Paulo Franke

29 junho, 2009

Antiquário campestre - velharias que dão saudade!...




Um passeio diferente a um tipo de antiquário campestre em um grande celeiro, na zona rural da cidade de Hämeenlinna onde vivemos, transportou-me ao passado. Lembrei-me da minha colecão dos livros do Monteiro Lobato e suas aventuras no Sítio do Picapau Amarelo em um tempo muito anterior ao da série apresentada pela TV. Também das colônias alemãs gaúchas e, anos mais tarde, da belíssima zona rural catarinense ou da pequena cidade de Jacutinga, no sul de Minas, onde dirigimos um orfanato. Interessante que a música de "Ai, Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais" é muito popular por aqui.

Creio que alguns leitores, mesmo os que igual a mim sempre viveram na cidade, verão beleza nas fotos abaixo e se recordarão do sítio, da roça, da casa de campo, da fazenda ou mesmo de alguns objetos antigos quem sabe usados por nossos avós e que faziam parte de seu dia-a-dia. Ou então nos lembraremos do dono do armazém da esquina ou da ferragem, do familiar leiteiro ou do funileiro, mesmo do galpão ou do sótão onde objetos do tipo eram guardados no passado de nossas vidas. Este antiquário finlandês, tão distante do Brasil, demonstra que o mundo sempre foi e é muito parecido. E as fotos com certeza falarão por si mesmas.

Vamos entrar?


Seja bem-vindo! A casa é sua!















Obrigado, e volte sempre, compadre ou comadre!!


Coleções e antiguidades


Carroça de colono, creio que ainda usada na zona rural gaúcha alemã, que fotografei no Museu da Emigração em Bremerhaven, Alemanha.
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Próxima postagem:

Hämeenlinna - onde vivemos - no verão.

26 junho, 2009

MICHAEL JACKSON - James Dean, Natalie Wood...







A morte repentina de Michael Jackson reportou meu pensamento ao mês de dezembro de 1981, quando visitamos o meu cunhado Markku que na época vivia em Kinross, Michigan. Desembarcamos em Chicago-IL, cumprimos um programa que incluíu visita ao ES e ao Moody Institute, e depois de dois dias iniciamos a viagem para o norte na região dos Grandes Lagos, precisando atravessar durante poucos quilômetros o estado de Indiana, como mostra o mapa.




Em dado momento da curta passagem por Indiana, acionei a minha câmera e tirei a foto acima do painel que anunciava a rodovia para Indianapolis, famoso lugar de corridas automobilísticas. Estávamos em Gary, a cidade dos Jackson Five, grupo de irmãos cantores que começava a fazer grande sucesso. Foi quando Marja perguntou-me curiosa:" Paulo, fotografando um caminhão de lixo? Cadê a sua imaginação?" Respondi brincando que tirara a foto acima exatamente por causa da minha fértil imaginação!...




Antes de deixarmos Indiana, pedi ao meu cunhado para parar no acostamento e ali colhi um pouco de grama e uma pedra pequena (abaixo). Nova surpresa: "Come on, Paulo, what is going on?" perguntou-me novamente . Foi o momento de explicar-lhe que eu tivera dois amigos do estado de Indiana, e queria algo de sua terra natal para lembrar-me deles, pois ambos eram falecidos.



O punhado de grama virou palha e se desfez, mas a pedrinha made in Indiana ainda tenho no armário dos meus souvenirs.




E assim, passando pelo pedágio, deixamos Indiana para trás, lugar aonde nunca mais voltei, e entramos em Michigan. A morte de Michael Jackson, porém, me fez voltar na lembrança a passagem rápida pela cidade onde nasceu. Pelo fato de na juventude eu ter gostado tanto de rock, considerei sempre extraordinário o ritmo de Michael, mesmo que sua vida tenha gradativamente se tornado descompassada, cujas extravagâncias a mídia nunca escondeu. Considero triste o fato de que seu pai zombava de seu nariz quando menino... Nunca se libertando desse trauma de infância, por certo suas plásticas eram não só para "corrigir" seu rosto mas o trauma de infância. Seus milhões de fãs, no entanto, lamentam a perda de um amigo de longa data. É mais um caso de um ser humano que foi "endeusado", mas que, sem estrutura para tal, sucumbiu.




