Antiquário campestre - velharias que dão saudade!...
Vamos entrar?
Vamos entrar?
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O capitão Gustav Schroeder fez a seguinte nota no seu diário de bordo:
Há uma nervosa disposição entre os passageiros. A despeito disso, cada um parece convencido de que nunca mais verá a Alemanha outra vez. Tocantes cenas aconteceram ao embarcarem. Muitos parecem ter corações leves, outros consideram algo muito pesado terem de deixar seus lares. Mas o tempo bonito, o ar puro do mar, boa alimentação e serviço atencioso a bordo logo proverá uma atmosfera de despreocupação entre os passageiros. As impressões doloridas em terra desaparecem rapidamente no mar e logo parecem meramente sonhos. (Às 20h00 daquele sábado, 13 de maio, o navio partiu)
O SS St Louis cercado por pequenas embarcações no porto de Havana.
O mapa mostra a rota de ida - e volta - do SS St Louis.
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Artistas famosos no elenco do filme com a legenda "A incrível história do navio que envergonhou o mundo".
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A cena que mais me emocionou no filme: Jesus dando água para Ben-Hur.
É a sua vez de conhecer a interessante história do escritor do livro:
http://paulofranke.blogspot.com/2006/09/ben-hur-histria-de-seu-escritor.html
Parece que o que saiu da moda está na moda! Refiro-me às tantas mensagens recebidas pela Internet com imagens do passado, objetos, brinquedos, passatempos, costumes, propagandas, músicas que eram sucesso no tempo quando nascemos ou da nossa juventude etc. E algumas nos fazem recordar exatamente da época da nossa infância ou então quando os nossos filhos eram crianças. Nostalgia pura! Saudosismo puro! Rimos e repassamos aos nossos amigos da época, não é isso o que acontece?
E ao postar sobre a antiga série de TV "O Barco do Amor" (The Love Boat) minha intenção é a mesma de nos fazer recordar, somada a alguns pensamentos que escrevi nos anos 80, tirando-os do fundo do baú e com isso enfatizando a necessidade do amor verdadeiro entre as pessoas, um tema ou uma necessidade sempre atuais.
"'Olhe à direita e verá o transatlântico Pacific Princess, usado para as cenas externas da série de TV 'O Barco do Amor'', anunciou meu amigo ao passarmos pelo porto de Los Angeles, rumo a Long Beach, em 1981. Sem grande curiosidade, por não conhecer a série naquela época, admirei o belo navio sem acionar a minha pesada máquina fotográfica. Interessei-me, sim, pelo transatlântico Queen Mary, a maior atração turística de Long Beach, transformado em museu oceanográfico e em hotel de luxo.
Desde a antiguidade o mar exerce um grande fascínio sobre o homem. Folheando o jornal de domingo, podemos ver propagandas de sensacionais cruzeiros em navios-sonhos. Filmes ou livros sobre o naufrágio do Titanic têm sido vistos e lidos através das décadas. As explorações de Jacques Custeau no fundo do mar têm grande audiência na TV.
'Estamos todos no mesmo barco!' - é uma expressão conhecida e, se aplicada no momento certo, muito apropriada e até confortante. Pena que seja mais usada em situações difíceis e poucas vezes quando tudo vai bem.
O mundo deveria ser um grande barco do amor, acolhendo, sem primeira, segunda ou terceira classes, todas as pessoas! Movidos por este combustível milagroso - o amor - viveríamos todos uma experiência maravilhosa, divertida, cheia de fraternidade e com um final feliz, como eram as inocentes histórias da série 'O Barco do Amor '.
Da Bíblia Viva transcrevo palavra do Mestre dos mestres, Jesus Cristo, descrevendo os últimos tempos: 'O pecado andará solto por toda parte e esfriará o amor de muitos' (Mateus 24:12). Não mais movido pelo amor verdadeiro, o mundo joga qual barco em perigo à mercê de grandes ondas e rochedos.
Por que o combustível do amor ficou escasso? Porque o pecado se alastrou, foi bem acolhido nos corações e, em decorrencia disso, a mancha ameaçadora das discriminações raciais, discórdia entre as nações, guerras e rumores de guerra e conflitos de toda a espécie, também no relacionamento entre as pessoas, poluiu o mar da vida.
Tais situações, proliferando mais e mais, são bem mais trágicas do que as advertências dos ecologistas com relação à poluição dos mares e rios, um sério risco à vida de seus habitantes.
Até quando os homens rejeitarão abertamente ao 'Amai-vos uns aos outros' ensinado por Jesus e farão da viagem terrena uma história de pirataria e tragédia? Talvez as inocentes histórias do Barco do Amor tenham algo a nos ensinar."
Por outro lado, os pobres de Paris - nome de uma canção francesa famosa - conhecem o albergue flutuante sobre o rio Sena que o L' Armé du Salut (Exército de Salvação) mantém há muitas décadas (fotos antigas). Fechado para renovação por um tempo, voltou agora a atender sua clientela pobre, com suas histórias não fictícias ou fantasmagóricas, mas duras e sofridas. Não cheguei a conhecer este que posso considerar um genuíno "barco do amor ao próximo".