Paulo Franke

26 julho, 2012

FILATELIA - selos esportivos antigos


Coleciono ou junto selos? Uma boa pergunta.

No dia da abertura das Olimpíadas em Londres, 27/07/12, sentei-me durante horas no sofá da salá - ligado na BBC, CNN ou SkyNews - e  abri diversas caixas onde tenho os meus selos, procurando aqueles que dizem respeito aos jogos olímpicos, a algum campeonato esportivo ou ainda aqueles cujo tema é simplesmente esporte, do Brasil e de diversos países. O resultado da minha busca está aí abaixo: 80 selos

Será bom se puder ampliá-los para ver detalhes e mesmo informacões contidas em cada um. Mesmo que você não curta filatelia, pode ser que não chegue a ser um banho de cultura, mas pelo menos poderá ser um chuvisco de cultura - mais atual impossível - sobre você, com certeza!
















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Link


Meus selos de Copas do Mundo:




http://paulofranke.blogspot.fi/2010/07/copas-do-mundo-meus-selos-comemorativos.html

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24 julho, 2012

Olimpíadas e Suas Reflexões de Ouro.

Leia - mais adiante nesta postagem -

um artigo não só oportuno, mas

inteligente, diferente, desafiante...

A QUESTÃO DOS ESPORTES


por  John Coutts


Minha caneca que envolve um desejo para mais uma Olimpíada que se inicia:
World Without Strangers/O mundo sem estranhos
 e um copo  de Coke comemorativo das Olimpíadas de Atlanta.



E, de repente, na DisneyParis, em 2010, meu neto exclamou: "Olha, vô, o Rafael Nadal!" E foi rápido em fotografá-lo. O atleta havia vencido naqueles dias o torneio de Roland Garros.



A coleção de latinhas de Coke de diversos países vai  limitando-se aos poucos a copos ou garrafas de vidro ou plástico, como os acima.




Johnny Weissmuller,
 o sexto Tarzan de Hollywood, um americano de origem austríaca-rumena, ganhou ouro em natação freestyle 400m nos Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. E assim deu a braçada certeira rumo a Hollywood. 
Não o conheci nas telas como Tarzan, mas na infância foram inúmeros os filmes a que assisti no Cine Avenida, na sessão da tarde de domingo, de Johnny como Jim das Selvas (foto à direita). Gratas recordações!!



Voltando a atletas finlandeses - leia a postagem anterior sobre jogos olímpicos -
Paavo Nurmi, apelidado de "o finlandês voador", ganhou 9 medalhas de ouro na sua categoria, um nome sempre lembrado e honrado neste país.

Medal record
Men's athletics
Competitor for  Finland
Olympic Games
Gold1920 Antwerp10000 m
Gold1920 AntwerpIndividual cross country
Gold1920 AntwerpTeam cross country
Gold1924 Paris1500 m
Gold1924 Paris5000 m
Gold1924 ParisIndividual cross country
Gold1924 ParisTeam cross country
Gold1924 Paris3000 m team
Gold1928 Amsterdam10000 m
Silver1920 Antwerp5000 m
Silver1928 Amsterdam5000 m
Silver1928 Amsterdam3000 m steeplechase

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Recordando...










Berlim foi selecionada como sede das Olimpíadas em maio de 1931... Com a  ascenção de Adolph Hitler como chanceler, os Estados Unidos quiseram boicotar os jogos, mas finalmente optaram por participar. Hitler, por sua vez, aproveitaria a oportunidade para demonstrar ao mundo a magnificência do nazismo. Na cerimônia de abertura, o célebre dirigível Hindenburgo sobrevoou o estádio olímpico momentos antes de Hitler aparecer.
O atleta mais popular da Olimpíada foi o americano JESSE OWENS, vencedor das provas de 100m, o 200m, 4x100m e salto largo. Afirma-se que Hitler, ofendido, recusou dar a mão a Owens.
Conta-se também que os jogos foram considerados um momento de humilhação para o regime nazista, uma vez que alguns atletas negros conseguiram um grande número de medalhas. 
(Internet)




E noutro dia assisti ao oportuno filme na TCM, Escape to Victory/ Fuga para a Vitória (1981), creio que o único filme americano onde o nosso PELÉ participou com outros jogadores de futebol famosos da época. Na primeira foto, o ator Sylvester Stallone, que temos visto ultimamente pela TV enfrentando o doloroso drama da morte de seu filho.
 (Assista a cenas do filme - links abaixo)




Felizes momentos: A equipe de Israel
 na cerimônia de abertura dos
 Jogos Olímpicos de Munique, em 1972...  