Voltando ao Brasil alguns meses depois, fui nomeado editor do jornal do Exército de Salvação, sendo a redação do mesmo na sede nacional em São Paulo. Não tardou publiquei um artigo sobre "Os dois homens de Indiana, amigos que não conheci". Procurando sempre abordar assuntos atuais, devido à difusão do nosso jornal em barzinhos e restaurantes brasileiros, muitos puderam ler o artigo no qual mencionei James Dean, nascido em Marion, a uma milha de Fairmount, Indiana, um ídolo da juventude apaixonado por corridas - talvez por ser sua cidade próxima a Indianapolis - e que morreu acidentalmente em 1955, entre os destroços de seu Porsche. Seu sucesso perdurou até as décadas seguintes. E ainda hoje é lembrado não somente por adultos que eram jovens daquele tempo, mas também por jovens atuais fãs do cinema antigo.



Adolescente na década de 50, uma vez fui ao barbeiro com uma revista onde aparecia James Dean e pedi que cortasse o meu cabelo como o dele (quem diria!). A rebeldia de James Dean, sua insatisfação, o ser diferente, fazia a juventude identificar-se com ele, ainda que seus filmes só tivessem chegado ao Brasil após a sua morte. "Juventude Transviada" (Rebel without a cause) foi sucesso absoluto mesmo na minha cidade, e logo eu comprava o disco de vinil com a trilha sonora do filme, que ao escutar me fazia afundar em "deliciosa depressão". James Dean era um jovem rebelde, triste e solitário, e imitá-lo era o que chamaríamos hoje de charme ou um must! Dean foi um dos precursores das T-shirts, camisetas brancas usadas no mundo inteiro.



Meu período de "rebelde sem uma causa" felizmente foi breve como a passagem por Indiana anos mais tarde. O encontrar o Exército de Salvação (experiência que já contei na postagem "Quando, como e por que ingressei no ES") e aceitar a Jesus como meu Salvador e único Ídolo, tornou-me satisfeito com a vida, então transformada, tendo agora o sublime ideal de servir a Deus de todo o meu coração. O amigo carismático James Dean foi substituído por outro amigo, carismático no sentido espiritual, Samuel Logan Brengle, de Fredericksbourg, Indiana, chamado no ES de "o apóstolo da santidade". Li a edição de seu livro em português ("Para que todos sejam santos" - Editora Betânia) e logo queria ler cada livro seu em inglês, mesmo quando o meu inglês não era tão fluente. Queria, sim, devorar os assuntos de vida profunda com Deus, tema dos livros do meu "outro amigo de Indiana". A palha se foi, "... como a palha que o vento espalha" (Salmo 1:4), a rocha ficou... "... e lançou o alicerce sobre a rocha" (Lucas 6:48).






Ainda que a filha de imigrantes russos, Natalie Wood, tivesse sido atriz-mirim, só a conheci no filme "Juventude Transviada". Logo escrevi ao estúdio da Warner Brothers e com alegria recebi sua foto, não autografada como as dos demais artistas, mas com um bilhete impresso falando de seus próximos papéis, relíquia que guardo até hoje.



No mesmo mês em que visitei - a primeira e última vez - a Califórnia, semanas depois da rápida passagem por Indiana, um amigo de Los Angeles levou-me a visitar as "casas das estrelas" a maioria em Beverly Hills. Quando, conforme o mapa que localiza os Star Homes, vi que passávamos pela 603 Canon Drive, pedi que parasse e me fotografasse diante da casa de Natalie e Robert Wagner. Ela morrera na semana anterior, e os carros estacionados no jardim da casa certamente eram de amigos do casal.




