12.05.2011 - Não deixando passar em branco:
50 anos que Yuri Gagarin (1934-1968) subiu ao espaço, sendo o primeiro homem a fazê-lo. Eu me lembro da notícia da proeza russa, em julho de 1961.
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Em 1969 eu vivia na cidade de São Gonçalo-RJ. Por não possuir aparelho de TV naquela época, escutei em uma emissora de rádio carioca a grande façanha da chegada do homem à Lua. No dia seguinte, comprei o Jornal do Brasil cuja primeira página, acima reduzida, guardo até hoje.
Um pequeno passo para um homem...
... um salto gigantesco para a humanidade. .
(Famosa frase do astronauta Neil Armstrong, que em 5 de agosto completará 79 anos)
Naquele mesmo ano, ao dirigir-me ao centro do Rio de Janeiro, percebi a Av. Rio Branco bem mais movimentada do que de costume. Foi então que vi desfilando em carro aberto, acenando para o público, os três astronautas americanos, Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, que haviam participado do feito histórico.
A Terra vista da Lua, postal-sensação da época!
O verso do postal.
A Apollo 11
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O histórico módulo "Columbia" da Apollo 11, exibido no Museu Nacional do Ar e do Espaço -visitado em 1977 - que carregou os astronautas à órbita lunar e os trouxe de volta em 24 de julho de 1969.
Não sei se exatamente essa, mas no mesmo museu vimos uma amostra do solo lunar.
Com passinhos curtos, nossa filhinha Martta - na época com um ano e meio - afastou-se alguns metros de nós e, voltando-me para procurá-la, vi a figurinha observando atenta a figura do astronauta no enorme painel. Sem que percebesse fotografei-a, e considero que esta é uma das minhas melhores fotos!
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Visitando meu cunhado na Flórida, no mesmo ano, fomos juntos conhecer Cabo Canaveral.
À frente, o antigo Station Wagon (Carroça da Estação), ao fundo, "carroças do espaço".
A plataforma de lançamento.
Edifício de montagem das espaçonaves; um Empire State Building caberia dentro dele, ouvimos.
Pausa para um make believe (faz-de-conta).
Ainda temos no guarda-roupa a camiseta com a foto de nossas filhas, impressa no Kennedy Space Center...
... e os souvenirs na minha estante.
(Um colega de trabalho que visitou recentemente o Kennedy Space Center deixou-me fotografar, na hora do café, a sua caneca com os dizeres "Eu preciso do meu espaço".)
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Quando vivemos nos EUA, assistimos pela TV ao vivo o trágico acidente que abalou o país em 1986. Nossa revista americana, The War Cry, não tardou a publicar uma mensagem da "professorinha-astronauta" à Escola Dominical do Exército de Salvação de Manchester, no seu estado de New Hamphise. Hoje em Concord, sua cidade, há o famoso Planetário Christa McAuliffe, em sua homenagem.
Uma carta de Christa McAuliffe à nossa escola dominical em Manchester, NH; e de nossa tragédia nacional vem lições espirituais para todos nós.
15 de setembro de 1985 -
Caros alunos da Escola Dominical do Exército de Salvação,
Acabei de saber que "Descobrindo Novas Fronteiras" é o lema de vocês, e quero parabenizá-los por terem escolhido um tópico tão atual. Sendo que estou participando de uma aventura, sei o quanto excitante isto será para vocês. Às vezes prendemo-nos ao que se tornou confortável e não queremos aventurar-nos ao que é novo. Mas este novo mundo, este espaço, pertence a todos nós e precisa ser estudado.
Desejando a vocês um ano maravilhoso,
Sinceramente,
Christa McAuliffe.
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Redator da edição brasileira do The War Cry, naquele tempo um jornal - "Brado de Guerra", contra todo o mal - publiquei diversas histórias ligadas às aventuras do homem no espaço.