... E às 05h00 da manhã de 5 de setembro, oito palestinos - disfarçados de atletas e carregando bolsas decoradas com as argolas olímpicas - pularam a cerca da vila olímpica. Carregavam não tênis de corrida, mas rifles Kalashnikov e granadas de mão. Usando chaves roubadas, entraram no dormitório masculino. (Aish.com). 


E com isso 18 pessoas entre atletas israelenses (11), policiais e terroristas foram mortos.


(Com uma performance incrível na natação, o norte-americano judeu Mark Spitz é considerado até hoje como o atleta com o melhor desempenho em uma única edição de Olimpíadas. Em Munique-1972, Spitz, mesmo com o clima de terror que pairou nos jogos, conquistou sete medalhas de ouro e quebrou o recorde mundial em todas as provas que venceu.)

Oremos a que esta seja uma Olimpíada pacífica que servirá não para dividir, mas para unir os povos!


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A QUESTÃO DOS ESPORTES

Nos dias do apóstolo Paulo, como nos nossos, o esporte organizado fazia parte importante do entretenimento público. Havia estádios, multidões, apoiadores e acusações de trapaça.

Os gregos e os romanos haviam deixado para trás os simples jogos espontâneos de seus vilarejos. É verdade que não havia TV, mas o gladiador vitorioso poderia tornar-se uma celebridade e as corridas de biga tinham os seus fãs até na distante Britânia.

O esporte grego colocou pesada pressão no estrito modo de vida judaico. Os judeus podiam ter os 10 mandamentos, mas parece que os gregos é que se divertiam mais.

Duzentos anos antes do tempo de Paulo, segundo o primeiro livro de Macabeus 1:14-15, Construíram então, em Jerusalém, uma praça de esportes, segundo o costume das nações... assim associaram-se aos gentios e se venderam para fazer o mal.

Então, o que Paulo tinha a dizer sobre a questão dos esportes?

Esportes rurais como caça e pesca nunca são mencionados em suas cartas. A nobre arte de adestrar falcões (falcoaria) estava além de seu círculo. Mas ele conhecia bem o esporte urbano, a pista de corrida, a plataforma do boxe e a arena manchada de sangue.


Não é de se surpreender que Paulo ao escrever para a igreja de Corínto use termos esportivos, pois os jogos ístmicos eram realizados ali perto. E pergunta: Não sabeis vós, que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? (1 Coríntios 9:24).


No mundo antigo não havia medalha nem de bronze nem de prata. A coroa do vencedor dos jogos ístmicos era uma coroa de aipo ressecado. Talvez seja por isso que Paulo continua dizendo: ... aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.


Paulo não demonstrou interesse pessoal nos esportes, mas sabia que através deles podia fornecer boas ilustrações para os jovens convertidos. Todo o atleta em tudo se domina (vs. 25), acrescenta. Isso era igualmente verdade a respeito do boxeador. A luta antiga era um negócio terrível com luvas tachadas e sem proteção das gengivas.


Paulo queria dar os seus arremessos espirituais: Assim luto, não como desferindo golpes no ar, mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado (9:26-27).


O apóstolo conhecia também um lado mais escuro do esporte antigo: a luta mortal entre homem e animal: Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? (1 Coríntios 15:32). Será que Paulo de fato esteve frente a frente com um leão ou um urso? Talvez os seus animais selvagens tivessem duas pernas e não quatro.


E assim como gladiadores condenados saudavam a Cesar, dizendo: "Nós, que estamos para morrer, te saudamos!", Paulo amargamente se compara a um membro dessa legião perdida: Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens (1 Coríntios 4:9).


Não vos escrevo estas cousas para vos envergonhar (vs. 14), acrescenta um pouco envergonhado de sua própria veemência, pois naquela fase de sua vida a sua "sentença" era continuar vivendo.

Mais tarde na prisão, e enfrentando uma possível sentença de morte, a imagem de um outro esporte lhe veio à mente. Esquecendo-me das cousas que para trás ficam, e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Filipenses 3:13-14).


Aqui Paulo poderia estar pensando no cocheiro das corridas de biga do mundo antigo, fazendo sua equipe de cavalos correr as voltas e, na última volta, já chegando no final, deixar de alcançar a posição de fama e fortuna.