E no Chinese Theater fotografei as marcas das mãos e pés de Natalie no cimento, além das de outros artistas conhecidos do meu tempo de "cinemeiro".





E o roteiro daquela viagem aos EUA, que iniciou em Chicago-IL, passou por Gary-
IN e por São Francisco e Los Angeles-CA, agora me levava rumo à Austrália, com escala no Havaí. E ao contemplar pela primeira vez o Oceano Pacífico, fui surpeendido com a voz do comandante, poucos minutos depois da decolagem...



... anunciando que sobrevoávamos a ilha de Santa Catalina, exatamente onde na semana anterior morrera Natalie Wood junto ao seu iate.



"Chão de Estrelas" ou "Meus ídolos de areia" foi um artigo que comecei a escrever na Austrália e publiquei ao voltar para o Brasil. Meus ídolos de areia cedo partiram... James Dean, Natalie Wood, Sal Mineo, que morreu assassinado, os três participantes do filme que incendiou a minha imaginação de adolescente e que me mandaram fotos. E ainda a bela italiana Pier Angeli, que se suicidara surpreendendo e entristecendo seus fãs. Sem nunca ter sido fã de Michael Jackson, posso imaginar no entanto a tristeza que lhes vai no coração. (O encontro de Gloria Swanson com Deus, abaixo na mesma página, publicarei em breve neste blog).



Um dia antes da morte de Michael, morreu de uma prolongada batalha contra o câncer a belíssima Farrah Fawcett.


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Se há algo que gostava de publicar nos meus antigos jornais e que gosto de repetir neste blog é o "Será este o filme de sua vida?". Para reflexão, o faço mais uma vez:





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L i n k s:


Visitando Hollywood



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A fotos de nossos artistas favoritos (Do estúdio à porta de nossa casa).








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Elvis Presley e Pat Boone, nos embalos dos anos cinquenta.



16 junho, 2009

Navios e o HOLOCAUSTO (Filme "A viagem dos condenados")


A Alemanha ocupou a Dinamarca e a Noruega em 9 de abril de 1940. Quando lá estive no ano passado, hospedei-me em Bergen na casa de um colega cujo pai foi para o campo de concentração de Bergen-Belsen, que eu havia visitado semanas antes (ver De trem pela Europa - Bergen-Belsen).

2000 judeus noruegueses foram acrescentados à lista dos a serem deportados e mortos. Suas propriedades foram confiscadas. Felizmente, cerca de 1000 judeus encontraram abrigo na vizinha Suécia.



Na manhã de 26 de novembro de 1942, 532 judeus noruegueses foram forçados a embarcar a bordo do navio alemão SS Donau, que partiu de Oslo para a Alemanha e então para Auschwitz, na Polônia, onde a maioria dos homens foi selecionada para trabalho escravo, enquanto que os velhos, mulheres e crianças foram imediatamente para as câmaras de gas. Somente 24 sobreviveram.

Herman Sachnowitz foi um dos judeus noruegueses que sobreviveu ao Holocausto. Ele descreve o choque da deportação, o qual resumo abaixo:

Chegamos a Oslo ao meio-dia. Muitos noruegueses amigos dos judeus estavam também no cais. E vi a 8 metros o SS Donau, de Bremen, o navio-escravo. Ao embarcar um homem gritou desesperadamente pelas mulheres e crianças, que lutavam sem esperanças contra um tratamento brutal por parte dos soldados nazistas. ... E ali despedímo-nos da terra onde crescemos, no meio de um povo que tinha o primeiro mandamento, sobre amar o próximo, como lema de vida. Botas brutais davam pontapés em velhos, mulheres, crianças e em grávidas... E no meio disso tudo ainda posso ver uma fila de homens e mulheres de idade, enfraquecidos, caminhando com as cabeças baixas, para o que eles sabiam, uma inevitável fatalidade. Eles sabiam mais do que nós, jovens, pois conheciam a história de nosso povo: eles já estavam mortos.

