Paulo Franke

06 janeiro, 2025

ReveR - O que aprendemos com o Pato Donald e seu mau humor?


 

O que aprendemos com o PATO DONALD e o seu mau humor??


Donald Duck (EUA, Alemanha, Noruega), Aku Ankka (Finlândia), Ntona A Nt Ntak (Grécia), El Pato Donald (México), Tio Donald (Peru), Don Donald (Espanha)... qualquer que seja o idioma, ele é o mesmo personagem conhecido em muitos países onde suas aventuras são publicadas (no Brasil desde 1950).

O Pato Donald foi idealizado, em 1934, por Ub Iwerks, colaborador de Walt Disney. 

Meus filhos sabem que, em uma determinada caixa, "muito importante", estão guardados antigos exemplares "da revistinha que o papai comprava quando era menino". Envelhecidos, a ponto de precisarem ser folheados com muito cuidado para não se rasgarem, ali estão os "gibis" adquiridos mensalmente na loja distribuidora, onde tinha a minha caixa (374) de assinante.

O Pato Donald, no entanto, nunca foi leitura exclusiva do mundo infantil - muitos adultos consideram-na engraçada e altamente relaxante.

Não é difícil entender a razão do interesse e da simpatia que gente grande demonstra pelo famoso personagem. Basta traçar o seu perfil para saber a razão: ele é nervoso, estressado, mal-humorado, atrapalhado, ciumento, impaciente com crianças, está sempre "na pendura" e em apuros, metendo-se em encrencas com facilidade; porém, apesar de seu temperamento difícil, procura ser leal, honesto e até bondoso.

O Pato Donald de animal só tem a figura, pois é a própria caricatura do comportamento humano. As risadas que suas aventuras provocam na maioria dos leitores adultos acontecem em função da identificação que muitos, inconscientemente, sentem com relação a ele.

Nesse caso, seria o Pato Donald tão engraçado e sua leitura tão relaxante assim? Suas peripécias sempre o serão, mas o seu temperamento complicado e o fato de sempre "dar-se mal" são dignos de ponderação...

Assim como jamais se casará com a Margarida, Donald permanecerá o mesmo e só deste modo continuará dando lucro aos seus produtores - mas o homem não precisa resignar-se com o seu modo infeliz de ser e as suas constantes derrotas.

Que tal você parar com o hábito de ler revistas em quadrinhos ou outra leitura vazia e começar a ler a Bíblia?

Lendo essa "biblioteca divina", captará o tema que permeia as suas mensagens, um dos principais: o ser humano pode ser transformado pelo poder de Jesus Cristo. Para atestar esta declaração, estão espalhadas pelo mundo, pelo seu país, sua cidade e mesmo sua vizinhança as conquistas do cristianismo: vidas transformadas, almas regeneradas, pessoas vitoriosas neste mundo de tantos derrotados.

Ao que está cansado da eterna mesmice da vida, ao escravo de seu próprio ego, ao entristecido  pelos pontos negativos de seu temperamento, ao reincidente em seus pecados, ao desesperançado quanto a uma mudança interior, ao sedento de paz celestial, recomendo a leitura da Bíblia, que o levará inevitavelmente ao Seu personagem principal, Jesus Cristo, o Salvador! 
(E como irá encontrar personagens bíblicas com as quais se identificará de muitos modos!)

Então você poderá testemunhar, com sua nova experiência de vida, as mesmas palavras do coro que tanto cantamos:

Posso narrar a história de Jesus;
De minha vida mudada, da minha alma remida;
Posso narrar a história de Jesus!

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Nota do dono do blog:

Escrevi este artigo para o jornal "Brado de Guerra - contra todo o mal" no ano de 1984, com o título "O Quin-Quac -Quac-gésimo" aniversário do Pato Donald".
Os exemplares da revistinha, que por tantos anos guardei como recordação da infância, quando certa vez nos mudamos de um país para outro, infelizmente, foram parar na lareira, para aliviar o preço do transporte.

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E aqui apresento uma receita que "bolei" para acabar com o MAU HUMOR que a tantas pessoas aflige e não raro desfaz casamentos e mesmo outros relacionamentos familiares ou de amizade:

- Conscientize-se de que o mau humor vem de algo que o está contrariando.

- Tente descobrir o que é, e não permanecer dentro do seu nocivo redemoínho.

- Descoberto, cerque o caso, tipo entrelace a sua contrariedade, como uma aranha tece a sua teia em redor de um inseto para o aniquilar.

- Esta "teia" tem a ver com oração, perdão ou clamor a Deus por libertação.

- Feito isto, sincera e honestamente, veja-se livre do "pegajoso" mau humor e curta a vida, sua família e seus amigos (e por que não dizer seu ambiente trabalho... e as segundas-feiras, o "dia internacional do mau humor"?).

(Repita todas as vezes que forem necessárias)



Quando visitei a Islândia, não deixei de fotografar esta escultura... pensando em tanta gente que leva a vida assim mesmo. Pra quê?


Experimente isto também: o sentimento de gratidão a Deus rompe muralhas!
(clique sobre a foto abaixo e capte a beleza do conteúdo dos hinos!)


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01 janeiro, 2025

O Tempo e o Vento... Consideracões de final e/ou de início de ano.