Muitas vezes erguia-se monumentos aos atletas. Uma inscrição no teatro de Éfeso - no mesmo lugar onde Paulo foi atacado (Atos 19) - há o seguinte: "Lutou três vezes e foi coroado duas vezes." O apóstolo deve ter visto muitos monumentos como esse. Não é de admirar que na Segunda Epístola a Timóteo declare: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juíz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda (4:7-8).


As melhores ilustrações de Paulo foram extraídas tiradas dos esportes, mas, ao contrário do atleta sem nome de Éfeso, Paulo esperava receber a coroa apenas uma vez, das mãos do próprio Senhor Jesus.


- John Coutts (filho do General Frederick Coutts)
extraído da revista "The Salvationist".


Lendo minha Bíblia de bolso no exato texto e no exato local, o teatro onde discursou Paulo em Éfeso. 

O O O O

O "Brado de Guerra contra todo o mal", publicado em conexão com as Olimpíadas de 1984, dá a dica aos que estão abandonando a carreira cristã, soldados - quer reconheçam quer não - cansados, feridos, derrotados e enganados...



Ao andar com Deus, nenhuma força é perdida.
 Continue andando!
A conversar com Deus, nenhum fôlego é perdido.
 Continue conversando!
Ao esperar em Deus, nenhum tempo é perdido. 
Continue esperando!


(de um poeta indiano)


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A vida é descrita como 
uma jornada, uma batalha,
 uma peregrinação ou uma corrida.

Se a vida é uma jornada, deve ser completada.
Se a vida é uma batalha, deve ser findada.
Se a vida é uma peregrinação, deve ser concluída.
Se a vida é uma corrida, deve ser vencida.

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"... Com o meu Deus   S A L T O  muralhas."

2 Samuel 22:30

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Novas postagens sobre os jogos olímpicos serão publicadas neste blog enquanto acontecem em Londres.


Repasse esta postagem aos seus amigos e aos seus líderes espirituais!


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L I N K S


O que Esther Williams e Adhemar Ferreira da Silva tiveram em comum?

http://www.paulofranke.blogspot.fi/2012/07/esther-williamsadhemar-ferreira-da.html

Filme Escape to Victory/ Fuga para a Vitória (1981)

Procure no youtube.com

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19 julho, 2012

Esther Williams/Adhemar Ferreira da Silva.. SALTOS!

O que teriam em comum uma famosa estrela de Hollywood e um famoso atleta brasileiro?

S A L T O S !


ESTHER WILLIAMS, a famosa estrela nadadora da MGM, sonhou e curtiu a expectativa de participar dos Jogos Olímpicos da Finlândia no ano de 1940, mas, para sua grande frustração, os jogos foram cancelados devido ao início da Segunda Guerra Mundial. Desapontada, ela que já fora campeã em torneios de free-style, conseguiu um trabalho  em uma loja de departamentos e logo uma participação "na sua praia", em um show de natação e mergulho. Dali deu um SALTO para um contrato com os estúdios da MGM, sendo seu primeiro de uma longa filmografia, Andy Hardy's Double Life, em 1942.

Que bom que Esther Williams não conseguiu vir à Finlândia!
Se tudo tivesse acontecido como sonhara, talvez o mundo não a visse no cinema em filmes que muito nos fizeram vibrar nos anos dourados da década de 50, no meu caso.




Naturalmente seu fã, escrevi aos estudios da MGM nos anos 50 solicitando uma foto sua. A foto chegou, com sua assinatura, e guardo-a até hoje! (Veja no Índice do meu blog a postagem "Direto dos estúdios de cinema à nossa casa"). 


E quem não vibrou naquele tempo ao assistir ao 
filme Dangerous When Wet (1953), onde, em uma sequencia de sonho, a personagem principal, Katie Higgins (Esther Williams), faz as cenas de balé subaquático com Tom e Jerry?
(Esther Williams ainda vive e sua foto atual pode ser encontrada acessando o Google)


Recentemente, uma de minhas filhas presenteou-me com DVDs da TCM que mostram cinco filmes de Esther do final dos anos 40 e início dos anos 50.

~ o ~ o ~ o ~

Finalmente, os finlandeses - povo amante de esportes - puderam sediar os Jogos Olímpicos de 1952!
Meu sogro e sua família certamente naquele ano ouviram pelo rádio na cidade de Tampere, onde viviam, reportagens do que estava ocorrendo na capital Helsinki. 

E certamente chamou-lhes a atenção a vitória no SALTO TRIPLO do brasileiro ADEHEMAR FERREIRA DA SILVA (foto abaixo), que recebeu medalha de ouro para o nosso país naquela categoria (em 1956, em Melbourne, tornou a ganhar ouro na mesma categoria).



