Na tarde cinzenta, típica do mês de novembro aqui na Finlândia, passando os olhos na minha coleção de DVDs, chamou-me a atenção o filme "O maior espetáculo da terra", assistido nos anos cinquenta em algum cinema de minha cidade.
Não me lembrava de que o filme era do grande Cecil B.DeMille - filho de pais judeus-alemães - destacado por películas bíblicas que fizera (uma delas "Sansão e Dalila"). No estúdio da Paramount Pictures, em Hollywood, fotografei o quadro em que aparece junto a Charlton Heston, o grande Moisés do seu filme"Os Dez Mandamentos", anos antes o Brad, diretor do grande circo de "O maior espetáculo da terra".
"A maior arte do mundo é a arte de contar histórias."
Betty Hutton foi a estrela do filme, magnífica em seu desempenho. Não me lembro de ter assistido a outro filme com ela. Quando vivemos em Massachusets (anos 80) recordo-me de ter lido nos jornais que sua formatura em psicologia acontecia em uma cidade próxima à nossa. Hoje por certo eu iria vê-la. Obscura nos anos 70, um padre ajudou-a a se livrar de problemas emocionais.
O grande ator James Stewart fez o papel dramático do palhaço que se escondia na sua maquiagem para não ser reconhecido como o médico que matara sua mulher, o que acontece no final quando foi descoberto e preso.
Naturalmente me lembrei de vê-lo desfilando como o patrono na Parada das Rosas (Rose Parade) naquele 1 de janeiro de 1982, em Pasadena-CA.
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Interessante isto, do Google.com:
Em 1951, enquanto a MGM lançava Quo Vadis, a Fox produzia David e Betsabá. Em 1953, a mesma MGM realizou O Manto Sagrado (hoje lembrado mais por ser o primeiro filme a usar formato cinemascope), e no ano seguinte, sua continuação, Demetrius e os Gladiadores. Para não ficar para trás, em 1954 a Warner lançou O Cálice Sagrado. Em 1956, Cecil B. DeMille e a Paramount resolveram refilmar Os Dez Mandamentos. O ápice dessa onda chegou em 1959, com o lançamento de Ben-Hur pela MGM, com Charlton Heston como Ben-Hur.
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Circo
... Quem não assistiu a uma sessão na infância?
Em nossa cidade havia um campo perto de nossa casa onde com certa frequência era armada uma tenda de circo. E no domingo era a nossa vez de assistir ao, na nossa imaginação, "maior espetáculo da terra". Fui a última vez a um circo quando moramos em New Jersey para que meus filhos vissem algo já em extinção. Uma mulher pendurada pelos cabelos e girando é a última lembrança de algo que vi em um circo.
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Em 1961, houve a maior tragédia já registrada em um circo... um grande incêndio criminoso em um circo na cidade de Niterói-RJ (veja em Google.com detalhes dramáticos do ocorrido). 503 pessoas morreram e 800 ficaram feridas. Meu sogro (na foto com Anneli, minha esposa), que era o líder do Exército de Salvação no Rio de Janeiro, com sua equipe de salvacionistas trabalhou arduamente no socorro às centenas de famílias enlutadas.
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L i n k
Ouça a música-tema do filme, muito tocada nas emissoras radiofônicas, o que era costume após filmes de destaque. Na Rádio Pelotense era apresentado o programa de grande audiência: "Do filme que passou, a melodia que ficou", que consistia em o ouvinte escrever uma carta sugerindo a música.
https://www.youtube.com/watch?v=XXf_LdHw3RY
Assista ao trailer do filme:
https://www.youtube.com/watch?v=8GJHCicaOs0
O megalomaníaco empresário Brad Braden (Charlton Heston), proprietário de um circo chamado ''Ringling Brothers and Barnum & Bailey", deseja organizar mais uma temporada de sucesso. Para isso, ele contrata um famoso trapezista conhecido como "O Grande Sebastian" (Cornel Wilde). Porém, Braden e Sebastian logo se tornam rivais, pois disputam o amor da também trapezista Holly (Betty Hutton). Enquanto isso, Braden precisa cuidar de toda sua trupe, que inclui um procurado pela polícia que agora se apresenta como palhaço (James Stewart) e um domador de elefantes cruel (Lyle Bettger).
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