Neste último dia do ano de 2024 resolvi sair da nossa casa aquecida e respirar ar puro de fora, indo ao centro da cidade.  A temperatura de 3 negativos aqui no sul da Finlândia onde moramos, pela sensacão térmica causada pelo vento era de 10 graus negativos, marcava meu celular, razão pela qual senti muito frio!

Diante disso, muitas  e variadas consideracões vieram-me à mente, tantas que nem sei se caberão nesta postagem de fim ou de início de ano do meu blog!

Lembro-me da minissérie brasileira, "O tempo e o vento", dos dois conterrâneos gaúchos, diretor Paulo José e Erico Veríssimo, na obra do qual foi baseada. Levada ao ar em 1985, o tempo já a levou da minha memória. Mas o vento minuano que varre o Rio Grande do Sul no inverno, como esquecer?

Vem-me à mente também Eclesiastes 1:6... "O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte, volve-se e revolve-se na sua carreira e retorna aos seus circuítos.", versículo bíblico este que já comparei à experiência de ter vivido mais do que uma vez no hemisfério norte do mundo e voltado para o sul (agora, há 25 anos vivendo na Finlândia).

E passando para calendários, sem sair do contexto, velhos calendários têm-me feito pensar...


Por exemplo este, da firma da qual meu saudoso pai era vice-diretor... sua paisagem fascinava um menino de calcas curtas (eu!)... e hoje vivo em um local bem parecido aqui na Finlândia!


Hoje cedo busquei nas minhas coisas um velho calendário que guardei, usado quando vivemos em Perth Amboy-NJ, nos Estados Unidos. E constatei que o antigo calendário de 1930, que usamos lá em 1982, me servirá para o ano de 2025, que se inicia!!

As redes sociais têm trazido de volta velhos amigos, os quais permaneciam somente na lembranca. É o caso de um que estudou comigo no curso primário e depois fizemos juntos o servico militar. A propósito, ele me escreveu hoje, lembrando a meia-noite do último dia do ano, quando no passado as muitas fábricas de nossa cidade apitavam anunciando o novo ano. E voltando de férias do Brasil em novembro, uma das boas lembrancas tem sido a de encontrar jovens do tempo em que trabalhei no ES em Rio Grande, hoje avós! E um amigo mais jovem do que eu, hoje bisavô!!


Na postagem anterior, mencionei a atriz Olivia de Haviland, falecida há poucos anos com mais de 100 anos, por décadas a única sobrevivente do famoso filme "E o vento levou...".  A propósito, o vento também levou minha aparência jovem de quando visitei este museu em Hollywood...


Entre as lembrancas da infância, está a de certa ocasião, enquanto estávamos a familia jantando, quando meu pai filosofou alto: "O nosso lar, como existe hoje, daqui a muitos anos não existirá mais, terá passado!"... minha mãe comecou a chorar baixinho, meus quatro irmãos não sei se entenderam, mas eu, pequeno, entendi, tanto que me lembro até hoje daquele momento. E a bela mobília da sala de jantar em estilo suíco, que ele mandara fazer para a nossa nova casa, também passou e nunca mais soube dela.


Mudemos para assuntos mais doces... Minha saudosa mãe era doceira de mão cheia, mas nas viradas de ano novo, meu pai dava-lhe folga e comprava-nos os pequenos e incomparáveis docinhos de Pelotas (foto). E outra lembranca da época era a queima do pinheiro de Natal, na boa tradicão alemã, defendida por meu pai que dizia que era injusto colocar no lixo algo que trouxe tanta alegria durante o Natal e iníco de ano!

Tempos atrás dei na igreja um  "testemunho diferente", em um sentido negando as palavras de Moisés que diz no Salmo 90: "Os dias de nossa vida sobem a sessenta anos, ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos." Desculpe-me, sr Moisés, tenho 81 anos e tenho alegria de viver - claro, naturalmente, vivo na "idade do condor", rsrs (dor aqui e dor ali) - mas sinto-me como se tivesse 40 anos! "E nós voamos"... e mais, gosto de andar de avião e este ano, permitindo o Senhor, acrescentarei mais um novo país aos cerca de 50 que Deus me tem dado a oportunidade de conhecer!, e pela qual muito Lhe agradeco!

E isso me faz passar para outra consideracão, dentro do contexto: Meu sonho de jovem era ser piloto, por gostar de aviões (ainda...) e mais para conhecer muitos países no mundo. Quando ingressei no ES entreguei meu sonho a Deus, a Quem serviria e ao próximo. O que não sabia àquela altura é que o Salvation Army trabalhava em mais de 100 países (134 no momento) e que, casado com uma finlandesa, viríamos a  morar na Europa, onde passagens aéreas são um tanto baratas! Aconteceu comigo, acredito, o versículo de Salmos 37:4... "Agrada-te do Senhor e ele satisfará aos desejos de teu coracão." Isto é, Ele me devolveu o sonho!

Finalizando, a meditacão do "Edificacão Diária", livro que Deus me deu a oportunidade de escrever:


Na foto, a PM Indira Gandhi e o General Wiseman e sra. quando visitaram a Índia, onde o ES é muito grande!

O que não comentei é que Indira olhou-me profundamente, certamente pensando que eu era um indiano vivendo no Brasil, ainda mais queimado do sol do Rio de Janeiro!



O livro online:

https://paulofranke-livroED.blogspot.com

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