Fonte: "Tell your children"




Depois da Noite dos Cristais, em novembro de 1938, muitos judeus alemães decidiram que era hora de partir, como muitos haviam feito anos antes. A foto real foi extraída do "Tell your children" (Conte aos seus filhos) no tópico "As democracias fecharam suas portas".


Em 13 de maio de 1939, cerca de 1000 judeus, fugindo da perseguição nazista, deixaram o porto de Hamburgo a bordo do navio alemão St. Louis. O destino: Cuba, que se recusou a deixá-los entrar. Tentativas de serem recebidos nos Estados Unidos também falharam. Um mês depois que deixarem a Europa, tiveram que retornar, chegando a Antuérpia em 17 de junho. Nenhum país fora da Europa abriu -lhes as portas. Ainda que eventualmente alguns tenham ido para a Inglaterra, a maioria acabou nas mãos dos alemães que os enviaram para serem exterminados nos campos de concentração.



O capitão Gustav Schroeder fez a seguinte nota no seu diário de bordo:

Há uma nervosa disposição entre os passageiros. A despeito disso, cada um parece convencido de que nunca mais verá a Alemanha outra vez. Tocantes cenas aconteceram ao embarcarem. Muitos parecem ter corações leves, outros consideram algo muito pesado terem de deixar seus lares. Mas o tempo bonito, o ar puro do mar, boa alimentação e serviço atencioso a bordo logo proverá uma atmosfera de despreocupação entre os passageiros. As impressões doloridas em terra desaparecem rapidamente no mar e logo parecem meramente sonhos. (Às 20h00 daquele sábado, 13 de maio, o navio partiu)


O SS St Louis cercado por pequenas embarcações no porto de Havana.



O mapa mostra a rota de ida - e volta - do SS St Louis.

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A dramática história foi tema do filme "Viagem dos Condenados" (Voyage of the Damned).



Artistas famosos no elenco do filme com a legenda "A incrível história do navio que envergonhou o mundo".

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L i n k s


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Viagem St Louis ou Tragédia St Louis
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Minhas postagens sobre o Holocausto:

13 junho, 2009

Os 50 anos da maior producão de BEN-HUR no cinema.

O livro BEN-HUR tem sido considerado a obra mais lida depois da Bíblia.
A producão cinematográfica da Metro Goldwyn-Mayer, de 1959 - detentora de 11 prêmios da Academia de Cinema em 1960 - completa este ano
50 anos.

A cena que mais me emocionou no filme: Jesus dando água para Ben-Hur.

É a sua vez de conhecer a interessante história do escritor do livro:

http://paulofranke.blogspot.com/2006/09/ben-hur-histria-de-seu-escritor.html

11 junho, 2009

TV "O Barco do Amor" - Você se lembra?


Parece que o que saiu da moda está na moda! Refiro-me às tantas mensagens recebidas pela Internet com imagens do passado, objetos, brinquedos, passatempos, costumes, propagandas, músicas que eram sucesso no tempo quando nascemos ou da nossa juventude etc. E algumas nos fazem recordar exatamente da época da nossa infância ou então quando os nossos filhos eram crianças. Nostalgia pura! Saudosismo puro! Rimos e repassamos aos nossos amigos da época, não é isso o que acontece?

E ao postar sobre a antiga série de TV "O Barco do Amor" (The Love Boat) minha intenção é a mesma de nos fazer recordar, somada a alguns pensamentos que escrevi nos anos 80, tirando-os do fundo do baú e com isso enfatizando a necessidade do amor verdadeiro entre as pessoas, um tema ou uma necessidade sempre atuais.



Essa alegre produção de Aaron Spelling esteve em cartaz de 1977 a 1988 e alegrou muitas noites quando nossa família estava reunida. Muitos artistas do passado faziam pontas nas séries e com isso os revíamos na telinha da TV.

