Temos duas "Bíblias da Família" (Perhe Raamattu em finlandês) compradas em uma loja de segunda-mão. Pesadas, estão bem no centro de nossa estante na sala, junto com outras inclusive em diversas línguas, coleção de minha esposa Anneli.
Preciosas no passado, hoje antiguidades. Nesta a família que a possuía tinha a sua árvore genealógica, e nas páginas seguintes datas de casamento, datas de nascimento e mesmo de falecimento de pessoas do círculo familiar.
Nesta, ilustrada, vemos Moisés com as tábuas da lei na pintura de Rembrandt.
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Em postagem recente, sobre o ator-cantor Pat Boone (veja Índice), tirei o pó dos meus discos LP e do toca-discos no canto da estante, e familiarizei-me com uma canção que ele canta no lado B... "Family Bible" (A Bíblia da Família), de Walt Breeland, Claude Gray e Paul Buskisk.
A belíssima canção em estilo Nashville, quase um hino, tem as seguintes palavras:
Há uma Bíblia da família sobre a mesa,
Com suas páginas gastas e difíceis de ler
Mas a Bíblia de família sobre a mesa
Será sempre a chave de minhas recordações
No final do dia, quando o trabalho era findo
E quando a comida do jantar estava pronta
Papai lia para nós da Bíblia de família
E nós contávamos nossas muitas bênçãos, uma por uma.
Posso ver cada um de nós sentado em volta da mesa
Quando papai lia a Bíblia da família
E eu posso ouvir minha mãe suavemente cantando
"Cristo, Rocha Eternal, quero abrigar-me em Ti"
Hoje o mundo é cheio de problemas
Mas bem que poderia ser melhor
Se encontrássemos mais Bíblias sobre as mesas
E mães cantando, "Cristo, Rocha Eternal, quero abrigar-me em Ti"
Posso ver cada um de nós sentado em volta da mesa
Quando papai lia a Bíblia da família
E eu posso ouvir minha mãe suavemente cantando
"Cristo, Rocha Eternal, quero abrigar-me em Ti"
"Cristo, Rocha Eternal, quero abrigar-me em Ti"
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There's a family Bible on the table
Its pages worn and hard to read
But the family Bible on the table
Will ever be my key to memories
At the end of day when work was over
And when the evening meal was done
Dad would read to us from the family Bible
And we'd count our many blessings one by one
I can see us sittin' round the table
When from the family Bible dad would read
And I can hear my mother softly singing
Rock of ages, rock of ages cleft for me
I can see us sittin' round the table
When from the family Bible dad would read
And I can hear my mother softly singing
Rock of ages, rock of ages cleft for me
Now this old world of ours is filled with trouble
This old world would also better be
If we'd found more Bibles on the tables
And mother singing, rock of ages cleft for me
I can see us sittin' round the table
When from the family Bible dad would read
And I can hear my mother softly singing
Rock of ages, rock of ages cleft for me
Rock of ages, rock of ages cleft for me
Outras cancões de PAT BOONE encontre no youTube.com
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A letra da canção me transportou a um tempo quando nossa família estava junta e o culto familiar era realizado a cada dia. Na foto, Anneli observando nosso filho ler a Bíblia, quando vivíamos em São Paulo.
Nossa lareira onde colocávamos lenha para aliviar a conta da calefação no frio inverno finlandês, na ilha de Åland, em 1992.
A lareira ardendo e o culto familiar sendo feito diariamente. Na foto, a visita dos primos do Brasil, que participavam lendo também a Palavra de Deus.
Culto doméstico...
uma bênção de cada dia e uma lembrança impressa nos corações
dos filhos quando forem adultos.
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L i n k
Pat Boone canta "Family Bible":
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Dedico esta postagem à Anneli, que não mais lê a Bíblia com os filhos - hoje casados - como no passado
mas escreve versículos e os fotografa a cada dia para a bênção de muitos:
Vá "folhando as páginas", clicando no canto inferior direito, em Postagens mais antigas.
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Nenhum sucesso compensa o fracasso no lar.
"No amount of success compensates failure at home"
A frase do título desta postagem - por sinal, sábia, verdadeira e oportuna para muitos casais em fase de separação - extraí de uma notícia no jornal salvacionista do qual eu fui editor nos anos 80. A pequena notícia dizia respeito ao cantor e ator Pat Boone cuja família havia sido homenageada como "A família da nação" nos EUA no ano de 1985.
Um livro de Pat Boone publicado pela Editora Betânia no qual o famoso ator conta a história de sua vida, não omitindo a fase em que, no meio do sucesso, quase chegou ao divórcio, destruindo sua família. Em inglês, "A New Song".
Contracapa do livro que o leitor interessado poderá procurar no site da referida editora ou, se estiver esgotado, em algum sebo, uma procura que valerá a pena.
Pat, sua esposa Shirley e as quatro filhas do casal.
Porque procuraram a ajuda de Deus no seu casamento quase indo à falência, podemos hoje admirar a família de Pat e Shirley completa, filhas, genros e netos.
