Tom e Jerry... Sobre reatar amizades...
Esta postagem soa como mais light impossível... (mas não se enganem, mais tarde nossas orelhas serão puxadas...). Cinéfilos do cinema antigo certamente vão gostar desta introdução, onde mostro a cena magnífica de Esther Williams fazendo cenas de ballet subaquático com Tom e Jerry, no filme Dangerous When Wet, de 1953.
E o famoso Gene Kelly, em "Marujos do Amor" (Anchors Aweigh), contracenando com o Jerry, em 1944.
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Tom e Jerry é uma das mais tradicionais séries animadas de curta-metragens criada por William Hanna e Joseph Barbera para a MGM, cujo o tema é a eterna rivalidade entre um gato (Tom) e um rato (Jerry). O último da série dos 114 episódios foi lançado em 1958. A série original ganhou o Oscar de melhor curta de animação sete vezes.
Ainda atraindo novas gerações, em canais de desenho de TV a cabo podem ser assistidos. E até o Facebook colocou a foto de gatos assistindo-os, "interessados".
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Eu gostava deles e de suas peripécias, "torcendo" quase sempre para o Tom, que era quem geralmente se saía mal no fim, com a vitória do Jerry. Se já tive "gibis" deles, não os guardei, como fiz por um longo tempo com as revistinhas do Pato Donald até o dia quando, para "aliviar a carga" nas tantas viagens, foram parar na lareira...
Guardei, sim, um livrinho de histórias que ganhei num aniversário quando era bem pequeno, na década de 40. Seu nome, "Trombeta, o cãozinho", das Edições Melhoramentos, escrito e ilustrado por Margot Austin e traduzido por Mário Donato.
Pensando nesta postagem, reli as 39 páginas do livro, hoje amareladas e rasgadas em algumas bordas, mas inteirinho. Eu gostava muito das ilustrações, parecidas com a igreja que nossa família frequentava.
Diferindo do Tom e Jerry, o gato e o rato da historieta eram amigos inseparáveis, vivendo no templo. E não só, estavam grandemente preocupados com o cãozinho do reverendo, que contraíra uma doença que eles tentavam curar com o que dispunham na igreja.
Finalmente, o reverendo descobre a misteriosa doença do cãozinho... um dente lhe estava nascendo, para despreocupação dos amiguinhos que continuaram a viver no templo felizes e em perfeita harmonia.
Que diferença do Tom e Jerry, eternos brigões!!
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E agora o "puxão de orelha"...
Que pena que as pessoas brigam tanto! Não me refiro às crônicas policiais de jornais e mesmo de como se tornaram noticiários de tv.
Gente normal, às vezes criada na mesma família durante décadas, "debaixo do mesmo teto" e cuidada pelos mesmos amorosos pais!
Colegas de escola, amigos que já foram íntimos, vizinhos por décadas vivendo na casa ao lado e, sendo bem atual, amigos do Facebook que, de repente, geralmente por pouca coisa, se afastam, se deletam, não querem mais saber nem ouvir um do outro.
E planejam: "nunca mais!" E decidem: "a ofensa que me fez jamais perdoarei!" E afirmam: "não vou dar o meu braço a torcer!" E, na melhor das hipóteses, dizem: "Eu perdoo, mas não tenho amnésia!"...
A Bíblia é cheia de exemplos de vínculos desfeitos, elos partidos,
amizades que viraram inimizades. Não vou citar versículos nesta postagem, mas poderia listar muitos, incontáveis. Só estezinho: "inimizade" está entre as obras da carne, lá em Gálatas...
Nossa atitude - "se a touca nos serviu" - deveria ser a de contra tudo e todos (e mesmo de nós próprios) - zerar tudo, reconciliarmo-nos com o ofensor. Livrar-nos de amargura, que é "ferrugem da alma". Atribuir, quem sabe, alguma razão àquele que nos tratou mal, lembrando-nos de que "todo o relógio parado, duas vezes por dia está certo" (exemplo: às 14h00 e às 02h00 da madrugada).
E, acima de tudo, lembrando-nos do exemplo de amor de Jesus, evidenciado em tantos episódios, o mais conhecido a parábola do "Filho Pródigo".
Quando fui redator do jornal do ES, "Brado de Guerra" (contra todo o mal e não de uns contra os outros), pedi à minha esposa que traduzisse algo do The War Cry da Nova Zelândia - infelizmente, desconhecendo o autor - apropriado para finalizar esta postagem-puxão-de-orelha:
Quem assistiu ao grande e famoso filme BEN HUR, perceberá que esta foto não está fora do contexto:
Ben Hur e Messala, inimigos ferrenhos no enredo do filme, descontraindo numa Vespa em um intervalo de filmagem.
Desfaçamos o "enredo" que temos com certas pessoas e transformemos esse enredo em final feliz!
Quem vai tomar a iniciativa?...
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Vamos colocar isto em prática? Vamos colocar isto em prática? Vamos colocar isto em prática? Vamos colocar isto em prática? Vamos!
( Divulgue esta postagem, uma sugestão!)
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