Arrisco--me a imaginar o interesse dos meus sogros em torno da vitória do atleta brasileiro porque, no ano seguinte, 1953, viajariam para o Brasil como missionários do Exército de Salvação, acompanhados de seus três filhos (duas filhas nasceram na nossa terra). Tudo o que dissesse respeito ao Brasil certamente lhes atraía.


LASSE VIRÉN foi outro destacado corredor finlandês, de invejável atuação em jogos olímpicos, conforme o rank abaixo:


Olympic Games
Gold1972 Munich5,000 metres
Gold1972 Munich10,000 metres
Gold1976 Montreal5,000 metres
Gold1976 Montreal10,000 metres
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Fiz uma pausa neste momento para pedir à Anneli que telefonasse para sua mãe, Martta Hämäläinen, com 89 anos e que vive na capital Helsinki. Dona de uma memória brilhante, contou o que eu queria saber... Lasse Virén, assim como diversos atletas finlandeses, também participaram da Corrida São Silvestre, em São Paulo. Meus sogros os hospedaram em sua casa quando os mesmos deixaram os respectivos hotéis e quiseram permanecer  alguns dias extras no Brasil, mais do que uma vez. Nunca foram classificados, uma vez que o calor dos meses de dezembro-janeiro era demasiado para finlandeses, mesmo atletas.

Lembro-me de meu saudoso sogro, David Hämäläinen, que trabalhava horas a fio no nosso Quartel em São Paulo, mas quando acompanhava os atletas de sua amada Finlândia vestia sua roupa à paisana e, todo sorrisos, passava horas com seus patrícios atletas. Certa vez eu os vi chegarem de corridas que faziam no fim do dia para, ao voltarem ao apartamento de meus sogros, pesarem-se e constatarem a perda de dois quilos após cada uma daquelas corridas extras.


Meus sogros quando moravam no bairro da Liberdade, em São Paulo, onde hospedaram os atletas finlandeses. A foto, do início de 1973, é do dia do nosso noivado, um dia muito feliz para nós! Na época a brincadeira era apelidarem-me de Mark Spitz, o nadador judeu-americano que vencera as olimpíadas do ano anterior (e eu me orgulhava disso, em ser parecido com um judeu!). Minha cunhada, ao meu lado, fazia (ou faria?) faculdade de educação física. Meu cunhado, à direita ao lado de minha irmã, bem que poderia ter sido um jogador de basquete pelos seus 2m de altura!

David Hämäläinen, no exército finlandês no tempo da Segunda Guerra, divertia seus colegas soldados andando em um arame de aço, que lhe servia de corda bamba. Mais tarde, expert na façanha, fazia o mesmo  no Exército de Salvação finlandês (Pelastusarmeija), atraindo de forma bem criativa pessoas às reuniões. 


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Conheci Adhemar Ferreira da Silva, vendo-o ao lado de sua esposa nas comemorações da independência da Finlândia em São Paulo, nos anos 80, principalmente. Ele era um convidado de honra do Consulado Finlandês, que promovia a festa a cada ano. Quanto a mim, era convidado por ser minha esposa finlandesa. E lá estávamos nós com nosso uniforme do Exército de Salvação a cada festiva ocasião realizada no dia exato ou perto do dia da independência (da Rússia), ocorrida no dia 06 de dezembro de 1917.

Agradeço ao Google a cessão do texto abaixo sobre Adhemar.

Leitura imperdível:

"Fora das pistas, Adhemar Ferreira da Silva atuou no filme Orfeu Negro, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1960.
Passou três anos como adido cultural brasileiro na Nigéria, em meados da década de 1960.
Poliglota, era fluente em francês e inglês. Ainda como atleta, formou-se técnico em escultura e depois como professor de educação física. Posteriormente, conseguiu ainda os diplomas superiores de direito e relações públicas.
Chammas diz que, além da ovação de 1960, Adhemar costumava lembrar de quando venceu o ouro em 1952, na Finlândia.
"Ele dizia que muita gente do público o chamava para cumprimentá-lo e, em particular uma menina pequena. Ao se aproximar, ela disse que sua família o acolheria, "que ele podia morar na casa deles", relata.
"Ao voltar ao Brasil, Adhemar soube que um jornal de São Paulo havia feito reportagens sobre sua falta de recursos financeiros e organizado uma coleta para comprar uma casa para ele", diz.
"Adhemar ficou com medo de que o COI (Comitê Olímpico Internacional) julgasse que ele havia deixado de ser amador e fez a mãe devolver a casa. Ela teria dito a ele: 'Não se preocupe, porque um dia você terá uma casa em cada local do mundo'."
"Pouco antes da Olimpíada de 2000 em Sydney, Adhemar me disse ter recebido uma carta de uma senhora finlandesa que dizia ser ela a menina de Helsinque em 1952, que tinha visto uma reportagem sobre ele e suas  condições financeiras. E que tinha em sua casa um quarto vago e ele poderia hospedar-se lá", conta.
"Ele ficou feliz de ver a profecia de sua mãe realizada", diz Alberto Chammas.
Desde 2012, Adhemar Ferreira da Silva, que morreu em 2001 aos 73 anos, tornou-se o único brasileiro a integrar o hall da fama da Federação Internacional do Atletismo (FIA).