(Foto publicada no Grupo Pat Boone no Facebook, ao qual você pode se unir para saber mais a respeito da carreira de Pat Boone, seus sucessos musicais, suas turnês e sua vida no momento.)
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A outra meditação do meu livro foi transcrita do artigo do "Brado de Guerra" no qual, no canto abaixo, publiquei foto do general Arnold Brown pedindo autógrafo a Pat Boone.
Pat Boone e Elvis Presley foram os responsáveis diretos pelos "embalos" dos anos 50. Suas histórias são quase uma versão masculina do episódio bíblico de Marta e Maria, irmãs de Lázaro (Lucas 10:38-42).
Elvis cantava e a juventude vibrava com sua música frenética. Sempre o primeiro lugar nas paradas de sucesso, ostentava o título de "rei do rock" e era idolatrado por milhões de jovens do mundo inteiro.
Sem tais pretensões, mas igualmente popular, Pat Boone conquistava os corações dos jovens mais românticos com os seus rock-baladas.
Nunca estiveram no Brasil, porém seus discos, como "discos voadores", pousavam em todas as festinhas jovens, nos locais de encontro da turma, e rodavam em todas as emissoras das grandes e pequenas cidades, com mensagens diretas ao coração da juventude nos embalos dos anos 50.
Conheci um pouco da história de ambos, surpreendendo-me o fato de que foram criados em lares evangélicos e tementes a Deus.
Elvis começou cantando no coral da igreja. Possuidor de bela voz, transmitia com muito sentimento os hinos evangélicos. Reportagens dizem que, já famoso, era o tipo de música que cantava em casa como que para lembrar-se de suas raízes.
Os sucessos de Pat Boone chegavam-nos primeiramente através dos seus filmes. Naquela época sabíamos somente que era o ator romântico que, "por ser evangélico, e casado, jamais beijava a mocinha do filme".
Por muito tempo, os sons delirantes ou românticos de suas melodias como que se perderam ao vento - o furacão passara. Então a morte de Elvis, em 1977, consternou o mundo. A história de seus últimos anos de vida veio à tona, revelando-o um dependente de drogas e um hipocondríaco. Culpado ou vítima, suas extravagâncias chocaram os seus fãs, não diminuindo, no entanto, a sua popularidade. É lamentável que o cantor de "Põe tua mão na mão do Homem da Galiléia" (Put your hand in the hand of a Man who stilled the waters), ao submergir não se apegou à mão do Homem Deus, Jesus Cristo, que ainda acalma o mar tempestuoso da vida. Como não nos cabe julgar, preferimos imaginar que ele, ao morrer, clamou ao Deus a Quem Ele tanto amava na sua infância na igreja evangélica. Por que não?
Na sua biografia intitulada "Uma nova canção", Pat Boone conta da dificuldade em conciliar sua vida cristã com a vida artística, menciona sua vida matrimonial quase arruinada, sua quase falência como marido, pai ou mesmo ator e, então, escreve sobre o seu reencontro com Deus, quanto tudo se transformou.
Do fundo do poço em que se encontrava, olhou para cima e Deus ouviu o seu clamor, dando-lhe o poder pentecostal! Pat não abandonou a carreira artística, mas tem sido uma testemunha viva do Senhor Jesus no meio em que vive e trabalha. O citado livro menciona diversos estudos bíblicos que o casal Boone realizava em sua casa, nos quais frequentavam, a seu convite, muitos artistas de cinema conhecidos, inclusive batizava seus amigos na piscina de sua casa.
No papel do Rev. David Wilkerson, no filme "A Cruz e o Punhal", abençoou milhões de pessoas. Seus discos de hinos transmitem vida e esperança e são mensagens reais e eternas baseadas no imutável amor de Deus que, ao contrário de seu antigo sucesso"Cartas de amor na areia" (Love letters in the sand) não são escritas na areia, mas permanecem através dos séculos.
Por tudo isso, a história bíblica das irmãs Marta e Maria é lembrada. A boa parte, da qual Jesus falou, é afinal uma decisão que precisam fazer não só as pessoas que têm seus nomes nas paradas de sucesso, mas todo o ser humano que deseja que seu nome seja escrito no livro da vida.___________________________________
The last but not the least...
Os antigos discos que tive de Pat Boone se foram como "cartas escritas na areia"... o único que possuo ainda é este...
... que escuto no meu antigo "toca-discos" no momento em que finalizo esta postagem.
Nas minhas memórias de viagem, recordo quando, em janeiro de 1982, meu amigo parou diante da casa de Pat Boone em Beverly Hills... fotografei-a e atrevi-me a fazer mais... não foi pular o muro, não!.. mas bati na campainha e perguntei se Pat estava, ao que uma bondosa voz feminina respondeu-me que ele estava viajando.
DVD do filme "A Cruz e o Punhal"(The Cross and the Switchblade), no qual Pat Boone interpretou a história do Rev. David Wilkerson e Erik Estrada a de Nicky Cruz, salvo do inferno das drogas pelo ministério de Wilkerson. Os dois evangelistas estiveram no Brasil e fui vê-los e ouvi-los em um grande auditório em Campinas, em 1970.
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