VI. EDIMBURGO... Curiosidades... Miscelânea. FINAL
Sexta parte - Final
A Escócia = A escolha!
Há escolhas mil como sugestão de visita à Escócia, assim você é forçado a selecionar o que faz o seu gênero.
Há um ditado que diz que ir a Roma e não ver o papa é algo inconcebível... Idem ir à Escócia e não beber whisky... Bem, já fui ao Vaticano e não vi o papa e fui à Escócia e não bebi whisky... Vi, sim, lojas de bebidas, ouvi falar do super visitado "Museu do Whisky", ouvi barulho de garrafas de whisky compradas por turistas, também em sacolas no hostel, e por aí vai, mas não senti vontade nenhuma de sequer molhar meus lábios com a bebida mais típica do lugar.
Com sede naquele início de noite, entrei, sim, em um típico pub escocês, e pedi Coke, que veio com limão em um copo da Pepsi, e foi só. Mas, por favor, não me censurem os inimigos dos refrigerantes... bebo uma garrafinha no máximo uma vez por semana.
De repente, esta postagem final vai tratar de "o que escolhi não visitar enquanto na Escócia"... Por exemplo, uma turnê que muitos fazem é ao famoso Lago Ness, a somente 4 horas de viagem ao noroeste do país. Não fui lá também: economizei energia - pois dizem que se gasta muita no passeio de 8 horas - e meu bolso gostou. Ir a um lugar daqueles para ouvir a história de um monstro que aparece de quando em quando, pura atração turística, não faria o meu gênero.
Gastei energia, sim, caminhando e apreciando prédios, vitrines, miscelâneas e curiosidades mil. Olhem este "Beco dos Estábulos do Rei"!!
Muitas lojinhas de antiguidades não me passaram despercebidas.
Mais do que sugestivo, este porquinho-cofrinho é tamanho escocês, grande!
Andando pelas ruas você de repente se depara com história pura: nesta esquina aconteceu a última execução pública de Edimburgo. Ali perto, em uma tour grátis de rua - muitas!! - vi uma guia mostrando ao vivo como a corda da forca era colocada no pescoço ... e sempre havia voluntários para servir de condenado.
O Yoda na parte lateral de uma velha igreja me fez parar... Estranhamente pairando, sem base nenhuma, atrai a curiosidade e há os que querem espiar por debaixo de sua longa veste... pra receber um golpe de sua espada.
Muitas das atrações turísticas da cidade estão ligadas a assombrações, turnês a castelos lúgubres cheios de fantasmas e coisas do gênero. Foram locais que decididamente não visitei.
Na parede de um pub, a história do cidadão executado que leva o seu nome. Os interessados podem ampliar a foto e tentar ler.
O inofensivo Frankenstein mereceu duas fotos, mas não adentrei o local que, afinal, não sei se é um bar, um restaurante ou o quê.
A campanha eleitoral do Brasil me veio à mente. Desenho do Facebook.
A propósito, há quanto tempo não via urtiga!!!
Cheguei a entrar e dar uma olhada à volta neste "Centro Escocês do Contador de Histórias".
As muitas lojas de trajes típicos escoceses atraem a atenção e, parece mentira, há turistas homens que compram os kilts, como são chamadas os saiotes escoceses masculinos ou femininos.
Alguns estão pendurados do lado de fora de lojas turísticas...
Outros, atrás de vitrines de lojas sofisticadas.
Não para turistas, mas para natives de classe média alta ou rica.
Prova isso o encontro do grupo antes de entrar em um local de festas. O kilt é um traço marcante da cultura e identidade do país, que surgiu no século XVI. Cada clã ou família tinha um tipo de quadriculado no kilt, que identificava os seus integrantes. Pelo jeito, os homens do grupo pertencem ao mesmo "clã" e, pelo que entendi, os kilts voltaram a ser populares no dia-a-dia do povo e não somente em eventos tradicionais festivos.
O argentino que atende os fregueses em uma dessas lojas finas me deu permissão de fotografá-lo. Impressionante o idioma espanhol falado pelas ruas!
Gaitas de foles típicamente escocesas são vendidas e parece que compradas!