"Helsinque 1952 - A delegação brasileira foi composta por 108 atletas (103 homens e 5 mulheres) e conquistou três medalhas (um ouro e dois bronzes). O gaúcho Alfredo Jorge Ebling Bercht foi o único representante gaúcho, sendo sendo o pioneiro na modalidade de vela (em Berlim - 1936 houve um concorrente na vela de dupla nacionalidade alemã e brasileira não contando para o Brasil ao final das Olimpíadas). Alfredo Ebling Bercht participou na classe Finn e conquistou o 9º lugar." (Correio do Povo, jornal de Porto Alegre)

ööööööö

Com esta postagem em vista, esperei um dia ensolarado - raro pelas muitas chuvas que temos tido neste verão finlandês - para caminhar cerca de 4km da nossa casa a um lugar nesta cidade onde moramos  - Hämeenlinna (que significa Castelo de Häme) - onde as competições de natação foram realizadas durante os Jogos Olímpicos de 1952. O dia chegou no início desta semana e, para finalizar esta postagem, publico minhas fotos... 



No mapa de satélite acima, naturalmente durante o inverno, coloquei as setas verdes, de nossa casa e do lago de Ahvenisto, aonde fui caminhando... afinal, é o mês das Olimpíadas 2012...


E chego à Rua (katu) das Olimpíadas (gata, em sueco), com indicações para o centro de tenis, centro de esportes e lago de Ahvenisto (h aspirado).



Mais uma boa caminhada e chego ao Parque (Puisto) das Olimpíadas e, a partir desse ponto, é caminhar por uma estrada dentro da bela floresta até chegar ao local.


Os anéis olímpicos estão lá para lembrar o local histórico.


E eu também, para provar que estive lá...


Tudo calmo naquela hora da manhã...


... mas imagino o belo lugar há precisamente 60 anos!!


Ao fundo, a piscina olímpica...


Os tampolins ainda estão lá, agora imóveis.


A piscina está vazia... mas há projeto de restaurá-la (desconheço há quanto tempo está desativada).



Levei calção para entrar no lago... desisti de tão gelado, o que, aliás, é muito comum no verão finlandês.


Mas valeram os momentos admirando a natureza!


Naquele dia foi a vez de tirar do guarda-roupa uma velha camiseta que há muito não usava.


O calção e a toalha ficaram na bolsa... dia bonito, mas quem sabe no próximo verão?...



Voltei lá agora em um dia nublado.


Macieiras carregadas à beira da estrada.



Quando estiverem maduras, geralmente é um favor colhê-las.



Desta vez quis visitar o pequeno museu, fechado da outra vez.



Nadadores finlandeses que participaram. Provas de esgrima e hípica foram também realizadas aqui, informaram-me.



Muitos jornais da época noticiando o evento.


Estes dois tocaram pra frente para o lugar não cair no esquecimento.



Camisetas à venda.



Na cafeteria, a vista da piscina olímpica.



Tomei ali o meu café imaginando novamente os jogos olímpicos de 1952.



Ganhei de presente um poster da comemoração dos 60 anos, em 20/7/2012, uma festa que atraiu uma pequena multidão ao famoso local em Hämeenlinna. Soube que compareceram dois nadadores que participaram do evento em 1952.

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"... Com o meu Deus   S O  muralhas."
2 Samuel 22:30

"...By my God I can  L E A P  over a wall."

" Jumalan avulla  HYPÄN muurien yli."

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L I N K

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Helsinki - 1952
Olympic Games Opening in Helsinki - 1952

http://www.youtube.com/watch?v=QC9AXhmYov8