6. FLORIANÓPOLIS, na Ilha de Santa Catarina
Na rodoviária de Porto Alegre tomei o ônibus de uma empresa que nunca tinha utilizado antes e embarquei para Florianópolis, a somente 6 horas de viagem noturna, em um confortável ônibus que mais parecia fazer alguma rota ao pantanal matogrossense (percebam a pintura da onça acima dos pneus trazeiros).
Horas bem dormidas e bem cedo na manhã seguinte cheguei a Floripa.
Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina, embora visitada anteriormente, de fato pouco conhecia. Vivi duas vezes no estado de Santa Catarina, ambas na cidade de Joinville. Meu neto mais velho nasceu lá.
A ilha de Santa Catarina é ligada ao continente por três pontes, a ponte Hercílio Luz, a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos. Estas pontes vencem um canal que tem cerca de 500 metros de largura e até 28 metros de profundidade. O estreito formado dá nome a um dos bairros continentais da cidade e delimita as baías Sul e Norte (Wikipedia).
A ilha de Santa Catarina é ligada ao continente por três pontes, a ponte Hercílio Luz, a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos. Estas pontes vencem um canal que tem cerca de 500 metros de largura e até 28 metros de profundidade. O estreito formado dá nome a um dos bairros continentais da cidade e delimita as baías Sul e Norte (Wikipedia).
O convite me veio de uma prima em segundo grau, gaúcha que lá mora e que me deu hospedagem em seu apartamento no centro da cidade, bem próximo à Avenida Beira Mar.
Em um dia quando estava livre - é médica - levou-me a passear...
... e conferir as belezas da ilha...
... e de seu mar azul, começando com a Praia de Jurerê.
"Por que essa cara, Paulo?" Pena, talvez, de não ter trazido calção de banho!!
Naquele belíssimo bairro enche-nos os olhos as casas...
... algumas comparáveis às de Beverly Hills, sem muros nos jardins...
... onde vivem catarinenses, cariocas, paulistas - além de ricaços de muitos estados - e muitos, muitos argentinos e uruguaios!
Dali fomos para a Praia do Forte...
... outro lugar de paisagens tremendas...
... acentuadas pelo lindo mar catarinense.
Um pequeno museu onde foi o histórico forte.
Telhas portuguesas com certeza e a vista do mar e montanhas a perderem-se de vista.
E de repente... estarei vendo miragem?? Fazendo turismo como eu no local, vejo dois colegas gaúchos e sua filha que igualmente vivem na Finlândia e dirigem o Exército de Salvação na cidade de Oulu, no norte do país. Em férias no Brasil, tiveram a mesma idéia sem que o soubéssemos, e vieram à Ilha de Santa Catarina. Se tivéssemos marcado um encontro não teria dado tão certo!
E apressamo-nos a chegar à famosa Lagoa da Conceição...
... pois o sol começava a se pôr.
O dia seguinte foi combinado para encontrar meu sobrinho gaúcho que mora no norte da ilha...
... e o lugar marcado foi a Avenida Beira-Mar.
E eis que ele chega com sua moto, dando-me grande alegria em revê-lo!
Fotos e muito papo marcaram o encontro.
Artesão de talento, o sobrinho, que é descendente de alemães em ambos os lados, herdará minha coleção de latinhas de Coca-Cola internacionais, as quais transforma em canecas de muita criatividade (desfaz-se a piada do meu genro gaúcho, que brincava sobre quem herdaria aquela coleção que enche uma estante na nossa casa; já tem dono, rsrs!).
Meu sobrinho precisou voltar para o trabalho, que faz com suas habilidosas mãos, e eu tiro minha última foto à beira-mar (outras virão em outro lugar, visitado pela primeiríssima vez na reta final da viagem).
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Para comemorar o aniversário de minha prima fomos a uma pizzaria em um lugar, entre pedras iluminadas, tradicional na ilha e muito bonito (não vi nada feio em Florianópolis!). Privilegiado do grupo por ser o único parente da aniversariante, as demais pessoas na longa mesa eram casais da família de seu esposo e amigos de ambos, aos quais fui apresentado como "um primo da Finlândia".
Algo aconteceu, no entanto, que me fez recordar a afinidade catarinense com os vizinhos gaúchos, pois não demorou foi decidido que homens ficariam de um lado da grande mesa e as mulheres de outro e aí a conversa deslanchou devidamente. Um tanto calado no canto da mesa, de repente puxei assunto com um dos convidados e conversamos sobre o que me chamara a atenção: o sotaque açoriano dos presentes, com o s no final das palavras um tanto parecido com o sotaque carioca (desculpem-me, amigos cariocas, mais bonito ainda!).
Ah! e a pizza? Super deliciosa!
Florianópolis, principalmente, foi colonizada por portugueses açorianos e não somente o sotaque é indicação disso mas também muitos costumes e também peças de seu artesanato. De fato, quando visitei São Miguel, nos Açores (ver link abaixo), na biblioteca local encontrei obras de autores catarinenses ou menções à Santa Catarina, causando-me surpresa na ocasião a quase ausência de informações ligadas a açorianos que emigraram para o Rio Grande do Sul. Minha avó paterna, no entanto, era neta de açorianos - tua bisavó, prima! - da Ilha Terceira, comprovado por uma parente que escreveu a genealogia da nossa família por aquele lado, livro que me foi presenteado por um parente.
Foram dois dias super agradáveis, com certeza, pelos quais agradeço à querida prima que amavelmente me fez o convite de por lá passar e me recebeu tão bem!
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L i n k
Minha visita aos Açores, na ilha de Säo Miguel
Minha visita aos Açores, na ilha de Säo Miguel
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Próxima postagem:
Um dia em Navegantes-SC visitando um jovem fiel leitor do meu blog.
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