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"'Olhe à direita e verá o transatlântico Pacific Princess, usado para as cenas externas da série de TV 'O Barco do Amor'', anunciou meu amigo ao passarmos pelo porto de Los Angeles, rumo a Long Beach, em 1981. Sem grande curiosidade, por não conhecer a série naquela época, admirei o belo navio sem acionar a minha pesada máquina fotográfica. Interessei-me, sim, pelo transatlântico Queen Mary, a maior atração turística de Long Beach, transformado em museu oceanográfico e em hotel de luxo.

Desde a antiguidade o mar exerce um grande fascínio sobre o homem. Folheando o jornal de domingo, podemos ver propagandas de sensacionais cruzeiros em navios-sonhos. Filmes ou livros sobre o naufrágio do Titanic têm sido vistos e lidos através das décadas. As explorações de Jacques Custeau no fundo do mar têm grande audiência na TV.

'Estamos todos no mesmo barco!' - é uma expressão conhecida e, se aplicada no momento certo, muito apropriada e até confortante. Pena que seja mais usada em situações difíceis e poucas vezes quando tudo vai bem.

O mundo deveria ser um grande barco do amor, acolhendo, sem primeira, segunda ou terceira classes, todas as pessoas! Movidos por este combustível milagroso - o amor - viveríamos todos uma experiência maravilhosa, divertida, cheia de fraternidade e com um final feliz, como eram as inocentes histórias da série 'O Barco do Amor '.

Da Bíblia Viva transcrevo palavra do Mestre dos mestres, Jesus Cristo, descrevendo os últimos tempos: 'O pecado andará solto por toda parte e esfriará o amor de muitos' (Mateus 24:12). Não mais movido pelo amor verdadeiro, o mundo joga qual barco em perigo à mercê de grandes ondas e rochedos.

Por que o combustível do amor ficou escasso? Porque o pecado se alastrou, foi bem acolhido nos corações e, em decorrencia disso, a mancha ameaçadora das discriminações raciais, discórdia entre as nações, guerras e rumores de guerra e conflitos de toda a espécie, também no relacionamento entre as pessoas, poluiu o mar da vida.

Tais situações, proliferando mais e mais, são bem mais trágicas do que as advertências dos ecologistas com relação à poluição dos mares e rios, um sério risco à vida de seus habitantes.

Até quando os homens rejeitarão abertamente ao 'Amai-vos uns aos outros' ensinado por Jesus e farão da viagem terrena uma história de pirataria e tragédia? Talvez as inocentes histórias do Barco do Amor tenham algo a nos ensinar."





Foto que tirei do "Queen Mary", hoje um hotel de luxo em Long Beach-CA. Li que dizem ser um "hotel mal-assombrado", quem sabe para atrair ainda mais clientes ricaços sequiosos por aventura.




Por outro lado, os pobres de Paris - nome de uma canção francesa famosa - conhecem o albergue flutuante sobre o rio Sena que o L' Armé du Salut (Exército de Salvação) mantém há muitas décadas (fotos antigas). Fechado para renovação por um tempo, voltou agora a atender sua clientela pobre, com suas histórias não fictícias ou fantasmagóricas, mas duras e sofridas. Não cheguei a conhecer este que posso considerar um genuíno "barco do amor ao próximo".

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Uma receita para exercermos um amor prático para com o nosso próximo:


Tenho telefone................................. chamarei.

Tenho caneta................................... escreverei.

Tenho interesse.......................................... irei.

Tenho carro...........................................levarei.

Tenho dinheiro........................................ darei.

Tenho voz................................................falarei.

Tenho preocupação.................................orarei.

Tenho fé.................................... compartilharei.

Tenho coração........................................ amarei.


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Próxima postagem, para encerrar o tema "navios":


"A ver navios?" Não, os navios que eu vi!