O astronauta da Apollo 15, James Irwin, cuja mãe era sócia da Liga do Lar, mereceu especial enfoque. Quando ele estava na Lua, sua mãe, sua esposa e suas três filhas oravam pedindo a Deus que o salvasse e que fizesse dele um pregador, o que de fato veio a acontecer. James, que andou na Lua, andou também pelo mundo espalhando as boas novas do Evangelho. "Deus caminhando sobre a Terra na pessoa de Jesus Cristo é mais importante do que o homem caminhando sobre a Lua", foi uma declaração sua que rodou mundo.
Também publiquei esta história que nos faz pensar...
Em dezembro de 1985, Jamie Buckingham, um servo de Deus, participava de uma festa em Cabo Canaveral, na véspera do lançamento da nave Columbia. No encerramento da reunião foi convidado a orar. Enquanto se dirigia ao microfone, o diretor da NASA falou-lhe, em tom de piada: Pregador, a NASA tem tudo sob controle, ore somente pelo tempo! Aquele vôo foi adiado sete vezes antes de finalmente acontecer. O próximo vôo, três semanas mais tarde, foi o do ônibus espacial Challenger, que explodiu 72 segundos após o seu lançamento, matando seus sete tripulantes. A NASA não tinha, na verdade, tudo sob controle. (Revista Charisma)
"Em épocas remotas, quando se acreditava nas teorias mais absurdas sobre o espaço, inclusive que a Terra era carregada por elefantes, Jó declarava "Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada" (Jó 26:7), e Isaías afirmava: "Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra. (Isaías 40:22)"
Em uma edicão do jornal publiquei a dramática história da Apollo 13, com uma lição espiritual para a vida: "Temos um problema!". (Na mesma edição, abaixo, entrevistei um jovem amigo dos "Mamonas" e constantemente convidado por eles para se tornar um deles, o que recusou por amor a Cristo.)
John Glenn, um astronauta presbiteriano, hoje com 77 anos, fez certa vez a relevante citação que destaquei em uma das edições:
"É bom voltar ao espaço e contemplar a Terra. É impossível ver tanta beleza e não acreditar em Deus. Só Ele poderia criar tal maravilha!"
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"Achar que o mundo não tem um Criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão em uma tipografia." (Benjamin Franklin)
To think that the world does not have a Creator is the same as to affirm that a dictionary is the result of an explosion at a press. (Benjamin Franklin)
A camiseta da NASA "virou" capa da edição do Dia da Criança em 1984, mostrando que devem ser amadas e valorizadas, elas que têm uma passagem infantil quase meteórica. Naquele tempo cantavam: Pegar carona numa cauda de cometa, pela via Láctea, estrada tão bonita!
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"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmo 19:1)
"Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem para que dele te lembres?" (Salmo 8:3-4)
"Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também." (Salmo 139:8)
Precisamos de lentes espirituais bifocais a fim de podermos ver o autêntico retrato de Jesus. Precisamos olhar longe, para os corredores do tempo, vendo-O como o Cristo eterno, o infinito. É uma visão de Cristo muito necessária nos nossos dias. Precisamos vê-lO nesta época de poder como o Cristo onipotente; nesta época de conhecimento como o Cristo onisciente; nesta época de maravilhas eletrônicas como o Cristo onipresente; nesta época de mudanças dinâmicas como o Cristo imutável; nesta época de satélites destinados ao espaço como o Cristo cósmico. Mas também precisamos ver de perto o Cristo imanente. Aquele que está perto. Ficamos encorajados porque o Cristo das galáxias é o Cristo da nossa geração. Aquele que habita no trajeto das estrelas caminha no meu trajeto de vida. Aquele que é infinito ocupa o meu breve espaço na história. Aquele que está entronizado nos céus está entronizado no meu coração. Aquele que conhece cada estrela pelo seu nome também conhece o meu nome e a minha necessidade.
(Coronel Henry Gariepy, extraído de seu livro "Os 100 Retratos de Cristo")
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As 4 próximas postagens:
- Uma narrativa moderna da criação
- Dia dos Pais
- Controle... o primeiro sintoma de uma SEITA - Fuja dela!
- Perdidos na Floresta (ou Fugindo dos ursos!)
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