caso, mas de repente "juntei" na minha mente algum material que poderia resultar em uma postagem sobre ela, uma vez que nunca escrevi a seu respeito no meu blog.



Minha mulher, quando jovem, vivendo nos EUA e trabalhando no The Salvation Army em Nova York, participava da já mencionada campanha das Panelas de Natal (Christmas Kettles) na Quinta Avenida. Era um Natal do fim da década de 60. No frio novaiorquino, estando horas em pé agradecendo as ofertas que as pessoas depositam na "panela", sei por experiência própria o que acontece depois de algum tempo... um misto de cansaço, frio penetrante, monotonia e pressa de ver as horas passarem e ver nossa missão cumprida naquele dia.



Então, de repente, na movimentada Quinta Avenida, Jacqueline Kennedy passou por ela. Anneli logo a reconheceu, naturalmente. Foi um momento interessante em ver, diante dela, a badaladíssima Jackie Kennedy. Talvez seu cansaço tenho passado por um instante. Mas, que pena, Jackie não recebeu de Anneli um "Thank you, merry Christmas and God bless you!", o que se costuma dizer a quem colabora (e Anneli sempre enfatiza o "Deus lhe abençoe!"). Jackie não parou para colocar uma oferta na "panela". Por quê? Talvez porque era devota católica, talvez para não atrair a atenção das pessoas ao redor. Talvez para evitar um provável paparazzi que a perseguia?

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Ainda que eu nunca tenha sido "fã de carteirinha" dos Kennedys, menciono aqui de passagem algumas experiências ligadas a eles:

- você se lembra do dia quando o presidente John F. Kennedy foi assassinado naquele mês de novembro de 1962? Pergunto aos meus leitores mais velhos, naturalmente. Lembro-me muito bem. Eu estava trabalhando e meu pastor, capitão Sidney de Barros Campos, ligou-me para dar a notícia. Após desligar, passei adiante aos colegas o que ouvira. Um dos diretores, no entanto, chamou-me atenção, daquelas do tipo "vá trabalhar em vez de espalhar notícias falsas!" À noite daquele dia escutávamos um tanto abalados o jovem capitão pregar sobre Amós 4:12: "Prepara-te... para te encontrares com o teu Deus." E enfatizava que nunca sabemos a hora exata de nossa morte. Ele próprio, alguns anos mais tarde, quando tinha apenas 38 anos, teve um fulminante ataque cardíaco e nos deixou.

- do dia do assassinato do senador Robert Kennedy de fato não me lembro, somente a surpresa de mais uma tragédia acontecendo na família; publiquei neste blog, no entanto, uma história "de cortar o coração" em conexão com aquele dia (veja link abaixo).




- misteriosamente, perdi os slides que tirei em 1977, de nossa turnê por Washington-DC que incluiu uma visita-relâmpago ao Cemitério Nacional de Arlington (fotos acima), onde jaz o presidente assassinado. Buscando no Google, achei uma foto atual da sepultura com a "chama", e com ela a surpresa: Jacquelinne Bouvier Kennedy foi enterrada ao lado do primeiro marido, o que eu não sabia!



Continuando a navegar nas lembranças...

- também em 1977, um colega pagou-nos as passagens aéreas para o visitarmos nas Bahamas. E lembro-me do que falou, sabendo-me ávido por fotografar tudo o que pudesse daquele paraíso de tanta beleza: "Fotografe o iate de Niarchos, cunhado de Onassis, que está ancorado bem à nossa frente!" (foto)

- quando vivemos na ilha autônoma finlandesa de Åland, no início dos anos 90, corria a notícia de que John Kennedy Jr passara pela ilha para conferir suas belezas. Como é o paraíso dos ciclistas, que percorrem a ilha inteira, quem sabe era mais um deles que passara pela casa onde moraríamos, que ficava bem perto da trilha de ciclistas?

- quando, nos anos 80, fomos transferidos para o Exército de Salvação de Fall River, Massachusetts, ali sentimos o orgulho do povo por seu nobre conterrâneo, o presidente Kennedy.

- pensei na falecida Jacqueline quando ouvi a notícia do acidente aéreo que vitimou seu filho John Jr, com sua namorada e a irmã dela. "Jackie partiu antes, assim não foi golpeada com mais esta trágica notícia ligada agora a mais um Kennedy, seu amado filho John", pensei.



Aristoteles Onassis, com quem se casou a viúva Jackie Kennedy, era chamado de "rei midas, pois o que tocava transformava em ouro", hoje tem sua estátua de ferro na cidade grega onde certamente nasceu.

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Com a passagem de mais um Natal e de mais um ano, a menção à Jackie Kennedy parece relevante, e mais ainda as palavras de uma canção de Josias Menezes, que considero de extrema beleza e sabedoria. Dedico o hino-poema, sobre o quanto nossa vida é passageira, para reflexão do caro leitor para que o aplique à sua vida, conscientizando-se de sua realidade:

O amor de Deus não passa

Na vida aqui tudo passa, nada nasceu pra ficar,

O que começa tem fim também, pois tudo há de passar.

Passa o calor, passa o frio, e o mar na força que tem,

O caminhante na estrada passa em busca do além!


O amor de Deus não passa, e nunca há de passar;

O amor de Deus não passa, ele jamais passará.


Passa a tristeza da vida e a alegria fugaz,

O vento e a tempestade e a vingança voraz.

Passa a beleza enganosa, passa o mal e o bem,

Passa o rico e o pobre, e a saudade também.


Passa a maldade nefasta, passa o ódio cruel,

Passa o bom e o ruim também, o inocente e o réu.

Passa o sol e a lua, no seu constante vai-vem,

Passa o regato sereno, e nós passamos também.

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"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem." (Eclesiastes 3:11)

"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer." (Eclesiastes 12:1)

"Há tempo para tudo" (leia Eclesiastes 3:1 a 8)

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L i n k s

"Drogas - David, um Kennedy esquecido"

Triste a história desse jovem! Ter forças para superar a perda de um pai deve ser extremamente difícil. Ele não resistiu e perdeu-se no mundo das drogas tentando esquecer o que aconteceu... =/ Abraço!

Único comentário após a postagem, por João Guilherme - Navegantes-SC


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Um oportuno sermão do Pastor Martin Luther King:


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- "O amor de Deus não passa", cantada por Josely Scarabelli:



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Próxima postagem:

No Rio de Janeiro eu vi Indira Gandhi passar para, no Monumento aos Pracinhas, depositar flores ao soldado desconhecido...

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