Escoceses que tocam nas ruas são ativos mas também precisam de um break!
Este me lembrou o "Zaqueu"...
Mais imaginativo, este anda pela calçada enquanto toca perto do castelo.
Mesmo com chuva, naquele último dia voltei à Fonte Ross...
Hora de fotografar alguns amigos do hostel, como, por exemplo, este atencioso francês de Marselha.
E com este casalzinho amigo, alemães de Dresden, foram longas as conversas. Ela é cantora e ele toca violino em uma orquestra-coral que inclusive está de viagem marcada para se apresentar no Brasil.
E assim chega a hora de fechar o portão de mais uma viagem...
E como gostei desta viagem! Obrigado, Senhor, por ela! A propósito, a "Valsa da Despedida" (Auld Lang Syne), em outros países chamada de "A canção do Ano-Novo", é original da Escócia (veja link abaixo).
Feito o check-out do hostel, sobrava-me muito tempo. Aí veio a boa idéia de visitar Glasgow... Veja minha primeira postagem desta série.
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Voos baratos têm seus inconvenientes, o que para mim já não afetam:
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Voos baratos têm seus inconvenientes, o que para mim já não afetam:
partem tão cedo pela manhã que na da maioria das vezes precisa-se dormir nos bancos do aeroporto para estar na hora do check-in, geralmente às 04h00 da "madrugada". E com este voo de volta não foi diferente.
E assim chego ao aeroporto de Tampere, cidade finlandesa que fica a 2 horas de onde vivemos. E no pequeno aeroporto fotografo um avião russo gigante.
Chegando na cidade, tomo o ônibus para Hämeenlinna (Castelo de Häme).
Ôpa, será que tomei o avião errado e desembarquei na Rússia?? Não, na curta distância até a rodoviária, passo pela igreja ortodoxa russa de Tampere, uma oportunidade de fotografá-la.
xxxxxx
E chegando em casa, hora de desfazer a pequena mala com as pequenas coisas que comprei:
Chá preto escocês para a mulher, biscoitos amanteigados sobre vidros de geléia escocesa que se compra aqui e que não quis jogar fora... de limão e de gengibre.
A saudade dos anos 70 e 80 me fizeram adquirir no duty-free desodorantes Brut e Old Spice. Não sei se ainda são fabricados no Brasil... mas na velha Escócia por certo que sim!
O livreto sobre o patriotismo escocês se pudesse transcreveria no meu blog de tão interessante! Quanta coisa que usufruímos na vida moderna, fiquei sabendo, é originária da Escócia!!
Comprei um cachecol escocês para o friozão que se aproxima mais e mais da Finlândia!
Embora pouca atenção dê à minha antiga colecão de latinhas vazias de Coke ultimamente, não poderia deixar de guardar estas, clássica, diet e zero, comemorativas das Olimpíadas.
E de passar em uma agência de correios para adquirir a colecão de selos também das recentes Olimpíadas em Londres. À esquerda, o selo das Olimpíadas anteriores, de 1948, ano em que nasceu minha esposa.
Enquando eu viajava à Escócia, ela visitava nossa filha Martta e família, transferidos para o Exército de Salvação (Frälsningsarmén) da Suécia recentemente, nomeados como oficiais dirigentes do Corpo de Södertälje e morando em Estocolmo.
E voltando para casa depois de somente 8 dias fora, vejo nas árvores - e na hera que cobre a esquina de nosso prédio - as cores do outono que chegou tão rapidamente...
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Links
http://www.youtube.com/watch?v=M8AeV8Jbx6M&feature=related
http://pt.wikipedia.org/wiki/Auld_Lang_Syne
Paul McCarthney canta e uma banda de gaitas escocesas se aproxima...
http://www.youtube.com/watch?v=K5626WzsfMw
Escute o difícil sotaque escocês:
http://www.youtube.com/watch?v=1vgBZPdWL3U&feature=fvwrel
A história do escocês Thomas Cochran, que ajudou o Brasil a se tornar independente (há uma rua no Rio de Janeiro com o seu nome, Almirante Cochrane, na Tijuca):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Cochrane
THE END
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